domingo, 21 de abril de 2013

CONCURSO PÚBLICO MUNICIPAL EM FAZENDA RIO GRANDE PR 2013



A Prefeitura de Fazenda Rio Grande, estado do Paraná, publicou dois novos editais informando da abertura de novos concursos para seu quadro geral de servidores. São 226 vagas, além de cadastro reserva, para diversos cargos da autarquia municipal. 

O Edital 03/2013 conta com 216 vagas para cargos de Auxiliar de Serviços Gerais (60), Auxiliar de Obras e Serviços (20), Carpinteiro (1), Cozinheiro (CR), Eletricista (CR), Encanador (CR), Jardineiro (CR), Lavador de Veículo (CR), Mecânico (CR), Operador de Máquina Pesada (CR), Operador de Retroescavadeira e Escavadeira Hidráulica (CR), Padeiro/ Confeiteiro (2), Pedreiro (CR), Pintor de Parede (1), Servente (5), Assistente Administrativo (CR), Auxiliar de Farmácia (CR), Auxiliar de Saúde Bucal (CR), Documentador Escolar (CR), Estoquista Repositor (5), Instrutor de Libras (1), Técnico em Controle de Obras, Orçamentos e Projetos (CR), Técnico em Controle de Vigilância Sanitária (CR), Técnico em Enfermagem (CR), Técnico em Radiologia (4), Técnico em Saúde Bucal (CR), Arquiteto e Urbanista (1), Engenheiro Florestal (1), Fisioterapeuta (3), Fonoaudiólogo (CR), Nutricionista (1), Pedagogo Social (3), Psicólogo (3), Médico Clínico Geral (12), Médico Auditor (CR), Médico da Família (12), Médico do Trabalho (1), Médico Ginecologista e Obstetra (8), Médico Infectologista (CR), Médico Anestesista (4), Médico Ortopedista (4), Médico Cirurgião Geral (4), Médico Cardiologista (2), Médico Cirurgião Pediátrico (4), Médico Neurologista (2), Médico Pediatra (2), Médico Psiquiatra (2), Professor de Arte (CR), Professor de Dança/ Ballet (CR), Professor de Educação Física (CR), Professor de Teatro (CR) e Professor (50). 

O Edital 04/2013 abre 10 vagas para funções de Agente Comunitário de Saúde (8) e Agente de Combate à Endemias (2). 

Salários ofertados variam de acordo com o cargo e jornada de trabalho, entre R$ 643,37 e R$ 9.519,47. Edital destina 5% das vagas aos portadores de deficiência. 

Inscrição 

O pedido de inscrição vai das 9h00 do dia 15 de abril até às 23hs59min do dia 12 de maio de 2013, através da internet, no site www.fadct.org.br. A taxa de inscrição varia entre R$ 40,00 e R$ 130,00. 

Será disponibilizado ainda na prefeitura um terminal de internet com impressora para a realização de inscrições no saguão do Paço Municipal de Fazenda Rio Grande, situado na Rua Jacarandá, 300, Bairro Nações, no período do dia 15 de abril de 2013 até o dia 10 de maio de 2013, das 9h00 às 12h00 e das 13h00 às 16h00 (exceto sábado, domingo e feriado). 

Provas 

O concurso constará de prova objetiva para todos os cargos, além de prova prática para cargos de Carpinteiro, Cozinheiro, Eletricista, Encanador, Lavador de Veículos, Mecânico, Operador de Máquina Pesada, Operador de Retroescavadeira e Escavadeira Hidráulica, Padeiro/ Confeiteiro, Pedreiro e Pintor de Parede; e avaliação de títulos para os cargos do magistério e de nível superior. 

A prova objetiva será aplicada no dia 09 de junho de 2013, em local e horário a ser divulgado por edital de convocação. O gabarito provisório das provas será divulgado no dia 10 de junho pela internet, no endereço eletrônico www.fadct.org.br, a partir das 19h00. 

O concurso será válido por dois anos a contar da data de sua publicação, podendo ser prorrogado por igual período.

