quinta-feira, 11 de outubro de 2012

CONCURSOS PÚBLICOS 2013: OPORTUNIDADES PARA CONCURSEIROS








Pois é, voltei ao que realmente interessa: concursos públicos, sejam eles municipais, estaduais ou federais. Em 2013, não faltarão oportunidades para todo concurseiro. Não será um ano eleitoral, o que já facilita muito para todos os que buscam oportunidades no funcionalismo público.

Ao concurseiro de Peruíbe desmotivado, reprovado no último concurso municipal, peço reflexão: não deu certo, não passou? Concorra em outro município, ou mesmo em outro Estado. Que se dane se você gosta desta cidade e "não quer ficar longe de Peruíbe". Prefere um emprego descente ou quer continuar a levar uma existência precária por aqui?

Não fantasie com o resultado da última eleição. Continuará a predominar neste lugarejo uma SOCIEDADE EXCLUSIVA, onde nem todos os peruibenses têm lugar, a não ser em sonhos socialistas. Transforme a própria revolta por ser um desses excluídos, em motivação para conseguir uma alternativa para você mesmo.

Postagem recomendada:

OPERAÇÃO FAROL DA LIBERDADE: CONVOCAÇÃO DE VOLUNTÁRIOS


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

VOLTANDO A PROGRAMAÇÃO NORMAL



Este blog está voltando para a programação normal. Chega de política em Peruíbe e de eleição municipal. Cansei, tenho assuntos MAIS IMPORTANTES para tratar.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

PERUÍBE CONTINUA A SER UM BALUARTE ANTI-PT







Uma questão precisa ser dita: Peruíbe continua a ser um baluarte anti-PT. A eleição municipal demonstrou isso.  A candidata petista - terceiro lugar - teve 10.351 votos, o que até que não é pouco, mas isso não se refletiu na votação para a Câmara.  Em 2013 o PT continuará a ter apenas uma cadeira lá dentro.

Os eleitores recusaram a continuidade da esquerda governista, mas não aceitaram como alternativa uma esquerda oposicionista. A massa é predominantemente de direita - embora nem sempre vote na direita - e preferiu uma candidata mais afastada desses pólos políticos. 

Preciso lembrar que se dependesse do eleitorado peruibense, em 2010 o Serra é que teria sido eleito presidente. Aqui a Dilma pouco convenceu. Aliás, ela nunca me convenceu E JAMAIS ME CONVENCERÁ.



MARCADORES: PERUÍBE, PERUIBENSE, ELEIÇÕES PARA PRESIDENTE 2014

domingo, 7 de outubro de 2012

VEREADORES ELEITOS EM PERUÍBE ELEIÇÕES 2012



ZECA - PV: 924 votos.

DR LUIZ MAURÍCIO - PSDB: 729 votos.

OSVALDO DO POSTO - PR: 648 votos.

CABRA BOM - PTB: 618 votos.

RAFAEL - PMDB: 581 votos.

NILSÃO - PSB: 553 votos.

ANDRÉ DE PAULA - PMDB: 549 votos.

NIVALDO BAHIA - PSB: 519 votos.

MOHAI - PSDC: 508 votos.

FRANÇA - PTB: 499 votos.

IVO ELETRICISTA CHOK NELES - PTB: 497 votos.

LORO - PSDC: 494 votos.

DR RUBENS - PPS: 423 votos.

DRA. LAILA - PC DO B: 356 votos.

RICARDO CORRÊA - PT: 297 votos.


MARCADORES: PERUÍBE, PERUIBENSE, ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2012, VEREADORES ELEITOS

PERUÍBE: O FIM DE UMA ERA



Antes, posto aqui o resultado final da eleição em Peruíbe:

ANA PRETO - PTB: 38,30% dos votos válidos (13.827 votos)

MILENA BARGIERI - PSB: 33,02% dos votos válidos (11.921 votos)

ONIRA - PT: 28,67% dos votos válidos (10.351 votos)



VOTOS APURADOS 39.196

 VÁLIDOS 36.099 (92,10%) 
BRANCOS 1.152 (2,94%) 
NULOS 1.945 (4,96%) 
ABSTENÇÕES 12.683 (24,45%)

Uma das candidatas oposicionistas, a empresária Ana Preto, foi eleita hoje prefeita de Peruíbe. Novamente, se repetiu um fato: neste município, prefeito (no caso, prefeita) não se reelege. Novamente, o eleitorado escolheu o caminho da renovação.

