terça-feira, 7 de agosto de 2012

REGIME SÍRIO DÁ SINAIS DE DESGASTE INTERNO



Em Aleppo, o regime de Assad convoca milhares de soldados e armas pesadas para a batalha decisiva contra os insurgentes. Na capital Damasco, os antigos seguidores do regime começam a abandonar o presidente. 

 A saída do primeiro-ministro Riad Hijab do governo de Bashar al-Assad para se unir aos rebeldes é sinal de que o regime de Assad está se desintegrando. Por meio de seu porta-voz Mohammad Otari, Hijab informou que "vira as costas ao regime assassino e terrorista do presidente Assad" e apoia a oposição. Sua fuga teria sido coordenada pelos rebeldes do Exército Livre da Síria (ELS). 

O ministro da informação sírio Omran al-Sohbi confirmou, indiretamente, a deserção do primeiro-ministro Riad Hijab. Ele disse à agência de notícias Sana que a deserção de "indivíduos de qualquer nível hierárquico" não muda nada para a política do Estado. Al-Sohbi contradisse entretanto os relatos do Conselho Nacional Sírio sobre a fuga de dois outros ministros do regime. Segundo ele, a informação é infundada. 

 A televisão estatal da Síria se esforçou em atenuar os danos ao regime e informou que Assad despediu Hijab de seu posto e montou um governo de transição liderado por Omar Ghalawanji. Pouco antes da saída de Hijab, a estação de televisão foi alvo de um ataque em que vários funcionários ficaram feridos. A televisão estatal síria é considerada o instrumento de propaganda mais importante do regime de Assad. 

Apoio a Assad também cai no exército 

 Os Estados Unidos avaliam a saída de Hijab como mais uma prova do colapso do regime de Assad. O fato de um dos mais altos funcionários abandonar o governo seria um sinal de que Assad está perdendo cada vez mais poder, disse o porta-voz da Casa Branca em Washington, Jay Carney. 

 Carney afirmou ainda que, "se ele não consegue manter a coesão dentro de seu próprio governo, isso reflete a sua incapacidade de manter qualquer relação com o povo sírio que não seja pelo uso da força". A última deserção "apenas confirmou que o regime de Assad está se desintegrando internamente e que o povo sírio acredita que os dias de Assad estão contados". 

 Ele acrescentou que a Casa Branca irá continuar seu trabalho com a oposição da Síria e com a comunidade internacional para garantir uma transição política pacífica. Segundo o ministro alemão do Exterior, Guido Westerwelle, a situação mostra o quão avançado está o processo de erosão da liderança síria. 

 Críticos do regime dizem que Assad também tem perdido cada vez mais o apoio dos sunitas no exército. No entanto, eles somam apenas 4 mil dos 33 mil soldados das forças de segurança. O clã de Assad e os principais chefes do regime são xiitas alauítas, enquanto a maioria dos insurgentes são sunitas. 

 Batalha decisiva em Aleppo 

 Enquanto isso, a luta continua na metrópole de Aleppo. Os meios de comunicação estatais falam que essa será uma batalha decisiva. Os rebeldes também esperam uma grande ofensiva na cidade. De acordo com um dos seus comandantes, 25 mil soldados já estão em posição. 

Os rebeldes relataram fortes bombardeios realizados pelas tropas do governo no distrito de Salaheddin. Com o uso de tanques, soldados de Assad abriram fogo em ruelas estreitas onde os contrários ao regime procuram se proteger dos ataques de helicópteros. 

Dada a crescente violência em Aleppo, os observadores das Nações Unidas se retiraram da cidade. De acordo com um porta-voz da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova Iorque, a retirada é temporária. A capital Damasco, de acordo com o governo, está em grande parte sob controle do exército. 

 O caso dos 48 iranianos que foram sequestrados pelas forças de oposição sírias pode levar a uma escalação na violência. Três deles foram mortos, supostamente, por um bombardeio militar. Os rebeldes ameaçam matar o restante dos reféns se não houver um cessar-fogo.

