quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

PERUÍBE 51 ANOS: MOTIVOS PARA COMEMORARMOS?


Pergunto se esta é uma data para comemorarmos, que merece a nossa celebração. Não prestei muita atenção na "empolgação popular", pois trabalho em outro município, mas sei que neste dia uns servidores municipais estão bem satisfeitos, depois do "trabalho voluntário" ao qual foram submetidos no carnaval. Pois é, carnaval significa o fim da temporada, e em Peruíbe não existe nada mais velho do que uma temporada que terminou ontem. Caramba, está aí uma boa notícia. A cidade é nossa novamente.

Aqui estou eu criticando o turismo de veraneio, que falta de juízo. Para a frágil economia local, o dinheiro gasto pelos veranistas é a água indispensável para a sobrevivência. O problema é que a partir de hoje, o fornecimento desse fluído tão necessário começará a ser racionado (prestem atenção à analogia), fazendo com que muitos de nossos cidadãos voltem a viver no limite, sedentos, perturbados ante tanta aridez e falta de oportunidades. Hoje muitos peruibenses já irão dormir preocupados, pensando em como pagar as contas do próximo mês.


Todavia, a imprensa irá tratar do que considera positivo: os festejos carnavalescos e as comemorações do aniversário de emancipação. A festa acabou, mas a fantasia continua.



terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Peruibenses já se parecem com norte-coreanos



Hoje o presidente norte-coreano Kim Jong-il, comemorou seu aniversário, tendo agora 68 anos. Lá ele costuma ser chamado de "pai benevolente". Aquela nação está em uma baita miséria, mas a propaganda o coloca nas alturas.O autoritarismo é terrível, as pessoas lá são quase que escravas, mas são obrigadas a idolatrarem o regime.

O que me faz pensar no drama dos
servidores municipais comissionados . Neste carnaval, eles têm sido os palhaços da festa. São tratados assim, pois não possuem escolha. Ou bancam os "voluntários" na organização do carnaval de Peruíbe, uma festividade inútil, que como o Peruíbefest , não traz benefícios duradouros para a cidade, ou....quem for bom entendedor já sacou.

Esses "voluntários" não são remunerados para isso. Não possuem os direitos trabalhistas garantidos aos servidores estatutários, que entraram por concurso. A prefeitura jamais chamará concursados para esse trabalho "voluntário", pois teria que pagar horas extras para eles. Vejam só que economia para os cofres públicos !!! Coisa de gênio. Nos gulags, os prisioneiros também não eram remunerados.


Tal como na
nação do medo, os comissionados são obrigados ao silêncio, pois não podem manifestar discordâncias com o PODER. Ou baixam a cabeça, ou estão fora !!! E estar fora pode ser um problema, neste lugarejo tão carente de oportunidades, onde até o subemprego não está ao alcance da maioria. Sei de gente que até vende os eletrodomésticos no tempo das vacas magras, as quais só duram uns nove meses do ano.Compreendem o drama? Ficar desempregado em Peruíbe não é tão grave quanto ficar sem comida em uma aldeia miserável norte-coreana, mas causa um grande sofrimento.

Estou forçando com esse papo de coréia do norte? Essa comparação? É uma crítica com um pouco de humor negro, na qual me sinto no direito de fazer. Peruíbe merece essa comparação, que não é transloucada como parece. Vejam este trecho de um artigo da revista VEJA, que coloquei em um link mais acima:


"Na distopia totalitária de Kim Jong-Il, a população é dividida em três castas: a dos "leais", que compreende de 20% a 30% da população; a dos "neutros", em que se encaixam em torno de 60% dos norte-coreanos; e a dos "reacionários", ou "hostis" – que totaliza 10% ou 20% da população. É com base nessa classificação, com 56 subdivisões, que o governo define se uma pessoa pode ou não cursar a universidade, a quantidade de ração que vai receber e a ocupação que terá ao longo da vida. A família da guia da excursão, como a maioria das famílias autorizadas a morar na capital, pertence à casta privilegiada. A jovem estudou inglês e russo numa das melhores universidades de Pyongyang e já viajou para a China – prerrogativa rara, já que mesmo os moradores da capital têm de ter autorização para se deslocar de uma cidade para outra. Aos 29 anos de idade, bonita e inteligente, ela é uma autêntica representante da elite norte-coreana."


