sábado, 9 de fevereiro de 2013

O CARNAVAL DE PERUÍBE ME AJUDOU A TER UMA EXPERIÊNCIA CULTURAL










Agora a pouco, neste sábado de carnaval em Peruíbe/2013, tive uma inusitada experiência cultural. Pois bem, estava retornando da praia, quando fiquei literalmente ENCURRALADO, por um bloco de foliões, próximo da galeria do cinema.

Aquele monte de foliões e um (arg!) trio elétrico vieram pela avenida, com uma barulheira insuportável e espirrando as famigeradas  espuminhas de 1,99. Aí, não teve jeito, eu e um amigo que me acompanhava precisamos nos refugiar na entrada da galeria.

Até que foi bom, gostei dos quadros em exposição. Valeu a pena. E eu que pensava que o Carnaval jamais poderia contribuir para uma experiência cultural !!!


NELSON DO POSTO É O NOVO SECRETÁRIO INTERINO DE SAÚDE DE PERUÍBE



Nelson do Posto é nomeado o novo secretário interino de Saúde de Peruíbe. O vice prefeito Nelson Gonçalves Pinto, o Nelson do Posto, foi confirmado na tarde de hoje o responsável interino pela pasta.

 “A Saúde está entrando em um processo de reestruturação. As melhorias estão acontecendo e estou nomeando o vice prefeito, que tem acompanhado comigo todo este processo de transição”, afirma a prefeita Ana Preto. 

 Com a transição da pasta, as metas e programas desenvolvidos para a melhoria da Saúde de Peruíbe estão garantidas. 

“Nossa prioridade é depois de solucionadas as urgências e emergências, entrar na estruturação do Hospital e da rede básica, incluindo o PSF”, comenta a prefeita. 

 Nelson do Posto assume de maneira interina, até a chegada de um novo secretário. 

 “Tenho acompanhado a evolução da Saúde e estou ao lado da prefeita desde o primeiro dia de Governo. Temos trabalhado juntos e tenho visto o empenho pessoal e a liderança que ela tem exercido”, destacou o vice prefeito.

 A transição da Saúde para o novo plano de ação está previsto para os próximos dez dias, quando deverá ser anunciado o nome do novo secretário. Enquanto isso, a gestão em andamento segue sob o comando do vice prefeito e da prefeita Municipal.


Fonte: DIÁRIO DO LITORAL


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

CARNAVAL PERUÍBE 2013: MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA



Ah, você gosta de carnaval e entrou aqui sem querer? Azar o seu. Que o Carnaval em Peruíbe passe rápido. E QUE CHOVA BASTANTE .... pensando bem, é melhor não chover muito !!!


Para mim o Carnaval consiste em falta de educação, desordem, imoralidade, sujeira, barulho, etc. É um mais do que feio exemplo de anti-cultura, uma festa medíocre.



POSTAGEM RECOMENDADA: UM ROSTO PARA O NOSSO FUTURO


MARCADORES: PERUÍBE, PERUIBENSE, FESTA, CARNAVAL EM PERUÍBE, ODEIO CARNAVAL


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

NÃO BASTA TER RAZÃO


Ferreira Gullar

Entendo que alguém, que durante toda a vida tenha tido o marxismo como doutrina e o comunismo como solução dos problemas sociais, se negue, a esta altura da vida, a abrir mão de suas convicções. Entendo, mas não aprovo. Tampouco lhe reconheço o direito de acusar quem o faça de "vendido ao capitalismo." Aí já é dupla hipocrisia. 

 Tornei-me marxista por acaso, ao ler o livro de um padre católico sobre a teoria de Marx. É verdade que o Brasil daquela época estava envolvido na luta pela reforma agrária e pelo repúdio ao imperialismo norte-americano, que se assustara com a Revolução Cubana. 

 Confesso que meu entusiasmo por um Brasil concretamente mais democrático não me permitiu examinar, ponto por ponto, a doutrina marxista, para nela descobrir equívocos e propósitos inviáveis.  

