segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

SOS SÃO LUIZ DO PARAITINGA



Ajudem essa cidade que é um símbolo histórico do Vale do Paraíba.


Existem postos de coleta funcionando em Taubaté. Ajudem as vítimas da tragédia.


Os telefones para informações são 147 para quem está em Taubaté ou 3633-4544. Quem não puder ir até o local pode ligar para o celular do plantão: 8119-5612 que eles buscam as doações.

Locais para doação:

Plantão da delegacia da JK

Rua Marquês de Rabicó, 33 - Gurilândia

José Dantas, 266 - Pq Aeroporto - rua da igreja

Monsenhor Miguel Martins, 361 - Vila Marli

Padre Faria Fialho, 315 - Jd Maria Augusta

E também existe o apoio da polícia militar.

Todos os Quartéis da Polícia Militar no Estado de São Paulo são postos de arrecadação. São necessárias doações de alimentos não perecíveis, água, roupas, leite de caixinha e colchões, que possam ser levados à região afetada.

As pessoas que quiserem ajudar poderão levar as doações ao quartel mais próximo de sua residência.

Peruíbe noturna (visite no youtube o canal Breno, o peruibense)



Como é bela Peruíbe a noite, vista do mirante. E com uma bela canção é ainda melhor.

postagem recomendada: Peruíbe, a terra do sol poente

Destruição em São Luiz do Paraitinga começa a ser avaliada



Eram 11 horas da manhã de ontem quando ruiu a primeira torre da Igreja da Matriz, construída no século 19, em São Luís do Paraitinga, no Vale do Paraíba. Uma grande onda de água se formou nas águas do Rio Paraitinga, que cobriam as ruas da cidade. A forte correnteza levou abaixo, logo depois, a segunda torre da Matriz e três casarões vizinhos tombados pelo patrimônio histórico. Moradores que viam a cena, ilhados nas ruas de paralelepípedo da parte mais alta da cidade, começaram a chorar.

As cheias que atingiram Paraitinga nos últimos dois dias ameaçam um dos mais importantes patrimônios culturais do Estado. Ainda é impossível saber quantos casarões ficaram de pé, entre os mais de 90 tombados - 10 já vieram abaixo.

A Igreja de Nossa Senhora das Mercês, do século 18, que contém rara imagem de Nossa Senhora grávida, também ruiu. Só uma das igrejas da cidade sobrou. "São prédios da época do café construídos em taipa de pilão, técnica onde o barro é socado com a pedra, que fica muito vulnerável às águas", explica o engenheiro civil Jairo Borrielo, morador da cidade que teve a casa coberta.

Nas ruas do centro histórico, completamente submerso, só era possível enxergar o topo de postes de luz e os picos dos telhados das casas com dois andares ou mais. Desde as 2 horas da madrugada, a energia da cidade foi desligada para permitir que o tráfego de botes de resgate ocorresse sem riscos de se enroscar nos fios. Só se sai e chega à cidade de barco.

O rio subiu cerca de 10 metros e cobriu a delegacia, o mercado municipal, a maioria das pousadas, escolas, postos de saúde, hospitais, deixando quase toda a cidade embaixo d"água. Mais de 5 mil moradores estão desabrigados, metade da população, mas ninguém morreu graças à agilidade das equipes de rafting que começaram a resgatar os desalojados desde anteontem (veja ao lado). "O maior consolo é que não temos vítimas. Mas falta tudo, água, remédios, comida, já que mercados, postos de saúde e todo o resto ficou submerso", disse a prefeita Ana Lucia Bilardi Sicherle, que também ficou com a casa submersa.

Na maior enchente da história da cidade, nos anos 1930, a água atingiu o segundo degrau da igreja da Matriz. As cheias de ontem cobriram até o belo altar de mármore da igreja e as águas passaram dos 4 metros. Técnicos da Defesa Civil explicaram que a chuva que caiu sobre os Rios Chapéu e Paraitinga motivaram as cheias. As ruas começaram a encher na manhã de anteontem. Por volta das 14 de anteontem, ainda era possível se entrar e sair da cidade. A ponte e os demais acessos da cidade foram cobertos pelas águas na madrugada de ontem. O tradicional carnaval do município está ameaçado.

