O Afeganistão vai "explodir" de novo
Pois é, a “aventura afegã”, iniciada por Washington após os ataques terroristas de 11 de setembro ao Word Trade Center, tornou-se a guerra mais longa na história dos Estados Unidos (duas décadas de duração), tendo custado mais de 700 bilhões de dólares e 2.200 militares americanos mortos. O famigerado grupo guerrilheiro Talibã (aliado histórico de Osama Bin Laden), expulso do poder após a ofensiva antiterror dos EUA, e que durante anos se refugiou em áreas remotas do país, já ocupa 80% do território afegão, e tem tudo para retomar o poder, após a retirada das tropas da coalisão, o que marcará o fim de uma era histórica, e talvez o início de uma nova.
Dentro de pouco tempo o Afeganistão passará por uma nova catástrofe humanitária e civilizatória. Após ser tomada pelos terroristas, Cabul (capital) voltará a ser espantosamente disfuncional, com a pobreza predominando e ruínas se destacando na paisagem urbana, formando um autêntico cenário pós-apocalíptico. Mulheres retornarão para a condição de subclasse, vestindo horrorosas burcas e meninas não entrarão mais em escolas, além de um sem-número de bizarrices, "justificadas" pelos fundamentalistas islâmicos no poder, tudo isso ignorado pela extrema esquerda, que só sabe comemorar antecipadamente a "derrota" americana, ignorando que aquele povo será o grande derrotado da história. Nem as feministas lacradoras, que adoram defender leis misândricas contra homens em países cristãos, se atrevem a falar alguma coisa. Se o "lado certo" vai vencer, naquela terra distante, está tudo bem, não é mesmo?
MARCADORES: GERRA DO AFEGANISTÃO, VOLTA DO TALIBÃ AO PODER, FUNDAMENTALISMO ISLÂMICO, AGOSTO, 2021
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