 França envia médicos 

 O conflito na Síria tem levado centenas de milhares de pessoas a fugir para o exílio. A França quer enviar um grupo de médicos militares e outros profissionais da saúde para a fronteira da Jordânia com a Síria em missão humanitária. 

 A decisão do presidente François Hollande teria sido decidida juntamente com o governo da Jordânia. Ao mesmo tempo, foi anunciada uma visita do ministro francês do Exterior, Laurent Fabius, à Jordânia e a outros países da região. 

 FC/afp/rtr/dpa/dapd - Revisão: Francis França 


Fonte: DEUSTSCHE WELLE


O PERUIBENSE E MÚSICO MARCELO NA TV VERA CRUZ DE PERUÍBE



Tenho muita satisfação em dizer que conheço o músico do vídeo abaixo, o Marcelo, sem dúvida um peruibense que nunca desistiu diante das adversidades. 

Minha mãe nunca se esqueceu, Marcelo, do dia em que você mostrou para ela um violino fabricado POR VOCÊ MESMO. Ela assistiu a esse programa e se emocionou. Você nunca, jamais desistiu do seu propósito de estudar música e sobreviver dela, sendo que não foram poucas as pessoas que testemunharam tanto esforço e sacrifício. Obrigado por seu trabalho a favor da alta cultura musical em Peruíbe.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

FILME PARA O ELEITOR DE PERUÍBE: A REVOLUÇÃO DOS BICHOS



Sei que muitos internautas/eleitores de Peruíbe jamais leram o livro A REVOLUÇÃO DOS BICHOS, do escritor britânico George Orwell. Considero essa obra muito atual e necessária de ser conhecida pelo eleitorado, neste período já tão próximo das eleições municipais. Bem, posto um filme dessa obra.




Preciso tratar da política municipal de uma forma diferente do que outros fazem. Aqui neste blog não tem essa de candidata "salvadora". Suspeito de qualquer visão messiânica, que na atualidade tem ganhado um verniz socialista/comunista.

Escolham com cuidado e assistam a esse filme, o qual serve como um claro alerta contra o extremismo esquerdista incendiário, que está bem forte em Peruíbe.

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ESTOU PREPARANDO O MEU ESCUDO, A GUERRA SE APROXIMA

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domingo, 5 de agosto de 2012

CLÃ DOS ASSAD DOMINA POLÍTICA E ECONOMIA DA SÍRIA





Bashar al-Assad é o presidente, mas não é o único poderoso da Síria. Ele representa, antes, a figura de proa de um clã que espalha seus tentáculos pela política, economia e Forças Armadas do país.


 Na Síria, quando áreas residenciais são atacadas, caças decolam e tropas lutam pelo controle de Aleppo, quem está por trás não é somente um ditador poderoso, mas sobretudo toda uma classe dirigente da qual depende Bashar al-Assad. Dela fazem parte parentes, chefes de inteligência de longa data e militares que até meados de julho de 2012 se achavam seguros no centro da capital Damasco. 


 Em 18 de julho, uma bomba destruiu a ilusão. No atentado ao Conselho de Segurança Nacional foram mortos quatro dos colaboradores mais próximos de Assad – incluindo seu cunhado Asef Shaukat, cuja morte atingiu de forma especial o clã Assad. Shaukat havia dominado por anos o aparato de segurança do país, junto com Maher, irmão caçula de Assad. Agora, este é o único em que o presidente sírio pode confiar totalmente. 


 Irmão de sangue frio


 Maher al-Assad comanda a Quarta Divisão do Exército, que em muitos lugares está liderando a repressão da revolta, e a Guarda Republicana, também responsável pela proteção de Assad. Ambas as unidades são consideradas bem equipadas e leais. O próprio Maher é tido como a dura mão direita de Bashar, frio e de liderança forte. Na crise atual, ele é o principal responsável pela violência contra os manifestantes e o bombardeamento de bairros e regiões "oposicionistas". 


