sábado, 15 de junho de 2024

REFLEXÃO: PERUÍBE VIVE DO TURISMO DE VERÃO, MAS ESSE TURISMO DEIXA PERUÍBE VIVER? - JUNHO DE 2024



Estamos em junho, e faltando poucos dias para o início do inverno, pergunto aos peruibenses que por acaso, leiam este texto: o turismo de verão mais nos atrapalha do que nos ajuda?

Sim, é isso mesmo que estou perguntando, se os benefícios do período de veraneio compensam para a maioria dos moradores daqui, nem todos dependentes dos gastos de veranistas para se sustentarem (eu me incluo nisso). Dos anos oitenta para cá, o custo de vida local subiu muito, com o espantoso encarecimento dos valores de imóveis, para venda e locação. Os preços dos aluguéis tornaram-se altos demais para muitos de nós e a renda média de Peruíbe está longe das mais altas da baixada santista. A construção de casas tendo como objetivo principal vendê-las para turistas, foi e tem sido um ótimo negócio, que mudou o horizonte urbano do centro e de bairros praianos inteiros, beneficiando visitantes da classe média paulistana com belas residências, mas que empurrou e segue empurrando os mais humildes para a periferia, onde também já se reclama de gastos com o IPTU (pois é). Soma-se a isso a rotineira falta de água em partes da cidade na última semana do ano (por causa da superlotação), quando também não faltam congestionamentos, pessoas folgadas furando fila em supermercados, e a proliferação dos famigerados pancadões infernizando as madrugadas, e me pergunto se esse modelo econômico segue sendo aceitável para a Terra da Eterna Juventude.





MARCADORES: PROBLEMAS DE PERUÍBE, TURISMO DE VERANEIO, CIDADE SATURADA EM TODO FIM-DE-ANO, JUNHO, 2024

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