quinta-feira, 8 de março de 2012

CONCURSO PÚBLICO DA PREFEITURA DE PERUÍBE 2012: LINKS DOS EDITAIS


 Amigos peruibenses. A prefeitura de Peruíbe, através da empresa OMEGA ( http://www.omegaitu.com.br/ ), realizará inscrições para CONCURSO PÚBLICO, no período de 12 de março a 12 de abril de 2012. Clique nos links abaixo:


CONCURSO: PERUÍBE – EDUCAÇÃO

CONCURSO: PERUÍBE – SAÚDE 

CONCURSO: PERUÍBE – ADMINISTRAÇÃO 




E para refletir, um filminho motivador: Memphis Belle A fortaleza voadora.


Artigo recomendado: OPERAÇÃO FAROL DA LIBERDADE: CONVOCAÇÃO DE VOLUNTÁRIOS 
 

domingo, 4 de março de 2012

CONCURSOS PÚBLICOS PARA PERUIBENSES: CONCURSO PÚBLICO DA PREFEITURA DE CASCAVEL 2012


 O município de Cascavel, estado do Paraná, faz saber aos interessados que realizará concurso público objetivando preencher 490 vagas e formar cadastro reserva em cargos de todos os níveis de escolaridade. Organização do concurso está a cargo da empresa de Seleção Pública e Privada - ESPP.


Salários oferecidos chegam a R$ 11.849,6, e 5% das vagas serão destinadas aos portadores de deficiência.


Cargos


Nível fundamental - Agente Comunitário de Saúde(10), Auxiliar de Manutenção de Instalações(11), Auxiliar de Serviços Gerais(27), Carpinteiro(02), Coveiro(05), Eletricista(01), Marceneiro(03), Motorista I(11), Motorista II(11), Operador de Escavadeira Hidráulica(01), Operador de Motoniveladora(01), Operador de Pá Carregadeira(03), Operador de Trator de Esteira (01), Operador de Trator de Pneu(03), Pedreiro(04) e Zelador(158).


Nível médio/técnico - Agente Funerário(04), Atendente de Farmácia(11), Monitor Educacional(211), Técnico Agrícola(01) e Técnico em Segurança do Trabalho(CR).


Nível superior - Advogado(01), Analista Programador de Sistemas(01), Engenheiro Agrimensor(01), Engenheiro Agrônomo(CR), Médico Ginecologista/Obstetra(03), Médico Veterinário(CR), Pedagogo(01) e Psicólogo(03).

Inscrições


As inscrições estarão abertas no período entre 05 e 16 de março de 2012, via internet pelo site www.esppconcursos.com.br, ou de forma presencial na Prefeitura Municipal de Cascavel, situada na Rua Paraná, 5000, Centro, em dias úteis, de segunda a sexta-feira, das 08h30 às 17h. A taxa de inscrição varia entre R$ 10,00 e R$ 80,00 de acordo com o cargo escolhido.

Provas


O concurso constará de prova objetiva para todos os cargos, mais prova prática para os cargos de Advogado, Analista Programador de Sistemas, Carpinteiro, Coveiro, Eletricista, Marceneiro, Motorista I, Motorista II, Operador de Escavadeira Hidráulica, Operador de Motoniveladora, Operador de Pá Carregadeira, Operador de Trator de Esteira, Operador de Trator de Pneu e Pedreiro.


A prova objetiva está prevista para ocorrer dia 22 de abril de 2012, em locais que serão divulgados por edital a ser publicado no Órgão Oficial Eletrônico do Município e disponibilizado nos endereços eletrônicos www.esppconcursos.com.br e www.cascavel.pr.gov.br/portal_servidor/concursos-andamento.


O concurso terá validade de dois anos, a contar da data da publicação da homologação da classificação final, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, a critério da Administração Municipal.

