domingo, 16 de agosto de 2020

OS 75 ANOS DO PRONUNCIAMENTO DO IMPERADOR JAPONÊS HIROÍTO,EM 15 DE AGOSTO DE 1945, QUE MARCOU O FIM DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL



Em 15 de agosto de 1945, à 75 anos, o imperador Hiroíto, após muita luta contra os militaristas japoneses (que não queriam se render mesmo após os ataques nucleares contra Hiroshima e Nagasaki), anunciou, através de um pronunciamento transmitido pela emissora de rádio NHK, a rendição do Império do Japão, ato histórico que encerrou a Segunda Guerra Mundial. 


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quarta-feira, 12 de agosto de 2020

DROPS: COMO SERIA UM AMANHECER IDEAL NA MINHA TERRA DO SOL POENTE (PERUÍBE) - AGOSTO DE 2020




Na minha terra do sol poente, o amanhecer ideal não seria apenas um lindo evento natural, resultado de um mundo que está num constante movimento em torno de si mesmo. Ele também iluminaria uma cidade na qual o otimismo estaria em alta, o pessimismo em baixa, e onde mais pessoas estariam dispostas a ficar do que partir, ou seja, uma realidade bem diferente da que sempre vi.




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domingo, 9 de agosto de 2020

DROPS: SÓ FALO DAS POLÊMICAS PERUIBENSES QUE CHAMAM A MINHA ATENÇÃO - AGOSTO DE 2020





Não me interesso por todas as polêmicas que pipocam pela cidade. Só escrevo ou posto vídeos sobre algo que chama a minha atenção, pelo qual me sinto de fato interessado. Este blogueiro/vlogueiro prefere focar na conjuntura, do que em qualquer acontecimento local, só por causa do mesmo atrair a atenção popular. E se a situação municipal ficar muito tensa, desço ao bunker e me refugio por lá, até a confusão passar, pois não sou o herói do pedaço, muito pelo contrário.


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quinta-feira, 6 de agosto de 2020

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

DROPS: AULA NÃO PODE, MAS PRAIA PODE? (EM TEMPOS DE PANDEMIA) - AGOSTO DE 2020



brasileiro típico e suas contradições



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SHINGEKI NO KYOJIN (ATTACK ON TITAN): EREN JAEGER E AS ILUSÕES IDEOLÓGICAS DO SÉCULO XX - AGOSTO DE 2020



Eren Jaeger revelando o que pretende


O século XX foi o das ilusões ideológicas radicais. Nele, três ideologias políticas revolucionárias, conhecidas como comunismo, fascismo e nazismo (versão alemã do fascismo), ganharam muitíssimos seguidores, e os resultado disso todos sabemos: o século 20 ficou conhecido como o mais sangrento da história terrestre. Por causa dessas ideias, vários milhões de pessoas morreram, lutando em nome delas, contra elas, e por causa das mesmas sendo infelizmente postas em prática. Num curto período histórico, que se iniciou com o naufrágio do Titanic (14 de abril de 1912), e se concluiu com a destruição das Torres Gêmeas (11 de setembro de 2001), vimos guerras cruéis, tiranias e genocídios, numa escala muito pior do que no século 19. Ideias podem ser perigosas, e essas que eu citei confirmam isso.

Quem lê o mangá Shingeki no Kyojin (Titã de ataque, em português), ou apenas assiste ao anime, sabe que a estória se passa em outro mundo, que se parece com o nosso, na formação dos continentes (que nele estão "ao contrário"), similaridades de fauna, flora, condições climáticas, e semelhanças étnicas e culturais com povos da Europa, Oriente médio, África e do extremo oriente (a nação Hizuru, do clâ Azumabito, é uma versão estilizada do Japão). Fica claro que autor usa o planeta onde se passa SNK para falar da história recente da nossa humanidade.

