quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O QUE É MAIS FÁCIL? DAR R$ 70 REAIS PARA OS MAIS MISERÁVEIS, OU CRIAR CONDIÇÕES PARA QUE ELES GEREM A PRÓPRIA RENDA?



Dilma anuncia ampliação do programa Brasil sem Miséria

Meta é tirar mais 2,5 milhões de pessoas da extrema pobreza 

A presidente Dilma Rousseff anuncia nesta terça-feira a ampliação do programa Brasil sem Miséria em R$ 800 milhões neste ano, para retirar da pobreza extrema mais 2,5 milhões de pessoas. O lema do programa é "O fim da miséria é só o começo".

A elevação da renda para R$ 70 mensais atingirá todas as pessoas do Cadastro Único para Programas Sociais, mas não alcançará cerca de 700 mil famílias que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), vivem na miséria e não têm acesso às transferências de renda porque não estão cadastradas. 

Com a ajuda das prefeituras, o governo federal vai tentar localizar as famílias que ainda estão fora do cadastro oficial da miséria, seja porque moram em locais de difícil acesso, como na floresta, em quilombos ou na beira dos rios, ou em bolsões de pobreza nos grandes centros urbanos do Sudeste. 

Pelos cálculos do governo, as ampliações dos instrumentos e dos repasses do Brasil Sem Miséria já retiraram da pobreza extrema 19,5 milhões de pessoas. Desses, pelo menos 8,1 milhões são crianças e adolescentes. 

O governo tem ampliado anualmente desde 2003 o orçamento do Bolsa Família, que é o braço de transferência de renda do Brasil Sem Miséria. 

Em 2011, o orçamento do Bolsa Família era de R$ 17,3 bilhões, segundo dados do balanço divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento Social no começo deste ano. A previsão orçamentária era de R$ 23,18 bilhões para este ano e deve subir a R$ 24 bilhões com esse novo anúncio. 

Essa nova ampliação dos repasses deve atender principalmente pessoas que não têm filhos, ou que têm filhos acima de 17 anos, e idosos que não se beneficiavam de repasses complementares de novos programas como Brasil Carinhoso o Bolsa Verde.


Fonte: JORNAL DO BRASIL



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