Fonte: ACHE CONCURSOS



Comentário: se tu és um morador de Peruíbe desempregado, sem perspectivas, aprenda de uma vez que para sair dessa situação, terás que contar mais contigo, com os próprios esforços. Oportunidades até que existem.

Mas se as oportunidades não se encontram aqui, nesta cidade, vai fazer o quê? Vai insistir em permanecer em Peruíbe, ESTANDO DESEMPREGADO? É, eu sei que gosta daqui, MAS ESTA TERRA GOSTA DE TI?


Procure as oportunidades onde elas existem. Não fique achando que uma eleição municipal resolverá isso, trazendo uma era de ouro para esta cidade.

ATENÇÃO, PERUIBENSES: ESTÁ CHEGANDO O CONCURSO PARA AGENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR. SÃO 9.932 VAGAS PARA TODO SP



O Governo do estado de São Paulo faz saber aos interessados que realizará concurso para Secretaria de Educação, visando preencher 9.932 vagas em cargo de Agente de Organização Escolar, que exige nível médio completo e conhecimentos de informática.


A remuneração do cargo será de R$ 800,00, por jornada de trabalho de 40 horas semanais. Edital reserva 5% do total de vagas aos candidatos portadores de deficiência.


Inscrições


As inscrições ficarão abertas, exclusivamente, via Internet, no período de 14 a 26 de março de 2012, pelo site www.vunesp.com.br. A taxa de inscrição custará R$ 22,90.

Provas


O Concurso constará de Prova Objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, a fim de avaliar o grau de conhecimento teórico do candidato necessário ao desempenho do cargo, mais avaliação de títulos de caráter classificatório.


A prova objetiva ocorrerá dia 22 de abril de 2012 nas sedes das Diretorias de ensino da rede estadual de São Paulo, constantes no edital em anexo.


O prazo de validade do Concurso Público será de 2 anos, contados a partir da publicação da homologação, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da Secretaria da Educação. O edital completo pode ser conferido em anexo.


Site para inscrições: http://www.vunesp.com.br/


Fonte: ACHE CONCURSOS



Comentário: concurseiro de Peruíbe, essa é uma oportunidade e eu sei que você não está em condições de desperdiçar oportunidades. Pense bem, antes de recusar uma chance de sair da situação difícil em que se encontra, através do seu mérito e esforço próprio.

CORÉIA DO NORTE: A REPÚBLICA POPULAR DA FOME


 O déficit permanente de comida, em contraste com a megalomania do regime, faz com que a Coreia do Norte sustente, nas relações internacionais, uma estranha bipolaridade



O colapso do bloco socialista em 1989 e o fim da União Soviética em 1991 deixaram à deriva regimes ditatoriais que dependiam da generosidade soviética para assegurar a eficiência estatal na economia, nos esportes, na educação, na medicina e na indústria. A maior parte dos países que orbitavam politicamente a União Soviética tratou de buscar, ainda que de forma hesitante, uma abertura política e econômica, enquanto uns poucos governos se apegaram ao antigo modelo, cientes de que romper com ele equivaleria a despedir-se do poder e morrer para a história. Quem pagou caro por isso foram suas populações, condenadas ao atraso, à fome e à tirania.




Uma das poucas cidadelas do socialismo no mundo atual, a República Democrática Popular da Coreia do Norte se destaca pelos esforços armamentistas e pela ânsia de dominar a bomba atômica, em contraste com a miséria e a opressão em que vive a maior parte de seus 24 milhões de habitantes. Décadas de má alimentação tornaram os norte-coreanos mais baixos cerca de 7 centímetros, em média, que os sul-coreanos. Estima-se que entre *1 milhão e 2 milhões de pessoas morreram de fome e doenças associadas à desnutrição nos anos 1990. Algumas fontes falam em 3 milhões. No "país mais fechado do mundo", a informação é escassa como as rações de alimentos.