Temos nossas castas por aqui. Sem dúvida, faço parte do grupo dos "reacionários", já que me recuso a aceitar tantos desmandos, o que é inadimissível para certos tipos, que se irritam ante qualquer crítica aos nossos governantes, para eles seres sagrados. Mas como eu não trabalho na prefeitura, e nem na cidade, estou livre para me opor. Já os
comissionados estão divididos em subgrupos, espalhados entre os "leais" e os "neutros". Mas alguns já passam para lado dos "hostis", tamanho é o descontentamento, que tem de ser bem oculto, pois o castigo para a "dissidência política" deles é o desemprego, o campo de concentração peruibense.



Na foto acima, em Pyongyang, norte-coreanos reverenciam a estátua de Kim Il-sung, pai do ditador Kim Jong-Il. Lá o pai passou o poder para o filho, adorado como um Deus. Estarei querendo dizer alguma coisa? Fazer uma analogia? Sei lá, do jeito que está, com a própria mídia local adulando o nosso "grande líder", colocado na condição de secretário da prefeita (e filha dele), vemos um ridículo culto da personalidade sendo gestado. Quem critica a dinastia bargieriana nas TVs locais? As entrevistas com o "pai" são quase que monólogos, nas quais o entrevistador facilita para o sujeito, já merecedor de pelo menos um busto de bronze, no estilo do realismo socialista, o qual podia ser colocado lá na praça principal.

Sem Porto Brasil ferrovia Santos-Juquiá é novamente esquecida


Por Paula Batista Chaves de Lira


A questão da ferrovia Santos-Juquiá, desativada completamente há 6 anos voltou à discussão com o projeto do Porto Brasil, e os investimentos que seriam trazidos pela empresa LLX, tendo a necessidade da reativação da malha ferroviária para transportar a carga. No entanto, com as dificuldades de desenvolver o projeto, devido a questão indígena a LLX suspendeu os investimentos, deixando a ferrovia por enquanto esquecida.

Este, porém, não foi o único projeto para a reutilização da estrada de ferro, a Agência Metropolitana da Baixada Santista (AGEM), elaborou há alguns anos o Plano Metropolitano de Desenvolvimento Integrado, onde uma de suas ações seria o apoio ao aumento do uso ferroviário para o transporte de cargas e o uso do Veículo Leve sobre Trilhos, sendo aproveitado para fins turísticos. Por telefone o diretor técnico da AGEM, Paulo de Moraes disse que “na época que o projeto foi feito a ferrovia não estava privatizada, hoje é mais difícil já que ela pertence a concessionária América Latina Logística (ALL) e por enquanto só existiram propostas de reativação, mas a realização destes projetos está somente no futuro”. Paulo afirma também que “com a expansão da área do porto, a ferrovia pode voltar a funcionar, no entanto primeiramente o que voltaria seriam os transportes de cargas”.

Enquanto as propostas não se realizam, algumas cidades como Santos, Itanhaém e Peruíbe estão se preocupando em resgatar um pouco da cultura com a restauração das antigas Estações, trazendo para dentro delas um pouco da história e memória de cada cidade.

Com esse intuito o Instituto Cidade Cidadã (ICC) em parceria com a Prefeitura Municipal de Peruíbe criou um movimento chamado “Amigos da Estação” com o objetivo de difundir a cultura e a história peruibense, aproveitando o espaço para criar o Arquivo histórico municipal. O Secretário-Executivo e de Relações Institucionais do (ICC), José Marcio Cunha afirma que “infelizmente das cidades da região Peruíbe é a mais frágil em questão de memória histórica, por isso o Instituto fez essa parceria com o objetivo de divulgar o patrimônio histórico e cultural, colocando a disposição da população documentos que lhes sirvam de pesquisa”.

