segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

ÚLTIMA POSTAGEM DE 2012: QUERIA UMA PERUÍBE NORMAL, SEM TANTOS TURISTAS/VERANISTAS !!!



Ah, tá. Você entrou aqui e já deve ter detestado o título. Azar, é o que eu penso mesmo. Se dependesse de mim, Peruíbe estaria longe de ter a lotação esgotada, literalmente. Parece que tem meio milhão de pessoas na cidade, que está como uma máquina velha, funcionando no limite.

Supermercados lotados, lanchonetes lotadas, restaurantes lotados, uma UPA lotada (pois é), praias lotadas, uma Avenida Padre Anchieta congestionada, e então? Ah, está ENTRANDO MUITO DINHEIRO NA CIDADE, ISSO É BOM. Será que está sendo bom para todo peruibense mesmo?

Se o nosso serviço de saúde pública está longe do ideal (melhor ser simpático), com este município tendo cerca de 60 mil moradores, imaginem com essa enorme população flutuante? Claro que isso sobrecarrega o serviço. Conheço o SUS na condição tanto de paciente como de ex-funcionário (trabalhei no Pronto Socorro de outra cidade). Como certa vez disse o patriota cubano José Martí sobre os EUA, "Vivi en el monstruo y le conozco las entrañas". Passei por algo parecido.

Tudo isso são consequências de um modelo econômico que se esgotou. Alguém acredita realmente que esta cidade se tonará próspera com tanto zé mané em carro com som alto, tocando o famigerado Funk? Desde o penúltimo fim de semana tem sido assim, até nas madrugadas precisamos aguentar essa porcaria, feita por motoristas que se acham os tais, repartindo o lixo sonoro deles com os outros.




Claro que esse comportamento permissivo é consequência da idéia de que se esse e outros tipos de sons altíssimos e horrorosos não forem tolerados, os turistas (velho raciocínio generalizador) não virão. E quem é que disse que precisamos de duristas, digo, turistas barulhentos? QUE ESSES FOLGADOS NUNCA VOLTEM AQUI. Preciso tolerar barulho de um bar lotado as três da manhã, pois o turismo gera emprego? Pô, durante a maior parte do ano o bar não foi barulhento, e agora tenho de aguentar UM BANDO DE VERANISTAS BÊBADOS ATRAPALHANDO O MEU SONO? Que eu saiba, a lei do silêncio também se aplica nesta cidade. Ela não foi revogada durante a temporada 2012/2013.

Pois é, ainda bem que a temporada é TEMPORÁRIA. Aguardo ansiosamente pelo momento que verei esse povo todo pelas costas, BEM LONGE DAQUI !!!

Xi ... está chovendo, ai que dó, e se isso durar até o momento da queima de fogos na praia? Eita, e eu com isso? Vou ficar em casa mesmo para a virada de ano, se virem!


sábado, 29 de dezembro de 2012

VERÃO 2013 EM PERUÍBE




Ação Verão é o primeiro destaque da gestão de Ana Preto 


Queima de fogos e programação especial de shows serão a marca do verão 2013 em Peruíbe 


A nova administração municipal que assumirá o comando da prefeitura de Peruíbe prepara uma programação especial para brindar a chegada de 2013 e dar inicio ao programa Ação Verão, que contemplará os munícipes e turistas com shows, queima de fogos e uma série de ações conjuntas entre saúde, segurança, trânsito, e limpeza urbana. Com a tradicional queima de fogos na praia do Centro, a Ação Verão inicia a festa da virada que acontece a partir da zero hora do dia 1 de janeiro de 2013. Após o show de luzes no céu, a banda baile Celebration vai embalar a noite com muita música no palco montado na praia do Centro. 

 A festa continua com a presença da nova prefeita Ana Preto que vê o programa Ação Verão como a primeira marca do seu governo: "Iniciaremos uma ação conjunta com todos os setores da Prefeitura para manter a cidade limpa, segura e com o atendimento adequado para a população e os turistas. A saúde será nossa prioridade. Vamos cuidar da nossa população com respeito e eficiência. Nesta época temos que preparar Peruíbe para atender sua demanda, além de cuidar para que os visitantes desfrutem o melhor da nossa cidade. Nosso objetivo é se destacar como uma cidade com diferentes opções de lazer, com Infraestrutura adequada e que agrade toda a família", destaca a prefeita. 

Além de shows de artistas renomados, atividades esportivas e culturais serão constantes durante toda a temporada, que se entenderá até os festejos de aniversário da cidade em 18 de Fevereiro. 

OPERAÇÃO VERÃO – A partir desta sexta-feira (28) o policiamento em Peruíbe ganhará um reforço. Segundo a Polícia Militar, 90 policiais a mais estarão de plantão na Cidade.A ampliação do efetivo faz parte da Operação Verão que se estenderá até o fim do Carnaval de 2013.


Fonte: JORNAL FATOS DE ITANHAÉM







quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

PERUÍBE 40 GRAUS, CIDADE LOTADA E BÊBADOS IRRESPONSÁVEIS




Mas esse não é o maior incômodo do verão 2012/2013 em Peruíbe. Sim, 40 graus no dia 26 de Dezembro é dose, mas tem coisa pior.

A cidade está lotada. O rotineiro hábito de ir comprar pão no supermercado está dificultado graças as enormes filas nos caixas. Otários tocando Funk nas alturas para todo mundo ouvir. Barulho de turistas bêbados nas madrugadas .... pois é, também têm esses.




Esses imbecis enchem mais o saco quando estão motorizados. Por favor, se você ver um infeliz desses dirigindo um carro ou moto, por favor, DENUNCIE. Ajude a evitar tragédias.





Não vejo a hora dessa temporada de verão acabar e eu ter o meu sossego de volta. Acho patético quando turista/veranista fala que Peruíbe é uma cidade "sossegada". Ora, mas é justamente essa atividade turística que acaba com a nossa tranquilidade.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

NATAL DAS "TREVAS" 2012 EM PERUÍBE? NÃO NA MINHA CASA




Estou me lixando para a falta de enfeites de Natal nas ruas de Peruíbe neste ano de 2012. Se algum turista não gostou dessa situação, pois que da próxima vez vá visitar uma cidade onde as decorações natalinas costumam ser prioritárias. Quanto aos moradores, ora, eles que não fiquem sempre aguardando que o poder público faça isso ou aquilo. Peruibense possui uma dependência extrema do poder público: só falta querer que a prefeitura enfeite a árvore em frente da sua própria casa.

