domingo, 28 de abril de 2013

CAMINHANDO PARA UM DIFÍCIL INVERNO EM PERUÍBE / 2013



O inverno se aproxima, período no qual o comércio desta cidade sangrará literalmente. Em diferentes trechos de diversas avenidas  já existem mais pontos de aluga-se do que comércio aberto, o que prejudica as lojas, pois uma depende da outra, para uma questão de fluxo de pessoas e portanto de mais oportunidades de vendas.

Num passado próximo já vi ruas com trechos fortemente comerciais que se tornaram desertas. A dinâmica é implacável em muitos casos, basta uma loja de destaque fechar para que as vizinhas sofram algum grau de declínio. Clientes gostam de ver movimento, mesmo que este seja grande apenas no estabelecimento ao lado. É curioso como o peruibense e o veranista detestam fazer compras perto de pontos comerciais fechados. E isso eu vejo mais no inverno, sendo que Peruíbe não é uma cidade que recebe muitos "invernistas". 

O turista graúdo - o que tem mais grana - vai curtir o frio em lugares mais apropriados como Campos do Jordão, Gramado ou Curitiba. E o que sobra para municípios litorâneos como este? Invernistas de subúrbios paulistanos, que talvez tenham sorte se nossas praias forem visitadas por alguns Pinguins.

Estamos caminhando para um inverno difícil em 2013, que será ainda mais severo economicamente se for rigoroso.

Postagens recomendadas: 

A TEMPORADA DE VERÃO 2012/2013 TERMINOU EM PERUÍBE. E AGORA?

TEORIZANDO SOBRE O FUTURO PRÓXIMO DE PERUÍBE


TAGS: PERUÍBE, MUNICÍPIO, OUTONO, INVERNO, EMPREGO, DESEMPREGO

quinta-feira, 25 de abril de 2013

CHERNOBIL, 27 ANOS DO ACIDENTE NUCLEAR QUE MUDOU O MUNDO



Foi na noite de 25 para 26 de abril de 1986 que aconteceu a avaria na usina nuclear soviética de Chernobil, situada na Ucrânia. A explosão e o posterior incêndio demonstraram a fragilidade da então aparentemente indestrutível URSS.

Contaminação radioativa de vastos territórios com elementos perigosíssimos como o plutônio (o qual leva apenas cerca de 24.000 anos para se decompor), milhares de mortes de civis e militares - soldados soviéticos que podiam escolher entre trabalhar de forma "voluntária" na construção da "tumba" ou ir combater no Afeganistão - e um golpe mortal na superpotência comunista, que não teve como esconder a catástrofe das demais nações. Foi um evento que mudou o mundo.

domingo, 21 de abril de 2013

CONCURSO PÚBLICO MUNICIPAL EM FAZENDA RIO GRANDE PR 2013



A Prefeitura de Fazenda Rio Grande, estado do Paraná, publicou dois novos editais informando da abertura de novos concursos para seu quadro geral de servidores. São 226 vagas, além de cadastro reserva, para diversos cargos da autarquia municipal. 

O Edital 03/2013 conta com 216 vagas para cargos de Auxiliar de Serviços Gerais (60), Auxiliar de Obras e Serviços (20), Carpinteiro (1), Cozinheiro (CR), Eletricista (CR), Encanador (CR), Jardineiro (CR), Lavador de Veículo (CR), Mecânico (CR), Operador de Máquina Pesada (CR), Operador de Retroescavadeira e Escavadeira Hidráulica (CR), Padeiro/ Confeiteiro (2), Pedreiro (CR), Pintor de Parede (1), Servente (5), Assistente Administrativo (CR), Auxiliar de Farmácia (CR), Auxiliar de Saúde Bucal (CR), Documentador Escolar (CR), Estoquista Repositor (5), Instrutor de Libras (1), Técnico em Controle de Obras, Orçamentos e Projetos (CR), Técnico em Controle de Vigilância Sanitária (CR), Técnico em Enfermagem (CR), Técnico em Radiologia (4), Técnico em Saúde Bucal (CR), Arquiteto e Urbanista (1), Engenheiro Florestal (1), Fisioterapeuta (3), Fonoaudiólogo (CR), Nutricionista (1), Pedagogo Social (3), Psicólogo (3), Médico Clínico Geral (12), Médico Auditor (CR), Médico da Família (12), Médico do Trabalho (1), Médico Ginecologista e Obstetra (8), Médico Infectologista (CR), Médico Anestesista (4), Médico Ortopedista (4), Médico Cirurgião Geral (4), Médico Cardiologista (2), Médico Cirurgião Pediátrico (4), Médico Neurologista (2), Médico Pediatra (2), Médico Psiquiatra (2), Professor de Arte (CR), Professor de Dança/ Ballet (CR), Professor de Educação Física (CR), Professor de Teatro (CR) e Professor (50). 