Não ignorava, claro, as acusações feitas ao regime soviético, mas atribuía aqueles erros à fase stalinista que, após a denúncia feita por Khruschov, havia sido superada. A verdade é que essas questões --sobretudo depois que os militares se instalaram no poder-- não estavam em discussão: o fundamental era derrotar a ditadura e avançar na direção do regime socialista. 

 Com o AI-5, em dezembro de 1968, a repressão aos comunistas e opositores do regime militar intensificou-se, multiplicando-se os casos de tortura e assassinatos. 

 Tive que deixar o país e ir para a URSS. Convivendo ali apenas com militantes brasileiros e de outros países, pouco pude conhecer da vida dos cidadãos soviéticos, a não ser daqueles que pertenciam à máquina oficial. 

 De Moscou fui para Santiago do Chile, aonde cheguei poucos meses antes da queda de Allende.

 Mergulhado no conflito ideológico que opunha as duas potências antagônicas -URSS e EUA-, não me foi possível ver com maior clareza o que de fato acontecia nem muito menos os erros cometidos também por nós, adversários do imperialismo norte-americano. Isso se tornou evidente para mim, anos mais tarde, quando o sistema socialista ruiu como um castelo de cartas. 

 Tornou-se então impossível não ver o que de fato ocorria. O regime soviético não ruíra porque um exército inimigo invadira o país. Pelo contrário, foi o povo russo mesmo que pôs fim ao sistema e o fez porque ele fracassara economicamente. 

 Não obstante, muitos companheiros se negavam a aceitar essa evidência. Passaram a atribuir a Gorbatchov a culpa pelo fim do comunismo, como se isso fosse possível. A verdade é que as pessoas, de modo geral, têm dificuldade em admitir que erraram, que passaram anos de sua vida (e alguns pagaram caro por isso) acreditando numa ilusão. 

 E, além do mais, é compreensível, uma vez que o socialismo propunha derrotar um sistema econômico injusto e pôr em seu lugar outro, fundado na igualdade e na justiça social. 

 É verdade também que em alguns países onde o socialismo se implantara muito foi feito em busca dessa igualdade. Não obstante, algo estava errado ali, já que o regime era obrigado a coibir a livre opinião e impedir que as pessoas saíssem livremente do país. A pergunta é inevitável: alguém, que vive no paraíso, quer a todo custo fugir dele? 

 Tampouco o regime capitalista é o paraíso. Longe disso. A diferença é que, dele, podemos sair se o decidirmos, criticá-lo e, pelo voto, mudar o governante. Mas não é só isso. O capitalismo é dinâmico e criativo porque é a expressão da necessidade humana de tudo fazer para melhorar de vida. 

 Neste momento mesmo, milhões de pessoas estão inventando meios e modos de criar empresas, realizar empreendimentos que lhes possibilitem lucrar e enriquecer. 

 Como poderia competir com isso um regime cujo processo econômico era dirigido por meia dúzia de burocratas, os quais, em nome do Partido Comunista, tudo determinavam e decidiam? Isso conduziu o comunismo ao fracasso e levou a China a tornar-se capitalista para escapar do desastre que pôs fim ao sistema socialista mundial. 

 O capitalismo, por sua vez, é o regime da exploração e da desigualdade, precisamente porque se funda no egoísmo e na busca do lucro máximo. Se deixarmos, ele suga a carótida da mãe. 

 O grande problema, portanto, é este: como estimular a iniciativa criadora de riqueza e, ao mesmo tempo, valer-se da riqueza criada para reduzir a desigualdade.


Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO


Comentário: Não basta ter razão? Como assim? Os comunistas teriam razão se aquilo que eles ainda defendem TIVESSE FUNCIONADO.

Criticar o capitalismo é fácil. Até eu reconheço os seus defeitos. O problema foi quando durante o século XX uns retardados tentaram substituí-lo. As alternativas não foram as melhores.

