Era uma vez um ingênuo agente de organização escolar (AOE), que muito labutava no pátio, aguardando pelo seu sonhado bônus escolar (o qual ele imaginava ser bem polpudo), sendo depositado em sua conta, numa bela sexta-feira, bem antes do retorno das aulas. Mas, numa fria quinta, enquanto ele alegremente arrumava as mesas do refeitório dos alunos, o gerente da escola e o agente que trabalha no escritório (todos já saídos do recesso) tiveram que lhe dar a triste notícia: a escola não tinha atingindo as metas e NINGUÉM, absolutamente NINGUÉM da escola (eles e os demais aoes, professores dos diferentes ciclos, equipe gestora e dirigentes) receberia o desejado bônus, pois nenhuma das metas tinha sido atingida. Fim.
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Trump será eleito presidente dos EUA de qualquer jeito. Não importa o que ignorantes da esquerda brasileira como o Janones digam sobre o atentado (que resultou em um espectador morto, uma tragédia); que digam que foi tudo armado, pois o assassino, um americano branco e republicano chamado Thomas Matthew Crooks (olha a teoria da conspiração chegando!), feriu o candidato "só na orelha" (como se fosse fácil para um atirador acertar a orelha de alguém propositalmente, estando a curta ou longa distância, pois é); a aparente incompetência do serviço secreto e polícia (o atirador estava a menos de 400 metros do alvo, próximo demais, como demorou tanto pra ser detectado?) e finalmente, a mídia tentar emplacar a ideia de que tudo foi a ação de um "lobo solitário" sem conecções. Trump só não vencerá a eleição para presidente dos Estados Unidos se desistir. A teoria da #falseflag (falsa bandeira) não irá predominar.
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Às cinco e meia da madrugada o despertador do celular tocou, e um peruibense despertou, numa noite fria de inverno, o fim de uma madrugada, pouco antes do sol nascer. Sem mais demora, tratou de se trocar, ventindo-se com roupas separadas com antecipação, pôs o tênis, colocou a marmita que estava na geladeira na mochila, e após perguntar para a Alexa qual era a temperatura e se choveria, tomou coragem, e partiu rumo à rodoviária.
Alguns meses antes, estava morando com a família numa casa mais próxima da praia, mas a situação do país se agravou, piorou tanto que o aluguel tornou-se proibitivo para todos. Para ele, o jeito foi retornar para a humilde casa - própria - onde morava até quatro anos atrás. Em princípio pensou que seria um retorno inglório, um retrocesso social, no sentido que teria menos conforto, raciocínio que se mostrou felizmente desacertado, pois passou a lhe sobrar mais dinheiro, ocorrendo o mesmo com os parentes que voltaram a residir no mesmo imóvel. Uma situação mais simples, porêm mais sustentável.
A caminhada até a rodoviária foi solitária, breve e tranquila, algo rotineiro para alguém que a mais de quinze anos trabalhava fora do município. Estando em seu segundo emprego "entre os bananais do vale", como dizia para si mesmo, não via esse misto de escolha com necessidade (a busca por trabalho, onde o mesmo estivesse), como um sacrifício. Os tempos de pária (desempregado crônico) numa Peruíbe sem misericórdia - onde só teve patrões medíocres e exploradores - estavam bem para trás, um período difícil o qual pode superar através de muito estudo (para participar de diversos concursos públicos), para alcançar uma liberdade pessoal que lhe parecia inexistente, pois via naquela condição social humilhante uma forma de cárcere. Então, após muito tentar, tornou-se livre de tanto sofrimento, e o vale do ribeira virou seu segundo lar.
Enquanto aguardava pelo ônibus que o levaria até a cidade vizinha, admirava o nascer do sol, para ele o eterno símbolo do recomeço e de uma nova chance. Quantos na terra da eterna juventude tiveram a mesma oportunidade que a dele, de ter aquele mínimo de independência, num lugar lotado de desempregados e subempregados? "Não - pensou - "isso tá errado. Eu fui atrás, mesmo com muitos contra mim. Busquei a oportunidade, não a esperei. O que tenho, consegui por esforço próprio, e com a ajuda das poucas pessoas que me apoiaram e me motivaram, meus amigos de verdade, e sem puxar o saco de político."
