domingo, 11 de novembro de 2012

MÚSICA MOTIVACIONAL PARA "LOBOS SOLITÁRIOS" - NOVEMBRO DE 2012




Como resposta à concepção de que a política é a principal fonte de meios de sobrevivência em Peruíbe, eu tenho proposto para todos aqueles oprimidos por tantas lutas políticas, a solução chamada de CONCURSO PÚBLICO.  Falo de um “elevador social” para os peruibenses mais desfavorecidos, sendo que o seu acionamento depende exclusivamente da ação individual de cada concurseiro.

Trata-se de um caminho difícil, pois envolve sacrifícios, como a necessária criação do que chamo de micro-sociedade, útil para que qualquer "lobo solitário", ou seja, para qualquer concurseiro que não está disposto a desistir e fazer o que for preciso, nunca se importando se muitos estejam contra ou que achem essa escolha errada.

O que qualquer peruibense concurseiro quer é um emprego público, em que lhe seja reconhecido o mérito de conseguir a vaga por esforço próprio, o próprio valor, e através do qual seja remunerado de forma justa.

Ah, sim. Segue abaixo uma música motivacional:





MARCADORES: PERUÍBE, PERUIBENSE, PERUIBANO, CONCURSO PÚBLICO, CARGO PÚBLICO, FUNCIONALISMO, SERVIDOR, EMPREGO, TRABALHO, OPORTUNIDADE

sábado, 3 de novembro de 2012

COTAS PARA NEGROS NOS CONCURSOS FEDERAIS ABRE POLÊMICA



Está na pauta do governo federal a adoção de cota de até 30% para negros no funcionalismo federal, medida defendida pela presidente Dilma Rousseff. Embora o governo ainda não confirme oficialmente, informações dão conta de que o Palácio do Planalto irá divulgar essas medidas este mês. A proposta de um plano de medidas afirmativas está sendo elaborada pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, que informa não existir nada oficial até o momento. As sugestões estão sendo feitas com base no Estatuto da Igualdade Racial, aprovado em julho de 2010, pelo ex-presidente Lula. O capítulo cinco do Estatuto fala sobre a obrigação do governo de estimular e promover o acesso da população negra ao mercado de trabalho. 

 O Artigo 38 da Lei n° 12.288, de 20 de junho de 2010, diz que "a implementação de políticas voltadas para a inclusão da população negra no mercado de trabalho será de responsabilidade do poder público". Já o Artigo 39 observa que "o poder público promoverá ações que assegurem a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho para a população negra, inclusive mediante a implementação de medidas visando à promoção da igualdade nas contratações do setor público e o incentivo à adoção de medidas similares nas empresas e organizações privadas". O primeiro parágrafo do Artigo 39 estabelece como se dará essa igualdade: "A igualdade de oportunidades será lograda mediante a adoção de políticas e programas de formação profissional, de emprego e de geração de renda voltados para a população negra". 

 Para o frei David Raimundo dos Santos, diretor executivo da Educafro, a Lei de Cotas chega para diminuir as injustiças que a população negra sofreu durante anos. "Essa lei é necessária, urgente e fundamental para o Brasil. Se queremos um país igual, onde brancos, negros e indígenas tenham direitos iguais, é necessária uma lei como essa. É inaceitável que nos cargos mais importantes dos órgãos públicos federais só haja brancos. Não temos negros, e isso fere a nação", afirma. 

 "Cotas são uma pequena reparação" 

 Frei David defende a cota para os negros, separadas de qualquer outro tipo de medida. "Cota apenas para os pobres não resolve, pois o problema do negro é mais grave. Ele foi vítima por 388 anos de escravidão e, consequentemente, a cota é uma reparação pelo que o povo negro passou. As cotas são uma pequena reparação que a população negra precisa ter no país. Nós entendemos que se o Brasil for honesto com seu povo, terá cotas para negros, indígenas e pobres", declara. Ele acredita que a presidente Dilma Rousseff irá divulgar a lei neste início de mês.

 "Tivemos uma reunião há mais de um ano com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, que deu o prazo de três meses para as cotas em concursos começarem a vigorar, o que não aconteceu. Porém, tenho informações de que nos últimos dias ocorreram quatro reuniões no comando do governo para decidir sobre a lei. Nossa expectativa é que seja divulgada no início de novembro. Acreditamos que a Dilma não irá esperar o Dia da Consciência Negra. Ela vai se antecipar, para mostrar que não está sendo omissa, como estão dizendo os movimentos negros", comenta o frei David. 