Aqui na minha "perubacaverna" não teve essa de "Natal das Trevas". Nada de política, SUS e sei lá mais o quê nas conversas. As ruas por aí podem estar bem escuras, mas aqui dentro está bem claro, e eu não estou falando das lâmpadas da minha árvore de natal. Basta desses confrontos intermináveis, sempre justificados em nome de uma "Peruíbe melhor". Por Deus, basta disso !!!

Sou um indivíduo, desobrigado a focar questões coletivas do município durante 24 horas. Tem quem goste de se entreter nisso. Comigo o papo é outro: se tiver de escolher entre priorizar a minha família e esta cidade, claro que priorizarei a minha família. Entendam como quiserem, e viva o aniversariante de hoje, Jesus Cristo.





segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O FAMOSO CESSAR-FOGO DE NATAL DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL



Noite feliz na terra de ninguém: Natal de 1914 

No Natal de 1914, em plena Primeira Guerra Mundial, soldados ingleses e alemães deixaram as trincheiras e fizeram uma trégua. Durante seis dias, eles enterraram seus mortos, trocaram presentes e jogaram futebol 

Bruno Leuzinger | 01/03/2004 

 Finalmente parou de chover. A noite está clara, com céu limpo, estrelado, como os soldados não viam há muito tempo. Ao contrário da chuva, porém, o frio segue sem dar trégua. Normal nesta época do ano. O que não seria normal em outros anos é o fedor no ar. Cheiro de morte, que invade as narinas e mexe com a cabeça dos vivos – alemães e britânicos, inimigos separados por 80, 100 metros no máximo. Entre eles está a “terra de ninguém”, assim chamada porque não se sobreviveria ali muito tempo. Cadáveres de combatentes de ambos os lados compõem a paisagem com cercas de arame farpado, troncos de árvores calcinadas e crateras abertas pelas explosões de granadas. O barulho delas é ensurdecedor, mas no momento não se ouve nada. Nenhuma explosão, nenhum tiro. Nenhum recruta agonizante gritando por socorro ou chamando pela mãe. Nada. 

E de repente o silêncio é quebrado. Das trincheiras alemãs, ouve-se alguém cantando. Os companheiros fazem coro e logo há dezenas, talvez centenas de vozes no escuro. Cantam “Stille Nacht, Heilige Nacht”. Atônitos, os britânicos escutam a melodia sem compreender o que diz a letra. Mas nem precisam: mesmo quem jamais a tivesse escutado descobriria que a música fala de paz. Em inglês, ela é conhecida como “Silent Night”; em português, foi batizada de “Noite Feliz”. Quando a música acaba, o silêncio retorna. Por pouco tempo. 

“Good, old Fritz!”, gritam os britânicos. Os “Fritz” respondem com “Merry Christmas, Englishmen!”, seguido de palavras num inglês arrastado: “We not shoot, you not shoot!”(“Nós não atiramos, vocês também não”). 

Estamos em algum lugar de Flandres, na Bélgica, em 24 de dezembro de 1914. E esta história faz parte de um dos mais surpreendentes e esquecidos capítulos da Primeira Guerra Mundial: as confraternizações entre soldados inimigos no Natal daquele ano. Ao longo de toda a frente ocidental – que se estendia do mar do Norte aos Alpes suíços, cruzando a França –, soldados cessaram fogo e deixaram por alguns dias as diferenças para trás. A paz não havia sido acertada nos gabinetes dos generais; ela surgiu ali mesmo nas trincheiras, de forma espontânea. Jamais acontecera algo igual antes. É o que diz o jornalista alemão Michael Jürgs em seu livro Der Kleine Frieden im Grossen Krieg – Westfront 1914: Als Deutsche, Franzosen und Briten Gemeinsam Weihnachten Feierten (“A Pequena Paz na Grande Guerra – Frente Ocidental 1914: Quando Alemães, Franceses e Britânicos Celebraram Juntos o Natal”, inédito no Brasil).

 Conhecido então como Grande Guerra (pouca gente imaginava que uma segunda como aquela seria possível), o conflito estourou após a morte do arquiduque Francisco Ferdinando. Herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, ele e sua esposa Sofia foram assassinados em Sarajevo, na Sérvia, no dia 28 de junho. O atentado, cometido por um estudante, fora tramado por um membro do governo sérvio. Um mês mais tarde, em 28 de julho, a Áustria-Hungria declarou guerra à Sérvia. As nações européias se dividiram. Grã-Bretanha, França e Rússia se aliaram aos sérvios; a Alemanha, aos austro-húngaros. Nas semanas seguintes, os alemães invadiram a Bélgica, que até então se mantivera neutra, e, ainda em agosto, atravessaram a fronteira com a França. Chegaram perto de tomar Paris, mas os franceses os detiveram, em setembro.

 Nos primeiros meses, a propaganda militar conseguiu inflar o orgulho dos soldados – de lado a lado. O fervor patriótico crescia paralelamente ao ódio pelos inimigos. Entretanto, em dezembro o moral das tropas já despencara. A guerra se arrastava havia quase um semestre. Os britânicos haviam perdido 160 mil homens até então; Alemanha e França, 300 mil cada. Para piorar, as condições nas trincheiras eram péssimas. O odor beirava o insuportável, devido às latrinas descobertas e aos corpos em decomposição. Estirados pela terra de ninguém, cadáveres atraíam ratazanas aos milhares. Era um verdadeiro banquete. Com tanta carne, elas engordavam tanto que algumas eram confundidas com gatos. Pior que as ratazanas, só os piolhos. Milhões deles, nos cabelos, barbas, uniformes. Em toda parte. 

Quando chovia forte, a água batia na altura dos joelhos. Dormia-se em buracos escavados na parede e era comum acordar assustado no meio da noite, por causa das explosões ou de uma ratazana mordiscando seu rosto. Durante o dia, quem levantasse a cabeça sobre o parapeito era um homem morto. Os franco-atiradores estavam sempre à espreita (no final da tarde, praticavam tiro ao alvo no inimigo e, quando acertavam, diziam que era um “beijo de boa-noite”). O soldado entrincheirado passava longos períodos sem ter o que fazer. Horas e horas de tédio sentado no inferno. Só restava esperar e olhar para céu – onde não havia ratazanas nem cadáveres. 

