sábado, 30 de abril de 2016

DENGUE E O FRIO EM PERUÍBE - ABRIL DE 2016


Uma vantagem deste rigoroso frio no outono: A DENGUE EM PERUÍBE JÁ ERA.

O mosquito tem dificuldade para se reproduzir numa menor temperatura. O general frio salvou esta cidade novamente. Não veremos uma situação calamitosa como a que ocorreu em 2015, quando a UPA estava lotada de doentes com dengue. Se incomoda com o frio? Agradeça a ele pois evitará o agravamento de um problema rotineiro por aqui.


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sexta-feira, 29 de abril de 2016

NO SILÊNCIO DA NOITE, UM POUCO DE REFLEXÃO - ABRIL DE 2016


Nesta noite, a temperatura outonal caiu para 14 graus, mas acho que é bem menos. Embora goste dessa mudança, sou obrigado a dizer que muitos peruibenses estão nesta noite lamentando pela mudança brusca de temperatura, pois por por falta de dinheiro, não se prepararam para um frio como este. 

Por enquanto usarão os mesmos agasalhos surrados, com os quais encaram manhãs geladas, enfrentando nas ciclovias um vento "alasquiano" em suas já gastas bicicletas, só podendo sonhar com o conforto interno dos automóveis que passam bem ao lado. E prosseguimos numa cidade sempre despreparada, para o calor, chuva, frio, excesso ou falta de turistas, veranistas ou invernistas. Pois é, até a vinda de muitos visitantes demonstram o despreparo de Peruíbe para mudanças inevitáveis e mais do que aguardadas.

Uma boa mudança chegando: o frio extremo acabará com a dengue, pois a reprodução do mosquito tente a ser prejudicada com as baixas temperaturas.

Ah, um vídeo abaixo, no qual demonstro um curioso efeito do frio aqui na minha casa.





MARCADORES: PERUÍBE, PERUIBENSE, PERUIBANO, OUTONO 2016, FRIO, BAIXAS TEMPERATURAS, FIM DA DENGUE EM 2016

VINÍCIUS TORRES FREIRE / POVO CANSADO DE CRISE TERÁ MAIS NOTÍCIAS RUINS - ABRIL DE 2016



O Brasil tem agora 11 milhões e 100 mil pessoas à procura de um emprego, três milhões e meio de desempregados a mais que no início de 2015. É um desemprego de cerca de 11%. O salário médio cai. Muita gente perde emprego com carteira assinada e não aparece na estatística porque passa a trabalhar por conta própria, muitas vezes fazendo bico.

O massacre dos empregos vai continuar pelo menos até o final do ano. É neste ambiente que deve começar um novo governo em maio.

Não se trata de apenas crise no mercado de trabalho. Vários Estados do país estão quebrados, sem ter como pagar salários ou manter o bom funcionamento de hospitais. Os serviços públicos mais essenciais vão piorar em quase todo o país.

Muita gente que perdeu o emprego vai demorar a arrumar trabalho. Nesse tempo, o seguro desemprego vai acabar.

Cerca de 60 milhões de brasileiros estão com dívidas em atraso. Trata-se de 41% das pessoas com mais de 18 anos. Quase 3 em cada 4 das pessoas com dívidas em atraso ganham menos de dois salários mínimos.

Nesse clima, um eventual governo Temer deve começar propondo mais cortes e mudanças dolorosas na economia. No começo pelo menos, o gasto em saúde e educação vai cair algo mais. Já vinha caindo no governo Dilma.

Além do mais, o governo Temer deve propor uma mudança na Previdência, para quem ainda vai se aposentar. É mudança necessária, mas vai pegar muito mal: vai aumentar a idade mínima para a aposentadoria.

É possível que, se tudo der certo, a economia pare de piorar na segunda metade do ano e, muito devagarinho, comece a se recuperar no início do ano que vem. Mas não o emprego.

Não se discute aqui se as mudanças são necessárias ou não. A dúvida é a respeito do que vai acontecer, em termos políticos e sociais. O país vai receber mais notícias ruins com a esperança de que as coisas possam melhorar? Ou vai haver mais revolta? Desde 2013, há ondas de protestos, os maiores que o país já viu.

E agora? Além das dúvidas econômicas, não sabemos bem se haverá clima político e social para enfrentar as mudanças. Ou havendo reformas, qual será a reação de um povo está muito cansado de crise. Boa noite.



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quinta-feira, 28 de abril de 2016

MÍNIMA DE 12° NA ÚLTIMA MADRUGADA, E 14° NESTA NOITE - 28 DE ABRIL DE 2016




Na madruga do dia 27 de abril para hoje, a mínima foi de 12 graus, e agora, até este momento (23:30), a temperatura está em 14 graus. Que diferença do início da semana, quando ocorreram temperaturas mais altas que no úmido janeiro. Veremos o que o próximo inverno nos reserva.