A economia planificada foi um tremendo fiasco. Na URSS existia até ministério para administrar salões de beleza. Os camaradas realmente acreditavam que era possível gerar riqueza através do ESTADO MÁXIMO, estatizando todas as atividades econômicas. Mas essa estratégia foi minada por uma gigantesca BURROCRACIA, a qual fez com que os soviéticos importassem trigo dos EUA, embora o império vermelho tivesse uma área agrícola muito maior. O país simplesmente não conseguia produzir o necessário e com a qualidade adequada, embora seus recursos naturais fossem maiores dos que o do inimigo americano. 

Ah, o egoísmo do capitalismo é feio? Ora, a hipocrisia do socialismo é muito mais feia. Burgueses não escondem que gostam de luxos, e de muito dinheiro para satisfazerem seus gostos sofisticados. Já comunista se fingindo de humilde .... pô, acaba sendo ridículo. 

Se um camarada tiver o próprio carro roubado - por um favelado vítima da opressão capitalista, é claro - eu duvido que ele não se sinta ofendido. Todo aquele papo imbecil de que "a propriedade é um roubo"vai para a cucuia. E se um bando de "vítimas" dos exploradores burgueses invadisse a casa desse comunista, agredindo a ele e a sua própria família? Creio que não preciso dizer mais nada.


domingo, 3 de fevereiro de 2013

REVISTA VEJA ESPECIAL - TRAGÉDIA EM SANTA MARIA



Bem, não discutirei aqui os artigos dessa edição da VEJA sobre a tragédia na agora tristemente célebre Boate Kiss. Focarei minha análise na capa.

 Ainda é cedo para dizer que esse evento trágico será como um divisor de águas na história do Brasil. Esse NUNCA MAIS não convencerá as massas da necessidade de se fazer esse tal do "Brasil novo", até porque as massas são ignorantes demais quanto as suas responsabilidades nesse tipo de questão.

Sabe a história do babaca que sabia que um morador na mesma rua que a dele era um foragido da justiça, e não contava para a polícia (denúncia anônima, é pra coisas assim que ela serve), por "medo"? Então, o criminoso acabou matando um filho dele, após uma simples discussão. Apenas pergunto: QUEM FOI UM DOS CULPADOS POR ESSA TRAGÉDIA? Devia ter denunciado, NÃO É MESMO? Mas não ..... o cidadão estava com medinho. E um certo dia o bandido matou o filho dele.

Que ninguém me diga que muitas pessoas da cidade gaúcha de Santa Maria não ignoravam que a Boate Kiss era uma armadilha da morte. Muitos sabiam, mas fingiam que não era com eles, foram omissos, contribuindo para essa tragédia. Agora, fica fácil para qualquer um que tenha estado dentro da Kiss bem antes da tragédia, se colocar como testemunha da precaridade do local, da sua falta de segurança, embora tenha até recentemente ficado calado.

A capa da Veja passa com sucesso a mensagem de uma justa indignação. A imagem representa uma moça que sobreviveu ao incêndio, que durante um dos enterros coletivos das mais de duzentas vítimas, pranteou o falecido namorado usando um chapéu do mesmo, momento cheio de simbolismo. Ali se vê o sofrimento  do Rio Grande do Sul e do Brasil. Sem dúvida, se tornará uma capa histórica, mas não mudará a nossa história.

Na sociedade brasileira, o "dedodurismo" é sempre visto de forma pejorativa, mesmo que seja para denunciar algo que possa prejudicar seriamente a própria sociedade. Temos por aqui uma vergonhosa cultura de omissão, cujo um dos mais graves produtos fará uma semana neste domingo. Se você, que neste momento lê este texto atrevido, sabia que aquela boate não era segura, mas preferiu ficar calado, reflita sobre a sua responsabilidade.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

NÃO LAMENTE E ENTENDA UM FATO: CONTE MAIS CONTIGO PARA SAIR DESSA PRECARIEDADE



É importante para o sistema de produção praiano de Peruíbe que os índices de desemprego na cidade sejam sempre altos, pois são esses valores elevados que criam as condições para haverem muitos peruibenses que se disponham a trabalhar por salários baixos, os quais dificilmente passam do limite do que é legalmente estabelecido (salário mínimo). Os empregadores que dessa forma contratam, aplicam por aqui a receita do menor custo de mão-de-obra possível, para aumentarem os seus lucros. 