O cotidiano de horrores foi minando a vontade de lutar. Uma semana antes do Natal já havia sinais disso. Foi assim em Armentières, na França, perto da fronteira com a Bélgica. Soldados alemães arremessaram um pacote para a trincheira britânica. Cuidadosamente embalado, trazia um bolo de chocolate e dentro, escondido, um bilhete. Os alemães pediam um cessar-fogo naquela noite, entre 19h30 e 20h30. Era aniversário do capitão deles e queriam surpreendê-lo com uma serenata. O bolo era uma demonstração de boa vontade. Os britânicos concordaram e, na hora da festa inimiga, sentaram no parapeito para apreciar a música. Aplaudidos pelos rivais, os alemães anunciaram o encerramento da serenata – e da trégua – com tiros para cima. Em meio à barbárie, esses pequenos gestos de cordialidade significavam muito.

 Ainda assim, era difícil imaginar o que estava por vir. Na noite do dia 24, em Fleurbaix, na França, uma visão deixou os britânicos intrigados: iluminadas por velas, pequenas árvores de Natal enfeitavam as trincheiras inimigas. A surpresa aumentou quando um tenente alemão gritou em inglês perfeito: “Senhores, minha vida está em suas mãos. Estou caminhando na direção de vocês. Algum oficial poderia me encontrar no meio do caminho?” Silêncio. Seria uma armadilha? Ele prosseguiu: “Estou sozinho e desarmado. Trinta de seus homens estão mortos perto das nossas trincheiras. Gostaria de providenciar o enterro”. Dezenas de armas estavam apontadas para ele. Mas, antes que disparassem, um sargento inglês, contrariando ordens, foi ao seu encontro. Após minutos de conversa, combinaram de se reunir no dia seguinte, às 9 horas da manhã. 

No dia seguinte, 25 de dezembro, ao longo de toda a frente ocidental, soldados armados apenas com pás escalaram suas trincheiras e encontraram os inimigos no meio da terra de ninguém. Era hora de enterrar os companheiros, mostrar respeito por eles – ainda que a morte ali fosse um acontecimento banal. O capelão escocês J. Esslemont Adams organizou um funeral coletivo para mais de 100 vítimas. Os corpos foram divididos por nacionalidade, mas a separação acabou aí: na hora de cavar, todos se ajudaram. O capelão abriu a cerimônia recitando o salmo 23. “O senhor é meu pastor, nada me faltará”, disse. Depois, um soldado alemão, ex-seminarista, repetiu tudo em seu idioma. No fim, acompanhado pelos soldados dos dois países, Adams rezou o pai-nosso. Outros enterros semelhantes foram realizados naquele dia, mas o de Fleurbaix foi o maior de todos. 

Aquela situação por si só já era inusitada: alemães e britânicos cavando e rezando juntos. Mas o que se viu depois foi um desfile de cenas surreais. Em Wez Macquart, França, um britânico cortava os cabelos de qualquer um – aliado ou inimigo – em troca de alguns cigarros. Em Neuve Chapelle, também na França, os soldados indicavam discretamente para seus novos amigos a localização das minas subterrâneas. Em Pervize, na Bélgica, homens que na véspera tentavam se matar agora trocavam presentes: tabaco, vinho, carne enlatada, sabonete. Uns disputavam corridas de bicicleta, outros caçavam coelhos. Uma luta de boxe entre um escocês e um alemão foi interrompida antes que os dois se matassem. Alguém sugeriu um duelo de pistolas entre um alemão e um inglês, mas a idéia foi rechaçada – afinal, aquilo era um cessar-fogo. 

Porém, o melhor estava por vir. Nos dias 25 e 26, foram organizadas animadas partidas de futebol. Centenas jogaram bola nos campos de batalha. “Bola” em muitos casos era força de expressão; podia ser apenas um monte de palha amarrado com arame, ou uma lata de conserva vazia. E, no lugar de traves, capacetes, tocos de madeira ou o que estivesse à mão. Foi assim em Wulvergem, na Bélgica, onde o jogo foi só pelo prazer da brincadeira, ninguém prestou atenção no resultado. Mas houve também partidas “sérias”, com direito a juiz e a troca de campo depois do intervalo. Numa delas, que se tornou lendária, os alemães derrotaram os britânicos por 3 a 2. A vitória suada foi cercada de polêmica: o terceiro gol alemão teria sido marcado em posição irregular (o atacante estava impedido) e a partida, encerrada depois que a bola – esta de verdade, feita de couro – furou ao cair no arame farpado. 

A maioria das confraternizações se deu nos 50 quilômetros entre Diksmuide (Bélgica) e Neuve Chapelle. Os soldados britânicos e alemães descobriam ter mais em comum entre si que com seus superiores – instalados confortavelmente bem longe da frente de batalha. O medo da morte e a saudade de casa eram compartilhados por todos. Já franceses e belgas eram menos afeitos a tomar parte no clima festivo. Seus países haviam sido invadidos (no caso da Bélgica, 90 por cento de seu território estava ocupado), para eles era mais difícil apertar a mão do inimigo. Em Wijtschate, na Bélgica, uma pessoa em particular também ficou muito irritada com a situação. Lutando ao lado dos alemães, o jovem cabo austríaco Adolf Hitler queixava-se do fato de seus companheiros cantarem com os britânicos, em vez de atirarem neles. 

Naquele tempo, Hitler ainda não apitava nada. Entretanto, os homens que davam as cartas também não estavam nem um pouco felizes. Dos quartéis-generais, os senhores da guerra mandaram ordens contra qualquer tipo de confraternização. Quem desrespeitasse se arriscava a ir à corte marcial. A ameaça fez os soldados voltarem para as trincheiras. Durante os dias seguintes, muitos ainda se recusavam a matar os adversários. Para manter as aparências, continuavam atirando, mas sempre longe do alvo. Na noite do dia 31, em La Boutillerie, na França, o fuzileiro britânico W.A. Quinton e mais dois homens transportavam sua metralhadora para um novo local, quando de repente ouviram disparos da trincheira alemã. Os três se jogaram no chão, até perceberem que os tiros eram para o alto: os alemães comemoravam a virada do ano. 

A trégua velada resistiu ainda por um tempo. Até março de 1915, alemães e britânicos entrincheirados em Festubert, na França, faziam de conta que a guerra não existia – ficava cada um na sua. Mas a lembrança das confraternizações foi aos poucos cedendo espaço para o ódio. A carnificina recrudesceu, prosseguindo até a rendição da Alemanha, em novembro de 1918, arrasando a Europa e deixando cerca de 10 milhões de mortos. Talvez a matança até valesse a pena, se a profecia do escritor de ficção científica H.G. Wells tivesse dado certo. O autor de A Máquina do Tempo escrevera em um ensaio que aquela seria “a guerra que acabaria com todas as guerras”. Wells, é claro, estava enganado. Os momentos de paz, como os do Natal de 1914, seriam escassos também ao longo de todo o século 20. A Grande Guerra tinha sido só o começo.