FONTE ESTADÃO ONLINE

Peruíbe não está livre de uma tragédia dessas proporções. Nosso município não está preparado, lembrem-se da última enchente e, principalmente, lembrem-se do que ocorreu por aqui em 1979.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Mais sobre a Cachoeira do Paraíso


Quinta-Feira, 31 de Dezembro de 2009



Cachoeira com acesso ilegal lota de turistas
Decisão judicial não impediu entrada de 1,6 mil em parque da Jureia

Rejane Lima, ENVIADA ESPECIAL


Mais de 1.600 pessoas estiveram ontem na Cachoeira do Paraíso, no litoral sul. O local faz parte da Estação Ecológica Jureia-Itatins, que desde domingo teve o acesso proibido por uma decisão judicial.

O governo estadual, responsável pela área, descumpre a medida, como informou ontem o Estado. Numa tentativa de abrandar a decisão, preparou um portaria que limita o acesso ao parque. Monitores teriam de acompanhar grupos de, no máximo, 30 pessoas, e haveria senhas para tomar banho na cachoeira. Segundo nota divulgada ontem pela Fundação Florestal, órgão do governo, "o documento foi assinado hoje (30) pelo diretor-executivo da Fundação Florestal, José Amaral Wagner Neto, e enviado para a administração da Estação Ecológica".

A cachoeira fica no Parque do Itinguçu. Cerca de 4 mil visitantes são aguardados para o dia 2 de janeiro, pico da temporada no local. Os visitantes, muitos deles turistas que passam a semana do réveillon no litoral sul, desconheciam a proibição.

Morador de Sorocaba, o professor de história Diogo Comitre, de 24 anos, aproveitou a semana que passou em Peruíbe para conhecer a cachoeira e elogiou a exploração sustentável do local, mas disse se preocupar com o impacto ambiental de tantos turistas. Ontem, dois monitores orientavam os banhistas sobre as práticas ecologicamente corretas. Na entrada para a trilha de 500 metros que leva até a cachoeira, um guarda-parque dava as orientações e proibia a entrada de latinhas, cigarros ou alimentos.

"Não pode entrar nada que é descartável", explicou o monitor ambiental João Paulo Barbosa de Souza, de 26 anos, que há dois anos presta serviço à Fundação Florestal. No entanto, Souza admite que algumas pessoas tentam burlar as regras e acabam sujando o espaço. "Hoje eu recolhi uma fralda descartável que deixaram na pedra, mas isso é raro, assim como o cigarro. O mais comum é as pessoas perderem um dos chinelos no rio e acabarem abandonando o outro pé." Ele diz que todos os dias faz uma varredura na área recolhendo os objetos deixados.

Nascido na comunidade, Souza fez curso de primeiros-socorros e recebe salário de R$ 600 para atuar como guarda-vidas na cachoeira. Ele lamenta que haja restrição no número de visitantes ao local e conta que, fora o seu salário, o sustento de toda a sua família vem da venda de lanches aos turistas.

"O povo daqui depende disso. Eles ganham na temporada para viver o resto do ano. Minha mãe trabalha com barraca de lanche desde 1986, quando isso aqui virou Estação Ecologia e não pudemos mais plantar. Antes tinha plantação de banana. Aqui havia 18 mil pés", lembra o monitor Reginaldo Queiros, de 25 anos, que trabalha no local há cinco anos.

Para ele, a conscientização ambiental das pessoas aumentou. "Antes tinha gente que queria vir aqui fazer churrasco, subir com isopor. Agora a gente recolhe só papel de bala de vez em quando", conta.

Segundo a administração do local, as visitas monitoradas devem começar hoje. "Estamos nos adequando, a partir de amanhã (hoje) haverá monitores em toda a trilha e vamos fazer colocar um vídeo sobre a estação para as pessoas assistirem antes de visitar a cachoeira", diz a coordenadora do Núcleo Itinguçu, Jeannette Vieira Geeneen, que organizou uma reunião entre a Fundação Florestal, Polícia Militar Ambiental e comunidade. Segundo ela, a exibição do vídeo é uma maneira de tentar triar a visitação. Em nota, a Fundação Florestal também informou que já realiza o controle dos visitantes por meio da portaria da estação e também da catraca para a cachoeira.

"Antes pingar do que secar. Se isso aqui fechar de vez, todo mundo morre de fome", diz o comerciante Orlando Vitor de Lima, de 29 anos. Ele, o pai e 11 irmãos trabalham em uma das lanchonetes na entrada da trilha. "Eu nasci aqui e vivia da roça, daí veio lei da Estação Ecológica e a gente não pode mais plantar. Passamos a explorar o turismo e agora querem acabar com isso. Falam em lei, mas para a gente aqui não tem lei. Não tem luz, esgoto, telefone."

