terça-feira, 19 de julho de 2022

REUTERS: GUEDES DIZ QUE ENQUANTO O MUNDO ESTÁ ENTRANDO EM PERÍODO DE ESTAGFLAÇÃO, O BRASIL CAMINHA NA CONTRAMÃO - JULHO DE 2022



BRASÍLIA, 18 de julho - O ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, disse nesta segunda-feira que a economia global está entrando em um período de estagflação, que será "muito mais grave" do que ele imaginava anteriormente.

O Brasil, por outro lado, está caminhando na direção oposta, registrando crescimento econômico com inflação em queda e desemprego mais baixo, disse ele na cerimônia de posse do novo chefe da CVM, reguladora de mercado do país.

"Vamos ver o universo econômico em contração, mas o Brasil está na outra direção", disse, ressaltando que o país tem uma dinâmica própria de crescimento.

O ministério revisou sua perspectiva de crescimento do PIB este ano para 2%, de 1,5% anteriormente, com base em indicadores econômicos mais fortes desde maio, uma melhora no mercado de trabalho e um aumento nos investimentos privados.

Segundo Guedes, o país deve se beneficiar da reconfiguração das cadeias produtivas globais após a guerra na Ucrânia, e mais investimentos virão ao país enquanto os investidores buscam um porto seguro.

O ministro disse ainda que o governo está trabalhando para "em breve" aprovar uma isenção de impostos sobre investimentos de renda fixa.

O ministro disse à Reuters que a medida envolve uma isenção de imposto de renda para estrangeiros que investem em títulos corporativos domésticos, o que foi divulgado pela primeira vez pela Reuters em fevereiro.

Atualmente, os estrangeiros pagam um imposto de 15% sobre ganhos de capital de títulos do setor privado local, mas estão isentos do imposto quando investem no mercado de ações brasileiro e na dívida pública. Os brasileiros pagam uma alíquota de imposto de renda de 15% a 22,5% sobre os retornos de títulos corporativos, dependendo de quanto tempo são mantidos.


FONTE: REUTERS



MARCADORES: BRASIL, ECONOMIA BRASILEIRA, ECONOMIA MUNDIAL, ESTAGFLAÇÃO, RECESSÃO GLOBAL, CRESCIMENTO ECONÔMICO EM 2023, JULHO, 2022


Nenhum comentário: