sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
VINICIUS TORRES FREIRE / O PESO DO PEDIDO DE IMPEACHMENT - DEZEMBRO DE 2015
"Se for mesmo aberto um processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a economia vai piorar ainda mais? Nem isso dá para saber. É uma nova incerteza, que se sobrepõe ao que era uma paralisia.
Antes de mais nada, se esclareça: ainda não foi aberto um processo de impeachment. Foi aceito um pedido para que a Câmara vote ou não a abertura do processo, o que pode ocorrer no início de janeiro ou, se o Congresso entrar em férias, só lá por fevereiro.
Isto vai paralisar decisões importantes no Congresso e no governo? É bem provável. Mas a coisa já não estava andando e, o que estava andando, era muito pouco para modificar os rumos da economia. Como a gente disse aqui tantas vezes, o primeiro passo para arrumar a bagunça seria dar um jeito na pindaíba do governo, que está com as contas no vermelho e assim continuaria, mesmo que fosse aprovado o pacotinho que mandou para o Congresso.
Quer dizer, nem o governo tinha planos maiores de mudança nem o Congresso daria apoio maior para mudanças. Há um desejo de não deixar Dilma Rousseff governar e ela mesma não sabe muito bem o que fazer.
Essa confusão, mais os rolos policiais da elite política, criaram uma imensa desconfiança em consumidores em empresários que, assustados, não gastam nada e, assim, fazem com que a economia afunde ainda mais.
O impeachment pode ser resolvido de maneira rápida. Resolvido, vamos saber o que seria de um novo governo Dilma, ressuscitado, ou de um novo governo de fato. Só aí saberíamos se haveria novos rumos. Nesse caso, o importante seriam os novos rumos, não o tempo que se perde com o impeachment, que estaria sendo perdido de qualquer maneira, dada a confusão política.
Pode ser que o impeachment seja um processo longo e conturbado, com conflito de rua, indefinições longas, um processo longo no Senado. Aí, sim, a velocidade da piora pode ser maior.
Mas, por enquanto, não dá para saber. Antes mesmo dessa conversa de impeachment, as previsões eram de um 2016 tão ruim quanto 2015. Agora, pode ser até que melhor, que se clareie o horizonte para uma reorganização do país. Mas, por ora, não dá para saber."
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