FONTE ESTADÃO ONLINE

sábado, 2 de janeiro de 2010

São Luiz do Paraitinga e suas perdas



Taubaté: campanha arrecada doações para as vítimas da chuva


Mais de quatro mil pessoas estão desabrigadas em São Luis do Paraitinga, cidade vizinha.

João Carlos de Faria

SÃO LUIZ DO PARAITINGA, SP - Uma onda de solidariedade em favor de São Luis do Paraitinga, cidade localizada a 170 quilômetros de São Paulo, teve início nesse sábado, 2, quando a Polícia Civil e a Câmara de Taubaté começaram uma campanha para arrecadar doações para as vítimas da chuva, que atingiram a cidade e deixaram um saldo de mais de quatro mil desabrigados.


Quatro postos de arrecadação foram montados em Taubaté para arrecadar água, alimentos, roupas e colchões. Na própria cidade de São Luiz do Paraitinga, muitos moradores que estão fora da área atingida pelas águas, colocaram suas casas à disposição para apoiar as operações de resgate das vítimas da enchente e acolher desabrigados.



O chefe da Casa Militar e Coordenador da Defesa Civil Estadual, Luiz Marçal Kita, iria sobrevoar a cidade hoje à tarde, para observar os estragos ocorridos e viabilizar ajuda à população.



A realização do sobrevôo, no entanto, não pode ser confirmada pela reportagem do Estado, pois a cidade estava incomunicável, com pane no sistema telefônico fixo e de celular. Também faltava energia desde a noite de sexta-feira. A rodovia Oswaldo Cruz está totalmente interditada no km 44, onde as águas do rio Paraitinga invadiram as pistas da rodovia. Outra rodovia, a Nelson Ferreira Leite (SP153) que liga a Oswaldo Cruz a Lagoinha, também foi interditada pela queda de uma barreira.



A coordenadora adjunta da Defesa Civil na região, major PM Eliane Nicoluki informou que o governo do Estado já está avaliando os danos e vai ajudar a reconstruir a cidade, que teve quase todo o seu patrimônio arquitetônico atingido pelas águas. Cerca de 80 pessoas entre policias e civis trabalham no local.



Hoje pela manhã as águas já haviam derrubado mais da metade da igreja de São Luis de Toloza, que tem mais de 200 anos, alguns casarões igualmente centenários localizados na praça Oswaldo Cruz e a capela das Mercês, a mais antiga da cidade. A prefeitura local decretou estado de calamidade pública.

Fonte estadão online
As fotos mostram a destruição da Igreja Matriz São Luiz de Tolosa.

Tragédia expõe fratura entre ricos e pobres em Angra dos Reis



02/01/2010 - 13h49

Maurício Savarese
Enviado especial do UOL Notícias


Em Angra dos Reis (RJ)Os deslizamentos de terra que nos últimos dias mataram mais de 30 pessoas em Angra dos Reis, litoral sul do Rio de Janeiro, afetaram tanto os mais ricos - que trouxeram elegância e fama à cidade e a suas centenas de ilhas na década de 80 - como os pobres que ocupam os morros dali, atraídos pelos recursos do petróleo e do turismo na região. Moradores denunciam que, além da condição social, o tratamento também tem sido diferente em meio à crise.


Na manhã deste sábado (2) as equipes de resgate localizaram mais dois corpos na região do deslizamento que atingiu a pousada Sankay, na praia do Bananal, em Ilha Grande, distrito de Angra dos Reis. Com isso, o número de mortos na área, onde os trabalhos não pararam desde o incidente da madrugada de ontem, avançou para 22.

Já no morro da Carioca, parte pobre da área continental da cidade, 12 mortos foram encontrados. Ali, no entanto, os trabalhos foram interrompidos durante a noite e retomados na manhã deste sábado. Apesar das críticas dos moradores, o Corpo de Bombeiros informou que interrompeu as buscas por conta de risco de novos deslizamentos na região ocupada principalmente por migrantes atraídos por recursos do petróleo e do turismo.

"Aqui a prioridade nunca foi para quem é da região, é para o turista sempre", disse Edson Silveira, 39, que atende passageiros da viagem de lancha entre a parte continental e o distrito de Ilha Grande. "O turista é importante, mas sem a gente que vive aqui no resto do ano a cidade não anda. E somos gente também, oras."