 O professor Carlos Eduardo Guerra, fundador do Centro de Estudos Guerra de Moraes, é contra as cotas em concursos, principalmente se for como pretende o governo. "O concurso é travado pela isonomia. Todo mundo é igual. Então, estabelecer cotas apenas raciais não se justifica. Não existe preconceito contra negros no acesso ao cargo público. Na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) temos a cota racial ligada ao aspecto socioeconômico, é o modelo mais correto. Agora, apenas a cota racial, pode criar um injustiça, repito, visto que não temos um caso de racismo no serviço público. Não podemos dizer que um candidato negro não tem acesso a um cargo público. Penso que se for uma cota socioeconômica, mudará tudo de figura", afirma. 

 Segundo o professor, o governo não utiliza a medida reparatória de forma correta, deixando de agir da forma necessária. "A crítica que eu faço é, por exemplo, a cota da Uerj, é justa e importante, mas infelizmente o Estado não faz sua função básica. Nesses 10 anos em que temos a cota na Uerj, não vi a Educação melhorar. A função tem que ser temporária, não pode ser usada como forma do estado se eximir de sua responsabilidade básica", ressalta. 

 Para o coordenador do Movimento pela Moralização dos Concursos, Wilson Granjeiro, com essa medida o governo demonstra deixar o grande problema de lado, a Educação. "O concurso perde com as cotas. Ele é conhecido por ser justo e para todos. Não podemos selecionar as pessoas pela sua cor, isso acaba premiando a incompetência e gerando acomodação. Devemos investir na Educação de qualidade para todos. Com as cotas, o problema é deixado de lado, o governo passa a impressão de querer desviar o foco de sua obrigação, que é melhorar a Educação do país", considera. 

 "A cota racial fere a isonomia" 

 Para o professor Carlos Eduardo Guerra, as cotas raciais ferem o princípio da isonomia. "Se a cota é somente racial, pode ferir a isonomia. Não temos histórico de racismo no serviço público, não temos nenhum elemento para afimar que a pessoa negra com boas condições de estudo, uma boa formação, não tenha acesso ao concurso público. Quem afirma isso está mentindo. Então, a cota racial, puramente racial, fere a isonomia. Por isso defendo a cota socioecônomica, que pode estar atrelada ou não à questão racial. Na minha visão a cota do concurso público só racial é inconstitucional. O ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa é um exemplo. Entrou no serviço público sem cotas, foi procurador da República, professor da Uerj, sempre através de concursos. O que mostra que o concurso público não tem discriminação, e essa á a sua grande vantagem. Não vejo justificativa para a cota racial", repete. 

 O fundador do Gran Cursos, Wilson Granjeiro, também é contra as cotas. "Eu sou oriundo de favela, de escola pública, trabalhava e estudava para vencer na vida. Eu defendo é que existam normas bem claras para concursos, critérios transparentes, justos, onde todos possam concorrer, e não ficar criando castas, cotas. Esse tipo de medida não vai criar justiça para ninguém, pelo contrário, somente irá discriminar os que já são discriminados. Esse não é o caminho. Repito, defendo é que os concursos públicos tenham mais lisura", comenta. 

 Caso a cota no serviço público seja aprovada, bastará o candidato se autodeclarar negro ou pardo para concorrer às vagas reservadas. O método causou problemas em concursos que se utilizam dele. Para Carlos Eduardo Guerra, o problema da autodeclaração é a impunidade. "A melhor forma é a autodeclaração, a história mostra que toda vez que o Estado tenta identificar uma pessoa está criando um apartheid. O problema é a impunidade: a pessoa que se declara negra e não é, deve ser punida. Ela comete um crime. Ela deve sofrer uma ação penal e perder o cargo. O problema é que a sociedade brasileira vive um problema ético sério. As pessoas acham que só é corrupto o político que rouba, mas quem mente na autodeclaração é tão safado quanto o político ladrão", finaliza. 