O Império Marley (que fica no que seria o nosso continente africano), o principal antagonista de Paradis (que corresponde a nossa ilha de Madagascar), é uma potência colonial militarista, que trata os eldianos que vivem no continente como uma minoria discriminada e odiada. Em Liberio eles moram numa "zona de internação", na qual o panorama urbano, vestuário das pessoas e o uso obrigatório de braçadeiras, faz lembrar o tristemente célebre gueto judaico de Varsóvia. E os problemas do povo eldiano não paravam por aí.



Grisha Yager só queria ver os dirigíveis com a irmã



Essa nação com tecnologia dieselpunk cobiçava os recursos naturais da ilha de Paradis, e também queria o "Titã Progenitor", pertencente à família real do povo de Ymir. Para alcançar esses dois objetivos, o governo marleyano enviou uma tropa cujo os membros possuíam quatro dos Titãs Primordiais. A estratégia era simples: destruir as muralhas (começando pela Maria), o que levaria ao genocídio (pois é) da população local (que seria trucidada por uma invasão massiva de titãs irracionais), e aproveitar o caos para conseguir o Progenitor. Os "demônios da ilha" seriam exterminados e Marley ficaria muito mais poderosa. Mas quem leu o mangá e viu o anime sabe que nem tudo saiu como o planejado.





Em qualquer guerra, o lado vencedor não é o mais forte, mas o que comete menos erros, e desde a queda de Shiganshina (quando a mãe do protagonista morreu de forma terrível, tornando-o vingativo e extremista), o "império do mal" errou bem mais. A maior consequência da desastrada "missão Paradis" foi o de incentivar o ódio anti-marleyano entre os eldianos da ilha (o quais ignoravam  que a nação inimiga existia, pois suas memórias tinham sido apagadas), e provocar entre um povo atrasado, que só tinha as muralhas, a tropa de exploração e o Titã do Eren para se proteger, o surgimento de um discurso revolucionário, que defende o "extermínio contrário" - de todos os que não pertencem ao povo de Ymir - como a solução para a sobrevivência dos habitantes de Paradis.





A história da humanidade ensina muito bem, que o radicalismo, por mais que esteja baseado em alguma ideologia salvacionista que prega um mundo melhor, sempre alimenta um radicalismo contrário, o que fica bem claro ao analisarmos o século passado. Alguns exemplos: na Colômbia, a violência de guerrilhas comunistas como as FARC empurraram muitos colombianos para o exército, polícia e milícias com o propósito de combatê-las, e vice-versa, num ciclo de vingança (pois é) terrível; na Irlanda do Norte, as violentas ações de terroristas católicos do IRA (exército republicano irlandês), motivaram muitos protestantes a aderirem às milícias unionistas (pró-inglesas), as quais promoviam ataques igualmente violentos, também alimentando um ciclo de vingança; no nordeste brasileiro de umas décadas atrás, homens que odiavam os cangaceiros por motivos pessoais, se juntavam às volantes para se vingarem, e tinham os que entravam para o cangaço, justamente por causa da violência das volantes. A lista é grande, com o extremismo de um grupo incentivando um extremismo contrário, e cada lado se sentindo o "mocinho" e vendo ao outro como o "vilão". Em SNK, isso não está sendo diferente.

No recém-publicado capítulo 131 (spoiler adiante), o autor dá um exemplo do que pode resultar tanta polarização, através da ficção: a cidade marleyana de Liberio é arrasada pela marcha dos titãs colossais, controlados por um angustiado Eren. Dois garotos, irmãos e não-marleyanos, morrem de uma forma cruel. Misteriosamente, um deles vê um vulto que lembra a Ymir dos "caminhos". A tão esperada devastação começou, o ciclo de ódio tão bem-descrito na obra atingiu um novo nível, provavelmente o ápice.

A solução encontrada por Eren é terrível, e baseada numa transloucada lógica revolucionária, revelada aos amigos dele durante a famosa cena da praia: "se os inimigos forem todos mortos, seremos livres", assim como esses inimigos queriam que ele e seu povo fossem igualmente exterminados. Os radicais yageristas não possuem propriamente uma ideologia, mas uma doutrina, que "justifica" a eliminação física dos demais povos, com a desculpa de que só assim os eldianos da ilha poderão sobreviver. Trata-se de uma ideia gerada numa sociedade constantemente apavorada em sucumbir sob os ataques de monstros, acostumada a sofrer enormes perdas humanas, e que como é natural, não quer e nem pretende desaparecer (eutanásia? Até parece). A visão moderada de personagens como Armin não ganhou muito apoio, com estrangeiros os chamando de "demônios da ilha", e portanto, recusando qualquer diálogo. O resultado disso só poderia ser trágico, e está sendo.