FONTE: ACHE CONCURSOS


TAGS: CONCURSEIRO, PERUÍBE, PERUIBENSE


terça-feira, 16 de abril de 2013

MARCOS MOHAI, ATLETA E VEREADOR PERUIBENSE / ABRIL DE 2013


Homem mais forte do Brasil concilia rotina de atleta com cargo de vereador 

Como atleta, Marcos Mohai já conquistou títulos nacionais e internacionais. Já como vereador, ele quer ajudar no desenvolvimento de Peruíbe, SP.

 Mariane Rossi Do G1 Santos 

Atleta com dezenas de títulos nacionais e internacionais, Marcos Mohai, o homem mais forte do Brasil, tem conciliado duas funções diferentes nos últimos meses. Vencedor do Campeonato Brasileiro de Strong Man, em fevereiro desse ano, o atleta foi eleito, em outubro do ano passado, vereador em Peruíbe, no litoral de São Paulo. 

Mohai, que é natural de São Bernardo do Campo, se tornou o homem mais forte do Brasil por acaso. Alguns problemas de saúde o levaram ao esporte. Logo quando criança, os médicos aconselharam os pais dele a morarem em um lugar com um clima melhor por conta de problemas respiratórios. Por isso, ele se mudou para a Estação Ecológica Jureia Itatins, em Peruíbe, no litoral de São Paulo. 

Mesmo após a mudança, o médico indicou que ele fizesse alguma atividade física. “Meu pulmão era pequeno em relação ao quanto eu necessitava”, conta Mohai. A partir dos oito anos, ele começou a praticar vários esportes. Já aos 14, Mohai entrou para a musculação e, depois de dois anos, participou da primeira competição de levantamento de peso básico, ou levantamento de potência, mais conhecido como powerlifting. As provas possuem três modalidades, o agachamento, o supino e o levantamento terra. Os atletas podem fazer tentativas em cada prova para levantar a maior carga possível e o que tiver maior pontuação no total é o vencedor. “Eu sempre fui muito forte em relação a minha idade. Com 18 anos eu já tinha sido campeão brasileiro, tinha quebrado recordes que há 11, 12 anos ninguém tinha conseguido tirar. Aí que eu percebi que minha vocação era para o esporte de força”, disse ele. 

Aos 19 anos, ele foi para o Campeonato Mundial nos Estados Unidos, onde ficou no 3º lugar. Depois, venceu vários campeonatos brasileiros, mas viu que aquele tipo de competição não lhe satisfazia mais. “Era um esporte muito parado, não era em movimento”, conta. Por isso, em 2004, ele passou a competir no Strongman, esporte que testa a força de diversas maneiras. São várias provas em que o atleta movimenta pedras, estruturas metálicas e até veículos, como carros e caminhões. Quem carregar mais peso, da forma mais rápida possível, é considerado o homem mais forte do Brasil. 

Mohai encarou o desafio. Desde 2004, ele participa de competições nesta categoria por todo o Brasil. Neste ano de 2013, ele ganhou pela sexta vez consecutiva o Campeonato Brasileiro de Strong Man na Categoria Absoluto da União Brasileira de Strong Man. O evento foi realizado nos dias 11 e 12 de fevereiro em Peruíbe. As provas de velocidade, concentração e força se tornaram um espetáculo para um público de mais de 8 mil pessoas que puderam conhecer o esporte. “São ações que despertam o público. Não tem uma rejeição. Principalmente as crianças vêem a gente como um herói”, fala Mohai. A prova mais conhecida é a Atlas Stones, onde os competidores tem que carregar esferas de concreto que podem pesar mais de 170 kg. Na última competição, uma nova prova foi implantada e apelidada de ‘Papai vai às compras’. “Os atletas tem que percorrer 45 metros e a cada 15 metros tem um obstáculo. O atleta tem que levantar o obstáculo e colocá-lo no ‘carrinho’, uma caçamba de construção adaptada”, explica ele, que deu o nome da prova. 