 Na temporada de verão, essa estratégia é infalível, pois nunca falta quem por necessidade, se disponha a trabalhar muito em troca de pouco. Ah, o quanto é bom não ter que se depender disso! Dessa economia de veraneio estou bem distante, pois simplesmente não entendo dela para sobreviver. 

 Enterre desde agora as esperanças na mudança desse cenário, pelo menos de forma coletiva, ou seja, envolvendo uma considerável parcela pobre da nossa população. Se você é um peruibense que trabalha em condições tão desprestigiadas para ti, a vergonha é apenas sua, e deveria ser um desígnio pessoal acabar com essa situação, sem ficar esperando que o governo municipal resolva. A mudança para melhor só poderá ser feita por indivíduos solitários.Esqueça a ideia de transformações coletivas, de que com a nova administração a cidade se tornará um novo Eldorado. Conte mais contigo mesmo para sair da própria precariedade. 

 Artigo recomendado:EU NUNCA DESISTI DE PASSAR EM UM CONCURSO PÚBLICO, E CONSEGUI



segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A MAIOR TRAGÉDIA DE NOSSAS VIDAS



Morri em Santa Maria hoje. Quem não morreu? Morri na Rua dos Andradas, 1.925. Numa ladeira encrespada de fumaça. 

 A fumaça nunca foi tão negra no Rio Grande do Sul. Nunca uma nuvem foi tão nefasta. 

 Nem as tempestades mais mórbidas e elétricas desejam sua companhia. Seguirá sozinha, avulsa, página arrancada de um mapa. 

 A fumaça corrompeu o céu para sempre. O azul é cinza, anoitecemos em 27 de janeiro de 2013. 

 As chamas se acalmaram às 5h30, mas a morte nunca mais será controlada. 

 Morri porque tenho uma filha adolescente que demora a voltar para casa. 

 Morri porque já entrei em uma boate pensando como sairia dali em caso de incêndio. 

 Morri porque prefiro ficar perto do palco para ouvir melhor a banda. 

 Morri porque já confundi a porta de banheiro com a de emergência. 

 Morri porque jamais o fogo pede desculpas quando passa. 

 Morri porque já fui de algum jeito todos que morreram. 

 Morri sufocado de excesso de morte; como acordar de novo? 

 O prédio não aterrissou da manhã, como um avião desgovernado na pista. 

 A saída era uma só e o medo vinha de todos os lados. 

 Os adolescentes não vão acordar na hora do almoço. Não vão se lembrar de nada. Ou entender como se distanciaram de repente do futuro. 

 Mais de duzentos jovens sem o último beijo da mãe, do pai, dos irmãos. 

 Os telefones ainda tocam no peito das vítimas estendidas no Ginásio Municipal. 

 As famílias ainda procuram suas crianças. As crianças universitárias estão eternamente no silencioso. 

 Ninguém tem coragem de atender e avisar o que aconteceu. 

 As palavras perderam o sentido.


- Poeta Fabrício Carpinejar


sábado, 26 de janeiro de 2013

A NOVA FRONTEIRA



"Tem um monte de gente que te chamaria de louco mas você está coberto de razão, a falta de ligação entre Peruíbe e Iguape prejudica toda a região, em termos turísticos (inclusive internacionalmente), econômicos e até culturais. 

 Engana-se quem pensa se tratar de um problema regional, é uma questão nacional. A ligação - e por terra - é praticamente o único trecho não construído (embora projetado) da BR-101, que liga o Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. 

 Sugiro uma passada pelo artigo da Wikipedia sobre a via: http://pt.wikipedia.org/wiki/BR-101. Destaque: "Tem dois trechos não construídos entre os municípios paulistas de Peruíbe e Iguape, e entre Cananeia (São Paulo) e Garuva (Santa Catarina)." 

Tinha grande curiosidade em saber o traçado deste trecho projetado há mais de 50 anos, porque seria pelo litoral como toda essa estrada, logo cortaria a Juréia o que nos tempos de hoje acho improvável... o que viabilizaria mais o ferry boat! 