O Edital 04/2013 abre 10 vagas para funções de Agente Comunitário de Saúde (8) e Agente de Combate à Endemias (2). 

Salários ofertados variam de acordo com o cargo e jornada de trabalho, entre R$ 643,37 e R$ 9.519,47. Edital destina 5% das vagas aos portadores de deficiência. 

Inscrição 

O pedido de inscrição vai das 9h00 do dia 15 de abril até às 23hs59min do dia 12 de maio de 2013, através da internet, no site www.fadct.org.br. A taxa de inscrição varia entre R$ 40,00 e R$ 130,00. 

Será disponibilizado ainda na prefeitura um terminal de internet com impressora para a realização de inscrições no saguão do Paço Municipal de Fazenda Rio Grande, situado na Rua Jacarandá, 300, Bairro Nações, no período do dia 15 de abril de 2013 até o dia 10 de maio de 2013, das 9h00 às 12h00 e das 13h00 às 16h00 (exceto sábado, domingo e feriado). 

Provas 

O concurso constará de prova objetiva para todos os cargos, além de prova prática para cargos de Carpinteiro, Cozinheiro, Eletricista, Encanador, Lavador de Veículos, Mecânico, Operador de Máquina Pesada, Operador de Retroescavadeira e Escavadeira Hidráulica, Padeiro/ Confeiteiro, Pedreiro e Pintor de Parede; e avaliação de títulos para os cargos do magistério e de nível superior. 

A prova objetiva será aplicada no dia 09 de junho de 2013, em local e horário a ser divulgado por edital de convocação. O gabarito provisório das provas será divulgado no dia 10 de junho pela internet, no endereço eletrônico www.fadct.org.br, a partir das 19h00. 

O concurso será válido por dois anos a contar da data de sua publicação, podendo ser prorrogado por igual período.

FONTE: ACHE CONCURSOS


TAGS: CONCURSEIRO, PERUÍBE, PERUIBENSE


terça-feira, 16 de abril de 2013

MARCOS MOHAI, ATLETA E VEREADOR PERUIBENSE / ABRIL DE 2013


Homem mais forte do Brasil concilia rotina de atleta com cargo de vereador 

Como atleta, Marcos Mohai já conquistou títulos nacionais e internacionais. Já como vereador, ele quer ajudar no desenvolvimento de Peruíbe, SP.

 Mariane Rossi Do G1 Santos 

Atleta com dezenas de títulos nacionais e internacionais, Marcos Mohai, o homem mais forte do Brasil, tem conciliado duas funções diferentes nos últimos meses. Vencedor do Campeonato Brasileiro de Strong Man, em fevereiro desse ano, o atleta foi eleito, em outubro do ano passado, vereador em Peruíbe, no litoral de São Paulo. 

Mohai, que é natural de São Bernardo do Campo, se tornou o homem mais forte do Brasil por acaso. Alguns problemas de saúde o levaram ao esporte. Logo quando criança, os médicos aconselharam os pais dele a morarem em um lugar com um clima melhor por conta de problemas respiratórios. Por isso, ele se mudou para a Estação Ecológica Jureia Itatins, em Peruíbe, no litoral de São Paulo. 