Fonte: AVENTURAS NA HISTÓRIA





COTAS RACIAIS, JEITINHO BRASILEIRO EM AÇÃO




 A esquerda brasileira conseguiu transformar em realidade seu antigo sonho: leis racistas "politicamente corretas" no país. Agora existem cotas raciais em universidades, que também já foram impostas em concursos públicos municipais de várias cidades.

Não adianta repetir o argumento lógico e indiscutível de que a Constituição considera TODOS IGUAIS PERANTE A LEI, e as cotas negam essa igualdade .... em nome da igualdade (!?). Os politicamente corretos só sabem dizer que é necessária uma "reparação histórica" para com a população negra/afrodescendente, levando ela a uma condição social melhor do que a atual. Essa melhora, de acordo com a turma "certinha", só será possível passando por cima dos direitos dos outros.

Sim, isso mesmo, o direito dos outros. Vejam a tirinha abaixo: 





Pois é, isso é Brasil. Um Brasil em que a meritocracia no vestibular está sendo colocada em segundo plano. Aliás, alguém pode me explicar o motivo de um cotista MERECER entrar na universidade com uma nota menor?

Não me venham com essa p@##% da "reparação histórica". Me refiro ao vestibulando negro/afrodescendente não como parte de um grupo étnico, mas como um indivíduo, semelhante a vestibulandos de outras etnias em capacidade intelectual .... ou será que ele é menos inteligente do que os demais? Entendem o que quero dizer? 

Ah, tem a questão da educação pública, problemática e deficiente, e a maioria dos estudantes negros/afrodescendentes (sim, vou ficar repetindo "afrodescendente" para ser politicamente correto) frequentam escolas públicas, o que os prejudicaria. Então tá: e os MILHÕES DE JOVENS BRANCOS QUE TAMBÉM DEPENDEM DO ENSINO PÚBLICO? Como é que eles ficam?

Para eles é diferente? Bela forma de se tentar criar uma "igualdade", discriminando um lado que militantes negros/afrodescendentes consideram privilegiado.

O "branquelo" de Peruíbe que aqui escreve não se considera um privilegiado. Cresci neste município esquecido por Deus e levei anos, muitos anos, para conseguir um emprego descente. Simplesmente experimentei uma forma de inferno particular, desci os nove círculos dantescos antes de me tornar funcionário público pela prefeitura de Pedro de Toledo, no Vale do Ribeira, cidade que foi como uma mãe para mim. Tinha 35 anos quando comecei. Ao contrário do que uma certa turma de militantes - isso também vale para os simpatizantes deles - pensa, BRANCO (e peruibense, o que francamente não ajuda em nada) TAMBÉM SOFRE. 

Claro que quem leu este texto atrevido até esta parte, já sacou o motivo deste blogueiro ser tão contra as cotas. Estou em meu segundo emprego público agora e nunca fui prejudicado por concorrer com cotistas "étnicos". Considero que todo concurseiro que não se encaixa no perfil "coitadista" deve refletir sobre o que quero dizer aqui.

 Se todos os que defendem a meritocracia para vestibular e concurso público ficarem calados, o Brasil correrá o risco de ficar parecido com a Síria, que antes da revolta anti-assad tinha cota de mais de 95% para o grupo religioso Alawita (do ditador Assad, pois é), em uma de suas entidades de ensino superior.

Ah, tem mais. Um argumento a favor dos cotistas, é de que nas Universidades eles estão tendo uma média superior a dos demais universitários. Pois bem, vamos considerar que isso seja verdade. Se eles demonstram ser universitários tão capazes, qual o sentido deles precisarem de cotas para entrar no ensino superior? É muita falta de lógica !!! Eles deveriam ser capazes de competir em pé de igualdade com os demais vestibulandos, não é mesmo?

Encerro dizendo duas coisas: primeiro que é urgente uma melhora do ensino público, para que todos os estudantes POBRES, independente de cor, possam concorrer para universidades e concursos públicos em condições minimamente justas. Segundo, que está mais do que na hora do eleitorado conservador tomar vergonha na cara e se recusar a votar em quem defende cotas raciais.

Antes que me esqueça: nossa nação tem mesmo uma dívida para com a minoria negra/afrodescendente? Eu não reconheço dívida nenhuma, e se você, da turminha politicamente correta, acha que ela existe , pois que trabalhe e a pague, seu folgado! Quer inventar uma dívida para os outros pagarem? Assim é fácil, caramba!


Artigo recomendado: A DISCRIMINAÇÃO RACIAL NO BRASIL AGORA É OFICIAL 



domingo, 23 de dezembro de 2012

COMO EVITAR A RESSACA EM PERUÍBE




Nesta temporada de verão 2012 / 2013 em Peruíbe, não faltam turistas e peruibenses que enfrentam o "dia seguinte" de uma noitada, quando beberam todas. O que fazer para evitar a ressaca?

Ora, meu caro amigo internauta !!! Basta fazer o que eu faço, que nunca sofro de ressaca. E o que eu faço para evitar esse problema? EU NÃO BEBO !!!

É uma ótima dica, que se você seguir, evitará dores de cabeça, cansaço, vômitos e até uma possível e desagradável diarréia. Simples assim: NÃO BEBA.

Ah, você, apreciador do consumo de álcool, detestou a minha dica infalível? Uai, entrou para ler isto aqui por sua conta e risco, este blogueiro se recusa a escrever para agradar as massas.

300 VISITAS DIÁRIAS, OBRIGADO !!!



VIVA !!! VIVA !!! VIVA !!! 300 visitas diárias !!! 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

PORCOS NAS PRAIAS DE PERUÍBE



Com muito desprazer, aviso que neste início da temporada de verão 2012/2013 em Peruíbe, constatei a presença de PORCOS nas praias desta cidade.

Calma, gente, não falo de suínos, mas de certos veranistas que se COMPORTAM COMO PORCOS. A moda dessa turma é comer milho e jogar o sabugo na areia. Aí aparece o carinha da imagem abaixo:




Esse gracioso pombo não está ali para se banhar no mar. Ele está em busca de comida, deixada por visitantes HUMANOS que não se importam em emporcalhar a areia com diversos tipos de lixo, principalmente os orgânicos, como espigas roídas por esses porcalhões. Ora, a simples presença dessa população de aves nas praias é um risco para a saúde pública, pois os pombos são conhecidos transmissores de doenças como ornitose e salmonelose, e também de alergias, como asma, rinite e dermatites. E também tem a famosa toxoplasmose. 