 Após a morte acidental de seu irmão mais velho, Bassel, em 1994, Maher foi descartado como potencial sucessor de seu pai, provavelmente devido a seu caráter impetuoso. Consta que ele teria até mesmo baleado na barriga seu cunhado Asef Shaukat, durante uma briga em 1999. Shaukat sobreviveu e, movidos por puros interesses políticos, os dois se tornaram mais tarde uma equipe estratégica de segurança. 


Irmã implacável 


 Embora Shaukat esteja morto, vale a pena destacar sua conexão com os Assad, porque ela diz muito sobre as relações dentro da família. Com 62 anos, ele era casado com Bushra, a irmã mais velha dos quatro filhos de Hafez al-Assad (além de Bassel, Majed também morreu em 2009 após longa enfermidade). Em meados de 1980, o jovem oficial alauita conheceu a única filha mulher de Hafez al-Assad, na época estudante de Farmácia na Universidade de Damasco. A ligação não teve o consentimento nem do pai, nem do irmão mais velho. 


 Bassel teria mandado prender Shaukat quatro vezes, ao todo, para evitar encontros dele com sua irmã. Em vão. Bushra é considerada inteligente e geniosa, ideologicamente é tida como a linha-dura da família, inclusive por sua postura intransigente anti-Israel e anti-islamismo. Um exemplo de sua tenacidade é o fato de, em 1995, um ano após a morte de Basel e contra a vontade da própria família, ela ter-se casado com Shaukat Asef, dez anos mais velho do que ela. 


 Para evitar um escândalo público, seu pai, Hafez al-Assad, não demorou a incorporar oficialmente na família o genro indesejado. Este se tornou amigo de Bashar, que passou a confiar cada vez mais nele, no que diz respeito a questões de segurança. O general realmente se tornou um apoio para o futuro chefe de Estado. 


 No funeral de Hafez, em junho de 2000, Shaukat esteve o tempo todo do lado direito de Bashar. Ele dirigiu durante anos a inteligência militar e foi nomeado vice-ministro da Defesa em setembro de 2011. Foi uma voz influente dentro do aparato de segurança na liderança da luta pela sobrevivência da família à qual ele próprio devia sua ascensão. 


 Mãe moderadora 

Um papel unificador nos bastidores é desempenhado pela septuagenária Anisa Makhluf, mãe dos irmãos Assad, que costuma atuar como moderadora em caso de desavenças. A contribuição mais importante de Anisa para garantir a manutenção do poder é seu parentesco. A família Makhluf assegura o regime financeiramente. Seu irmão, Mohammed Makhluf, ex-assessor financeiro de Hafez al-Assad agora com 80 anos, foi quem transformou a antes pobre família alauita num amplo império econômico. 


 Com suas atividades nos ramos de comércio, telecomunicações e geração de energia, na indústria de petróleo, gás e também no setor bancário, os Makhluf controlam a maior parte da economia síria. O filho mais velho de Mohammed, Rami Makhluf, é tido como o executivo mais rico do país. Ele se tornou para a população um símbolo do nepotismo e da cleptocracia, e um dos mais odiados representantes do regime, por ser proprietário da primeira operadora de telefonia celular da Síria, Syriatel. Irmãos de Rami e um outro primo por parte da mãe ocupam posições de liderança do serviço de inteligência. 


 Parentesco poderoso 


 A família do pai de Bashar também está interligada a uma rede impenetrável de inteligência, militares e milícias. Tem filhos como altos representantes do Exército, alguns dos primos estão envolvidos nas temidas milícias Shabiha. Todos esses membros da família estão na lista de sanções da União Europeia, por comandarem, financiarem ou apoiarem ações violentas contra civis. 