 Mas como há uma extrema má vontade em relação a essa porção sul de SP, é mais uma das obras fundamentais que não sei se veremos tão cedo, mesmo caso da Parelheiros-Itanhaém, da Marina e da Passarela da Praia do Centro ao Costão. 

 É bem capaz de um gênio ligado a ECOVIA$ preferir fazer uma terceira faixa da Imigrante$ (como de vez em quando a gente ouve), ora isso só aumentaria o gargalo, todo mundo esteja ao norte ou ao sul tendo que passar pelo mesmo lugar, hoje já é um funil, imagina se fizerem essa loucura, a Padre Manoel da Nóbrega e a Cônego precisariam ter umas 5 faixas de cada lado! 

 O Brasil é vergonhoso em sua infraestrutura logística e ah, isso já me faz lembrar o Porto Brasil, mas deixa pra lá, acabou o almoço e tenho que voltar ao batente, senão éramos capazes de discutir por horas esse pedaço de chão... 

 E não eram os políticos dessa terra que deveriam fazer isso? (...)"


- Marcelo, frequentador habitual do blog.



Esta postagem é uma continuação daquela em que eu proponho uma linha de FERRY BOAT (BALSA) PERUÍBE/IGUAPE. No texto acima, o Marcelo analisa a minha ideia, citando a impossibilidade da BR - 101 ser construída entre Peruíbe e Iguape, devido a reserva ecológica, o que contribuiu para um isolamento entre as duas cidades. Como se resolve isso? Ora, contornando pelo mar.

Não considero a minha ideia fantástica, embora concorde com o Marcelo, quando ele diz que muita gente me "chamaria de louco". Mas é claro, o que tem a ver reduzirmos o tempo de viagem até Iguape, não é mesmo? No que isso contribuiria para o desenvolvimento de ambas as cidades?

Pois bem. Nos meus seis anos ganhando o pão de cada dia no Vale do Ribeira, aprendi uma coisa: é comum valeribeirenses dos municípios mais próximos daqui gastarem dinheiro no comércio peruibense. Vários munícipes de Pedro de Toledo, Itariri e - em menor escala - Miracatu, frequentam Peruíbe, comprando nas lojas locais, frequentando as clínicas particulares daqui (alguns miracatuenses fazem isso), se tornando clientes habituais de diversos restaurantes. Trata-se de um grupo de consumidores que vem para cá todo mês, o que inclui o período do ano QUE NÃO TEM TEMPORADA. Acho que agora dá para entender melhor a minha ideia, que não se resume apenas a uma questão turística. 

Para que um Shopping Center seja viável por aqui, não bastará apenas uma clientela formada por turistas e veranistas, e já aviso que um empreendimento desses será ocioso se contar apenas com as visitas de peruibenses durante nove meses do ano. Serão necessários muitos visitantes de fora, os quais eu creio, dificilmente virão de Itanhaém ou mesmo de Mongaguá. Essa clientela precisará vir mais do sul, do VALE DO RIBEIRA, que se tornará uma nova fronteira para o nosso desenvolvimento.

Claro que Iguape e a sua vizinha Ilha Comprida também ganham com essa integração. Turistas/veranistas que estejam por aqui ficarão motivados a visitarem esses municípios, e consumir. Moradores deste lado da Juréia também irão passear por lá (também gastarão). Jovens estudantes Iguapenses e Ilhacompridenses poderão frequentar as nossas escolas técnicas, e até trabalhar por aqui. Os dois lados ganham, sem dúvida.

Ah, cansei. Antes de me chamarem de louco, pelo menos verifiquem se o que eu proponho é viável ou não. E para quem ainda está boiando quanto ao significado do nome da postagem: a nova fronteira a qual me refiro ESTÁ AO SUL, formada por um certo vale que tantos aqui ignoram, embora esteja tão próximo.