Francamente, será que esses forasteiros não sabem o que é colocar sabugos e outros restos em sacolas plásticas para depois serem jogadas fora? É TÃO DIFÍCIL DEIXAREM AS PORCARIAS QUE PRODUZEM NOS LOCAIS APROPRIADOS PARA ELAS?

Esse tipo de turista me provoca vergonha alheia.


CALENDÁRIO MAIA 2013





Nesse calendário eu acredito !!! Eu ia deixar para publicá-lo na próxima sexta, dia 21 de Dezembro de 2012, mas achei melhor adiantar.


terça-feira, 18 de dezembro de 2012

REGIME SÍRIO NÃO ACREDITA MAIS EM VITÓRIA SOBRE REBELDES



Deutsche Welle 

 Vice-presidente declarou considerar formação governo de unidade nacional como única saída para crise que já dura 21 meses. Teerã, principal aliado de Assad na região, pede reforma constitucional e eleições na Síria. 

 Cresce o isolamento do chefe de Estado sírio, Bashar al-Assad. O vice-presidente da Síria, Faruk al-Chara, abandonou em público a postura ostensivamente vitoriosa do regime, ao declarar que nem as tropas do governo nem os insurgentes "conseguirão resolver a batalha por meios militares". 

 A declaração foi divulgada nesta segunda-feira (17/12), numa entrevista ao jornal Al-Akhbar, publicado no Líbano. Segundo Al-Chara, a situação está cada vez pior. A oposição não pode afirmar ser a representante legítima do povo sírio, mas tampouco o partido governista Baath poderá impor uma mudança sem novos parceiros.

 Deste modo, ele acredita que somente um "arranjo histórico" irá resolver o conflito: a formação de um governo na unidade nacional, naturalmente incluindo a oposição. Muçulmano sunita, o vice-presidente é o membro de mais alto escalão do governo sírio a se pronunciar publicamente nesse sentido. 

 Recuo do Irã

 Anteriormente, o governo do Irã, principal aliado do presidente Bashar al-Assad na região, declarara-se a favor de uma reforma constitucional e eleições na Síria. Segundo a Press TV iraniana, o Ministério do Exterior em Teerã conclamou os insurgentes e Damasco a formarem um "Comitê Nacional de Reconciliação", com o fim de preparar a formação de um governo interino.

 Este teria entre suas funções organizar tanto eleições parlamentares quanto uma assembleia constituinte. Teerã também instou os partidos em conflito a cessar os combates. 

Independente de eventuais desdobramentos políticos ou diplomáticos, prosseguem na Síria os conflitos que já duram 21 meses. Pela primeira vez, as forças aéreas nacionais dispararam contra um campo de refugiados palestinos, no sul da capital, matando pelo menos oito pessoas. 

 Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado em Londres, as forças aéreas atacaram outros bairros e subúrbios de Damasco. O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmud Abbas, apelou à comunidade internacional para que proteja seus compatriotas na Síria.

Fonte: DEUSTSCHE WELLE






domingo, 16 de dezembro de 2012

QUERIA TER UMA MANHÃ DE DOMINGO NORMAL, MAS OS FUTEBOLISTAS NÃO DEIXARAM




Por volta das oito e meia da manhã deste domingo, dia 16 de dezembro de 2012, tive o desprazer em ser acordado com o estouro de fogos. O dia começava cedo em um certo bar barulhento que fica próximo da minha casa. Eu querendo dormir, e esse povo chato BERRANDO POR CAUSA DE FUTEBOL !!!

Estou me lixando para essa bobagem. Sim, é isso mesmo, detesto futebol, algo que me provoca um profundo DESPREZO. 

Pô, o que eu tenho a ver com isso? Fogos, gritos, berros e um festival de palavrões, buzinas, por causa da vitória de um time "popular", atrapalhando o sono dos outros. "VAI .........., VAI ......., VAI .......", afinal, para onde tinha que ir esse time, do qual me recuso a dizer o nome?

Time cujo clube vai ganhar um baita estádio em Itaquera, construído graças a um belo empréstimo de um banco estatal, ou seja, dinheiro do contribuinte que aqui escreve E DE VOCÊ TAMBÉM. A Copa do mundo de 2014 vai ser um desastre econômico para este país, mas esse povo só entende do "prazer" em ficar berrando ao assistir um bando de caras chutando uma bola.


RECOMENDADO: COPA DE 2014, OLIMPÍADAS DE 2016 E A CRISE GREGA


CONCURSO PÚBLICO MUNICIPAL PARA A PREFEITURA DE ELDORADO SP, EM 2013



Concurso da Prefeitura de Eldorado, São Paulo, abre várias vagas para cargos de todos os níveis de ensino, com salários de até R$ 4.948,25. 


 Foi lançado o edital Nº 02/2012, que abre concurso público na Prefeitura de Eldorado, Estado de São Paulo. O objetivo é preencher diversas vagas de seu quadro permanente de pessoal, perfazendo um total de 67 oportunidades para candidatos de todos os níveis de escolaridade. 

 Os salários variam de R$ 629,81 a R$ 4.948,25, para carga horária de 08 a 40h semanais de acordo com o cargo e o concurso está sob a responsabilidade da Moura Melo Consultoria em Recursos Humanos Ltda. 

 As chances são para os cargos de servente, agente de saneamento, ajudante geral, cozinheiro, motorista, agente administrativo, auxiliar de consultório dentário, auxiliar de enfermagem, auxiliar de farmácia, escriturário e demais cargos. 

 As inscrições via internet serão realizadas a partir da 00h:01min do dia 17 de dezembro de 2012 a 21h:00min de 14 de janeiro de 2013, no site www.mouramelo.com.br. O candidato que não tem acesso à internet, poderá comparecer à Prefeitura Municipal da Estância Turística de Eldorado, onde haverão disponíveis computadores, para que os mesmos possam fazer suas inscrições. As taxas variam de R$ 20,00 a R$ 48,00 de acordo com o cargo escolhido. 

 A data prevista para a prova é 27 de janeiro de 2013 e outras datas que se fizerem necessárias. A data, local e horário das provas serão divulgados em até 5 (cinco) dias antes na Prefeitura de Eldorado, no Jornal Local e no site http://www.mouramelo.com.br/

 O prazo de validade do concurso será de 02 anos, contados da data de sua homologação, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da Administração.