O regime instaurado após a Segunda Guerra por Kim Il-sung, falecido em 1994, adotou uma atitude errática desde que perdeu o patrocínio da União Soviética e passou a depender da boa vontade dos chineses, menos pródigos que os soviéticos em suas relações comerciais. Não se sabe o volume da ajuda chinesa em alimentos; apenas que é insuficiente. Só 20% das terras norte-coreanas são agriculturáveis e a falta de estrutura para transporte e armazenamento faz com que a quinta parte das colheitas se percam.




O déficit permanente de comida, em contraste com a megalomania do regime, faz com que a Coreia do Norte sustente, nas relações internacionais, uma estranha bipolaridade, em que juras de destruição às potências capitalistas e ameaças com testes nucleares - além de trocas de hostilidades com a Coreia do Sul, com a qual vive em pé de guerra - se alternam com pedidos de ajuda humanitária lançados de tempos em tempos e atendidos parcialmente pelas Nações Unidas. Na verdade, há quem defenda que a ameaça nuclear pode ser apenas um instrumento permanente de barganha.




A credibilidade, infelizmente, não é a maior virtude da Coreia do Norte, que já rompeu tratados anteriormente e teve a cara de pau de colocar sua população nas ruas para sessões orquestradas de choro coletivo quando o líder do regime desde 1994, Kim Jong-il, morreu de enfarte em dezembro do ano passado. Perfilados em formação quase militar diante da imagem do falecido, homens e mulheres choraram durante horas enquanto as câmeras estatais captavam as imagens que seriam distribuídas para o mundo.




Enigmática, desconcertante e imprevisível - assim é a Coreia do Norte, que surpreendeu a opinião pública mundial na semana passada, com o anúncio de um pré-acordo pelo qual se compromete a suspender seu programa nuclear em troca de ajuda alimentar dos Estados Unidos. O anúncio foi recebido com cautela, mas também com esperança, já que o país, ao menos em teoria, está sob nova direção: com a morte de Kim Jong-il, o poder foi entregue a seu filho mais novo, Kim Jong-un, de quem se sabe pouca coisa.




Nem mesmo a extensão do poder do novo líder é conhecida. Provavelmente, ele o dividirá com os militares, que sustentam o regime. Seja como for, mitigar a fome da Coreia do Norte é uma questão humanitária, que se impõe independentemente dos problemas políticos e ideológicos. Se isso tornar o regime de Pyongyang mais confiável e o mundo um pouco mais seguro, tanto melhor.


Fonte: JORNAL CRUZEIRO DO SUL

 


vídeo que mostra o lado belo da capital do "paraíso dos trabalhadores".

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O DRAMA DOS "BRASIGUAIOS"



Romeu Prisco


São Paulo (SP) - A Presidente Dilma Roussef e seu Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, apressaram-se em apoiar a punição dos grevistas mais atrevidos da Polícia Militar da Bahia, cujo governo está sob comando petista, algo que não fariam se se tratasse de idêntica greve no Estado de São Paulo, sob comando de governo do PSDB. Todavia, estão devendo urgente satisfação ao povo brasileiro, por seu silêncio injustificável, diante da situação dos "brasiguaios", como são conhecidos os brasileiros e respectivos descendentes, que emigraram para o Paraguay, há cerca de 40 anos, e lá se estabeleceram como bem sucedidos agricultores.


No momento, esses "brasiguaios" estão enfrentando sérias dificuldades, com suas propriedades invadidas pelo MST local, provavelmente com "know-how" do MST brasileiro. Os invasores alegam que os "brasiguaios" não possuem títulos de domínio das terras, enquanto aqueles apresentados por quem os possui, configurar-se-iam ilegítimos. Ambas as alegações são manifestamente serôdias. Mesmo admitindo-se como verdadeiras, ainda prevaleceria, em favor dos "brasiguaios", o instituto do usucapião (posse ininterrupta da terra, durante certo tempo, sem oposição), certamente também previsto na legislação paraguaia.