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VINICIUS TORRES FREIRE / O QUE PODE MUDAR NA ECONOMIA SE TEMER ASSUMIR -ABRIL DE 2016




Daqui a uns 15 dias, o Brasil pode ter um novo governo. O que pode mudar na economia? O que pode mudar logo na sua vida?

O que a gente sabe, por enquanto, é meio vago, embora a mudança deva ser importante.

Qual mudança? Deve ser uma administração dedicada a consertar o principal problema do governo: a pindaíba. Além de o governo por ora não ter dinheiro para nada, a dívida cresce rapidamente, o que prejudica todo o resto da economia.

Governos na pindaíba não têm alternativa: cortam gastos ou aumentam impostos. Ou fazem um pouco de cada coisa. Muito de cada coisa, dado o estado lamentável das contas públicas.

O que muda de imediato no dia a dia? A discussão maior é se vai haver ou não aumento de imposto. Se vier aumento, deve ser algo como uma CPMF, mas há gente na equipe virtual de Michel Temer que é totalmente contra imposto.

Segunda mudança prática, que pode afetar o cotidiano: vai haver um plano de mudar a Previdência, principalmente as aposentadorias do INSS. Vai haver mudança para quem já está aposentado? A princípio, não. Mas pode mudar o modo de reajustar o valor das aposentadorias.

Para quem ainda vai se aposentar, pode haver mais mudança. Deve haver uma idade mínima para se aposentar, que deve subir aos poucos, para 65 anos, também para mulheres.

Terceira mudança: no começo, vai haver corte de despesa em saúde e educação. Onde a coisa vai pegar, não se sabe. Mas vai pegar. Quarta coisa para se prestar atenção: pode haver mudanças em reajustes de salários de servidores federais.

Vai haver corte em benefícios sociais para os mais pobres, como Bolsa Família? Não. Talvez venha algum reajuste no benefício. Mas o governo vai rever todos os programas sociais.

Quem vai ser o ministro da Fazenda? Por ora, o boato mais forte é Henrique Meirelles, que foi presidente do Banco Central nos oito anos do governo Lula.

Mas é bom prestar muita atenção no nome que está sendo cotado para o ministério do Planejamento, o senador Romero Jucá, que já foi líder parlamentar dos governos FHC, Lula e Dilma, atualmente presidente interino do PMDB, partido de Temer. Jucá vai ter voz muito importante no governo, na economia também.



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quarta-feira, 27 de abril de 2016

NESTA NOTE EM PERUÍBE, TEMPERATURA EM 16° GRAUS - 27 DE ABRIL DE 2016



O outono brasileiro parece ter começado hoje. Esta é a primeira noite fria em Peruíbe neste ano, com surpreendentes 16°graus. Digo que a temperatura é surpreendente, pois ontem e anteontem o calor parecia mais intenso que no chuvoso verão. Uma virada radical, e para este blogueiro mais do que agradável.





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CARIOCA VARRE OS ARGUMENTOS DO PREFEITO FERNANDO HADDAD NO PROGRAMA PÂNICO - ABRIL DE 2016






No programa PÂNICO, o famoso carioca (o único de direita lá? É o que parece), mostra como se detona a arrogância petista em um debate. Deixou o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, sem ter o que dizer, e sem se importar com as interrupções dos colegas. Simplesmente varreu os seus frágeis argumentos, deixando uma lição de como debater com eficiência.


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domingo, 24 de abril de 2016

JORNAL DA CULTURA DEBATE - O JOVEM NO TRABALHO | 20 DE ABRIL DE 2016







MARCADORES: TV CULTURA, JORNAL DA CULTURA, MERCADO DE TRABALHO, JOVEM EM BUSCA DE TRABALHO / EMPREGO, DESEMPREGO, ESTÁGIO, ESTAGIÁRIO, VAGAS DE TRABALHO EM, PERUÍBE, PERUIBENSE, VALE DO RIBEIRA, VALERIBEIRENSE, ANA DIAS, ITARIRI, ITARIRIENSE, PEDRO DE TOLEDO, PEDRO-TOLEDENSE, MIRACATU, MIRACATUENSE, JUQUIÁ, JUQUIAENSE, REGISTRO, REGISTRENSE, IGUAPE, IGUAPENSE, ILHA COMPRIDA, ILHACOMPRIDENSE, SETE BARRAS, SETE-BARRENSE, PARIQUERA-AÇU, PARIQUERENSE, JACUPIRANGA, JACUPIRANGUENSE, CANANÉIA, CANANIENSE, BARRA DO TURVO, BARRA-TURVENSE, CAJATI, CAJATIENSE, IPORANGA, IPORANGUENSE, ELDORADO, ELDORAENSE, BARRA DO CHAPÉU, BARRENSE, SANTOS, BAIXADA SANTISTA, LITORAL PAULISTA, ESTADO DE SÃO PAULO, CURITIBA, PARANÁ, LITORAL PARANAENSE, BRASIL, BRASILEIROS

sexta-feira, 22 de abril de 2016

POVO ACOMPANHANDO A VOTAÇÃO DO IMPEACHMENT NA REPÚBLICA DE CURITIBA, 17 DE ABRIL - MELHORES MOMENTOS







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VINICIUS TORRES FREIRE / DESEMPREGO SUPERA 10%, E OS SALÁRIOS CAEM - ABRIL DE 2016




A economia piorou muito no ano passado, mas a dureza ainda não tinha chegado com toda força nos empregos e nos salários. Pois então. Chegou.