Fonte: CONCURSOS NO BRASIL


Comentário: creio que neste momento você deve estar se perguntando: qual o motivo desse louco (eu, naturalmente) botar uma imagem de um astronauta futurista em estado de hibernação? O QUE É QUE ISSO TEM A VER COM CONCURSO PÚBLICO MUNICIPAL EM ELDORADO ?????

Calma, isso é uma .... simbologia. Funciona assim. Vamos supor que você seja um peruibense que participou do concurso da prefeitura de Peruíbe, e NÃO PASSOU. Ficou tristinho, né? Tão tristinho que resolveu "hibernar" quanto a participar de outros concursos.

Presta muita atenção, seu INFELIZ. Se ficou frustrado devido a ter achado a prova fácil e mesmo assim não ter se classificado, entenda uma coisa: NÃO EXISTE CONCURSO FÁCIL, EXISTE CONCURSO QUE SE PASSA !!! APRENDA ISSO !!!


Veja se acorda logo e se torne  um concurseiro de verdade. Ah, caso não  saiba, o município de Eldorado fica no Vale do Ribeira. Existe ônibus para lá, dá para encontrar.

Como estou de bom humor, vai uma musiquinha para relaxar.





SE ELA ESTIVESSE NO COMANDO DE PERUÍBE, "MUDARIA TUDO"



Ela deveria era começar a mudança em si mesma, isso sim.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

MCDONALD'S TEM VAGAS DE TRABALHO EM QUATRO CIDADES DA BAIXADA SANTISTA / DEZEMBRO DE 2012



McDonald’s seleciona atendentes para quatro cidades da região 

Entre os benefícios oferecidos pela empresa estão seguro de vida, assistência médica e odontológica, vale-transporte e plano de carreira.


A rede de restaurantes McDonald’s tem vagas para atendentes em quatro cidades da Baixada Santista: Santos, Guarujá, Praia Grande e Itanhaém. As vagas são efetivas, para os períodos diurno, noturno e madrugada, com início imediato. Não é exigida experiência anterior. A seleção também é feita em outras cidades do Estado. No total, são oferecidas 210 oportunidades. 

Os candidatos interessados devem ter a partir de 16 anos. Os menores de idade devem estar cursando o ensino fundamental e os maiores devem estar cursando a partir do 6º ano do ensino fundamental. Características como dinamismo, facilidade de comunicação e de trabalho em equipe são diferenciais para quem quer fazer parte da equipe McDonald’s. Pessoas com deficiência também podem concorrer às oportunidades. 

As inscrições podem ser feitas no portal http://www.mcdonalds.com.br/, acessando o link “Trabalhe Conosco” ou por meio de currículos entregues nos restaurantes da rede. O processo de seleção inclui dinâmica em grupo e entrevista individual. O candidato recebe o feedback no próprio dia. 

Entre os benefícios oferecidos pela empresa estão seguro de vida, assistência médica e odontológica, vale-transporte e plano de carreira. Anualmente, a Arcos Dourados investe R$ 40 milhões em treinamento e capacitação pessoal – cerca de 91% de seu quadro de funcionários é formado por jovens com até 25 anos.

Fonte: A TRIBUNA





Comentário: o Mcdonald's ainda não "descobriu" Peruíbe. 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

UM FATO INCONVENIENTE QUE O MOVIMENTO NEGRO NÃO DIZ




O pouco conhecido - mas historicamente importante - Ernesto Carneiro Ribeiro é aquele típico "afrodescendente" que não combina com o atual discurso do movimento negro, já que ele NÃO FOI COTISTA.

Ele se diplomou em 1854, na segunda metade do século XIX. O tráfico de escravos tinha sido extinto poucos anos antes. A escravidão no Brasil caminhava para um fim pacífico, já que novas expansões das fronteiras agrícolas não poderiam contar com mais escravos nascidos na África, o que incentivou a vinda de migrantes nordestinos e imigrantes italianos para a província de São Paulo, supriam de mão-de-obra os cafezais. 

Esse cidadão brasileiro preferiu correr atrás, em vez de ficar se justificando com AFRO-COITADISMO. Foi um pioneiro, tão avançado para sua época como para  agora. Se ele fosse do nosso tempo, o que diria das cotas raciais? E daquele conceito bisonho que os politicamente corretos chamam de "branquitude"? Sem dúvida estaria longe de ser um militante negro, sendo até visto com preconceito (pois é) por pessoas que deveriam tê-lo como um grande exemplo.


terça-feira, 11 de dezembro de 2012

PERUÍBE TERÁ ORÇAMENTO DE R$ 195 MILHÕES PARA 2012


As áreas com maiores recursos são para a Educação R$ 55.310.700,00 e a Saúde R$ 38.882.400,00. 


 A Câmara Municipal de Peruíbe aprovou o orçamento da Cidade para o exercício de 2013, que será de R$ 195.494.202,00, sendo R$ 16.231.602,00 para o Instituto de Previdência Municipal (PERUIBEPREV) e R$ 4.520.000,00 para a Câmara Municipal. 

 As áreas com maiores recursos são para a Educação R$ 55.310.700,00 (incluído os recursos do FUNDEB) e a Saúde R$ 38.882.400,00. A secretaria de Obras, Serviços e Infraestrutura receberá R$ 32.432.000,00 e a de Planejamento R$ 11.592.000,00. Já para o gabinete da prefeita está previsto R$ 2.645.000,00. 

 A vereadora Onira Betioli (PT), presidente* da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, ressalta que “em relação a 2012, o orçamento da cidade terá R$ 6.208.202,00 a mais, além de eventuais créditos suplementares e verbas extra-orçamentárias”.

Fonte: DIÁRIO DO LITORAL


* no artigo original, é usada a palavra "presidenta". Sinto dizer, mas essa palavra NÃO EXISTE, a não ser para pessoas como a PRESIDENTE Dilma, que sem dúvida não gostaria de ser chamada de "governanta".

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

EM CASO DE UMA REVOLTA NA CORÉIA DO NORTE, O QUE FARIAM OS EUA? O QUE FARIA O MUNDO?






"VAMOS FAZER PYONGYANG TREMER !!!"


No início dos anos setenta, presos políticos norte-coreanos que trabalhavam nas minas do Campo de prisioneiros número 12, revoltados com o tratamento degradante, se amotinaram. Os prisioneiros atacaram as famílias dos guardas com pás, picaretas, machados e martelos depois que eles tinham ido para o trabalho. Quase todas as mulheres e crianças foram mortas. Quando os agentes de segurança e guardas correram de volta para sua aldeia, ela já tinha sido destruída e estava cheia de gente morta.