Por isso, o debate da legitimidade jurídica da situação dos "brasiguaios" é irrelevante. Atendendo à oferta do então Governo paraguaio, agricultores brasileiros, a maioria composta por sulistas descendentes de alemães, italianos e poloneses, na década de 70, emigraram para o país vizinho, adquiriram as terras, pouco importando se por preços irrisórios, nelas trabalharam e produziram, tornando-as férteis e assim valorizando a economia local, inclusive com a criação de empregos. O atual Governo do Paraguay, do Presidente Lugo, sabedor disso, até que deu alguma proteção aos "brasiguaios", desalojando os invasores de suas terras, permitindo, entretanto, que permaneçam perigosa e agressivamente nas cercanias.


Acontece que, além dos invasores, agora surgiu uma poderosa empresa local, dizendo-se proprietária das terras e obtendo uma liminar judicial reconhecendo-lhe o suposto direito, com a qual está na iminência de "tomar" as propriedades dos "brasiguaios", que já se encontram acuados. Eis as perguntas que não querem calar: "cadê" o Governo Federal brasileiro, através do seu mais elevado e do seu primeiro escalão, que não vem a público para declarar total solidariedade aos "brasiguaios" ? Por que ainda não acionou para valer os meios diplomáticos ?


Preocupado em não interferir em "assuntos internos" de outros países ? Acontece que esse não é "qualquer assunto interno", pois diz respeito a portadores de cidadania brasileira (estima-se em 350.000 o número de "brasiguaios") vítimas, no exterior, de ações ilícitas de natureza civil e criminal. Preocupado em não ser "incoerente", na medida em que se mostra extremamente tolerante com o MST brasileiro, por que, então, haveria de desagradar o MST paraguaio ?


Aliás, importante, para o Governo Federal, é ser agradável aos movimentos clandestinos dos nossos vizinhos, desde que tenham conotação esquerdista, como acontece com as "FARC". Há pouco mais de 24 horas, este movimento colombiano, notoriamente terrorista, manifestou seu "agradecimento" ao Governo brasileiro, por intermediar a libertação e entrega dos reféns nativos, sem correr o risco de ser surpreendido pelas forças militares daquele país. Como se nota, a preocupação é com a integridade dos membros das "FARC" e não com os reféns por elas libertados !

 Fonte:  DIRETO DA REDAÇÃO



domingo, 26 de fevereiro de 2012

SÍRIA: POR QUE ASSAD NÃO CAI / FEVEREIRO DE 2012



Immanuel Wallerstein - Tradução: Antonio Martins

Guerra civil recrudesce, e ONU condena tirania, mas Immanuel Wallerstein analisa: pressão internacional por sua derrubada não passa de retórica


O presidente sírio, Bachar al-Assad suporta o peso de ser um dos homens menos populares no mundo. É apontado como tirano – um tirano muito sangrento – por quase todos. Mesmos os governos que se recusam a denunciá-lo parecem aconselhá-lo a conter a repressão e fazer algum tipo de concessão política a seus oponentes internos.


Mas como ele pode ignorar todos estes conselhos e continuar a aplicar força máxima para manter o controle político de seu país? Por que não há nenhuma intervenção externa, para provocar sua derrubada? Para responder a estas questões, vamos começar reconhecendo suas forças. Primeiro, ele tem um exército razoavelmente poderoso; e até agora, com poucas exceções, o exército e outras estruturas de força na Síria permanecem leais ao regime. Além disso, ele ainda parece ter o apoio de ao menos metade da população, naquilo que está sendo descrito, cada vez mais, como uma guerra civil.


Os postos-chaves do governo e nos quadros do exército estão em mãos dos alawitas, uma ala do Islã xiita. São uma minoria entre a população e certamente temem o que pode lhes suceder se as forças de oposição, largamente sunitas, tomarem o poder. Além disso, as outras forças de minoria significativas – cristãos, drusos e curdos – também parecem temer um governo sunita. Por fim, a ampla burguesia mercantil ainda não se voltou contra o regime do Partido Baath.