Sentado no estrado de madeira do píer que dá visão para o deslizamento no morro da Carioca, ele aponta também descaso dos moradores da região. "Eu mesmo já vivi ali e sei que não é seguro. Tem gente que não vai sair nem depois disso. Mas a verdade é que a cidade ganha dinheiro de royalties (de petróleo), só se fala em royalties, que ninguém nem sabe direito o que é, e esse morro só cresce desde que me conheço por gente".


Mais cedo, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), também criticou os moradores que não querem deixar áreas de risco e disse que eles assinarão um termo de responsabilidade para seguir nas áreas de encostas ameaçadas de desabar.

Angra rica
Reduto de artistas e empresários que nutrem hobbies como descobrir novas ilhas e promover festas em iates, Angra dos Reis é reconhecida como um dos destinos mais luxuosos do país. Em Ilha Grande, que abrigava um temido presídio durante o Regime Militar (1964-1985), o movimento de turistas aumentou em meados dos anos 80, segundo Elias Souza, 62, dono de uma pousada que acabou de completar sua terceira década de vida.

"Quem é daqui sempre soube que existe uma Angra mais rica e outra pobre, nos morros. Essa é uma coisa que vai mudar, eu percebi que desde ontem (1º) as pessoas que fazem reservas aqui me perguntam sobre os morros, sobre se é perto da favela que desabou", comentou.

A dona de casa paulista Silvia Nogueira, 48, chegou a Angra na quarta-feira para sua primeira visita à cidade e se assustou ao ver a clareira aberta pelo deslizamento no morro da Carioca. "Confesso que a imagem que sempre tive foi a de que a cidade era muito rica, cheia de velejadores e de gente elegante. Não sabia que aqui tinha gente sofrendo nos morros", disse.

A prefeitura de Angra criou um centro de apoio às famílias das vítimas dos deslizamentos. Ele está funcionando na sede da TurisAngra, na avenida Júlio Maria, no centro da cidade, e tem o objetivo do órgão de prestar apoio e fornecer informações a familiares das vítimas. O centro pode ser contatado ainda pelo telefone 0/xx/24/3367-7518.

Palavras de um morador:

"Aqui a prioridade nunca foi para quem é da região, é para o turista sempre" e "O turista é importante, mas sem a gente que vive aqui no resto do ano a cidade não anda. E somos gente também, oras."

E eu que pensava (ironia) que o inferno era só aqui. Não é só em Peruíbe que muitos moradores se sentem cidadãos de segunda classe. O foco no turismo se torna tão grande que dá nisso, em uma evidente discriminação para com os....menos afortunados. Tem gente que só agora está descobrindo que "também existem pobres" por lá. Vamos responsabilizar o petróleo, esses malditos royalties, "que ninguém nem sabe direito o que é" (corrigindo, o que são), pois atraem essa GENTE MIGRANTE...e aos poucos, nós também teremos os nossos royalties...e mais MIGRANTES POBRES, horror para os nossos ongueiros, vários dos quais mais preocupados com a vinda de miseráveis do que com a ecologia.

Falo de tipos hipócritas, os quais se mudam para cá, e usam o discurso do verde para mascararem seus preconceitos de classe, pois só eles podem residir em Peruíbe. Já os humilhados pela vida, buscando um lugar ao sol, esses nem pensar! Que fiquem longe, pois "trazem tráfico, prostituição e violência", ou "dão trabalho" em tragédias como a de Angra! Muitos desses "verdes" pensam assim. Alguns deviam ser mais francos e criarem uma ONG antimigração...a qual não seria contra novos residentes de classe média para cima, naturalmente.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

PERUÍBE… SERIA BOM QUE 2010 FOSSE BOM



Peruíbe continua uma pequena cidade, e apesar da propaganda otimista dos nossos governantes, somos poucos ou quase nada nacionalmente. Santos é uma potência regional, somos ínfimos. Falo de uma potência regional, que na questão PORTO BRASIL nos PREJUDICOU por causa dos seus interesses e sua mentalidade dominadora, porque ameaçamos um pouco o seu monopólio. O resultado da "vitória" das ONGS e seus simpatizantes santistas eu vejo ao me deslocar aos suburbios e reparar em uma miséria que não diminui, pois para isso precisamos de crescimento econômico, não dessa agitação descontrolada de temporada. As ONGs fizeram papel de nossos algozes. Peruíbe não estaria ainda vivendo esta péssima situação se tais grupos e santistas seus aliados agissem de outro modo, pelo menos nos ajudando a implantar uma alternativa econômica ao projeto portuário. Seria uma atitude decente, de gente decente e VERDADEIRAMENTE PREOCUPADA COM O NOSSO POVO.