 A estrutura de poder da Síria tem base em tantos membros leais e possui tantas ramificações da família do presidente que mesmo a morte de uma figura central como Asef Shaukat não leva a um colapso. Isso é importante levar em conta, nos planos que já são feitos para um período pós-Assad. Porque, então, a questão será saber quem teve papel de destaque no aparato de segurança, quem deve ser responsabilizado, o que fazer com os serviços de inteligência e quais integrantes do governo podem eventualmente ser envolvidos numa transição ordenada de poder. 




Autora: Kristin Helberg (md) - Revisão: Augusto Valente


Fonte: DEUTSCHE WELLE



SONHO DE MISS: REPRESENTANTE DE PERUÍBE LARGOU CARGO PÚBLICO





Amanda Stachera, Miss Peruíbe, conseguiu o que milhares de pessoas sonham dia após dia: entrar para um cargo público. 


 Em julho de 2011, ela foi aprovada em 11º lugar (eram 75 vagas) em um concurso para Técnico em Contabilidade da Marinha do Brasil, mas desistiu do trabalho dois dias depois para ser miss. 


 "Eu teria um treinamento militar de 4 meses antes de assumir o cargo mesmo. Só que dois dias antes de embarcar para o Rio de Janeiro venci o concurso de Miss Peruíbe e fiquei com aquilo na cabeça", conta. 


 Mesmo assim, Amanda resolveu seguir seu rumo, afinal, não é todo dia que se passa em um concurso como este. "Eu queria uma estabilidade para poder pagar minha faculdade, mas é muito puxado. No primeiro dia já tive de pagar 10 flexões por ter errado a fila. No segundo vi que aquilo não era para mim e voltei para casa a tempo de assumir a coroa e me dedicar à carreira de miss", revela. 


 No entanto, tornar-se uma miss do dia para a noite também não foi fácil. "Eu não sabia nada, nem andar de salto alto. Treinei dia e noite em casa. Até hoje não sei me maquiar, mas minha colega de quarto me ajuda com várias dicas". 


 Como a eleição do concurso no litoral paulista é muito próxima ao concurso de Miss São Paulo, o regulamento diz que a miss eleita no ano anterior passa a coroa, mas fica encarregada de disputar o título estadual no mesmo ano em que é substituída no cargo. "Já passei minha faixa de Miss Peruíbe e hoje estou aqui. Não me arrependo nem um pouco da minha decisão. É um mundo completamente diferente do que estou acostumada, com muitas mordomias. Estou amando", entrega.


Fonte: BAND MISS

sábado, 4 de agosto de 2012

CENAS DE UM ENTARDECER EM ANA DIAS / AGOSTO DE 2012










Fotos que esse blogueiro peruibense renegado tirou, enquanto aguardava o ônibus para Peruíbe.

MARCADORES: FOTOS DE PERUÍBE, PERUIBENSE, ANA DIAS, ITARIRI, VALE DO RIBEIRA, AGOSTO, 2012


quinta-feira, 2 de agosto de 2012

CAMPANHA "É PRECISO MUDAR" VERSUS OLAVO DE CARVALHO




Duas questões sobre o vídeo acima:


Onde é que ele guardava o fermento?


Como é que ele foi preso e processado sem que um laudo fosse feito, para atestar se a substância era droga mesmo?


Cansei, deixo para que o Olavo de Carvalho demonstre o ridículo dessa campanha:





ELEIÇÕES MUNICIPAIS EM PERUÍBE 2012: PROIBIDO INIMIZADES




Postagem recomendada: CARO ELEITOR DE PERUÍBE: DÁ PARA SER MENOS "MAOÍSTA" EM 2012?

Ah, o link abaixo é recomendado para uma certa parcela do eleitorado de Peruíbe:

"VOTO EM QUEM ESTÁ NA FRENTE NAS PESQUISAS, POIS ASSIM, NUNCA PERDEREI MEU VOTO"

TODO CONCURSEIRO PRECISA CRIAR UMA MICRO-SOCIEDADE



“O individualismo é um sentimento que estimula cada cidadão a se afastar da massa de seus semelhantes e a se retirar para o isolamento com sua família e amigos. Cria, assim, uma pequena sociedade para seu uso próprio e abandona voluntariamente a grande sociedade que o envolve.”