Mas isso é suficiente? Se fosse tudo, duvido que Assad pudesse manter-se por muito tempo. O regime está sendo pressionado economicamente. O Exército Sírio Livre, na oposição, está sendo abastecido de armamentos pelos sunitas iraquianos e provavelmente pelo Qatar. O coro de denúncias na imprensa mundial, e em grupos políticos de múltiplas tendências, cresce a cada dia.


Ainda assim, não creio que encontremos, em um ano ou dois, Assad fora do poder, ou o regime substancialmente mudado. A razão é que aqueles que mais o denunciam não desejam de fato que ele vá. Vamos analisá-los um por um.


Arábia Saudita: o ministro do Exterior disse ao New York Times que “a violência tem de ser interrompida e o governo sírio não merece mais nenhuma chance”. Parece de fato duro, até que se leia o adendo: “a intervenção internacional deve ser descartada”. O fato é que a Arábia Saudita quer o crédito por se opor a Assad mas teme muito o que poderá sucedê-lo. Sabe que numa Síria pós-Assad (provavelmente, muito caótica), a Al Qaeda encontraria uma base; e que o objetivo número um da Al Qaeda é derrubar o regime saudita. Logo, “sem intervenção internacional”.


Israel: sim, os israelenses continuam obcecados com o Irã. E sim, a Síria baathista continua sendo um poder favorável ao Irã. Mas no frigir dos ovos, a Síria tem sido um vizinho árabe relativamente tranquilo, uma ilha de estabilidade para os israelenses. Sim, os sírios ajudam o Hezbollah, mas o Hezbollah também tem se mantido quieto. Por que os israelenses desejariam correr o risco de uma Síria pós-baathista turbulenta? Quem assumiria o poder? Seja quem for, não teria que reforçar suas credenciais ampliando a jihad contra Israel? E a queda de Assad não abalaria a estabilidade relativa que o Líbano parece agora desfrutar? Isso não terminaria reforçando e renovando o radicalismo do Hezbollah? Israel teria muito a perder, e não muito a ganhar, se Assad caísse.


Estados Unidos: a Casa Branca fala grosso. Mas você percebeu como ela é cautelosa, na prática? O Washington Post deu, a um artigo de 11/2, o título: “Massacre consuma-se, mas EUA não veem ‘nenhuma opção’ na Síria”. O texto frisa que Washington “não tem apetite para uma intervenção militar”. Nenhum apetite, apesar da pressão de intelectuais neocons como Charles Krauthammer – suficientemente honesto para admitir que “não se trata apenas de liberdade”. Trata-se, ele diz, de desconstruir o regime iraniano.


Mas não é exatamente por isso que Obama e seus conselheiros não veem alternativas?Eles foram pressionados para aderir à operação na Líbia. Os EUA não perderam muitas vidas, mas será que obtiveram alguma vantagem geopolítica? O novo regime líbio – se é que há um novo regime líbio – será melhor que o anterior? Ou é o começo de uma longa instabilidade interna, como a que abalou o Iraque?


Posso imaginar o suspiro de alívio em Washington, quando a Rússia vetou a resolução da ONU sobre a Síria. A pressão para iniciar uma intervenção de estilo líbio foi suspensa. Obama foi protegido, pelo veto russo, da pressão republicana em torno do tema. E Susan Rice, a embaixadora dos EUA junto à ONU, pôde jogar toda a culpa em Moscou. Eles foram “repugnantes”, disse ela, oh, tão diplomática.


França: Sempre nostálgico do papel outrora dominante de seu país na Síria, o ministro do Exterior, Alain Juppé, grita e denuncia. Mas tropas? Você só pode estar brincando. Há uma eleição à vista, e enviar soldados não renderia voto algum – especialmente porque, ao contrário da Líbia, não seria um passeio.