  Constitucionalidade divide os advogados 

 Muito se discute sobre a eventual lei de cota em concursos federais. Para alguns especialistas, ela seria inconstitucional, pois fere o princípio da isonomia, para outros, apenas retrata os prejuízos sofridos pelos negros. Para o advogado José Manuel Duarte Correia, especialista em concursos, uma frase de Rui Barbosa (1849-1923) acaba com esse questionamento. "Rui Barbosa já disse há quase 100 anos que 'igualdade consiste em tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais'. É nessa desigualdade social que reside o verdadeiro princípio da igualdade. Se tratarmos da mesma forma pessoas que estão em situação distinta, não estamos tratando com igualdade, e sim acentuando a desigualdade", considera o advogado. 

 Já seu colega de profissão Marcos César Gonçalves é totalmente contrário à cota, e questiona a sua constitucionalidade. "No meu entender, essa lei de cota é totalmente ilegal, inconstitucional, fere o princípio da eficiência da administração pública, além de ferir o princípio da igualdade. Com as cotas se cria uma desigualdade entre brancos e negros, algo que a Constituição não permite". Para o advogado, o fato de a Constituição determinar tratamento igual para os iguais e desigual para os desiguais, não tem valor ao tratar de concursos. "A Constituição cita isso, mas não existe diferença no tratamento entre negros e brancos em concursos públicos. Essas cotas não encontram amparo constitucional", assegura. 

 O advogado José Correia defende as cotas, para ele uma tendência no Brasil atual. "Eu considero que na linha evolutiva da sociedade brasileira, medidas dessa natureza sejam inevitáveis,e, embora polêmicas e de constitucionalidade questionável, essas medidas atendem a uma necessidade indiscutível de equalizações das oportunidades na sociedade brasileira atual. Portanto, com todo respeito às opiniões em contrário, às quais eu mesmo inicialmente me filiei, refletindo melhor sobre a questão, revi minha posição anterior, e hoje considero que esse sistema de cotas criará no futuro um leque de oportunidades considerável e extremamente benéfico para uma parte da população que de outra forma não teria acesso a essas oportunidades", declarou. 

 Para Correia, é fundamental que as cotas tenham um prazo, para não gerar desigualdades. "Considero que essas medidas equalizadoras devem vir limitadas no tempo, ou seja, deveriam ter um período de validade de cinco ou dez anos. Porque, uma vez resolvido o problema da igualdade de oportunidades, elas não serão necessárias. Elas não irão se justificar, e poderão criar privilégios para determinadas categorias, que não precisam", comenta. 

 Segundo Marcos Gonçalves, o candidato branco que se sentir prejudicado poderá entrar na Justiça contra a cota. "Aquele candidato branco, entidades de classe, sindicatos, associações, Ministério Público, sentindo que está ocorrendo discriminação, que estão sendo prejudicados, podem pleitear a anulação do edital. O fato de o Supremo Tribunal Federal ter declarado constitucionais as cotas nas universidades federais não reflete nos concursos. Acredito que esse tema será levado novamente ao STF, que irá decidir se as cotas são ou não constitucionais", diz o advogado. 

 O advogado Marcos César Gonçalves acredita que as cotas serão prejudiciais ao serviço público. "Acredito que o serviço público irá se enfraquecer com as cotas. Se reservar cotas para negros, vai diminuir a qualidade do serviço. A administração terá prejuízos, pois o serviço público feito de maneira errada tem que ser refeito, além do pagamento de indenizações. O gasto será triplo, o governo irá pagar a quem não sabe, terá de pagar para o serviço ser refeito, e ainda possíveis indenizações", comenta. O advogado reitera sua posição. "Sou contra a cota racial, sou totalmente contra. Cota social, pode até ser, mas também sou contra. O que deve ser feito é dar condições aos negros, aos pobres, de competirem com igualdade. Eles não querem ser tratados de maneira diferente. A pessoa não deve entrar no serviço público porque é negra, pobre ou branca, e sim por competência", declarou. 

 O advogado José Correia ressalta a importância do debate e dá um aviso sobre a autodeclaração: "A autodeclaração falsa é crime de falsidade ideológica. Quem mentir, deverá ser condenado. A pena deve ser aplicada, o candidato deve ser processado e perder o cargo", finaliza.


Fonte: FOLHA DIRIGIDA


Postagem recomendada: A DISCRIMINAÇÃO RACIAL NO BRASIL AGORA É OFICIAL



O vídeo abaixo é para a turma que defende cotas para concursos públicos. O concurseiro Ubirajara, EX-MORADOR DE RUA, é um exemplo de como estudo e esforço faz a diferença.

