Sei que nesta noite fria para os padrões de Peruíbe (12 graus), muitos peruibenses carentes refletem sobre a difícil situação que se encontram, dependentes que estão dos familiares mais próximos. O frio faz isso com os desempregados locais pobres, que costumam residir em habitações precárias, e nem sempre possuem as vestimentas apropriadas para temperaturas mais baixas, e sempre estão torcendo para que "não haja inverno".
Talvez nas madrugadas geladas, algum munícipe dessa parcela desprestigiada da população lembre daquele parente que reside em Curitiba, onde apesar de ter noites bem mais geladas do que as daqui, existe um índice de desemprego bem menor do que o peruibano. E não importa para esse migrante hipotético, se ele não mora em bairros aprazíveis como Boqueirão (pois é, tem um com esse nome na terra do pinhão, achei bem bonito!) ou Batel, o importante é que tenha um emprego descente, algo em falta na terra do cação.
Como resolver esse drama? Entre as alternativas pode-se escolher em migrar, tal como o parente imaginário (mas bem real, para várias famílias peruibenses) fez; buscar um emprego disponível na iniciativa privada local (bem raro neste período do ano); ou prestar o próximo concurso público municipal.
E entenda, que enquanto você adia o dia para começar a estudar, outros já estudam e se preparam. Deixar isso para última hora, sempre contribui para a derrota.
MARCADORES: CONCURSO PÚBLICO MUNICIPAL EM PERUÍBE, DESEMPREGO, ESTUDAR PARA CONCURSO, INVERNO DE 2018
Nenhum comentário:
Postar um comentário