Turquia: o país ampliou de forma inacreditável suas relações com o mundo árabe, na última década. Ele está de fato descontente com uma guerra civil em suas fronteiras. Adoraria algum tipo de acordo político. Mas o ministro do Exterior, Ahmet Davutoglu teria garantido que “a Turquia não provê armas nem apoia desertores do exército”. Os turcos desejam, basicamente, ter boas relações com todas as partes. Além disso, a Turquia tem sua própria questão curda e a Síria poderia oferecer apoio ativo a esta minoria – o que, até agora, ela se absteve de fazer.


Portanto, quem quer intervir na Síria? Talvez, o Qatar. Mas o país, embora rico, está longe de ser uma potência militar. O ponto de partida é que, ainda que a retórica seja dura; e a guerra civil, feia, ninguém quer de fato que Assad vá. Por isso, tudo indica que ele ficará.


Fonte: OUTRAS PALAVRAS

 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

CANÇÃO "DANÇANDO LAMBADA" É LANÇADA NA CORÉIA DO NORTE !!!




Com uns 22 anos de atraso, a canção "Dançando Lambada" tem agora uma versão norte-coreana, da Pochombo Electronic Ensemble. Eu acho que a moça tenta cantar algo parecido com o nosso idioma. É, parece que o luto nacional para com o falecido Kim Jong-il terminou. Daqui a uns trinta anos, o Michel Teló vai ser imitado por lá.

A CHINA VAI PERDER O FÔLEGO / FEVEREIRO DE 2012




Quanto mais atrasado um país, mais milagrosa é a sua taxa de crescimento; uma hora, porém, a China terá de parar de imitar e começar a criar, desacelerando.



A China é o exemplo de sucesso do século 21. O país se tornou o maior produtor industrial do mundo no ano passado e, em breve, passará a ter também o maior PIB entre todas as nações, em ambos os casos ultrapassando os EUA.



Apesar desses resultados espetaculares, o sucesso é perfeitamente explicável e não pode ser considerado um milagre. Ao mesmo tempo, é impossível para qualquer país continuar nesse ritmo por muito mais tempo. É difícil precisar quando exatamente o ritmo vai cair, mas isso é inevitável.


Um país atrasado tecnologicamente pode conseguir elevadas taxas de crescimento do PIB durante um determinado período. Isso pode ocorrer se existir uma diferença significativa entre a fronteira tecnológica mundial e a desse país. Um exemplo ilustra essa possibilidade.


Ao longo dos anos, a indústria de computadores nos países desenvolvidos desenvolveu novos processadores, passando por 286, 386, 486 e Pentiums, até o Quad Core.

Um país atrasado, sem acesso a computadores, pode adotar a última tecnologia disponível, sem a necessidade de passar por todas as etapas anteriores. Ele não vai pagar o custo da inovação, mas sim o da imitação, geralmente menor.


O salto de produtividade é gigantesco em um curto espaço de tempo, assim como o consequente crescimento econômico. Esse salto é maior do que aquele verificado pelos países que foram obrigados a passar por todas as etapas do processo de evolução da tecnologia.


Processo dessa natureza ocorreu com a China quando ela decidiu se integrar à comunidade econômica internacional. Em 2000, ano em que entrou para a Organização Mundial de Comércio (OMC), o seu PIB per capita era de um país de renda baixa, o equivalente a 10% do PIB per capita que os EUA tinham em 1985.


Demorou somente sete anos para ela passar a ser uma economia de renda média, com o PIB per capita correspondendo a 20% do PIB per capita dos EUA em 1985.


O Japão e o Brasil, por exemplo, demoraram, respectivamente, 37 e 17 anos para dar o mesmo salto, como mostraram os economistas Stephen Parente e Edward Prescott, que desenvolveram essa ideia de adoção de tecnologia.


Quanto mais tardiamente um país entra no jogo, mais espetacular será o "milagre".

Assim, é totalmente injusta a comparação do desempenho econômico recente do Brasil com o chinês -ou até mesmo com o indiano, frequentemente utilizado por analistas.

