BAIXADA SANTISTA TEM SURTO DE CONJUNTIVITE
15 de março de 2011
REJANE LIMA
Santos
Na Baixada Santista, pelo menos 9.473 pessoas contraíram conjuntivite neste ano. O surto da doença, caracterizada por uma inflamação nos olhos, é comum no verão e atingiu seu ápice no carnaval. Em Santos, município que lidera o número de casos na região, a Vigilância Epidemiológica contabiliza 4.048 casos.
Em segundo lugar está Cubatão, com 1.193 casos. Em terceiro vem São Vicente, com 980. Peruíbe teve 941 casos; Bertioga, 872; Guarujá, 527; Mongaguá, 462; Itanhaém, 350. Em Praia Grande, cerca de 100 pessoas pegaram conjuntivite desde 28 de fevereiro, quando a contagem foi iniciada.
“Mas essas são as notificações compulsórias, que começaram dez, doze dias após o início da epidemia, quando se viu que os casos estavam aumentando. Antes, tivemos mais uns 3 mil casos de conjuntivite na região”, explicou o diretor da oftalmologia do Hospital Ana Costa, em Santos, Celso Afonso Gonçalves, também responsável pelo atendimento público em Bertioga.
Professor da Faculdade de Medicina da Universidade Metropolitana de Santos (Unimes), Gonçalves relata que a última epidemia de conjuntivite na região foi há quatro anos. “Em 2007, a epidemia foi grandinha, mas não como agora”, disse.
Segundo ele, a epidemia deste ano teve um vírus diferente dos de anos anteriores. “Esse vírus pega mais fácil em ambiente fechado, não precisa de contato direto”. O oftalmologista lembra que, embora no verão os surtos epidêmicos de conjuntivite sejam comuns, o número de casos não costuma ultrapassar os 3 mil.
A bancária aposentada Conceição de Fátima Andrade, de 52 anos, contraiu a doença pela primeira vez nesta temporada de verão. Ela conta que, no último sábado, não conseguia abrir o olho esquerdo quando acordou.
“É uma sensação muito ruim, de areia no olho, que fica lacrimejando o dia inteiro”, disse ela, que foi contaminada pelo marido. “Agora, estamos ficando direto em casa, mas hoje já está melhor.”
Gonçalves afirma que a grande maioria dos infectados por conjuntivite se recupera em até dez dias. O auge do contágio da doença são os cinco primeiros dias.
“Os casos mais graves ocorrem quando vem uma bactéria e dá uma infecção no olho, que está com a imunidade rebaixada por causa do vírus, mas isso normalmente ocorre por falta de higiene”, explica. “Precisa estar sempre secando o olho com lencinho descartável e não com lenço de pano. E a limpeza deve ser feita com água filtrada gelada ou soro fisiológico”, receitou.
REJANE LIMA
Santos
Na Baixada Santista, pelo menos 9.473 pessoas contraíram conjuntivite neste ano. O surto da doença, caracterizada por uma inflamação nos olhos, é comum no verão e atingiu seu ápice no carnaval. Em Santos, município que lidera o número de casos na região, a Vigilância Epidemiológica contabiliza 4.048 casos.
Em segundo lugar está Cubatão, com 1.193 casos. Em terceiro vem São Vicente, com 980. Peruíbe teve 941 casos; Bertioga, 872; Guarujá, 527; Mongaguá, 462; Itanhaém, 350. Em Praia Grande, cerca de 100 pessoas pegaram conjuntivite desde 28 de fevereiro, quando a contagem foi iniciada.
“Mas essas são as notificações compulsórias, que começaram dez, doze dias após o início da epidemia, quando se viu que os casos estavam aumentando. Antes, tivemos mais uns 3 mil casos de conjuntivite na região”, explicou o diretor da oftalmologia do Hospital Ana Costa, em Santos, Celso Afonso Gonçalves, também responsável pelo atendimento público em Bertioga.
Professor da Faculdade de Medicina da Universidade Metropolitana de Santos (Unimes), Gonçalves relata que a última epidemia de conjuntivite na região foi há quatro anos. “Em 2007, a epidemia foi grandinha, mas não como agora”, disse.
Segundo ele, a epidemia deste ano teve um vírus diferente dos de anos anteriores. “Esse vírus pega mais fácil em ambiente fechado, não precisa de contato direto”. O oftalmologista lembra que, embora no verão os surtos epidêmicos de conjuntivite sejam comuns, o número de casos não costuma ultrapassar os 3 mil.
A bancária aposentada Conceição de Fátima Andrade, de 52 anos, contraiu a doença pela primeira vez nesta temporada de verão. Ela conta que, no último sábado, não conseguia abrir o olho esquerdo quando acordou.
“É uma sensação muito ruim, de areia no olho, que fica lacrimejando o dia inteiro”, disse ela, que foi contaminada pelo marido. “Agora, estamos ficando direto em casa, mas hoje já está melhor.”
Gonçalves afirma que a grande maioria dos infectados por conjuntivite se recupera em até dez dias. O auge do contágio da doença são os cinco primeiros dias.
“Os casos mais graves ocorrem quando vem uma bactéria e dá uma infecção no olho, que está com a imunidade rebaixada por causa do vírus, mas isso normalmente ocorre por falta de higiene”, explica. “Precisa estar sempre secando o olho com lencinho descartável e não com lenço de pano. E a limpeza deve ser feita com água filtrada gelada ou soro fisiológico”, receitou.
FONTE: http://www.jt.com.br/
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