- Alex de Tocqueville

Todo peruibense que participa de concursos públicos, precisa entender que para alcançar o objetivo desejado - que é o de se tornar servidor público - precisa se autoexcluir de muitas das polêmicas que agitam Peruíbe, pois simplesmente não terá tempo para se dedicar a elas. O restante da sociedade que cuide dessas questões.

Assistir a audiências públicas na Câmara, participar de manifestações coletivas, militar em campanhas eleitorais, tudo isso provoca uma baita perda de energia física e mental. Eu não estou dizendo que as pessoas não devem participar dessas coisas (desde que seja escolha delas), mas no SEU CASO (você é um concurseiro) nada disso vale a pena, só te prejudica na meta a ser alcançada.

Hoje você está participando de uma reunião, onde um candidato a vereador pelo seu bairro fala do belo trabalho que pretende realizar se for eleito. Se envolva um pouco nisso e amanhã estará distribuindo santinhos do mesmo, pois já que você está desempregado, possui muito tempo livre e ora, ele é um velho amigo da família que caso eleito, promete te "ajudar". Em outras palavras, vai preferir trocar o certo pelo duvidoso. E os estudos? Eles que se danem, o concurso para o qual se prepara vai ser realizado só no ano que vem mesmo. Dá para ter esse luxo, não é mesmo?

Para ser um concurseiro peruibense bem-sucedido, terá que reforçar o seu individualismo e reduzir o interesse por demandas coletivas. Precisará se esforçar mais por ti e menos (presta atenção) em ajudar alguma das forças políticas desta cidade. Nas eleições municipais se limite a votar ... de forma inteligente, é lógico, e deixe que os munícipes engajados nisso cuidem do resto. 

Você precisa criar uma micro-sociedade, um círculo de amigos e familiares que te apoiem - ou que pelo menos não te atrapalhem - nesse esforço para conseguir um emprego público. Essa comunidade pode ser ampliada com a adesão de outros concurseiros, que te ajudarão em seus estudos. Claro que isso significa ser individualista (como disse antes, se esforçar mais por ti) ...  mas e daí? Qual é o problema disso? 

A sociedade peruibense está mergulhada na política, a ponto de sufocar. Não escrevo contra a política, mas contra a radicalização que se vê nesta cidade . Falta equilíbrio, se exagera na questão a tal ponto que mesmo com boas intenções (das quais o inferno está cheio) injustiças acabam sendo cometidas, e desses erros quero distância, sendo que recomendo o mesmo para o leitor concurseiro. Estabeleça um espaço vital no qual a política não tenha prioridade, pois só irá perder se ela for o foco.

Pode-se entender, facilmente, a atração exercida pelos concursos públicos sobre um número crescente de munícipes. Não se trata apenas da estabilidade de emprego e outros benefícios, mas da chance de se levar a vida sem ter que dar importância aos interesses de grupos políticos locais, mesmo se trabalhando na área pública, o que é uma baita motivação para pessoas desiludidas com a política municipal. Com concursado o papo é outro.

 Insisto em dizer que se você, caro leitor, for um verdadeiro concurseiro precisará criar para si um refúgio, uma espécie de "zona liberada", um espaço que deverá ser ser defendido e sustentado, área livre de qualquer influências que o desvie da meta. Trata-se de um território (tanto físico como mental) onde não existirão falsos amigos desmotivadores (que preferem te ver de balada em balada, deixando os estudos de lado), patrões que se ofendem com a sua decisão de buscar o melhor através dos concursos e até mesmo certos parentes com complexo de inferioridade. Também é preciso de se afastar de "más amizades", que abundam nas "quebradas", caso more em uma. Ah, e não se esqueça de manter uma relação com a política que seja moderada, e jamais tenha atitudes adesistas as quais só irão te desgastar.