 


Postagem recomendada: COTAS RACIAIS - UMA IDEIA ELITISTA


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O PERUIBENSE TÍPICO QUE LÊ ESTE BLOG VIVE CICLOS DE DEPRESSÃO!




Se tu és peruibense, tem entre uns 25 e 40 anos, vive aqui desde a infância ou adolescência, reside com familiares QUE O SUSTENTAM e não possui  emprego fixo .... saiba que esta postagem é para ti. De certa forma, muitas das postagens aqui publicadas são para esse perfil de internauta e munícipe, o do tipo oprimido e humilhado.

Começo com uma "boa notícia": 2012 se aproxima do fim. Mais um ano que no qual você teve tanto sofrimento logo se encerrará. Viva !!! Mas ... 2013 será melhor? Bem, vamos por partes.

Sei que em breve você arrumará um emprego TEMPORÁRIO. Pois é, temporário, pois a temporada de verão se aproxima, e empregos desse tipo não faltarão, pois é isso o que esta cidade, esta "mãe" (para mim, está mais para madrasta má) chamada Peruíbe, já te deu antes (ano passado, retrasado ...) e te dará novamente.

Mas vai ser bom, ótimo, MARAVILHOSO, pois o período depressivo pelo qual está passando irá se encerrar. Como nos sentimos melhor ao deixarmos a condição de desempregados, não é mesmo? Um período de muito trabalho e esforço se aproxima, mas você não se sentirá mais um inútil e fracassado.  Vai se sentir útil e valorizado pelos familiares. Ah, que bom ... que "felicidade".

Irá trabalhar de segunda a segunda (no mínimo umas doze horas diárias), sem contrato laboral formal, do mês de dezembro até o carnaval de 2013. Suportará a fadiga, o calor, a fome e se for necessário até a sede, para garantir os seu salário. Horas extras? Dias de folga? Isso é pra quem pode, e agora que está empregado, não pode se dar ao luxo de reclamar de tudo o que é seu direito. Lembre-se de que até um outro dia, não tinha dinheiro nem para comprar fruta na feira.

Nessa fase, os aspectos positivos superam os negativos. O patrão se considera uma dádiva para você e outros funcionários da sorveteria, um grande sábio e senhor da razão, cheio de grandes conhecimentos e experiências de vida (um baita de um chato, enfim), mas ele te paga. Não o valor que você acha que merece receber, mas te paga, e é isso o que interessa.

Mas então ... chega o Carnaval. Aí, enquanto um monte de veranistas ficam até de madrugada fazendo barulho, perturbando peruibenses como eu que estão se lixando para essa bobagem e que só querem dormir, você já sabe que não irá se "efetivar" no emprego. Eu tentando dormir e você, lá na sorveteria às duas da manhã, já sabendo que o desemprego o aguarda após a quarta feira de cinzas, assim como o início de uma novo período de DEPRESSÃO. Mais sofrimento no seu futuro, resultado das suas próprias escolhas ...

Sim, de escolhas. Eu escolhi me esforçar, para sair do buraco em que estava. Foi fácil? NÃO. Tive fracassos durante o meu esforço? MUITAS VEZES. Mas o fato é que EU NUNCA, NUNCA DESISTI !!!

Me senti em guerra contra esta cidade "paradisíaca", mas NUNCA DESISTI!!! Por mais que tantos estivessem contra, que não se importassem com o meu sofrimento, me recusei a me conformar, tal como VOCÊ, SEU TROUXA, COSTUMA FAZER !!! 

Teve quem me apoiasse. Um colega de trabalho, grande amigo meu, me ajudou a chegar até aqui, assim como também o ajudei. O personagem que anteriormente chamei de lobo solitário foi outro que me apoiou muito, para que eu tivesse o meu primeiro emprego como servidor público (o atual é o segundo). Sem eles, jamais teria dado um passo rumo a minha libertação dos ciclos depressivos.

Depressão por ociosidade e falta de trabalho é para os peruibenses paspalhos, que se conformam com bicos e aceitam patrões que se sentem semideuses. Tive um, tão legal, mas tão legal, que em certa época eu o via como um torturador vietcong, sendo eu um prisioneiro de guerra americano. Sem brincadeiras, foi um inferno trabalhar para aquele infeliz.