A maioria do eleitorado de Peruíbe escolheu por não manter no poder a atual prefeita, mas também preferiu por uma escolha que não estivesse mais a esquerda do espectro político. Predominou o voto conservador, para os padrões peruibenses, é claro. Os eleitores preferiram mudança, mas sem radicalização.

O que nos aguarda? Bem, eu pertenço ao grupo dos pessimistas, dos desiludidos. Esta cidade está longe de ser o paraíso do litoral paulista, mas, sim, a prefeita eleita pode fazer um bom governo. Os desafios serão muitos: SUS problemático, desemprego elevado, carência de um turismo com visitantes AAA, ausência de Porto e uma Marina, pesca e agricultura abaixo do potencial, parque industrial ainda incipiente ... esqueci de alguma coisa?

Ah, tem o Pré-sal, que até agora parece ficção científica em Peruíbe. Serão vários os desafios para o novo governo. Mudanças para melhor são possíveis, embora não na velocidade que muitos munícipes esperam. 

Mas esse progresso futuro não será possível apenas com uma melhor administração municipal. Peruíbe (o que inclui tanto o próximo governo como os munícipes) precisará escolher entre a ilusão da riqueza - Baixada Santista - e a realidade da pobreza - Vale do Ribeira. Difícil de entender? Favor visitar as postagens abaixo:

A IMPORTÂNCIA DA INSTALAÇÃO DE NOVAS REDES VAREJISTAS EM PERUÍBE

O SONHO PERUIBENSE, PROMESSAS E CERTOS FATOS

CIDADE PRAIANA ESNOBADA


ANA PRETO ELEITA PREFEITA DE PERUÍBE (19:45)

Com 99,31% das urnas apuradas, Ana Preto (PTB), está matematicamente eleita prefeita de Peruíbe. Milena Bargieri (PSB) está com 33,08% dos votos e Onira (PT)está com 28,68%.

ANA PRETO CONTINUA NA FRENTE (19:37)

Com 85,42% dos votos apurados, Ana Preto (PTB) continua na liderança das eleições em Peruíbe. Ela tem 37,8% dos votos válidos. Em segundo lugar, com 33,25% dos votos, permanece a atual prefeita, Milena Barguieri (PSB). Onira (PT), está em terceiro lugar, com 28,93% dos votos.

ANA PRETO NA FRENTE (18:55)

Peruíbe: Ana Preto (PTB) estava em terceiro, mas assumiu a ponta após 26,39% das urnas apuradas. Ela aparece, agora, com 35,99% dos votos. Milena Bargieri tem 34,07%. Onira é a terceira: 29,95%

17% DAS URNAS APURADAS EM PERUÍBE

Com 17% das urnas apuradas (18:40), a prefeita Milena está na frente, com 38,75 %. Onira tem 32,27 % e Ana Preto 28,99 %.

NOSSA, DIA DE ELEIÇÃO MUNICIPAL !!! PRECISO IR VOTAR !!!




 Caramba, preciso ir cumprir com o meu "dever cívico". Mais tarde - bem mais tarde, já aviso - volto com o resultado da eleição em Peruíbe.

sábado, 6 de outubro de 2012

IMAGENS DA CARREATA DA ONIRA, NA AVENIDA PADRE ANCHIETA









Fotos da carreata do PT, neste sábado, na Avenida Padre Anchieta.


AGORA VIRAMOS SOCIALISTAS



Nas eleições municipais, um estranho cacoete se repete em praticamente sobre todo discurso político-partidário, de norte a sul, de leste a oeste, enfim, contaminando todas as nomenclaturas políticas. Por mais que haja uma aparente oposição entre direita e esquerda, liberais, conservadores ou socialistas, contudo, essa divergência não reflete necessariamente diferenças ideológicas, mas tão somente distinções de interesses ou de grupos políticos personalizados. Neste aspecto, as nomenclaturas partidárias são apenas ficções vazias de algum grupelho ou cacique político. No Brasil, os partidos políticos nunca foram ideologicamente fortes. São expressões inócuas de meros jogos oligárquicos de interesses. 