Acredito que o famoso Isayama tem usado a obra não apenas para criticar o autoritarismo (apesar de muitos babacas problematizadores dizerem o contrário, o acusando de fascismo). Ele também questiona "soluções" radicais para os nossos problemas políticos e sociais. A devastação de Liberio, uma grande cidade cheia de vida (e habitada por muita gente inocente), é um horroroso efeito colateral do caminho revolucionário escolhido por Eren. Basta dizer que muitos dos genocídios ocorridos durante o século XX, como o Holocausto, Holodomor e o "Grande Salto Para Frente", foram provocados por militantes de ideologias revolucionárias. Também podemos ver referências à Hiroshima e ao grande bombardeio de Tóquio, ocorrido em março de 1945, e sem dúvida o pior ataque aéreo convencional feito contra o Japão, durante a segunda guerra mundial. Aliás, esses dois eventos só ocorreram por causa do militarismo japonês, que jogou o país num confronto mundial, durante o qual o mesmo se aliou à Alemanha nazista, com um resultado catastrófico. Preciso dizer mais alguma coisa?

Concluo este artigo afirmando que Shingeki no Kyojin / Ataque dos Titãs / Guerra aos Titãs, é uma obra que defende a liberdade como uma das grandes conquistas da civilização. Nessa distopia claramente apocalíptica, as ideologias revolucionárias que aqui mencionei, as quais mesmo que não diretamente citadas, são denunciadas como perigosas para a nossa tão sofrida humanidade.








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MARCADORES: MANGÁ / ANIME SHINGEKI NO KYOJIN, ATTACK ON TITÃ, TITÃ DE ATAQUE, EREN JAEGER, ARCO FINAL, ESTRONDO, DESTRUIÇÃO, TITÃS DESTROEM LIBERIO, CAPÍTULO 131, IDEOLOGIAS REVOLUCIONÁRIAS, ANIQUILAÇÃO TOTAL, AGOSTO, 2020

FERNANDO GABEIRA FAZ UMA PERGUNTA DIFÍCIL PARA FELIPE NETO - AGOSTO DE 2020


domingo, 2 de agosto de 2020

DROPS: A DIFICULDADE EM SER OTIMISTA COM O FUTURO DE PERUÍBE - AGOSTO DE 2020



mais um drops pra vocês!


“É difícil ser otimista com o futuro desta cidade”, diz um peruibense desesperançado para outro. Logo após, veio a réplica realista: “Sempre foi.”


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MARCADORES: PERUÍBE, PERUIBENSES, OTIMISMO, FUTURO DE PERUÍBE, AGOSTO, 2020

sábado, 1 de agosto de 2020

DROPS: O PERUIBENSE QUE FAZ O SEU PRÓPRIO CAMINHO - JULHO DE 2020



O peruibense que faz o seu próprio caminho, consiste em alguém que ama esta cidade mas que evita se iludir com ela. Prefere manter-se afastado dos centros de poder. Busca sobreviver com algum trabalho que considera menos cansativo e estressante, mesmo que sem prestígio, na terra dos convencidos. Já foi um desempregado crônico, e sabe como é ser discriminado por isso. Caso seja um funcionário público (municipal, estadual ou federal), evita chamar a atenção, ou prefere (como este blogueiro) trabalhar num município vizinho. É cético quanto a um governo que possa realizar mudanças extraordinárias. Pouco se interessa por debates intermináveis sobre os problemas locais, e finalmente, se um dia revolver se mudar daqui, assim o fará, e sem olhar para trás, pois ele é o peruibense que faz o seu próprio caminho.




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