O final dessa tragédia? Bem, os guardas se vingaram, disparando indiscriminadamente contra os presos. Mataram todos os prisioneiros envolvidos, que eram cerca de 5.000 !!! Os presos lutaram mas não conseguiram superar guardas armados com metralhadoras e fuzis AK 47.

Eu me pergunto o que teria ocorrido se esses revoltosos tivessem conseguido tomar algumas das armas dos guardas, reduzindo sua desvantagem. Esses prisioneiros estavam enlouquecidos e brutalizados, a ponto de sequer terem piedade de mulheres e crianças indefesas. E se tivessem tomado o campo? Quais as consequências para a então "próspera" (graças a ajuda soviética) Coréia do Norte? Sem dúvida seria uma revolta grave para o país, mas que o então poderoso exército jucheísta reprimiria rigorosamente, não deixando sobreviventes.

Mas isso foi em outro tempo, quando o norte da península coreana era mais desenvolvido do que o sul, superioridade militar incontestável e uma Seul dependendo bem mais da presença bélica dos EUA do que na atualidade. Naquele tempo soldados norte-coreanos que atuavam no paralelo 38 não precisavam caçar Javalis nas florestas se quisessem comer carne e desconheciam desnutrição. Se algum norte-coreano pronunciasse publicamente uma fantasia futurista distópica, na qual o exército e a polícia do PARAÍSO DOS TRABALHADORES seriam obrigados a realizar fuzilamentos de civis famintos acusados de canibalismo, ele seria sem dúvida acusado de traição.

A realidade da Coréia do Norte atual é outra. Agricultura incapaz de alimentar toda a população, atraso tecnológico (menos quando se trata de armamentos, tecnologia nuclear e espacial), ditadura que já não consegue promover de forma eficiente lavagem cerebral nas gerações mais novas e - vou parar por aqui - um IDH inferior ao do Sudão. Nova pergunta: Que resultado terá uma revolta num campo de concentração daquele país na atualidade?

Dou uma visão "cinematográfica" de como pode ser isso. Provavelmente, o levante ocorrerá em uma prisão do tipo campo 14, lugar onde não falta detento que pegou perpétua ao nascer ( devido a "crimes de parentes"), sendo provocado por alguns dos próprios guardas (nesse caso, membros de um grupo de oposição ao governo). Esses guardas precisarão saquear algum dos arsenais, armar vários dos presos, matar outros guardas, tomar o campo, e finalmente terão de convencer outros infelizes moradores da prisão a se juntarem a revolta. Um guarda rebelde no meio de uma multidão andrajosa, com uma AK 47 numa das mãos e berrando "vamos fazer Pyongyang tremer" poderá provocar um baita impacto psicológico em pessoas que nada tem a perder, a não ser as suas terrivelmente sofridas existências. Ah, sim, um evento desse tipo teria que ocorrer em outras prisões no mesmo dia (tudo parte de uma ação bem coordenada), para que houvesse a possibilidade de derrubar a ditadura socialista da família Kim. 

E os EUA e o mundo? Duvido que a reação fosse a mesma que se tem para com a Síria. Assad é um campeão dos direitos humanos se comparado ao líder Kim Jong-un, que chegou a ordenar o fuzilamento de um membro do alto escalão de seu governo com um tiro de morteiro, por ele ter ficado bêbado durante o período do velório de Kim Jong-il. Esse cidadão come maçãs adubadas com açúcar, enquanto crianças das parcelas mais oprimidas da população comem salamandras vivas por causa da carne, além de caçarem ratos para churrasco. Ah, ele tem armas químicas ... e bombas atômicas. Duvido que o Obama engrosse com ele (que advertiu Assad sobre o possível plano para usar armas químicas) e ainda duvido que o resto do mundo apoie os rebeldes norte-coreanos da mesma forma que hoje ajuda os combatentes sírios que tentam tomar Damasco. Até a Coréia do Sul exitará em intervir. Sobraria a China, que apoiaria o regime para tentar manter sua fronteira com o país livre de refugiados, que poderiam se tornar milhões.

Também é preciso dizer que uma revolução armada anti-socialista na Coréia do Norte será violentíssima não apenas devido a terrível reação governamental, mas por causa da fúria de um povo brutalizado, que não desejará apenas derrotar a ditadura, mas buscará vingança. Será uma das piores guerras civis da história mais recente da humanidade. A Síria de hoje é violenta? Esperem e verão o que pode ser pior.

A segunda imagem da postagem e muitas das informações aqui contidas foram extraídas do site sul-coreano  DAILYNK, espaço de denúncia das atrocidades cometidas na Coréia do Norte.


Postagem recomendada: CORÉIA DO NORTE: REPÚBLICA POPULAR DA FOME


sábado, 8 de dezembro de 2012

UM POUCO SOBRE O CAMARADA STÁLIN, ÍDOLO DO OSCAR NIEMEYER



Sim, o arquiteto Oscar Niemeyer faleceu aos 104 anos, com a imprensa, autoridades e admiradores lhe dedicando louvores.  Bem, eu tinha de dizer alguma coisa. Vejam a imagem acima.

Nela aparecem dois famosos genocidas. Adivinhem de quem o comunista de carteirinha Niemeyer era simpatizante. Claro que não era do baixinho de bigodinho, do lado direito da imagem, mas do cara grandão de bigodão, o camarada Stálin, o qual, aliás, ajudou o sujeito da direita a construir uma máquina de guerra em seu país.

Pois é, nenhum professor comunista te ensinou isso? O ditador da União Soviética ajudou o Hitler a transformar a Alemanha em uma potência militar, para que ela atacasse as nações ocidentais. Ele via o nazismo como um "estágio supremo do capitalismo", o qual poderia ajudar a URRS, destruindo os inimigos dela. Claro que para o marxista do bigodão, esse "estágio supremo" daria lugar no futuro a uma forma "aceitável" de socialismo marxista. Dá para entender?

Quando os aviões da Luftwaffe bombardeavam Londres em 1940, usavam combustível soviético. A URSS forneceu petróleo para a Alemanha, numa época em que México não exportava sequer uma gota de óleo para eles, devido a um acordo com os EUA, que aceitara a estatização dos investimentos petrolíferos americanos por lá, desde que NÃO VENDESSEM PETRÓLEO PARA O EIXO.