Segundo a historiadora do Departamento de Cultura de Peruíbe, Fátima Cristina Pires “a documentação do arquivo será de órgãos públicos e privados contando um pouco da história da cidade”. Ela acrescenta que “esporadicamente poderão acontecer no local algumas exposições dentro do contexto histórico”. Fátima também explica que a restauração começou em 01 de julho de 2008 e que a obra precisa ser feita em etapas, já que depende da aprovação e liberação de verbas da Caixa Econômica Federal, o plano era que fosse finalizada no último dia 28 de agosto, quando a Estação completou 95 anos, mas agora não existe previsão para o término da restauração.

A importância desta ferrovia era tamanha que a rodovia foi construída paralelamente a ela, no entanto coberta pelo mato, ou escondida entre casas irregulares, o barulho típico dos trens foi sendo esquecido. Com quase um século de existência a ferrovia Santos-Juquiá inaugurada em janeiro de 1914, na época em concessão da Southern São Paulo Railway, foi responsável pelo desenvolvimento da região e por 89 anos serviu como transporte de passageiros e cargas. Hoje, a ferrovia fica apenas na memória de alguns que utilizaram o transporte, com uma extensão de 161,5 km de puro abandono.
Cecília Ramos dos Santos, 75 anos, moradora de Peruíbe há 32 anos, lembra com saudade das passagens dos trens “quando ouvia o apito todo mundo parava o que estava fazendo para ver o trem passar, as viagens eram muito gostosas, podíamos ir apreciando a paisagem”. Cecília relembra ainda que “na época não tínhamos muita opção, para sair da cidade era ou indo de carroça seguindo pela praia ou de trem, apesar dos trens não estarem em bom estado, é uma coisa que a gente sente saudade, afinal ficou uma tristeza quando ele parou de circular, já que sabíamos que aquela hora era a hora do trem”.

FONTE  BLOG IMPRESSÕES

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Peruíbe, terra dos bananas

Você não leu errado, e eu não errei no gênero da frase. Historicamente, Peruíbe é uma cidade de bananas, governada por sacanas.

A realidade é que Peruíbe tem sido governada desde a emancipação, por pessoas que costumam prometer uma coisa e depois fazem outra.

Pessoas que costumam falar como líderes democráticos, mas que têm usado seus cargos políticos, como trampolins para atingirem níveis mais altos, onde conseguirão os previlégios desejados, ao alcançarem altos cargos na administração pública e privadas, podendo até (caso dos nossos vereadores, bom exemplo) aumentar suas mordomias e ganhos.

E os bananas aguentam, me pergunto até quando. A administração municipal determinou que não ocorrerá ponto facutativo no paço municipal amanhã, ou seja, na segunda de Carnaval. E hoje, VOLUNTARIAMENTE, servidores trabalham na organização das comemorações carnavalescas. Só na terra dos bananas mesmo !!!

Juréia: futuro incerto



Segundo maior maciço preservado de Mata Atlântica do estado de São Paulo, logo atrás da Serra do Mar, a região da Juréia-Itatins está no centro de novos debates envolvendo áreas protegidas e populações em seu interior. Audiências públicas realizadas na última semana, em Peruíbe e Iguape, jogaram na mesa de negociações propostas oficiais e de associações de moradores para dar nova forma ao conjunto de áreas protegidas que cobrirá mais de cem mil hectares, do litoral às montanhas.

A discussão é fruto de decisão judicial no ano passado que suspendeu o mosaico de unidades de conservação criado pelo governo do estado de São Paulo. O mosaico era uma alternativa à estação ecológica, criticada por moradores da região. Agora, governo estadual e residentes aprovam recriação do bloco de áreas protegidas proteção, mas com soluções mais permissivas à presença e atividades humanas.

Pedro Develey, diretor de Conservação da não-governamental Save Brasil, lembra que em abril passado, numa reunião de três dias, foi apresentado e aprovado pelas comunidades da Juréia um plano de manejo do mosaico, elaborado com dinheiro público por um time de setenta pesquisadores. “Tudo foi explicado pacientemente às populações, que entenderam e aprovaram o documento”, disse o ambientalista, que estuda a região desde 1993.