Postagem recomendada: FERRY BOAT PERUÍBE/IGUAPE


SP: HADDAD ELOGIA REDUÇÃO DE CONTA DE LUZ EM EVENTO COM DILMA




Em seu primeiro encontro em São Paulo com a presidente Dilma Rousseff desde a posse, o prefeito Fernando Haddad (PT) elogiou a decisão do governo de reduzir a conta de luz, medida anunciada na ultima quarta-feira em rede na nacional. Em discurso nesta sexta, durante um evento de entrega de residências do programa Minha Casa, Minha Vida, na zona leste, o petista afirmou que atitude da presidente mostra uma "mudança de postura" do Brasil, rebatendo as críticas da oposição. 

"Muita gente duvidou que fosse possível acontecer o inimaginável. (...) As famílias e as industrias terão uma economia de R$ 1,9 bilhão por ano, (...) é uma mudança que nunca aconteceu, de devolver para a população o que ela ajudou a construir", afirmou o prefeito. 

 Em pronunciamento na TV, a presidente anunciou um desconto de 18% nas contas residenciais, a partir de quinta-feira. No caso da indústria, agricultura, comércio e serviços, a redução foi de até 32%. A medida foi criticada pela oposição, que a considerou eleitoreira e a interpretou como uma estratégia para projetar a reeleição de Dilma 2014. 

 Em seu discurso em São Paulo, Dilma fez uma critica velada à oposição, ao afirmar que, apesar da descrença de algumas pessoas, "o Brasil vai crescer" economicamente. 

"Eu acredito muito que o Brasil vai crescer, vai crescer muito. Mesmo que tenha gente que, num primeiro momento Gois pessimista, fala que o Brasil não vai crescer. Não acreditem, o Brasil vai crescer, está crescendo e vai cada vez mais garantir renda e emprego à população. Nós abaixamos a conta de luz porque podíamos, e isso vai ser uma coisa boa para o Brasil continuar crescendo", disse Dilma, encerrando antecipadamente sua fala devido à chuva que atingiu a cidade.

Em São Paulo

Essa foi a primeira visita de Dilma a São Paulo desde a posse do prefeito Fernando Haddad - pela manhã, ela se reuniu com o ex-presidente Lula, "padrinho" político dos dois.

O encontro entre Dilma e Haddad foi cheio de "afagos" entre os dois: a presidente parabenizou o prefeito por seu aniversário - ele completa 50 anos no dia em que São Paulo faz 459, e ouviu o publico e a comitiva presidencial cantar "parabéns". Em discurso, Dilma ainda elogiou a primeira-dama, Ana Estela Haddad, que definiu como "uma mulher que vai contribuir muito para a cidade".

No encontro, a Presidência e a prefeitura entregaram 300 unidades habitacionais na zona leste, e anunciaram uma parceria para construir a Universidade Federal da zona leste da capital paulista. Haddad assinou um documento doando um terreno para que o Ministério da Educação dê inicio às obras, uma das promessas da campanha petista. Hoje também, o governo federal entregou para a prefeitura 84 ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

De acordo com a presidente, o encontro dá inicio à uma serie de parcerias com a prefeitura e o governo do Estado. Mais cedo, a presidente e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) participaram de lançamento do projeto da construção do Centro Paralímpico Brasileiro, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado. A previsão é que o centro fique pronto em 2015, um ano antes dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

FONTE: JORNAL DO BRASIL

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

JOVENS CATÓLICOS DO IPCO FORAM OS GRANDES VENCEDORES DA "BATALHA DE CURITIBA"




ATAQUE NEOFASCISTA

Carlos Ramalhete

Algumas décadas atrás, em plena Guerra Fria, grupos terroristas de extrema-esquerda tentaram tomar o poder pela força e implantar ditaduras totalitárias na América Latina, com farto apoio financeiro e logístico estrangeiro.

 A resposta das Forças Armadas da região foi em geral severa, e muitas vezes truculenta. O único país da região em que o terrorismo e sua repressão não ceifaram milhares de vidas foi o Brasil, fiel à sua cultura conciliadora. 

 Aqui, como lá, houve mortes em combate de ambos os lados e vítimas inocentes foram atingidas. 