Lado político 

Mohai se tornou um atleta renomado na modalidade. Agora, ele quer passar bons exemplos e dar oportunidade para outras pessoas conheceram o esporte e melhorarem de vida, como aconteceu com ele. Mesmo com muitos projetos, ele não conseguiu apoio. “Minhas ideias não era acatadas”, reclama. Por isso, o homem mais forte do Brasil resolveu levar a força no esporte para a política. 

Em 2012, Mohai conquistou os eleitores nas urnas e se tornou vereador em Peruíbe. Ele acredita que a eleição foi conquistada não só pelo grande carinho que tem com os moradores e também por sempre levar o nome da cidade, mas porque ganhou a confiança de muitas pessoas que acreditaram em suas ideias. Uma delas é ajudar no desenvolvimento da cidade, por meio do esporte. “O esporte é uma arma fundamental, porque esporte gera saúde. Se todas as pessoas fossem estimuladas a fazer alguma atividade, consequentemente, você diminui os gastos com a saúde, com pessoas doentes. O esporte gera um equilíbrio mental, melhora sua condição, seu ego, por causa da parte competitiva. Quando você trabalha para alguma ação, modifica a sua vida”, explica. 

 Mohai também quer dar divulgar mais o turismo de Peruíbe, com o foco na Estação Ecológica Jureia Itatins. Para ele, a cidade ainda não é reconhecida pelo potencial turístico e deveria ter mais iniciativas municipais e estaduais para proteger esse lugar. Ele quer unir o esporte e o turismo, trazendo grandes etapas de competições e grandes empresas para a cidade ser mais conhecida. Além disso, quer fazer projetos sociais com crianças e com pessoas que não tenham oportunidades de crescimento na vida. Tudo por meio do esporte. “O esporte é visto como uma última instância. Isso não é visto somente no município. Isso é visto no Brasil. Você vê pelas pessoas medalhistas olímpicas que nem patrocínio possuem. Uma pessoa que está representando sua nação para o mundo não tem apoio”, falou. 

Aos 36 anos, ele garante que seguirá lutando com todas as suas forças para encarar mais esse desafio da vida. Os 150 quilos, 1,81 de altura, 60 cm de biceps e 80 cm de coxa nada lhe ajudam nessa nova experiência, que exige um esforço bem diferente do que está acostumado nas provas do Strongman. “É complicado. Aqui são 15 vereadores com cabeças diferentes. Cada um vai pensar que o seu projeto é melhor. Tem que ter um jogo de cintura. A gente analisa com profundidade os projetos para ver qual seria o emergencial”, diz Mohai, que garante que não tem medo do que vem pela frente. “Estou muito seguro naquilo que eu estou fazendo. Hoje estou vivo e venci todas as dificuldades, até de saúde. Não é qualquer problema, qualquer dificuldade, que vai tirar a minha esperança ou a minha visão de enxergar algo melhor”, falou Mohai.

FONTE: G1

PRIMEIRA NOITE GELADA DO OUTONO EM PERUÍBE / 2013, COM 16,5 GRAUS.



Esta é a primeira noite fria de outono em Peruíbe neste ano de 2013, com 16,5 graus (muito frio, para os padrões outonais peruibenses). Chegou no momento adequado, pois se essa baixa temperatura se manter, ajudará a acabar com a Dengue, pois dificultará a sobrevivência das larvas do mosquito, tal como ocorreu durante as epidemias anteriores, o que é uma ótima notícia.  

Quer ver as temperaturas desta cidade? Visite o site da CIIAGRO.