Mesmo após a mudança, o médico indicou que ele fizesse alguma atividade física. “Meu pulmão era pequeno em relação ao quanto eu necessitava”, conta Mohai. A partir dos oito anos, ele começou a praticar vários esportes. Já aos 14, Mohai entrou para a musculação e, depois de dois anos, participou da primeira competição de levantamento de peso básico, ou levantamento de potência, mais conhecido como powerlifting. As provas possuem três modalidades, o agachamento, o supino e o levantamento terra. Os atletas podem fazer tentativas em cada prova para levantar a maior carga possível e o que tiver maior pontuação no total é o vencedor. “Eu sempre fui muito forte em relação a minha idade. Com 18 anos eu já tinha sido campeão brasileiro, tinha quebrado recordes que há 11, 12 anos ninguém tinha conseguido tirar. Aí que eu percebi que minha vocação era para o esporte de força”, disse ele. 

Aos 19 anos, ele foi para o Campeonato Mundial nos Estados Unidos, onde ficou no 3º lugar. Depois, venceu vários campeonatos brasileiros, mas viu que aquele tipo de competição não lhe satisfazia mais. “Era um esporte muito parado, não era em movimento”, conta. Por isso, em 2004, ele passou a competir no Strongman, esporte que testa a força de diversas maneiras. São várias provas em que o atleta movimenta pedras, estruturas metálicas e até veículos, como carros e caminhões. Quem carregar mais peso, da forma mais rápida possível, é considerado o homem mais forte do Brasil. 

Mohai encarou o desafio. Desde 2004, ele participa de competições nesta categoria por todo o Brasil. Neste ano de 2013, ele ganhou pela sexta vez consecutiva o Campeonato Brasileiro de Strong Man na Categoria Absoluto da União Brasileira de Strong Man. O evento foi realizado nos dias 11 e 12 de fevereiro em Peruíbe. As provas de velocidade, concentração e força se tornaram um espetáculo para um público de mais de 8 mil pessoas que puderam conhecer o esporte. “São ações que despertam o público. Não tem uma rejeição. Principalmente as crianças vêem a gente como um herói”, fala Mohai. A prova mais conhecida é a Atlas Stones, onde os competidores tem que carregar esferas de concreto que podem pesar mais de 170 kg. Na última competição, uma nova prova foi implantada e apelidada de ‘Papai vai às compras’. “Os atletas tem que percorrer 45 metros e a cada 15 metros tem um obstáculo. O atleta tem que levantar o obstáculo e colocá-lo no ‘carrinho’, uma caçamba de construção adaptada”, explica ele, que deu o nome da prova. 

Lado político 

Mohai se tornou um atleta renomado na modalidade. Agora, ele quer passar bons exemplos e dar oportunidade para outras pessoas conheceram o esporte e melhorarem de vida, como aconteceu com ele. Mesmo com muitos projetos, ele não conseguiu apoio. “Minhas ideias não era acatadas”, reclama. Por isso, o homem mais forte do Brasil resolveu levar a força no esporte para a política. 

Em 2012, Mohai conquistou os eleitores nas urnas e se tornou vereador em Peruíbe. Ele acredita que a eleição foi conquistada não só pelo grande carinho que tem com os moradores e também por sempre levar o nome da cidade, mas porque ganhou a confiança de muitas pessoas que acreditaram em suas ideias. Uma delas é ajudar no desenvolvimento da cidade, por meio do esporte. “O esporte é uma arma fundamental, porque esporte gera saúde. Se todas as pessoas fossem estimuladas a fazer alguma atividade, consequentemente, você diminui os gastos com a saúde, com pessoas doentes. O esporte gera um equilíbrio mental, melhora sua condição, seu ego, por causa da parte competitiva. Quando você trabalha para alguma ação, modifica a sua vida”, explica. 

 Mohai também quer dar divulgar mais o turismo de Peruíbe, com o foco na Estação Ecológica Jureia Itatins. Para ele, a cidade ainda não é reconhecida pelo potencial turístico e deveria ter mais iniciativas municipais e estaduais para proteger esse lugar. Ele quer unir o esporte e o turismo, trazendo grandes etapas de competições e grandes empresas para a cidade ser mais conhecida. Além disso, quer fazer projetos sociais com crianças e com pessoas que não tenham oportunidades de crescimento na vida. Tudo por meio do esporte. “O esporte é visto como uma última instância. Isso não é visto somente no município. Isso é visto no Brasil. Você vê pelas pessoas medalhistas olímpicas que nem patrocínio possuem. Uma pessoa que está representando sua nação para o mundo não tem apoio”, falou. 