A colocação desses países no mesmo saco ("Brics") é enganosa. É de se esperar um crescimento mais vigoroso da China, dado o seu estágio de desenvolvimento. Apesar do seu sucesso recente, ela tem ainda um PIB per capita de 70% do brasileiro.


À medida que a diferença entre os desenvolvimentos tecnológicos da China e da fronteira do mundo se reduz, o mesmo ocorrerá com as suas taxas de crescimento. É verdade que os chineses investem substancialmente em educação e que os pais cobram dedicação dos seus filhos aos estudos. Mas eles vão ter de parar de imitar e vão ter de criar, o que é mais difícil.


Não é surpreendente, portanto, que analistas comecem a tentar prever o inevitável: quando o ritmo econômico do gigante perderá a força.


Esses exercícios de futurologia são sempre difíceis, mas o certo é que o Brasil, cedo ou tarde, não mais contará com os expressivos ganhos dos termos de troca e com o seu consequente aumento de riqueza, ambos obtidos desde que a China entrou na OMC. O preço em dólares das nossas exportações subiu quase 150% entre 2002 e 2011.

Aumentos importantes de riqueza terão de ser conquistados. Isso exigirá mais qualidade na educação e na infraestrutura, além de reformas estruturais. Cuidado: a China vai perder o fôlego, e a vida vai ficar um pouco mais difícil.





EDUARDO DE CARVALHO ANDRADE, 44, doutor em economia pela Universidade de Chicago, é professor do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa) 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A TEMPORADA DE VERÃO DE 2012 ACABOU .... E EU DEVO ME PREOCUPAR COM ISSO?


Faço esta postagem na quarta-feira de cinzas. Por causa do horário de verão o crepúsculo ainda não chegou para apagar este dia, que é na prática o último da temporada de verão em Peruíbe neste ano. O movimento turístico não foi lá essas coisas, e isso irá repercutir na economia municipal nos meses seguintes. Me parece que 2012 tende a ser um ano pouco auspicioso. Eu devo me preocupar com isso?


Pensando bem, devo não:



Esse aí sou eu me deslocando até o meu local de trabalho. Sabem como é, fica lá no Vale do Ribeira ..... uma terra meio rústica, onde ganho pouco, mas ganho, independente da temporada e dos gastos de turistas e veranistas. Sei que neste entardecer, muita gente já está preocupada em como irá pagar as contas mais adiante. O que essa turma fará? 

Vejam como estará a principal avenida do município na próxima segunda, quando o último folião já tiver partido:




Na próxima segunda terá início um período muito difícil para uma parte numerosa dos nossos munícipes, sendo natural que entre eles surja quem questione se vale a pena insistir em permaner nesta terra, que em oportunidades está mais parecido com a caatinga brasileira do que com o "chaparral" do VELHO OESTE.

Estava esquecendo: QUE BOM QUE ACABOU O CARNAVAL.
 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

#OuvindoNaLognPlay PERUÍBE NAS TREVAS via @lognplay

#OuvindoNaLognPlay PERUÍBE NAS TREVAS via @lognplay


Conheçam a rádio PERUÍBE NAS TREVAS

COM A TEMPORADA DE VERÃO 2012 FRACA, PERUÍBE TERÁ A SUA PRÓPRIA "RETIRADA DE DUNQUERQUE".



Vou ser franco, caro combatente/trabalhador de Peruíbe. A temporada de verão 2012 não foi lá essas coisas. Este carnaval também está um tanto fraco para quem espera lucrar com os foliões. E agora que tudo vai acabar, o que você espera fazer por aqui?

Para muitos dos combatentes/trabalhadores peruibenses, a situação será trágica. Em Dunquerque, na frança de 1940, os soldados da força expedicionária britânica temiam acabar em campos de concentração alemães. Em Peruíbe o campo de concentração=desemprego crônico. Vai encarar isso ou participará da inevitável retirada de um grande grupo, que assim como você tentou aproveitar essa temporada para arrumar trabalho estável E QUE TAMBÉM NÃO CONSEGUIU?