TAGS: FRIO, OUTONO, INVERNO, DENGUE, SUS, DOENÇA, CLIMA

domingo, 14 de abril de 2013

HITLER RECONHECENDO NOS BASTIDORES QUE EXISTE BOLHA IMOBILIÁRIA NO BRASIL




link do blog que apavora o Hitler: BOLHA IMOBILIÁRIA


TAGS: BOLHA IMOBILIÁRIA, MERCADO IMOBILIÁRIO, COPA DO MUNDO DE 2014, OLIMPÍADAS DE 2016, PRÉ-SAL, BRASIL, ECONOMIA, DÉFICIT HABITACIONAL, MINHA CASA MINHA VIDA, DILMA, LULA, PT, ELEIÇÕES PARA PRESIDÊNCIA EM 2014, PERUÍBE, PERUIBENSE, 2013, IMÓVEIS


ECONOMIA E TENSÃO POLÍTICA ACIRRAM DIVISÃO NA PENÍNSULA COREANA



Há quase 70 anos a Coreia se encontra dividida em dois Estados – um cada vez mais diferente do outro. O abismo econômico entre os dois países e as recentes provocações de Pyongyang tornam uma aproximação improvável. 

 Na chegada do novo milênio, eram grandes as esperanças de que a Coreia se reunificasse. "Uma nova era começou para nossa nação", festejava o então presidente sul-coreano, Kim Dae-jung, em junho de 2000, após um encontro com o então ditador norte-coreano, Kim Jong-il, em Pyongyang. Naquele ano, ele recebeu o Nobel da Paz por sua política de distensão com o Norte, a "política do sol", como ficou conhecida. 

 Pela primeira vez, um presidente sul-coreano oferecia apoio econômico ao Norte sem exigências prévias, deixando claro que não estava interessado numa incorporação. O objetivo era o estabelecimento de relações igualitárias e coexistência pacífica. Comércio e investimentos deveriam aproximar a Coreia do Norte de uma economia de mercado. 

 Surgiria então uma classe média e, assim, segundo o sonho de Kim Dae-jung, também nasceria uma democracia multipartidária – a Coreia do Sul também havia se desenvolvido dessa forma. 

 A Coreia do Sul podia e queria ajudar o vizinho, e a Coreia do Norte podia aceitar a ajuda. Afinal, após quatro décadas da divisão, estava claro que modelo havia triunfado economicamente. 

 A rivalidade econômica entre os diferentes sistemas havia chegado ao fim. Em meados da década de 1990, após o colapso do bloco soviético, o inimigo e adversário havia se transformado em alguém necessitado. As expectativas do irmão rico do Sul, no entanto, não se concretizaram. 

 O Norte aceitou as remessas de fertilizante, arroz e cereais. A região turística comum nas montanhas Kumgang e o parque industrial de Kaesong se tornaram novas fontes de divisas para Pyongyang. Mas a prometida visita de retribuição de Kim Jong-il não aconteceu. A Coreia do Norte equipou-se principalmente com armas nucleares e foguetes de lançamento. Em 2008, Lee Myung-baek assumiu a Presidência sul-coreana e passou a impor condições para novas ajudas. Desde então, as relações se arrefeceram entre Seul e Pyongyang. 

 Nacionalismo no Norte 

 Até hoje, a Coreia do Norte se vê como único representante do direito de restaurar a unidade da Península Coreana. Enquanto o Sul não seria mais do que um lacaio dos Estados Unidos, Pyongyang estaria preocupada com uma Coreia reunificada, assim já argumentava o fundador do Estado norte-coreano, Kim Il-sung. De forma inteligente, ele interpretou a Guerra da Coreia como uma guerra patriótica de libertação, apresentando-se como o patriarca da nação coreana. 

Mas a palavra "reunificação" permaneceu na Coreia do Norte como apenas um slogan, porque o regime sujeitou a aproximação das duas Coreias a condições impossíveis: a retirada das tropas norte-americanas da Coreia do Sul, a permissão de um Partido Comunista no Sul e a formação de uma confederação com um governo comum. 

 Na Coreia do Norte, no entanto, um contato maior entre os dois Estados permaneceu indesejado. A população do país deveria saber o mínimo possível sobre o vizinho mais atraente. O isolamento do Sul foi, portanto, realizado de forma consequente pela Coreia do Norte, de forma que foram estabelecidos limites automáticos para cada ação de distensão. 