Mas o camarada Stálin, considerado um grande ser humano pelo mais famoso arquiteto brasileiro, vendia petróleo, minerais metálicos e até trigo para os nazistas, aquele trigo que tanta falta fez para os ucranianos, durante o terrível HOLODOMOR.








Francamente, eu não entendo. Provas, registros históricos das monstruosidades do genocida georgiano (pois é, ele não era russo) existem em enorme quantidade, mas para o senhor Oscar ... elas não deviam valer muita coisa. Tudo invenção da burguesia reacionária, com certeza.

Ah, cansei. Encerro com outro vídeo simpático, que conta um pouco mais sobre esse grande personagem histórico, farol do socialismo, e ídolo do camarada Niemeyer.




PACOTE DE PORTOS AGRADA EIKE BATISTA, QUE VOLTA A FALAR DE INVESTIR EM PERUÍBE



“Pacote de portos é música para mim”, diz Eike 

Empresário aprova medidas anunciadas pelo governo e sinaliza que pode tirar do papel projeto em Peruíbe, litoral Sul de São Paulo


Nivaldo Souza - iG Brasília


  O executivo, que na última sexta-feira perdeu o posto de mais rico do Brasil para João Paulo Lemman, classificou o pacote como “uma alavanca extraordinária para reduzir o Custo Brasil.”. Eike sinalizou que o novo modelo no qual a iniciativa privada poderá solicitar áreas para construção de portos pode facilitar a implantação de seu Superporto Brasil em Peruíbe, litoral Sul de São Paulo. “Se o governo achar que é importante licitar, nos interessa. Temos esse projeto pronto na gaveta.” O empresário não quis revelar números, mas disse que o projeto “é de bilhões de reais.”

 O terminal, segundo ele, deve ser menor que o Superporto do Açu,em São João da Barra (RJ), que deve funcionar como uma plataforma de produção e exportação. Em Peruíbe, o porto de Eike servirá para escoamento de grãos e embarcação de gás natural. “O bom é que agora a gente pode provocar a licitação”. 

 O empresário afirmou ao iG que a construção de uma planta siderúrgica pela chinesa Wuhan não está descartada, embora a empresa tenha arquivado o projeto. “O projeto está licitado, pronto. Só falta a ferrovia e o gás natural chegarem para poder produzir”, afirmou.


Fonte: IG ECONOMIA


Comentário: pois é, o Eike não desistiu. Apenas esperou, pacientemente, pelo momento da virada. Será que esse momento chegou?

Claro que, mesmo sem ser consultada, a Elite Portuária Santista se meterá novamente nesse assunto. Não faltarão especialistas contra, com as suas toneladas de argumentos. E o "sossego"? Caramba, como é que ficam esses veranistas, que enchem esta cidade com os seus barulhos, e que terão de aguentar novos sons, os de trens e de navios cargueiros? Coitados, o sagrado descanso deles ficará prejudicado !!!

O fato é que o projeto Porto Brasil poderá ser ressuscitado graças as dificuldades do governo federal em promover um novo ciclo de crescimento, o obrigando a buscar soluções mais, digamos assim, CAPITALISTAS (pois é), as quais contrariam até mesmo posições ideológicas de toda uma turma de esquerdistas que apoiam a PRESIDENTE  Dilma, turma que sempre foi contra a construção de um Porto em Peruíbe. E agora, camaradas?

Ainda não sei se isso vai para frente, pois será preciso que o povo peruibense não cometa os erros anteriores, os quais já mencionados neste blog. No momento, acho que o melhor caminho para a juventude daqui é todo aquele que leva até a rodoviária. Se o emprego não existe, que se procure por ele em outro lugar. Mas quem sabe isso finalmente mudará. Quem sabe ....

Postagens MAIS DO QUE RECOMENDADAS:

A IMPORTÂNCIA DA INSTALAÇÃO DE NOVAS REDES VAREJISTAS EM PERUÍBE

O SONHO PERUIBENSE, PROMESSAS E CERTOS FATOS

MUDAR PERUÍBE OU MUDAR DE PERUÍBE?

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS: INDICADORES SOCIAIS DA BAIXADA SANTISTA/2012


Indicadores sociais da região sofrem queda, diz pesquisa da FGV

 O critério que puxou para baixo a classificação das cidades foi a educação 

  Sandro Thadeu 

 A análise de indicadores sociais pelas equipes dos novos prefeitos da Baixada Santista deve ser muito criteriosa. Somente com uma leitura crítica dos dados é possível ousar e investir em políticas públicas para melhorar a qualidade de vida da população. 

O sinal de alerta foi aceso nesta semana, após o Centro de Microeconomia Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP) apontar que oito das nove cidades da região caíram no ranking do Indicador Social de Desenvolvimento dos Municípios (ISDM) 2010 em comparação a 2000. 

A melhor colocada da listagem é Santos, que caiu de 19o para 125º. O pior desempenho foi o de Bertioga, ao despencar 770 posições em uma década, passando da 1.3273ª posição para a 2.098ª. 

O critério que puxou para baixo a classificação das cidades foi a educação, que engloba a taxa de crianças e adolescentes fora da escola, em creches e pré-escolas, de analfabetismo entre outras. 

A exceção foi Mongaguá, a única da região que melhorou nessa área e que tinha um desempenho geral inferior ao da média brasileira em 2000. No entanto, conseguiu reverter esse quadro – ver tabela –, deixando para trás Bertioga, Itanhaém e Peruíbe. 

A saúde também deixa a desejar. Bertioga, Itanhaém, Peruíbe e São Vicente tiveram uma nota inferior à média nacional, ou seja, abaixo de 5,0. Outras dimensões também foram analisadas, como renda, trabalho e habitação. 

Explicação 

Conforme Amanda Arabage, uma das pesquisadoras da FGV-SP responsáveis pelo levantamento, a queda do desempenho da região não quer dizer que houve necessariamente uma piora nos indicadores, mas é uma constatação que as cidades não avançaram tanto nas áreas avaliadas em comparação a outras localidades. 

Por exemplo, na dimensão trabalho, Santos foi a única da Baixada que teve uma nota inferior a 2000 (6,03 contra 5,94 em 2010), embora tenha melhorado nos quesitos que baseiam esse grupo (taxas de ocupação, de formalização e de trabalho infantil). 

“O principal objetivo desse trabalho é revelar à sociedade o desempenho das cidades em várias áreas importantes, mostrando em quais pontos os gestores públicos precisam desenvolver mais ações e redimensionar os esforços”, afirma Amanda.


Fonte: A TRIBUNA