A taxa de desemprego, como a gente acabou de ver, subiu para mais de 10%. Uma em cada dez pessoas procura trabalho e não acha. No ano passado, nesta mesma época, 7 milhões e 400 mil pessoas estavam nessa situação. Agora, são 10 milhões e 300 mil. Um aumento de 40%.

É um dos horrores que a gente vê na pesquisa nacional do IBGE sobre emprego, a Pnad.

Os salários estão caindo, na média, cada vez mais rápido. Quem está trabalhando, por vezes vê seu salário cair, se não tem carteira assinada. Quem consegue um emprego, tem de aceitar salário menor. Na média, o salário no Brasil caiu quase 4% em um ano, perda real, já descontada a inflação. Como tem menos gente trabalhando e, quem tem trabalho, ganha na média menos, a renda total no Brasil está caindo também, claro. A massa de rendimentos, soma de todas a rendas do trabalho, caiu 5% em um ano. É uma queda brutal.

Se a soma total do dinheiro pago cai, cai, claro, o consumo. Mas o consumo também cai porque as pessoas estão com medo de comprar bens caros, mesmo quando têm dinheiro. Outras, não se arriscam a fazer um financiamento.

Juntando tudo isso, a economia continua a afundar.

Até onde isso vai? A opinião quase geral entre os economistas é que o desemprego e a queda dos salários vai até o final do ano, pelo menos. A dúvida é apenas sobre o tamanho do estrago: o desemprego passa de 10% para 11% ou para 13%?

Mesmo que assuma um novo governo com um bom projeto e apoio no Congresso para aprovar um pacote, o desemprego vai continuar a crescer. Mesmo quando a crise geral da economia começa a passar, o desemprego é sempre um dos últimos indicadores a reagir. Por quê?

Por que a economia ficou menor, produz menos. Isso é o que quer dizer recessão.Uma economia menor emprega menos gente. Até voltara crescer um pouquinho lá pela metade de 2017, o emprego não vai melhorar. Boa noite.



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CONCURSO PÚBLICO PARA PREFEITURA DE PERUÍBE: INSCRIÇÕES PRORROGADAS - ABRIL DE 2016








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quinta-feira, 21 de abril de 2016

DENISE CAMPOS DE TOLEDO / DESINFLAÇÃO PODE ABRIR ESPAÇO À QUEDA DE JUROS - ABRIL DE 2016



Na semana que vem tem reunião do Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central. Nesta reunião é bem improvável que haja alguma redução dos juros básicos, na taxa selic, atualmente em 14,25% ao ano. Vai ser muito difícil o BC mexer nos juros em meio ao atual quadro político, com um processo de impeachment em andamento. Mas um corte da Selic poderá ocorrer ainda este ano. Essa ideia, vista até pouco tempo atrás, como incompatível com o comportamento da inflação, vai entrando no radar, diante da desinflação que já se pode notar nos vários índices, relacionada à recessão, ao enfraquecimento da demanda e também ao dólar mais baixo. A inflação ainda está alta, com pressão forte dos alimentos, aumentos de alguns preços administrados, como água e mesmo remédios, que tiveram reajuste autorizado agora em abril, começa a ceder. Mas já há uma nítida perda de força nos preços que respondem muito à demanda, como roupas, eletrodomésticos e até serviços. Serviços como cabeleireiro, reparos da casa, tintureiro e outros que estiveram entre os principais fatores de pressão dos últimos anos. Neste ano estão acompanhando mais o ritmo de inflação, que também está perdendo ritmo. Seguindo assim, a inflação, mais acomodada, pode dar espaço para algum corte dos juros básicos, de um, talvez, até dois pontos. Isso fica mais provável se houver a mudança de governo, com uma equipe que desperte maior credibilidade, sem que a alteração dos juros pareça uma estratégia populista. Detalhe: a queda do dólar, que está colaborando pra essa expectativa melhor em relação à inflação, veio muito da perspectiva de mudança de governo. E a queda do dólar, que ontem fechou em R$ 3,53, só não foi maior nas últimas semanas, pela intervenção pesada do Banco Central, que tem dado o recado de que não quer a cotação abaixo dos R$ 3,50, pelos efeitos negativos que poderia ter para a competitividade dos produtos brasileiros e a balança comercial. Mas aí é outra história. Boa noite.


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