Não sou otimista quanto ao futuro de Peruíbe . Jornais bajulam a prefeita e o seu pai, o "secretário de governo", que parece exercer um papel de primeiro ministro, mas que quer mesmo é uma vaga de deputado no legislativo estadual. Uma família bajulada por um grupo que busca o seu próprio beneficio, uma família que por razões óbvias mostra ou concretiza alguns benefícios para todos nós, os que vivem em Peruíbe.


O ano de 2010 está aí. Espero que neste novo ano a inércia e o medo de se manifestarem abandone a maioria dos peruibenses e que eles, se afastando da passividade, saibam exigir melhorias reais e não estéticas, daquelas para "turista ver". Que o desemprego deixe de ser o nosso mais grave problema social, e que empregos DE VERDADE, e não esses míseros trabalhos temporários, passem a ser comuns entre a massa, e não mais o privilégio de uma ínfima minoria.

Muita sabedoria, minha negada, para que 2010 seja possa ser de fato bom ano.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Criem blogs peruibenses



Neste período complicado da nossa história, considero que toda a contribuição em idéias para encontrarmos as melhores e possíveis soluções para os problemas que nos afligem, necessita de um uso adequado da INTERNET. Mas a blogosfera peruibense é pobre, embora a população de internautas esteja em franco crescimento. Existe uma inércia, um silêncio, que já se vê nas ruas, e em diversos locais nos quais as pessoas se encontram.

A liberdade de expressão deve ser praticada, pois é um direito de todos, independente do que a TURMA QUE LAMBEU GUIA PENSA. Não se intimidem, estamos em uma democracia, se alguém por aí, que está no poder, se irrita com as críticas, azar o dele, pois não está livre delas. Cabe ao crítico não praticar a libertinagem de expressão, cheia de impropérios e maldades, as quais podem ser usadas para VITIMIZAR pessoas que não são vítimas das mazelas locais, e que muitas vezes, não colaboram para reduzí-las, mesmo tendo autoridade para isso.

Informação é informação, vista como positiva por uns e negativa por outros. Em Peruíbe, várias pessoas, talvez acostumadas a assistirem ao belo mundo das novelas globais, consideram negativas quaisquer críticas,pois acham que elas serão prejudiciais à cidade, mesmo sendo críticas baseadas em informações.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Cachoeira do Paraíso e os turistas porcos





Cachoeira Paraíso

Moradores da Jureia protestam contra proibição de visitas à cachoeira Paraíso
De A Tribuna On-line


"Moradores da Jureia realizaram, nesta manhã, um protesto de duas horas na Estrada do Guaraú, que dá acesso à Estação Ecológica Jureia-Itatins (EEJI). O diretor da Fundação Florestal, Wagner Neto, garantiu que a entidade vai formar um corpo de monitores ambientais para promover visitas controladas à cachoeira Paraíso. A medida evita o fim da visitação no local, fato que vinha atemorizando moradores da reserva.

Neto se reuniu com uma comissão de moradores durante algumas horas. Todos cobravam um posicionamento da Fundação Florestal, sentindo-se ameaçados por uma liminar judicial que determinava a proibição das visitações à cachoeira Paraíso, que atrai milhares de visitantes todos os anos e garante o sustento de moradores ao seu redor.

A liminar é fruto de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público (MP) contra o próprio Estado de São Paulo, em 2004.

Segundo Neto, a Procuradoria Geral do Estado foi notificada da liminar nesta terça-feira por carta precatória. Não há data estimada para o julgamento do mérito da causa."



Quem conhece o local sabe que um fator que contribuiu para essa situação, foi o dos turistas porcos. Falo de uma gentinha que enche a mochila de comida e bebida, e enporcalha as matas. Isso não ajuda na questão ecológica, e não sou de nenhuma ONG salvadora para dizer isso. Agora, tardiamente, a FUNDAÇÃO FLORESTAL fala do uso de monitores florestais, para disciplinarem os porcos, tipos acostumados a tratarem Peruíbe como uma TERRA DE NINGUÉM.


Com a cachoeira paraíso fechada, será ímpossível a muitos dos moradores continuarem a viver lá. Terão que sair, o que deve agradar a uns burocratas....deixa isso pra lá.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O reduzido orçamento do turismo em 2010



No dia 9, a Câmara Municipal de Peruíbe aprovou o Projeto de Lei Projeto de Lei nº. 38/2009, que estima a receita e fixa a despesa do Município para o exercício de 2010. A receita será de R$ 152.600.000,00, sendo R$ 140.621.845,45 referente ao orçamento fiscal e R$ 11.978.154,55 ao orçamento da seguridade social.