 Entretanto, não se pode negar que dentre a fraqueza de identidade partidária nas disputas eleitorais, há uma estrutura de pensamento predominante entre todos eles, seja nos projetos, seja nos discursos políticos. É curioso, senão surpreendente perceber que os esquemas mentais socialistas são hegemônicos em quase todas as propostas de governo expostas na programação eleitoral. Todavia, esse socialismo não se expressa politicamente numa estrutura ideológica coerente, e sim numa cultura, discurso e prática política, que se manifesta inconscientemente, transformando-se num vício retórico e em uma mania burocrática, que se casaram perfeitamente com o tradicional patrimonialismo da nossa sociedade. 

 De uma coisa não se pode negar: as ideologias revolucionárias e estatólatras produzidas em universidades e escolas do país criaram um consenso assustador, um imperativo categórico inquestionável e dogmático. O Estado adquire auras sacrais, culto idolátrico, sintoma de onipotência. Se antes a crença era restrita a uma diminuta elite universitária ou a um círculo de fanáticos positivistas ou marxistas, agora a doutrina do governo total expande sua influência sobre todo o corpo social, incluso, a classe política. Quem negará que os políticos brasileiros, reles criaturas demagógicas e boçais, formadas muitas vezes, embora indiretamente, por estes mesmos cânones academicistas, não gostaram da idéia?

 Nas agendas dos candidatos a prefeito ou a vereadores, observamos as seguintes cenas messiânicas: eles vendem a idéia de que são seres superiores, milagreiros, grandes pais estatais, prometendo os serviços mais detalhados e minuciosos para atender aos anseios ou carências materiais e emocionais do cidadão comum. Um deles promete mais creches para cuidar das crianças; outros, melhores colégios ou hospitais; ou então empréstimos subsidiados de bancos “populares”, cestas básicas e geração de emprego e renda. Ou mais, centros de lazer ou ocupação para os jovens. Em suma, um processo de burocratização da sociedade muito similar ao sistema sueco de “bem estar social” ou ao regime soviético. 

 O problema deste discurso é o seu irrealismo, sua inoperância, sua megalomania. Ou mais, sua sedutora ameaça à liberdade civil e política em nome de samaritanos propósitos. Se os políticos repetem essas fórmulas à exaustão é porque os eleitores, bestializados por um universo de doutrinação ideológica e confiança cega no Estado, são capazes de abandonar seus papeis sociais e direitos individuais mais elementares aos caprichos de uma burocracia administrativa e política salvadora. Quando os políticos se propõem a criar mais creches ou expandir o sistema educacional, o cidadão comum médio nutre de um conforto espiritual apavorante, uma vez que abdica do papel de pai ou mãe de família, para dar ao Estado um poder que até então era individual. Na verdade, a idéia redentora de um Estado babá que dá tudo ao cidadão é algo que está tão impregnado na consciência democrática moderna, que será muito difícil convencer o cidadão comum a andar pelas próprias pernas. Ou pelo próprio cérebro. 

O mesmo se aplica ao sistema de saúde. Alguém pensará numa assistência médica onde o Estado não detenha o controle? Por mais que haja pessoas morrendo em filas dos hospitais municipais e por mais que o atendimento seja precário, vergonhoso, ridículo até, o cidadão médio tem a ilusão de que deve ser paparicado como uma criança birrenta e egoísta. Ele não sabe cuidar de sua saúde. O Estado cuida. 

 Ainda me lembro da cena grotesca do Pronto Socorro Municipal de Belém, quando os médicos e enfermeiros grevistas colocaram um caixão simbólico na frente do hospital. Confesso que aquela cena tinha um ar macabro. Alguém poderia dar credibilidade a um hospital onde o símbolo maior é uma urna funerária? Melhor seria morrer em casa do que ver aquela imagem surrealista. É provável que muitos brasileiros realmente morram em casa e ainda paguem por este serviço falido. Mas isto não conta nas estatísticas do governo. 