 Diferenças frente à Alemanha 

 Os dois Estados coreanos se encontram em situação bem diferente, por exemplo, do que a vivida pela Alemanha dividida. Ali havia contatos regulares entre o Oriente e o Ocidente. Através da TV e telefonemas com parentes, os alemães orientais estavam bem informados sobre a Alemanha Ocidental e tinham uma imagem relativamente realista das vantagens e desvantagens da vida numa economia de mercado. Nada disso se aplica às duas Coreias. 

 Pelo contrário. No Norte, assistir a filmes e séries de TV sul-coreanos em DVD é tão proibido quanto escutar estações de rádio do vizinho do Sul. E um sul-coreano, por sua vez, vai para a cadeia se tiver contatos com norte-coreanos ou visitar a Coreia do Norte sem permissão.

 A falta de mudanças através da aproximação levou a que o Sul retirasse o tema da reunificação da agenda política, já que ela não poderia ser alcançada econômica e politicamente a curto prazo. 

 "Fechado para reforma" 

 Na época da queda do Muro de Berlim, a população do Oeste Alemão era quatro vezes maior que a do Leste; e a relação populacional entre a Coreia do Sul e a do Norte é de dois para um. Além disso, há o enorme retrocesso econômico do Norte em relação ao Sul. Em termos de renda per capita, o Norte é hoje 17 vezes mais pobre que o Sul e quatro vezes mais pobre que a vizinha China. Por esse motivo, a Coreia do Sul pretende apoiar economicamente a Coreia do Norte, com foco em amenizar os custos econômicos de uma reunificação. 

 Os coreanos não estão se preparando para uma unificação súbita, como foi o caso da Alemanha. Em todo caso, o governo em Seul afirma não ter planos nesse sentido. Uma piada política recorrente lança a pergunta: O que a Coreia do Sul faria se a Coreia do Norte entrasse em colapso? Colocaria cartazes na fronteira com os dizeres: "Atenção! Aqui começa a Coreia do Norte – 'fechado para reforma.'"


FONTE: DEUTSCHE WELLE


POSTAGEM RECOMENDADA: CORTES DE CABELO NA COREIA DO NORTE


sábado, 13 de abril de 2013

LUIGI BOCCHERINI - MÚSICA CLÁSSICA COM VIOLONCELOS




TAGS: PERUÍBE, PERUIBENSE, MÚSICA DESCENTE, FUNK, FUNKEIROS, FUNKEIRAS, POSTAGEM PARA ENGANAR BOBOS QUE USAM A INTERNET PARA PROCURAR MÚSICA RUIM

MÃOS AO ALTO, POSSO MATAR ! SOU "DIMENOR" !



Um jovem estudante, de 19 anos, foi morto, na noite da terça-feira, 09/04, na capital de São Paulo, por um menor de 17 anos com tiros na cabeça, durante um assalto. O bárbaro crime ocorreu na porta do condomínio onde a vítima residia quando chegava do trabalho, sendo obrigada a fazer entrega de seu celular e sem esboçar nenhuma reação. O assassino que completou 18 anos, nesta sexta-feira, 12/04, sendo, portanto, inimputável, por ser menor de idade na data do crime, já detido e identificado, cumprirá, no máximo, pelo covarde delito, três anos de internamento como medida sócio-educativa conforme prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente. Ou seja, está legalmente protegido pelo anacronismo de uma norma que beneficia bandidos-mirins. 

 Tal lamentável episódio nos remete, mais uma vez, ao debate sobre a questão da fixação do limite etário para a responsabilidade penal, objeto de constantes e inúmeras discussões sendo tema de grande polêmica, sendo observado que intelectuais, de vários segmentos, aí incluídos respeitados juristas, antropólogos, sociólogos e militantes de direitos humanos se posicionam, terminantemente, contra a possibilidade de menores de 18 anos serem processados criminalmente. Permanecem fiéis à recomendação do critério biológico, datado de 1949, proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU), no Seminário Europeu de Assistência Social, realizado em Paris. Esquecem que os jovens, no pós-modernismo, sofrem, como todos, as vertiginosas mudanças provocadas pelo desenvolvimento da ciência e da tecnologia, onde a difusão e a massificação da informação se fazem presentes. 