 Não houve, contudo, práticas quase genocidas como as que mancharam a história militar dos demais países do Cone Sul, e a Lei da Anistia perdoou os excessos de ambos os lados. 

No Brasil, o grosso da luta restringiu-se, felizmente, ao campo da mobilização da opinião popular.

Poucos trabalharam tão acirradamente no combate pacífico às tentativas de estabelecimento de um Estado totalitário quanto a Tradição, Família e Propriedade (TFP), entidade laical de inspiração católica baseada em São Paulo. Em seu auge, ela chegou a contar com mais de 1 milhão de correspondentes e simpatizantes espalhados por todo o país.

Após o fim daquele conturbado período, contudo, ela perdeu quase tudo. Até mesmo seu nome e suas propriedades lhe foram arrancados pelo Judiciário e entregues a um grupo que não se interessa pela militância política. 

Sua ação, contudo, persiste, ainda que em condições comparativamente precárias, sob o nome do Instituto Plínio Correia de Oliveira (IPCO), numa homenagem ao seu fundador.

Poucos dias atrás, uma manifestação pacífica do IPCO em Curitiba foi atacada por militantes “gay”, em outra demonstração clara da índole fascista deste movimento.

Não lhes basta a tolerância; esta, aliás, lhes é estranha. Para eles, vale tudo para calar qualquer voz discordante.

A agressão, desavergonhadamente gravada por um dos que a perpetraram, pode ser vista na internet.

É assustador: blasfêmias e berros obscenos a centímetros do rosto, empurrões e ofensas, respondidos apenas com orações e silêncio.

Uma pedrada, registrada no 1.º DP, atingiu um dos rapazes do IPCO, que precisou ir ao hospital e receber três pontos de sutura na cabeça.

É a ação covarde do neofascismo.

Não interessa se estamos ou não de acordo com o que diz o IPCO. Eu mesmo não concordo com tudo o que pregam. Eles têm, contudo, o direito de defender em público pacificamente o que querem preservar.

E é isto que os neofascistas “gay” estão tentando impedir.

FONTE:GAZETA DO POVO



Comentário: peço que leiam o artigo da Constituição brasileira, logo abaixo.

Artigo 5º da Constituição Federal do Brasil, inciso XVI: 

XVI -- todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que NÃO FRUSTREM outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente. 

Leram? Bem, agora é a minha vez de comentar esse acontecimento de importância histórica. Sim, escrevo sobre um evento cuja importância JAMAIS SERÁ RECONHECIDA PELA MAIOR PARTE DA MÍDIA, salvo algumas exceções, como a do artigo acima.

Se um dos jovens católicos tivesse perdido a paciência, esse simples ato teria provocado uma escandalosa repercussão na mídia, a qual facilmente trataria o grupo cristão como um terrível bando de "homofóbicos fascistas" ... o que para azar dos agressores, NÃO ACONTECEU.

Por isso afirmo que os caravanistas do IPCO venceram o que chamo de A BATALHA DE CURITIBA, pois não desceram ao nível daqueles extremistas (era o que eles queriam). Esse grupo teve um esforço sobre-humano e corajoso. Cada um deles será recompensado no futuro, benefícios espirituais os aguardam. Com muito sacrifício e arriscando a própria integridade física, eles mostraram para a nação que existe de fato um plano para se destruir o cristianismo no Brasil, reduzindo-o a uma condição de insignificância. Exagero, delírio, fantasia minha? Então tá.

Imaginem uma nova novela com um personagem cristão ...  fanático, imoral, ignorante, homofóbico (pois é), semi-alfabetizado e que morreria atropelado no final. Essa mesma novela também teria um personagem gay, que seria alegre (bem caricato, para agradar), divertido, honesto, defensor dos direitos humanos, generoso e que contaria com a simpatia dos críticos de novelas. Adivinhem qual seria o propósito disso, dentre tantos outros extremismos politicamente corretos já feitos para a TV?

Acho que não preciso explicar mais. Que pelo menos uma parte do nosso povo entenda o que está acontecendo e saiba do que está em risco.