Mas aqui estou eu, um sobrevivente da selva, deste falso paraíso chamado Peruíbe, que não auge do meu desespero, só faltei desejar que afundasse no mar. Fiz as minhas escolhas, um bocado anti-peruibenses (ainda moro, mas a anos que não trabalho nesta cidade). Faça as suas, mas se elas forem baseadas em um sentimento derrotista, quem perde não sou eu.

Toma vergonha e dê o troco. EM PERUÍBE, NÃO SE DÁ A OUTRA FACE !!!


Postagem mais do que recomendada:


OPERAÇÃO FAROL DA LIBERDADE: CONVOCAÇÃO DE VOLUNTÁRIOS

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

PERUÍBE: FEMINISMO E O HOMEM DESCARTÁVEL - OUTUBRO DE 2012




O peruibense que aqui escreve adora postagens politicamente incorretas. Na falta do que fazer, posto aqui mais uma.

Sabe, cansa esse papo feminista misândrico, que coloca os homens na condição de seres inferiores. Ora, durante as eleições municipais, se falava que Peruíbe estava em vantagem, por termos três candidatas para a prefeitura (e nenhum homem). Pois bem, qual foi a vantagem disso? No mundo real, qual a lógica desse argumento?

Esse papo de que uma mulher se comporta melhor do que um político, pois teria mais "sensibilidade" para com causas sociais, seria "mais centrada" (como é que é?) e "menos atrevida" do que o homem (argumentos feministas típicos, impossíveis de se entender) é um discurso claramente misândrico, e me espanta que existam homens que se atrevem a passar isso adiante, homens que acabam inferiorizando o próprio sexo, e nem se dão conta disso.



MARCADORES: HOMEM DESCARTÁVEL, MISANDRIA, PRECONCEITO CONTRA OS HOMENS, SEXO MASCULINO, PERUÍBE, PERUIBENSES, FEMINISMO, DIREITOS IGUAIS, IGUALDADE, SÉCULO 21, 2012

CONCURSEIRO DE VERDADE SUPERA OS FRACASSOS




Você já ficou chateado o suficiente, por não ter passado no concurso público municipal de Peruíbe. Chega, o jeito é seguir em frente.

Pois é, 2012 se aproxima do fim, e para ti restará algum trabalho bem desgastante durante a próxima temporada de verão. Sei como isso lhe incomoda, já que será um esforço que não dará como pagamento aquilo que você considera justo. E agora, irá se acomodar e ficar conformado com esse futuro?

E a liberdade que tanto busca? Desistiu dela? Na primeira derrota, preferiu se acomodar, e nem se informa de novos concursos. Cara, toma vergonha, até quando pretende sobreviver em condições tão precárias? E não me vem com essa de não ter dinheiro para inscrições e outros gastos. Se organize!!!

Se é pra ralar vendendo sorvete no próximo verão, pois então que trate de guardar algum dinheiro, para prosseguir no esforço de se tornar um concurseiro vitorioso.  E como já disse tantas vezes, Peruíbe não é o centro do universo. Vá atrás do emprego, e se for preciso esqueça do lugar em que mora agora. Peruibense concurseiro não se apega, segue em frente.







sábado, 27 de outubro de 2012

REINALDO AZEVEDO DETONANDO A MACONHA, E UM POUCO DO "TROPA DE ELITE"



CAI O ÚLTIMO ARGUMENTO DOS MACONHEIROS: DROGA É MAIS PREJUDICIAL DO QUE ÁLCOOL E TABACO, SIM!

 Um dos lobbies mais organizados, mais influentes e mais aguerridos do Brasil é o dos maconheiros. Não há, já demonstrei aqui — acho que em centenas de textos —, uma só centelha lógica em seus argumentos. Ao contrário: no fim, tudo termina na mais pura irracionalidade. Não repisarei argumentos. O capítulo 3 de “O País dos Petralhas II” chama-se “Das milícias do pensamento” — um dos subcapítulos tem este título “Da milícia da descriminação das drogas”. Como, em certas franjas, o consumo da maconha — e de algumas outras substâncias — se mistura com hábitos próprios dos endinheirados, a descriminação ganhou porta-vozes influentes. Por incrível que pareça, está presente até na eleição do comando da OAB… 