Segundo ele, sem o mosaico perdem as pessoas e perde a conservação da Juréia. Conforme Develey, a proteção regional deve ser ampliada, não reduzida. “Aumentar a área das reservas de desenvolvimento sustentável, como propõem algumas entidades, comprometerá o equilíbrio ecológico local, a própria agricultura e o extrativismo. Fazer isso seria um retrocesso, que culminará na destruição da Juréia em poucos anos. O ser humano é predador”, disse.

Em carta ao governador José Serra, que pode ser acessada aqui , pesquisadores alegam que “a pequena população tradicional do início do século passado cresceu e somaram-se a ela outros grupos sociais, formando, ao longo desses anos, grandes conjuntos populacionais mistos dentro da” estação ecológica. “Sem dúvida, esse número vem crescendo desde a declaração da área como estação ecológica, e independentemente dos sucessivos atos de proteção legal”, disse a professora da Unicamp, Rozely Santos, uma das responsáveis pelo plano de manejo da Juréia.

Os pesquisadores também esperam que, desta vez, seja formatada uma proposta legislativa que realmente garanta proteção contínua e efetiva ao meio ambiente local, com a criação de parques estaduais ou outras unidades de conservação de proteção integral cobrindo a Serra do Itatins, as planícies dos rios Una do Prelado, Comprido e Verde, bem como os Maciços da Juréia e do Parnapuã. “Nessas áreas, a proposta ideal é eliminar as pressões humanas, ou no mínimo reduzi-las significativamente, mas nunca ampliá-las. Não se pode perder de vista o que é uma Unidade de Conservação. Elas não foram estabelecidas para veranistas, para moradores pseudotradicionais ou para conter segundas residências”, diz o manifesto.

Origem do imbroglio
Criada logo após a “redemocratização”, em janeiro de 1986 , a estação ecológica Juréia-Itatins engloba parte dos municípios de Iguape, Peruíbe, Miracatu e Itariri, somando 82 mil hectares de Mata Atlântica. À época, havia planos para duas usinas nucleares ou um condomínio para 70 mil pessoas no local. “Mas ela foi criada já com comunidades em seu interior, no estilo em que se criavam unidades de conservação durante a Ditadura, traçando mapas e sem nenhuma participação popular. Hoje há cerca de 270 famílias lá dentro. Não são agressoras do meio ambiente”, argumentou Arnaldo Neves Júnior, da União dos Moradores da Juréia (UMJ).

Na tentativa de manter aquelas pessoas na região, o governo estadual implementou há quatro anos um conjunto de áreas protegidas de uso sustentável e de proteção integral, unidas nos mais de 110 mil hectares do chamado mosaico de Juréia-Itatins. Em junho de 2009, todavia, o Supremo Tribunal de Justiça de São Paulo considerou inconstitucional o bloco de unidades de conservação. A decisão desmontou o mosaico, trouxe de volta a estação ecológica de 1986 e abriu nova discussão sobre o futuro da área, envolvendo moradores, especuladores imobiliários, conservacionistas, pesquisadores e governo.

“Nas audiências públicas, em Iguape e Peruíbe (semana passada), surgiram interesses e seus advogados ligados à especulação imobiliária e ocupação de áreas sensíveis na região, como várzeas, restingas e banhados, planícies, Serra do Itatins e campos de altitude. Nesses locais já há grande pressão de caçadores, palmiteiros e de assentados do Incra que invadem a região”, disse uma fonte da Fundação Florestal.

Propostas em xeque

A proposta da UMJ prevê que as mais de 15 comunidades na Juréia permaneçam por lá, em reservas de desenvolvimento sustentável. Já o modelo da Fundação Florestal é baseado em documentos gerados por pesquisadores que ajudaram a elaborar um plano de manejo para o mosaico. Mas ambas as alternativas precisam de ajustes, avaliou Rozely Santos.