Artigo recomendado: OPERAÇÃO FAROL DA LIBERDADE: CONVOCAÇÃO DE VOLUNTÁRIOS




MARCADORES: CONCURSO PÚBLICO, CONCURSEIRO, EMPREGO, TRABALHO, PERUÍBE, PERUIBENSE

terça-feira, 31 de julho de 2012

EMOCIONADA, MARIANA SILVA QUER LEVAR DERROTA COMO APRENDIZADO



A judoca Mariana Silva teve uma experiência meteórica na manhã desta terça-feira no Torneio Olímpico de judô. Na categoria até 63kg, a representante paulista foi derrotada na estreia diante da chinesa Lili Xu em uma luta amarrada. 

“Eu tinha condições de vencer essa adversária, eu sei disso”, afirmou a brasileira, que chorou em função do resultado negativo em solo britânico. 

 Aos 22 anos, Mariana Silva reconhece que a falta de experiência foi um obstáculo. Na estreia em Jogos Olímpicos, a judoca demonstrou nervosismo depois de ficar em desvantagem no marcador. Portanto, não conseguiu encaixar seu jogo. 

“Quero levar tudo o que aconteceu na Olimpíada como um aprendizado”, avisou a atleta. 

A eliminação de Mariana Silva não apaga o saldo positivo do judô feminino do Brasil na Olimpíada. A medalha de ouro de Sarah Menezes é um resultado inédito para o País na história da competição.

Fonte: SUPER ESPORTES

 

domingo, 29 de julho de 2012

COTAS RACIAIS - UMA IDEIA ELITISTA


Percival Puggina

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul avaliou o desempenho acadêmico dos alunos cotistas e não cotistas e concluiu, segundo matéria de Zero Hora em 25 deste mês, que "os cotistas negros apresentam índices consideravelmente piores". Para cada aluno admitido pelo ingresso universal em 2008, com desempenho insuficiente, há 2,4 cotistas negros na mesma situação. Em percentuais, o mau desempenho é de 14,8% no sistema geral e de 34,8% entre os autodeclarados negros. 


 Tal informação contradiz o que ouvi em sucessivos debates ao longo dos últimos anos, segundo os quais tudo ia muito bem, graças a Deus. Não havia diferença entre cotistas e não cotistas. Sabe-se agora que há, sim, como seria previsível. A universidade não serve - e não deve, mesmo, servir - para suprir deficiências na escolaridade anterior de seus alunos.  


As desigualdades sociais em meio às quais vivemos excedem, em muito, o tolerável, mesmo se considerarmos que há uma efetiva desigualdade natural entre os indivíduos. Nosso índice Gini (que mede a distribuição da renda nos países) é comparável ao das sociedades com desenvolvimento mais retardado. Chega a ser um disparate alguém observar o Brasil nessa perspectiva e deduzir que o mal está no acesso às universidades públicas. Não está! É na base do sistema de ensino, no bê-á-bá da cadeia produtiva da Educação, que ele se aloja e opera. 


Só os gênios que comandam a Educação nacional não sabem que na vida real, na vida do mau emprego, do subemprego e do desemprego, no mundo do trabalho árduo e do salário baixo, para cada graduado de cor negra que recebe seu diploma no último andar do sistema, dezenas de crianças estão entrando pelo térreo para padecer as mesmas deficiências que inspiraram a ideia das cotas. Atrás do conta-gotas racial percebido nos atos de formatura, há uma hidrelétrica de alunos negros e pobres, recebendo o precário tipo de educação que a nação fornece a seus alunos pobres e negros. E ninguém vê isso? De nada nos servem os tantos bons exemplos de outros povos que superaram desigualdades internas maiores do que as nossas e emergiram como potências no cenário industrial e tecnológico, através de um bom sistema de ensino, do trabalho e do mérito? 