Aos 36 anos, ele garante que seguirá lutando com todas as suas forças para encarar mais esse desafio da vida. Os 150 quilos, 1,81 de altura, 60 cm de biceps e 80 cm de coxa nada lhe ajudam nessa nova experiência, que exige um esforço bem diferente do que está acostumado nas provas do Strongman. “É complicado. Aqui são 15 vereadores com cabeças diferentes. Cada um vai pensar que o seu projeto é melhor. Tem que ter um jogo de cintura. A gente analisa com profundidade os projetos para ver qual seria o emergencial”, diz Mohai, que garante que não tem medo do que vem pela frente. “Estou muito seguro naquilo que eu estou fazendo. Hoje estou vivo e venci todas as dificuldades, até de saúde. Não é qualquer problema, qualquer dificuldade, que vai tirar a minha esperança ou a minha visão de enxergar algo melhor”, falou Mohai.

FONTE: G1

PRIMEIRA NOITE GELADA DO OUTONO EM PERUÍBE / 2013, COM 16,5 GRAUS.



Esta é a primeira noite fria de outono em Peruíbe neste ano de 2013, com 16,5 graus (muito frio, para os padrões outonais peruibenses). Chegou no momento adequado, pois se essa baixa temperatura se manter, ajudará a acabar com a Dengue, pois dificultará a sobrevivência das larvas do mosquito, tal como ocorreu durante as epidemias anteriores, o que é uma ótima notícia.  

Quer ver as temperaturas desta cidade? Visite o site da CIIAGRO.

TAGS: FRIO, OUTONO, INVERNO, DENGUE, SUS, DOENÇA, CLIMA

domingo, 14 de abril de 2013

HITLER RECONHECENDO NOS BASTIDORES QUE EXISTE BOLHA IMOBILIÁRIA NO BRASIL




link do blog que apavora o Hitler: BOLHA IMOBILIÁRIA


TAGS: BOLHA IMOBILIÁRIA, MERCADO IMOBILIÁRIO, COPA DO MUNDO DE 2014, OLIMPÍADAS DE 2016, PRÉ-SAL, BRASIL, ECONOMIA, DÉFICIT HABITACIONAL, MINHA CASA MINHA VIDA, DILMA, LULA, PT, ELEIÇÕES PARA PRESIDÊNCIA EM 2014, PERUÍBE, PERUIBENSE, 2013, IMÓVEIS


ECONOMIA E TENSÃO POLÍTICA ACIRRAM DIVISÃO NA PENÍNSULA COREANA



Há quase 70 anos a Coreia se encontra dividida em dois Estados – um cada vez mais diferente do outro. O abismo econômico entre os dois países e as recentes provocações de Pyongyang tornam uma aproximação improvável. 

 Na chegada do novo milênio, eram grandes as esperanças de que a Coreia se reunificasse. "Uma nova era começou para nossa nação", festejava o então presidente sul-coreano, Kim Dae-jung, em junho de 2000, após um encontro com o então ditador norte-coreano, Kim Jong-il, em Pyongyang. Naquele ano, ele recebeu o Nobel da Paz por sua política de distensão com o Norte, a "política do sol", como ficou conhecida. 

 Pela primeira vez, um presidente sul-coreano oferecia apoio econômico ao Norte sem exigências prévias, deixando claro que não estava interessado numa incorporação. O objetivo era o estabelecimento de relações igualitárias e coexistência pacífica. Comércio e investimentos deveriam aproximar a Coreia do Norte de uma economia de mercado. 

 Surgiria então uma classe média e, assim, segundo o sonho de Kim Dae-jung, também nasceria uma democracia multipartidária – a Coreia do Sul também havia se desenvolvido dessa forma. 

 A Coreia do Sul podia e queria ajudar o vizinho, e a Coreia do Norte podia aceitar a ajuda. Afinal, após quatro décadas da divisão, estava claro que modelo havia triunfado economicamente. 