“As propostas substituem áreas que eram unidades de conservação de proteção integral por de uso sustentável no mosaico, muito menos restritivas à presença e atividades humanas. E há concepções diferentes. A Fundação Florestal exclui áreas marinhas que no mosaico estavam como estação ecológica e parque, passando a ser uma área de proteção ambiental. A UMJ aumenta substancialmente a área das reservas de desenvolvimento sustentável. As perdas em proteção integral são imensas”, ressaltou.

Conforme Neves Júnior, a maioria das famílias ligadas à UMJ é de pequenos agricultores e de extrativistas que, antes das unidades de conservação, aproveitavam as matas para a extração de palmito, caixeta e outros itens. Segundo ele, a reclassificação do mosaico conforme querem seus moradores ajudará na gestão e fiscalização da área. “Hoje falta fiscalização sobre os que vêm de fora. Queremos construir junto com o governo um modelo onde os moradores sejam coresponsáveis pelo gerenciamento do mosaico, como ocorre nas reservas da Amazônia”, disse.

Também afirmou que as populações não são contra as áreas protegidas, mas que é preciso ceder frente à realidade da ocupação. “Algumas áreas devem ser mesmo santuários, mas outras podem ser abertas ao uso”, avaliou. “Por isso somos contra a proposta da Fundação Florestal, que praticamente reedita o mosaico antes de sua derrubada pela Justiça, excluindo comunidades. Acreditamos que o governo usará da democracia participativa para reformular a proposta, fazendo com que todos saiam ganhando”, arrematou.

Para Rozely Santos, a principal fonte de conflitos vem da indecisão dos últimos governos estaduais sobre o que fazer com Juréia-Itatins. “Criou-se uma estação ecológica, mas não se resolveu a situação fundiária do lugar, não se indenizou a maior parte dos proprietários, não se forneceu condições para fiscalização e manejo, não se impediu que houvesse o ingresso de novas famílias, entre outras atitudes”, disse. “É urgente que o atual governo decida, rapidamente, os caminhos que deverão ser tomados e ter “pulso firme”, aplicando o que está na lei e investindo recursos financeiros e humanos na decisão tomada. Está na hora do governo se posicionar e assumir suas posições, pois essa tendência de dupla direção só acarretará, cada vez mais, conflitos entre todos os atores sociais”, comentou.

Um projeto de lei com o balanço das iniciativas deverá tramitar na Assembléia Legislativa, não descartando estudos sobre a capacidade regional para suportar extrativismo, agricultura e turismo.

Aldem Bourscheit

O Eco

http://www.oeco.com.br/

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Curitiba no Carnaval 2010: exemplo para uma Peruíbe decadente




Curitiba pode receber quase 70 mil turistas no carnaval
Foi-se o tempo quando a Capital ficava deserta nesta época do ano


Para o setor de turismo curitibano, carnaval significa trabalho. O feriado prolongado vem atraindo um bom número de visitantes, que cresce anualmente. As estatísticas do Instituto Municipal de Turismo mostram que, no ano passado, a cidade recebeu aproximadamente 65 mil turistas no Carnaval — três mil estrangeiros e 62 mil brasileiros — número que deve ser superado neste ano.

"Curitiba já não fica mais deserta no carnaval. A capital recebe um bom número de visitantes e também há muitos moradores que aproveitam o feriadão para conhecer melhor a cidade onde vivem", diz a presidente do Instituto Municipal de Turismo, Juliana Vosnika.

No ano passado, a Torre Panorâmica, um dos cartões postais da cidade, teve aumento de 4,86% no número de visitantes em comparação com 2008. O número passou de 3164, registrados em 2008, para 3.318.


Na Linha Turismo, com ônibus de dois andares que percorrem 24 pontos turísticos da cidade, o movimento desta época chega a ser 60% maior que nos fins de semana normais. Aos sábados e domingos, cerca de 2,1 mil passageiros usam a frota, mas na época de Carnaval, a média de embarques sobe para 3.350 embarques.