 Ademais, o próprio STF, ao contrário do que vem sendo repetido equivocadamente, deixou implícito que o sistema de cotas raciais é inconstitucional. "O quê?" perguntará espantado o leitor. "Mas não foi exatamente o contrário?". Estive bem atento durante toda a sessão em que o STF admitiu o sistema. Percebi que os ministros falaram muito mais sobre Sociologia, História do Brasil, Antropologia e Política do que sobre a Constituição. Nesse particular, nesse pequeno detalhe, seguiram o voto do relator, ministro Lewandowski. Quanto a este, era inevitável que, em algum momento, abrisse a Carta da República e topasse ali com coisas como a igualdade de todos perante a lei e com o preceito (quase universal no mundo civilizado) de que ninguém será discriminado, entre outras coisas, por motivo de raça. Como saiu o ministro dessa enrascada? Afirmou que um sistema de cotas raciais precisa ser transitório, temporário, devendo viger até que desapareça a situação que lhe deu causa. Não sendo assim, seria inconstitucional. Ora, isso significa que o conta-gotas funcionará até que se esvazie a hidrelétrica. O preceito da não discriminação persiste, mas perde vigência por prazo impreciso, embora não infinito. Ah! Se isso não é um truque na cartola do politicamente correto, então vou ter que pedir para voltar à universidade por um sistema de cotas para deficientes mentais. E mais: doravante, pelas letras da mesma oratória, todo concurso para magistratura, todo certame intelectual ou cultural, toda prova de habilitação, que não previr cotas raciais será provisoriamente inconstitucional. Arre, STF! 


 O Brasil importa técnicos e trabalhadores qualificados de nível médio porque não oferece esse tipo de formação aos seus jovens! Enquanto isso, as políticas de desenvolvimento social via universidade fazem o quê? Reproduzem a estúpida estrutura, tão do agrado da elite brasileira: um bacharelado, um canudo, um título de doutor, uma festa de formatura. E está resolvido o problema dos pobres. Até parece ideia de rico de novela.


Fonte: http://www.puggina.org/




Artigo recomendado: A DISCRIMINAÇÃO RACIAL NO BRASIL AGORA É OFICIAL

DILMA CONTA VANTAGEM SOBRE A ABERTURA DOS JOGOS OLÍMPICOS DE 2016 !!!





A presidente Dilma Rousseff disse neste sábado (28) que, nos Jogos Olímpicos de 2016, o Brasil fará uma cerimônia de abertura melhor do que a de Londres, ocorrida ontem. "Nós vamos fazer muito melhor, vamos levar uma escola de samba e abafar", afirmou. 


Dilma estava com agenda livre hoje e decidiu passear e fazer compras pelas ruas da capital inglesa. Fez uma caminhada de cerca de 40 minutos e comprou um globo terrestre e uma camiseta. 


A presidente ainda comentou a presença da ex-ministra Marina Silva na cerimônia. "É um orgulho para nós. Eu não sabia, não preciso saber de tudo", afirmou.


 O globo terrestre e a camiseta foram comprados pela presidente numa loja da National Geographic na Brompton Road, no centro de Londres. Ela disse que estava atrás de documentários da BBC, mas não encontrou.


Fonte: TRIBUNA HOJE


Comentário: isso é típico de quem possui uma visão estreita do que é o Brasil e a sua cultura. Escola de Samba? O Brasil na abertura dos jogos vai mostrar isso ao mundo, Dona Dilma? 


Se é assim, que também botem no evento cantoras de Axé, funkeiros, uma passeata gay e o Pedro Bial recitando poemas. Afinal, em uma abertura de Jogos Olímpicos é uma obrigação do país mostrar ao mundo o que ele tem de mais belo.


Se pessoas que pensam como a Dilma cuidarem da abertura, este país vai passar uma baita vergonha em 2016.