Peruíbe sofrerá muito com a gripe suína. E não falo apenas das vítimas fatais que teremos.
A economia desta cidade tem pouca diversidade e nenhuma vitalidade. Que as pessoas não se enganem com os belos prédios e casas sendo construídos: continuamos a ter um desemprego elevado e, consequentemente, elevada migração de moradores, para outros cantos de SP, do Brasil e até do mundo.
A elevada dependencia do turismo, torna Peruíbe ainda mais sensível a tragédia anunciada da gripe suína, que, em 2010, trará consequencias graves para a humanidade.
Não produzimos nada de significativo (bananicultura em declinio) , que seja necessário, mesmo no auge de uma Pandemia. Peruíbe não terá nenhuma importancia estratégica, ao contrário de municípios que produzem alimentos, os quais terão que continuar a fornecer, para a sobrevivencia da população. Basta uma interrupção do movimento turístico, em um verão.....e esta cidade, literalmente, quebra, como uma maquina velha.
Durante décadas, sucessivos prefeitos se acostumaram ao desgastado modelo economico veraneio/comércio/ construção civil . Era o que bastava....para que mais?
Os discursos sobre as tais industrias, que viriam, feitos durante tantos anos, tinham pouco realismo (só um Porto em Peruíbe justificaria tais investimentos); poucas são as fábricas montadas por aqui. Quanto as "alternativas economicas ao Porto Brasil"....demagogia pura, pois os que tanto falavam em alternativas estão calados, ficaram só nos discursos.
2010 será um ano terrível para Peruíbe. Se agora, o trabalhador já sofre para conseguir emprego, imaginem quando o pior da H1n1 começar. E imaginem o depois.....teremos um futuro próximo, estilo pós-apocalíptico.
Atualmente, vaga de trabalho funciona no "esquema de rodízio", já que são poucos os empregadores que pagam "decentemente" ( respeitam a base, ou seja, pagam pelo menos o salário mínimo), o que leva a um giro, que pode chegar ao cumulo de, em alguma lanchonete, vermos, a cada semana, um funcionário diferente !!!!
Bom, em textos anteriores, sugeri o cancelamento do próximo carnaval, para nos poupar de grandes aglomerações, as quais só tornarão a situação mais perigosa; sugeri pensando em poupar os nossos moradores, mas sei que não serei ouvido; os interesses de tipos oportunistas falará mais alto.
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