As secretarias que terão mais recursos serão: Educação 27%(R$ 41.555.895,65); Obras, Serviços e Infraestrutura, Agricultura e Meio Ambiente 18%(R$ 27.528.575,80); Saúde 15%(R$ 22.604.200,00); Planejamento 7%(R$ 11.455.000,00); Procuradoria Geral do Município 5% (R$ 7.240.000,00); Fazenda 4% (R$ 5.950.000,00); Turismo, Cultura e Esportes 3% divido por 3 (R$ 4.728.680,00) e Defesa Social 3% (R$ 4.530.870,00).


A Secretaria de Assistência Social e o Fundo Social receberão R$ 3.361.824,00; o Fundo Social de Solidariedade R$ 790.000,00; a Secretaria de Administração R$ 3.305.800,00; e o Gabinete da Prefeita R$ 1.990.000,00.


As rubricas que receberão menos serão os Fundos Municipais (Esportes, Cultura, Desenvolvimento Agrário, Meio Ambiente, Habitação, Cidade), cada com previsão de apenas R$ 1.000,00. O Fundo do Turismo receberá R$ 20 mil.


A peça orçamentária também prevê que destes valores, R$ 39.963.687,00 serão para investimentos e R$ 48.785.15,65 para despesas com pessoal e encargos sociais.


Segundo a vereadora Onira Betioli (PT), presidenta da Comissão de Finanças e Orçamento (CFO) da Câmara de Peruíbe, “há um crescimento orçamentário de 14% em relação ao ano de 2009, demonstrando que a Cidade tem recursos para prestar um melhor serviço público, em especial nas áreas sociais, como saúde, assistência social e educação”.


Para o Legislativo Municipal foi reservado R$ 4.280.000,00 e para a o Instituto de Previdência Municipal (Peruibeprev) está previsto R$ 11.978.154,55.


“Espero que a Prefeitura execute o orçamento municipal de modo mais eficiente, pois há diversos problemas na cidade que precisam de investimentos e melhor gestão por parte do Poder Público”, conclui Onira.



gab_onira em 10/12/2009


A Onira está sendo..... diplomática, pois se vê o desequilíbrio. Para o turismo, a verba para 2010 será de 1% do orçamento, pouco mais de um milhão e meio de reais. É pouco. Vejam os valores que o nosso QUERIDO LEGISLATIVO irá consumir. E queriam bem mais, com o defendido - e condenável - aumento da vereança.

E o pior é que a maior parte será gasto na estratégia do "pão e circo", os tais shows para turistas e o povão. Dinheiro desperdiçado.

Peruíbe sem turistas e o verdadeiro sossego
















Essas são imagens do verdadeiro sossego, que ocorre fora da temporada. Prefiro assim, pois a cada ano FICA PIOR. Esse turismo baseado em divertimentos rasteiros e exploração dos mais necessitados ( que têm o desprazer de trabalhar por migalhas) só traz benefícios para uma minoria.
Uma minoria que, não raramente, possui o comportamento pilantra de perguntar ao coitado em busca de ocupação, se ele está procurando EMPREGO ou TRABALHO. É uma safadeza, pois, na mentalidade desses tipos "HUMANOS", que parecem QUERER COMER DINHEIRO, quem quer emprego não quer trabalhar e quem trabalhar não quer....emprego ? Continuar empregado depois de temporada ? Vai entender a mentalidade dessa gente, tão acostumada a ser desumana.
Mas não se preocupem, caros visitantes, não faltam coitados prontos para que vocês tenham o conforto garantido.

O Tempo não pára

jardim das flores

"Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára"

No ultimo domingo deste ano, vi algo perturbador, embora esperado. O canal (faz uns vinte anos, era um rio de verdade, não um esgoto) que margeia a AV ubatuba QUASE TRANSBORDOU, como resultado de apenas MEIA HORA DE CHUVA FORTE.

Faz tempo que nele não ocorrem dragagens, ações de um passado distante. Devem ser consideradas desnecessárias, podem esperar, ante outras "urgencias". Aí, um dia as águas sobem; pessoas perdem os móveis ; terão que tirar a lama das casas; elas irão reclamar com toda razão, e veremos qual será a desculpa do secretário de governo.

Claro que em um cenário desses, o rio preto também terá transbordado. É como na música do Cazuza. Vejam a letra.