Alguns intelectuais do direito devem pelo menos reconhecer que a verdade expressa na doutrina do direito penal brasileiro não pode ser absoluta. Há que se conceder a possibilidade de avançar na questão, na constatação de que a idade biológica, critério da razoabilidade recomendada pela ONU em 1949, não guarda mais nenhuma relação de proporcionalidade com os crimes brutais hoje cometidos por menores de 18 anos, perfeitamente capazes de entender o caráter danoso de seus atos. Há que se buscar novos paradigmas e referenciais na discussão do tema. Muitas vezes o notável saber jurídico é irreal. Deve-se ter em mente que o critério psicossocial é hoje o mais recomendável em diversos países do mundo, devendo o menor de 18 anos ser penalmente imputável quando revelar, através comprovação científica, a capacidade de entender a ilicitude do ato cometido.

A conclusão a que se chega, no Brasil, é que o Estatuto da Criança e do Adolescente, com mais de 21 de vigência, permite aos menores de 18 anos, ainda que já possam votar e influenciar nos destinos do país, estuprar, matar, torturar, esquartejar e cometer outras barbáries desde que, caso capturados, cumpram o máximo de três anos de internação (21 anos é o limite) em estabelecimento educacional com direito extra-legal a participar de rebeliões, provocar danos ao patrimônio público, além da possibilidade da fuga. Esta é a indulgência plena, concedida a menores, sob a proteção da criminologia (sociológica) da compaixão. “A sociedade os fez assim agora que os aguente”, dizem os doutos sociólogos. Estuda-se agora a possibilidade de mesmo após os 21 anos, continuarem o cumprimento da pena. 

No entanto, há indagações a serem feitas. A tese do direito penal mínimo permanecerá encobrindo criminosos? Que resultados positivos trouxe até aqui o Estatuto da Criança e do Adolescente? O aumento significativo da delinquência infanto-juvenil? A impossibilidade de retirar das vias públicas, face ao “direito” de ir, vir e estar, menores em situação de pré-delinquência? A responsabilidade penal, somente a partir aos 18 anos, constitui cláusula pétrea na Constituição Federal? Se é concedido ao menor de 16 anos o direito ao voto, podendo influenciar, com sua escolha, nos destinos de um país, por que também não responsabiliza-lo criminalmente?

As cláusulas devem deixar de ser pétreas quando se contrapõem aos legítimos interesses da sociedade. A grande realidade é que a consequência maior da frouxidão das leis tem sido o aumento assustador da violência. Infelizmente as leis penais no Brasil não guardam proporcionalidade com a crueldade do nosso dia a dia, perpetrada por perigosos delinquentes, menores de 18 anos ou não, dispondo de arsenais de guerra de última geração, que ameaçam a vida e a dignidade humana. O sistema anacrônico induz e incentiva o adolescente ao dizer-lhe: “aproveite enquanto não tem 18 anos para praticar crimes”. Conhecedores disso os chefes do tráfico utilizam-se, cada vez mais, de menores (inimputáveis) na rede do tráfico de drogas.

O fato é que toda sociedade organizada necessita de mecanismos legais de auto-proteção contra o crime. A redução de idade de responsabilização penal é um mecanismo de defesa social que a realidade impõe. Não se almeja abarrotar mais ainda presídios e penitenciárias. O que se propõe é investigar, independente de ser menor de 18 anos, se o autor do crime tinha ou não capacidade para entender o ato delituoso praticado. Inocência de bandidos-mirins tem limites. Basta de benevolência e irrealismo! Com a palavra o Congresso Nacional. 

Milton Corrêa da Costa é coronel da reserva da PM do Rio de Janeiro.



FONTE:DEBATES CULTURAIS


TAGS: PERUÍBE, COMUNISMO, SOCIALISMO, POLÍTICA, "ROUBO PORQUE PRECISO"