 A rivalidade econômica entre os diferentes sistemas havia chegado ao fim. Em meados da década de 1990, após o colapso do bloco soviético, o inimigo e adversário havia se transformado em alguém necessitado. As expectativas do irmão rico do Sul, no entanto, não se concretizaram. 

 O Norte aceitou as remessas de fertilizante, arroz e cereais. A região turística comum nas montanhas Kumgang e o parque industrial de Kaesong se tornaram novas fontes de divisas para Pyongyang. Mas a prometida visita de retribuição de Kim Jong-il não aconteceu. A Coreia do Norte equipou-se principalmente com armas nucleares e foguetes de lançamento. Em 2008, Lee Myung-baek assumiu a Presidência sul-coreana e passou a impor condições para novas ajudas. Desde então, as relações se arrefeceram entre Seul e Pyongyang. 

 Nacionalismo no Norte 

 Até hoje, a Coreia do Norte se vê como único representante do direito de restaurar a unidade da Península Coreana. Enquanto o Sul não seria mais do que um lacaio dos Estados Unidos, Pyongyang estaria preocupada com uma Coreia reunificada, assim já argumentava o fundador do Estado norte-coreano, Kim Il-sung. De forma inteligente, ele interpretou a Guerra da Coreia como uma guerra patriótica de libertação, apresentando-se como o patriarca da nação coreana. 

Mas a palavra "reunificação" permaneceu na Coreia do Norte como apenas um slogan, porque o regime sujeitou a aproximação das duas Coreias a condições impossíveis: a retirada das tropas norte-americanas da Coreia do Sul, a permissão de um Partido Comunista no Sul e a formação de uma confederação com um governo comum. 

 Na Coreia do Norte, no entanto, um contato maior entre os dois Estados permaneceu indesejado. A população do país deveria saber o mínimo possível sobre o vizinho mais atraente. O isolamento do Sul foi, portanto, realizado de forma consequente pela Coreia do Norte, de forma que foram estabelecidos limites automáticos para cada ação de distensão. 

 Diferenças frente à Alemanha 

 Os dois Estados coreanos se encontram em situação bem diferente, por exemplo, do que a vivida pela Alemanha dividida. Ali havia contatos regulares entre o Oriente e o Ocidente. Através da TV e telefonemas com parentes, os alemães orientais estavam bem informados sobre a Alemanha Ocidental e tinham uma imagem relativamente realista das vantagens e desvantagens da vida numa economia de mercado. Nada disso se aplica às duas Coreias. 

 Pelo contrário. No Norte, assistir a filmes e séries de TV sul-coreanos em DVD é tão proibido quanto escutar estações de rádio do vizinho do Sul. E um sul-coreano, por sua vez, vai para a cadeia se tiver contatos com norte-coreanos ou visitar a Coreia do Norte sem permissão.

 A falta de mudanças através da aproximação levou a que o Sul retirasse o tema da reunificação da agenda política, já que ela não poderia ser alcançada econômica e politicamente a curto prazo. 

 "Fechado para reforma" 

 Na época da queda do Muro de Berlim, a população do Oeste Alemão era quatro vezes maior que a do Leste; e a relação populacional entre a Coreia do Sul e a do Norte é de dois para um. Além disso, há o enorme retrocesso econômico do Norte em relação ao Sul. Em termos de renda per capita, o Norte é hoje 17 vezes mais pobre que o Sul e quatro vezes mais pobre que a vizinha China. Por esse motivo, a Coreia do Sul pretende apoiar economicamente a Coreia do Norte, com foco em amenizar os custos econômicos de uma reunificação. 

 Os coreanos não estão se preparando para uma unificação súbita, como foi o caso da Alemanha. Em todo caso, o governo em Seul afirma não ter planos nesse sentido. Uma piada política recorrente lança a pergunta: O que a Coreia do Sul faria se a Coreia do Norte entrasse em colapso? Colocaria cartazes na fronteira com os dizeres: "Atenção! Aqui começa a Coreia do Norte – 'fechado para reforma.'"


FONTE: DEUTSCHE WELLE


POSTAGEM RECOMENDADA: CORTES DE CABELO NA COREIA DO NORTE