segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

COTAS RACIAIS, JEITINHO BRASILEIRO EM AÇÃO




 A esquerda brasileira conseguiu transformar em realidade seu antigo sonho: leis racistas "politicamente corretas" no país. Agora existem cotas raciais em universidades, que também já foram impostas em concursos públicos municipais de várias cidades.

Não adianta repetir o argumento lógico e indiscutível de que a Constituição considera TODOS IGUAIS PERANTE A LEI, e as cotas negam essa igualdade .... em nome da igualdade (!?). Os politicamente corretos só sabem dizer que é necessária uma "reparação histórica" para com a população negra/afrodescendente, levando ela a uma condição social melhor do que a atual. Essa melhora, de acordo com a turma "certinha", só será possível passando por cima dos direitos dos outros.

Sim, isso mesmo, o direito dos outros. Vejam a tirinha abaixo: 





Pois é, isso é Brasil. Um Brasil em que a meritocracia no vestibular está sendo colocada em segundo plano. Aliás, alguém pode me explicar o motivo de um cotista MERECER entrar na universidade com uma nota menor?

Não me venham com essa p@##% da "reparação histórica". Me refiro ao vestibulando negro/afrodescendente não como parte de um grupo étnico, mas como um indivíduo, semelhante a vestibulandos de outras etnias em capacidade intelectual .... ou será que ele é menos inteligente do que os demais? Entendem o que quero dizer? 

Ah, tem a questão da educação pública, problemática e deficiente, e a maioria dos estudantes negros/afrodescendentes (sim, vou ficar repetindo "afrodescendente" para ser politicamente correto) frequentam escolas públicas, o que os prejudicaria. Então tá: e os MILHÕES DE JOVENS BRANCOS QUE TAMBÉM DEPENDEM DO ENSINO PÚBLICO? Como é que eles ficam?

Para eles é diferente? Bela forma de se tentar criar uma "igualdade", discriminando um lado que militantes negros/afrodescendentes consideram privilegiado.

O "branquelo" de Peruíbe que aqui escreve não se considera um privilegiado. Cresci neste município esquecido por Deus e levei anos, muitos anos, para conseguir um emprego descente. Simplesmente experimentei uma forma de inferno particular, desci os nove círculos dantescos antes de me tornar funcionário público pela prefeitura de Pedro de Toledo, no Vale do Ribeira, cidade que foi como uma mãe para mim. Tinha 35 anos quando comecei. Ao contrário do que uma certa turma de militantes - isso também vale para os simpatizantes deles - pensa, BRANCO (e peruibense, o que francamente não ajuda em nada) TAMBÉM SOFRE. 

Claro que quem leu este texto atrevido até esta parte, já sacou o motivo deste blogueiro ser tão contra as cotas. Estou em meu segundo emprego público agora e nunca fui prejudicado por concorrer com cotistas "étnicos". Considero que todo concurseiro que não se encaixa no perfil "coitadista" deve refletir sobre o que quero dizer aqui.

 Se todos os que defendem a meritocracia para vestibular e concurso público ficarem calados, o Brasil correrá o risco de ficar parecido com a Síria, que antes da revolta anti-assad tinha cota de mais de 95% para o grupo religioso Alawita (do ditador Assad, pois é), em uma de suas entidades de ensino superior.

Ah, tem mais. Um argumento a favor dos cotistas, é de que nas Universidades eles estão tendo uma média superior a dos demais universitários. Pois bem, vamos considerar que isso seja verdade. Se eles demonstram ser universitários tão capazes, qual o sentido deles precisarem de cotas para entrar no ensino superior? É muita falta de lógica !!! Eles deveriam ser capazes de competir em pé de igualdade com os demais vestibulandos, não é mesmo?

Encerro dizendo duas coisas: primeiro que é urgente uma melhora do ensino público, para que todos os estudantes POBRES, independente de cor, possam concorrer para universidades e concursos públicos em condições minimamente justas. Segundo, que está mais do que na hora do eleitorado conservador tomar vergonha na cara e se recusar a votar em quem defende cotas raciais.

Antes que me esqueça: nossa nação tem mesmo uma dívida para com a minoria negra/afrodescendente? Eu não reconheço dívida nenhuma, e se você, da turminha politicamente correta, acha que ela existe , pois que trabalhe e a pague, seu folgado! Quer inventar uma dívida para os outros pagarem? Assim é fácil, caramba!


Artigo recomendado: A DISCRIMINAÇÃO RACIAL NO BRASIL AGORA É OFICIAL 



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