 Leiam reportagem de Adriana Dias Lopes, que é capa da VEJA desta semana. Cai por terra a mais renitente — embora, em si, seja estúpida, já demonstrei tantas vezes — tese dos defensores da descriminação da maconha: a de que a droga ou é inofensiva ou é menos danosa à saúde do que o tabaco e o álcool, que são drogas legais. Errado! Leiam trecho da reportagem: 

 (…) 
A razão básica pela qual a maconha agride com agudeza o cérebro tem raízes na evolução da espécie humana. Nem o álcool, nem a nicotina do tabaco; nem a cocaína, a heroína ou o crack; nenhuma outra droga encontra tantos receptores prontos para interagir com ela no cérebro como a cannabix. Ela imita a ação de compostos naturalmente fabricados pelo organismo, os endocanabinoides. Essas substâncias são imprescindíveis na comunicação entre os neurônios, as sinapses. A maconha interfere caoticamente nas sinapses, levando ao comprometimento das funções cerebrais. O mais assustador, dada a fama de inofensiva da maconha, é o fato de que, interrompido seu uso, o dano às sinapses permanece muito mais tempo — em muitos casos, para sempre, sobretudo quando o consumo crônico começa na adolescência. Em contraste, os efeitos diretos do álcool e da cocaína sobre o cérebro se dissipam poucos dias depois de interrompido o consumo.

Com 224 milhões de usuários em todo o mundo, a maconha é a droga ilícita universalmente mais popular. E seu uso vem crescendo — em 2007, a turma do cigarro de seda tinha metade desse tamanho. Cerca de 60% são adolescentes. Quanto mais precoce for o consumo, maior é o risco de comprometimento cerebral. Dos 12 aos 23 anos, o cérebro está em pleno desenvolvimento. Em um processo conhecido como poda neural, o organismo faz uma triagem das conexões que devem ser eliminadas e das que devem ser mantidas para o resto da vida. A ação da maconha nessa fase de reformulação cerebral é caótica. Sinapses que deveriam se fortalecer tornam-se débeis. As que deveriam desaparecer ganham força”. 
(…) 

 Leiam a íntegra da reportagem especial na edição impressa da revista e depois cotejem com tudo o que anda dizendo a turma da descriminação, cujo lobby é tão forte que ganhou até propaganda gratuita na TV aberta, o que é um despropósito. 

Para encerrar este post, vejam alguns dados cientificamente colhidos sobre os consumidores regulares de maconha: 
– têm duas vezes mais risco de sofrer de depressão; – têm duas vezes mais risco de desenvolver distúrbio bipolar; 
– é 3,5 vezes maior a incidência de esquizofrenia; – o risco de transtornos de ansiedade é cinco vezes maior; 
– 60% dos usuários têm dificuldades com a memória recente; 
– 40% têm dificuldades de ler um texto longo; 
– 40% não conseguem planejar atividades de maneira eficiente e rápida; 
– têm oito pontos a menos nos testes de QI;
 – 35% ocupam cargos abaixo de sua capacidade. 

 E, digo eu, por tudo isso, 100% deles defendem a descriminação… 


Por Reinaldo Azevedo


Fonte: REINALDO AZEVEDO

Vídeo simpático, que este blogueiro de Peruíbe sempre quis postar. Aproveito a oportunidade:




FINALMENTE A VITÓRIA !!!!





Sim, finalmente você alcançou a vitória. Demorou, mas conseguiu atingir a meta, pois isso é o que importa.

Durante anos, aguardou por esse concurso público da prefeitura de Peruíbe, e se preparou para isso. Passou em uma boa colocação e o cargo é seu. E que se danem os invejosos. Eles que estudem e se esforcem. Um péssimo tipo de peruibense é aquele que se sente incapaz de passar em um concurso público - o infeliz não se prepara - e só desmotiva os outros, dizendo abertamente que isso não tem futuro. Esse tipo deve estar bem descontente agora, pois você SE CLASSIFICOU, E AGORA É UM CONCURSADO.

Os eternos insatisfeitos (certos reprovados) que reclamem e berrem. O fato é que não foram classificados e terão que aceitar isso. Derrotas fazem parte da vida. Concurseiro de verdade toca pra frente. Vai fazer o quê? Ficar esperando pelo próximo concurso municipal, que só ocorrerá daqui a uns três ou quatro anos? TOCA PRA FRENTE. Vá prestar outro concurso, e para de choradeira.