 Alguém poderia objetar a esses argumentos, ao afirmar que os pobres precisam de atendimento médico e as crianças sem posses precisam de educação. O problema é que ninguém pergunta como e o que o Estado pode oferecer neste sentido. Não se pode negar que muitos pobres não têm condições de pagar um serviço caro de saúde. Ou que muitos pais tampouco possuem recursos para oferecer uma instrução necessária a seus filhos. Contudo, será que alguém já se perguntou qual o preço da tamanha concentração de poder que o Estado exige para oferecer estes serviços? Quando os tolos falam da redenção da educação universal como uma panacéia pronta para os problemas da sociedade, será que perguntam que tipo de educação se oferecerá às crianças? Ou que tipo de tratamento médico será dado aos doentes? 

 Não seria mais lógico que a sociedade civil, de forma voluntária, fizesse sua parte realizando tudo o que espera do governo, ao invés de esperar dessa classe política corrupta e ávida por dinheiro? Alguém acredita que o Estado criará tantas creches ou tantas escolas ou tantos hospitais para atender todo mundo? Mas a que custo? A custo de pilhar e estatizar toda a sociedade civil? 

 Há aí um vício de iniciativa da própria população civil em resolver seus problemas. Acostumada a esperar tudo do governo, só resta se sujeitar bovinamente a uma autoridade superior, que realiza, de cima para baixo, o que poderia ser feito de baixo para cima, ou seja, pelos próprios concidadãos.  

Os pobres poderiam ser auxiliados sem a interferência direta do governo? A resposta é sim. Durante séculos foi assim. As famílias, através de associações, de Igrejas, se atendiam mutuamente sem a interferência governamental. A anomalia do Estado atual é que gerou a falsa idéia de que é titular absoluto uma educação formal, retirando de outros elementos ou instituições da sociedade, o poder de educar. 

 Ainda me lembro de uma situação particular. Comentava a uma senhora a seguinte questão: os cidadãos, ao invés de esperarem do governo para asfaltar sua rua, poderiam tomar a iniciativa por conta própria e, no máximo, descontar tais ações dos impostos. E eis que ouvi a seguinte resposta: deixe o governo fazer. Isso demonstra que a expansão governamental na democracia estimula uma sociedade de cidadãos atomizados, desarticulados, cuja inércia é retrato de uma carência completa de vínculos institucionais solidários. Na verdade, o vínculo institucional, personificado tão somente no Estado, acaba por alienar os cidadãos de seus próprios interesses e de seus direitos. Porque no final das contas, é o Estado, a classe política, a burocracia que decidem, à revelia da sociedade, o que acham que é melhor para a sociedade. 

Não pretendo aqui cair num ingênuo anarquismo. Seria difícil tirar o Estado de cena, sabendo-se que ele gerou um círculo de dependência material e psíquica na comunidade e esvaziou de espaço as demais instituições políticas tradicionais, como a Igreja, a associação civil leiga e a própria família. Contudo, é necessário repensar no poder abominável deste grande monstro filantrópico. O governo deve ser subsidiário, auxiliar da sociedade nos seus papéis tradicionais, não usurpar-los em causa própria. Ou melhor, a solução primaz é fortalecer o que é elemento necessário da sociedade civil, como a Igreja, a família e a associação voluntária e diminuir a esfera do Estado dentro da lógica limitadora de sua ação política. Quanto menor a influência do Estado, maior a facilidade de controlá-lo e fiscalizá-lo. 

 Lamentavelmente, a diminuição do poder estatal parece ser uma ilusão, uma luz apagada no discurso político atual. Qual político ou burocrata da atualidade, em sã consciência, quer perder esse poder? Qual político quer perder votos ou mesmo uma eleição, ao falar a verdade para o povo, a de que não há lanche gratuito? E como defender valores tão caros à sociedade, como a liberdade, quando esta sociedade, em sua maioria, está mais apegada a bens e confortos materiais do que tomar conta de si mesma? A própria classe intelectual e universitária, tal como uma casta sacerdotal deste viés político, com algumas exceções, deseja a consagração deste Estado divinizado. A democracia está vivendo uma curiosa situação de escravidão voluntária, onde os cidadãos consentem na servidão de um déspota opressivo, embora pretensamente generoso. São as ovelhinhas obedientes de um mau pastor. 

Nos anos 30 do século XX, em meio ao totalitarismo fascista e comunista, alguém afirmava, descrevendo o espírito de uma época, que “todos agora somos socialistas”. Alguém poderá dizer coisa diferente, no âmago de nossas pretensas democracias liberais?

Fonte: CONDE LOPPEUX DE LA VILLANUEVA