Em 2015 e 2016, o evidente fracasso (para o povo, não para a classe dirigente) do socialismo bolivariano contribuiu para alimentar os protestos anti-dilma, com a adesão de muitos brasileiros que temiam ver o Brasil se tornar uma desastrosa Venezuela continental. Medo irracional? Muito pelo contrário, se consideramos o que o cara abaixo falou:
"A melhor propaganda anti-lulista é deixar o Lula falar"
E daquele tempo pra cá a tragédia venezuelana se agravou, com o aumento da fome e migração em massa de venezuelanos pobres (a elite tradicional já fugiu para Miami), parte dos quais se deslocam para a região norte do Brasil, principalmente Roraima, e até o momento não vi cientistas políticos da grande mídia analisando as consequências políticas desse êxodo para o nosso país.
Ainda não entendeu? Então, assista aos vídeos abaixo:
BOLSONARO VISITANDO BOA VISTA, CAPITAL DE RORAIMA, EM NOVEMBRO DE 2016
Bolsonaro no aeroporto de Manaus, capital do Amazonas, dezembro de 2017
Bolsonaro no aeroporto de Manaus, capital do Amazonas, dezembro de 2017
Os dois eventos ocorreram na região amazônica, e em cidades que o Bolsonaro se tornou extremamente popular. E qual um fato "esquecido"que contribuiu e segue contribuindo para essa popularidade? O fator "Venezuela".
Em Boa Vista o enorme número de imigrantes (ou seriam refugiados?) vindos do vizinho nortista lotam os hospitais, maternidades (gestantes venezuelanas tendo filhos brasileiros), e as ruas, onde muitos deles tentam sobreviver como ambulantes. Nas escolas públicas de lá, crianças da pátria chavista aprendem a língua portuguesa, e apesar das dificuldades do pais, felizmente deixaram a fome para trás. E Manaus começa a passar pelo mesmo. Essa imigração desordenada agravou os problemas sociais nas duas capitais, e tem motivado um descontentamento para com os políticos tradicionais, já que não estão dando uma resposta considerada satisfatória pelos moradores. E todos sabemos que Bolsonaro é de longe o mais severo crítico da ditadura de Nícolas Maduro. Entendem o que está acontecendo, ou preciso desenhar?
O jornalismo politicamente correto evita falar do óbvio, de que a maioria do nosso povo não quer ver os locais em que vivem lotados de gente estranha, mesmo que oriunda de um país conturbado e sem oportunidades dignas de vida, e ignoram esse papo de que este "é um país de imigrantes" (se é, e daí?). No mundo real, bem distante daqueles programas jornalísticos que criticam a política de Trump em expulsar dos EUA imigrantes ilegais (se são ILEGAIS, qual é o problema em expulsá-los?) existe uma grande diferença entre xenofobia e bom senso. Não nego que devemos receber refugiados, mas quanto deles este país poderá suportar até o fim deste ano, principalmente vindos do nosso problemático vizinho?
Venezuelanos migrando em massa para a Colômbia, resultado do "progressista" socialismo bolivariano
Caso esse movimento migratório se mantenha intenso e aumente, os efeitos do mesmo serão sentidos em todo o nosso território nacional, abrangendo as mais diversas cidades, sejam elas grandes ou médias, incluindo as que não são atrativas para os próprios brasileiros. Todas as metrópoles e regiões metropolitanas, inclusive do nordeste, receberão venezuelanos, tal como já ocorre em São Paulo e Rio de Janeiro. E dois dos efeitos disso será a inclusão do "Fator Venezuela" no debate eleitoral, e a manutenção do deputado federal no topo das pesquisas eleitorais, por falar o que é necessário sobre esse assunto, sem por panos quentes.
Para que se entenda o quanto a situação tende a se agravar, a recente morte do patriota e herói venezuelano Óscar Pérez , executado com um tiro na cabeça num confronto com as forças de segurança (segurança do regime, não do povo) só piora a situação, pois o governo criou todas as condições para que ele se torne um mártir, impedindo a realização do velório, restringindo o acesso ao local do enterro (apenas parentes mais próximos), e proibindo fotografias e filmagens. Maduro pensou até em mandar cremar o corpo.
Considerando tudo isso, não me espantaria de ver em breve venezuelanos aqui exilados se manifestando a favor do Bolsonaro, na esperança de que com ele no poder o maior país sul-americano deixe a condição de anão diplomático, e aja de forma severa para conter os extremismos do tiranete de Caracas.
E a Venezuela bolivariana prossegue atrapalhando a extrema esquerda brasileira, dando condições para que Bolsonaro cresça ainda mais nas pesquisas, e tenha condições de disputar o Planalto com chances reais de vitória.
MARCADORES: VENEZUELA, HUGO CHÁVEZ, PRESIDENTE NICOLÁS MADURO, SOCIALISMO BOLIVARIANO, ÓSCAR PÉREZ, MILITAR REBELDE, BRASIL, ELEITORES BRASILEIROS, JAIR BOLSONARO CRESCE NO NORTE, ELEIÇÕES PARA PRESIDENTE, JANEIRO DE 2018
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