 
Final do filme Rob Roy. Eu já venci dois duelos (concursos públicos). Neles eu derrotei a mesquinharia e falta de piedade que predominam nesta cidade, e deixei de ser vítima dessas pragas.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O ELEITOR DE SÃO PAULO DARÁ UM TIRO NO PÉ



E tem quem tenta avisar. O Deputado Federal Jair Bolsonaro até que se esforça, mas o eleitorado paulistano prefere o caminho do abismo:




domingo, 21 de outubro de 2012

DÍVIDA HISTÓRICA




PERCIVAL PUGGINA


A tal dívida histórica não encontra devedores vivos de quem possa ser cobrada. É tolice e é anti-histórica. 

Tem sido dito que a política de cotas, raciais ou sociais, resgata uma dívida histórica. Dívida de quem? Dos brancos para com os negros e os índios, afirmará alguém com furor justiceiro. Pergunto: dos brancos assim, tipo todo mundo? Milhões de brasileiros descendem de europeus emigrantes de seus países de origem por injustiças que contra eles se praticavam. Nada tinham com a encrenca da escravidão aqui. Também são devedores? Muitos brancos portugueses foram enviados a contragosto para o desterro no Brasil, onde arribaram tão "pelados" quanto os índios. Seus descendentes também têm dívida a pagar? Segundo essa linha de raciocínio, sou conduzido a crer que eu teria uma dívida histórica a cobrar da Itália e que os descendentes dos desterrados portugueses teriam outra na velha terrinha, ora pois. Absurdo. 

 Tudo que é dado tem um preço. Vejamos como se aplica essa constatação a uma política de cotas. Quando uma universidade pública as estabelece, ela está dando a determinado grupo social a possibilidade de acessar seus cursos mediante notas inferiores às dos candidatos que não pertencem a tal grupo. Trata-se de uma regalia custeada por concorrentes que não integram o grupo privilegiado. A fatura da vantagem concedida vai para aqueles que poderiam ter ingressado e não ingressaram. Isso é inquestionável.  

Quem concorda com a lei de cotas, embora motivado por nobres intenções, olha para um prato da balança da justiça e fecha os olhos para o outro. Vê o beneficiado e desconsidera o prejudicado. Por quê? Não sei. Jamais topei com um vestibulando do grupo fraudado que considere justa a adoção das cotas. O apoio a tais políticas, concedido por quem nada tem a perder com elas, é generosa barretada com o chapéu alheio. É dar presente com o cartão de crédito dos outros. Não é justo. Nem honesto. 

A tal dívida histórica não encontra devedores vivos de quem possa ser cobrada. É tolice e é anti-histórico. O que o Brasil tem é uma necessidade de resolver seus desajustes sociais. Admitir que essa tarefa existe implica assumi-la como dever moral da nação. Vale dizer, de todos os brasileiros, como membros de uma sociedade que estampa infames desníveis. A miséria, a ignorância, a falta de oportunidades não têm cor de pele. O absurdo da lei de cotas é jogar no colo do estudante branco da escola particular o ônus dessas correções. A responsabilidade maior e a maior potencialidade material para combater tais desníveis é da política, do Estado brasileiro, mediante instrumentos não expropriatórios. Aliás, no que concerne à educação, a política de cotas equivale a pretender resolver o problema de fundações de um prédio nivelando seu telhado. Para cada formando pela política de cotas, todo ano, em virtude das muitas deficiências dos ensinos Fundamental e Médio, a base do sistema afasta do tecido social centenas de crianças cuja educação está sob responsabilidade de quem? De quem pretende enxugar gelo, em nome da justiça, com a lei de cotas. 

 Enchem páginas de jornal as matérias sobre o péssimo nível de ensino no país, o abandono dos cursos voltados para a educação e o quanto isso obsta nosso desenvolvimento. A melhoria do ensino básico tem custo. E é mais barato posar de justiceiro com os direitos alheios do que fechar as torneiras pelas quais se esvaem recursos que deveriam servir para acabar com a injustiça ali onde ela crava perversas raízes sobre o destino de milhões de crianças.

Fonte: BLOG DO PERCIVAL PUGGINA

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