Satisfeito por recordar que não devia o que tinha para algum "poderoso" local (o tipo de pessoa que sempre desprezou), embarcou em seu ônibus e partiu para um novo dia de trabalho, numa terra próxima que muitos achavam distante, e livre de vários problemas do passado.
Cansei das "mãos frias" e da "falta de amor" desta terra
Amanheci nesta terça-feira, me recordando que hoje é o feriado paulista do 9 de julho (revolução constitucionalista de 1932), com o comércio quase todo fechado, movimento abaixo da média para a baixa temporada (cadê os paulistanos que vêm pra cá por causa das férias escolares?), enfim uma cidade fria e chuvosa, frustrando as "previsões" de que não teria frio neste mês. Melhor é prosseguir em casa, da qual só sairei para comprar umas pizzas no supermercado aqui perto. Provavelmente o pico das baixas temperaturas em Peruíbe será nesta semana.
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Enquanto escrevo este texto numa noite de domingo, o termômetro em Peruíbe já despencou para 17°C, o que numa cidade com verões tórridos já é um frio severo. E quanto menor a temperatura, maior a dificuldade para os mais pobres suportarem. Na terra do moleton, muitos empurram para frente a necessidade de comprarem cobertores e agasalhos, na esperança de que "não tenhamos inverno", algo desmentido por qualquer um que caminhar pelas ruas hoje, e sinta a queda da temperatura. Para o peruibense pobre e periférico (PPP), o drama do bolso vazio é mais complicado nessa estação climática, pois roupa para frio costuma ser mais cara. Num lugar onde predomina salário baixo e informalidade, torcer pelo calor é para muitos a solução.
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Vejo o governo (ou desoverno) de Lula como um simples período de transição do bolsonarismo para o bolsonarismo, simples assim. A estatolatria de quem hoje ocupa o Planalto resulta em aumento dos tributos, os quais por sua vez aumentam o custo de vida dos brasileiros. A elevação da inflação já é uma realidade, e o estouro das contas públicas afetará o crescimento econômico do Brasil mais adiante, com uma inevitável recessão. Esses e outros fatores negativos apenas fortalecem a popularidade de quem foi o presidente anterior. Se Bolsonaro não recuperar a condição de elegível até 2026, só precisará apoiar alguém que receberá os votos de milhões de descontentes, gente para o qual "faz o L" é o troco que muitos otários por aí merecem escutar. Aviso: numa Porto Alegre devastada e empobrecida pelas enchentes, que a revolução bolsonarista começará para transformar profundamente este país.
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Algo que muito me agrada neste inverno (Peruíbe virou de novo a terra do moleton), é abrir a porta da geladeira e ver o seu interior cheio de boas comidas, isso pra mim é a melhor das ostentações. Tem muito peruibense rico que ostenta comprando ou construindo mansão perto da praia, residindo em condomínio fechado, desfilando pelas ruas dirigindo SUV, postando nas redes sociais fotos e videos que fez em algum caríssimo paraíso turístico, e outras extravagâncias. O proleta minimalista que aqui escreve, que usa ônibus para ir ao trabalho e pede 99 nas manhãs chuvosas (pois sequer tem carro), tem uma forma mais introspectiva para ostentar, bem longe das invejas alheias.
MARCADORES: PERUÍBE OSTENTAÇÃO, COMO É BOM TER A GELADEIRA BEM ABASTECIDA!, JULHO, 2024
Depois de dias quentes, com temperaturas acima da média para o inverno, um frio severo para os padrões peruibenses chegou, tivemos uma noite gelada com severos 12 ºC, o que surpreendeu muita gente. Estamos apenas no primeiro dia de julho, vamos ver o que esta estação nos promete!
MARCADORES: INVERNO EM PERUÍBE, NOITE GELADA, PRIMEIRO DIA DE JULHO DE 2024