Você e tantos outros tentaram. O fato é que o desemprego nesta cidade está tão elevado que neste ano veremos a um dos maiores movimentos migratórios de peruibenses da história. Não lamente se precisar partir, o que importa é que você está em condições de buscar oportunidades onde elas estão, e não está preso aqui por orgulho ou um frágil compromisso "municipalista" para "reerguer" esta cidade. 

E eu? Virei um subversivo entre a própria "resistência peruibense", pois se outros pregam uma esperança de melhora, eu nem isso. Defendo o pragmatismo.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

CARNAVAL E ESTUDOS PARA CONCURSOS PÚBLICOS NÃO COMBINAM


O ano só começa depois do carnaval ... será?
Existe uma falácia reiteradamente proferida de que “o ano só começa depois do Carvanal”, mas se você se dispôs a enfrentar o desafio de estudar, seja para o que for, tal pensamento deve passar longe de sua mente alimentanda, não só no Carnaval, mas durante o ano todo.

Nunca fui fã de carnaval, então considero tal período como uma folga das atividades corriqueiras, de modo que o tempo livre serve para recarregar as baterias. Mas para os que gostam dos festejos ou para os que não querem se sentir fora da “turma” porque não foram passar o Carnaval na praia ou na balada é preciso pensar algumas alternativas para não sabotar seu plano de estudo.

Primeiro ponto é se conhecer, se você gosta das festividades que são parte da cultura brasileira e vai ficar em casa pensando em onde poderia estar é bem provável que a abstenção não será produtiva.

Assim, visualize seu plano de estudos inicial se você acha que dá para aproveitar o carnaval para estudar, use esse tempo; use o silêncio deixado pelos inúmeros seres de ressaca pela vizinhança, e se você acha que não, pense no seguinte:

- É realmente necessário festar de sexta à terça? Faça escolhas, saia os melhores dias. Definir seus objetivos a longo prazo significa que você terá sim que abdicar de determinadas coisas ou saber combiná-las com seu plano de estudo, economize energias;

- O dinheiro que você irá gastar se sair todos os dias, pode ser usado para adquirir bons materiais, então saia nos melhores dias, combine os melhores programas com os amigos;

- A energia que você vai dispender para em cinco dias de festas vai se refletir durante dias, e enquanto repõem as energias os estudos com certeza terão o ritmo diminuído;

Portanto, estudantes/concureiros pensem o quanto vale os planos traçados, qual seu perfil de concurseiro, considere se este tempo irá ou não interferir no plano de guerra.

Fechando a conversa, lembrei de quando prestava vestibular e era a única da turma a passar por aquilo naquele ano, um final de semana meus amigos saíram e passaram em casa para dar um “alô” e ao final da noite enquanto ainda eu estudava com um super lanche e histórias da balada que perdi, com isso meus estudos ficaram intactos e não me senti excluída da turma.

 

JULIANA KUBO

Fonte: BLOG DO CONCURSEIRO SOLITÁRIO


Comentário: vou ser bem franco. Concurseiro inteligente é aquele que sabe priorizar seus estudos do que uma bobagem chamada CARNAVAL. Olha, não estou nem aí se você gosta disso e se ofende por eu dizer isso. Se o caro internauta é um concurseiro, deve aprender que essa festividade é bem menos importante do que a sua desejada vitória, ou seja, sua classificação em um concurso público. E daí que a "turma" quer que você participe? 

Faça assim: deixa para ficar pulando DEPOIS QUE CONQUISTAR A AMBICIONADA VAGA. Estude, se prepare, e depois que conquistar o cargo, PULE O QUANTO QUIZER.  


PRIORIZE OS ESTUDOS


DEPOIS QUE CONQUISTAR A VAGA, PULE O QUANTO QUIZER, SE QUIZER