"Antigamente, os turistas procuravam somente sol e praia. Hoje, o perfil mudou e os interesses são variados. Muitos aproveitam o Carnaval para conhecer uma nova cidade, um novo destino que ofereça boas opções de compras, gastronomia diversificada, opções culturais. E Curitiba tem tudo isso para oferecer", diz Juliana

De acordo com os dados do instituto, a tranqüilidade é apontada por 58% dos turistas como o principal trunfo curitibano na época da folia carnavalesca. Mas a cidade também tem atrações para os visitantes que buscam diversão com música. Para eles, a noite é movimentada. Guitarras tomam o lugar dos tradicionais tamborins nos variados shows de rock, surf music e psychobilly nos principais bares da cidade.

"Oferecer programações alternativas, que fogem do lugar-comum, é uma boa tática de geração de fluxo turístico na cidade. Os turistas atuais procuram vivenciar novas experiências, além de conhecer novos atrativos", diz Juliana.

Hotéis - o movimento nos hotéis também vem crescendo em fevereiro. Desde 2006, houve um aumento de 45,17% na taxa de ocupação dos hotéis cidade neste mês, com destaque para os dias de carnaval.

Hotéis centrais e menores são os que mais recebem hóspedes no período. Cristiane Alvim Marques, gerente de um hotel na rua Mateus Leme, comemora o movimento deste ano. O estabelecimento terá 100% de ocupação no período.

"São hóspedes que procuram Curitiba para descansar, mas não dispensam um bom passeio pela cidade. Os dias de carnaval são suficientes para eles conhecerem boa parte dos atrativos de Curitiba, principalmente os que ficam nos arredores do hotel. O hotel sempre tem dicas de roteiro", conta Cristiane.

As sugestões de Cristiane incluem a praça Tiradentes, que passou por revitalização. Marco zero da cidade, a praça abriga a Catedral Basílica de Nossa Senhora da Luz, construída entre 1876 e 1893 em estilo neogótico. O Paço da Liberdade, na praça Generoso Marques, e a feirinha de artesanato do Largo da Ordem, aos domingos, integram a lista de sugestões.

FONTE BEM PARANÁ

Peruíbe, eu fico triste quando chega o Carnaval


Qualquer dinheiro gasto com o Carnaval em Peruíbe é um baita desperdício, poi este gasto resulta apenas em desgraça para a cidade, nos traz o pior da temporada ou aumenta os problemas que observamos nesse período.


Peruíbe ganha um monte de bêbados nas ruas. Acidentes de trânsito em escala industrial. Música lixo, daquela que nem merece ser chamada de música.
MENORES soltos pelas madrugadas, bandidos e trombadinhas fazendo a festa. Gente amontoada, suando, pingando. MUITAS PESSOAS SE DROGANDO. Foliões vomitando de tanto beberem, trânsito nas estradas, fila pra tudo, o preço de tudo sobe, a paz não existe para nós. Quer dizer, existir até existe, se você tiver possibilidade de sumir, se esconder em um recanto na mata ou se enfiar dentro de um BUNKER.


Os entusiastas do carnaval por aqui são sem coração. Este município é cheio de idosos. Só tem velhinho nos bairros praianos! Que tristeza, vai infartar um monte nestes cinco dias de “festa”. Tem morador que não pode tirar folga do trabalho! E para muitos que trabalham na segunda, como irão dormir no domingo com a inevitável desgraça de
vagabundos tocando som alto em carros até as quatro da manhã?? Cadê a responsabilidade social, cadê o direito à paz dos cidadãos, cadê o respeito nesta terra ???


E uma das coisas que pretendo fazer neste feriado (terei três dias de folga) sem viagem para um recanto com um "carnaval zero" (Curitiba é ótima nisso), além de ler, jogar SUDOKU, escutar FM e escrever uns textos interessantes (espero...), é ir até a praia bem cedo para ver o sol nascer.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Passagem da INTERSUL a R$ 2,20, por um lixo de serviço

Desde ontem o ônibus está mais caro, com a tarifa tendo passado de R$ 1,95 para R$ 2,20. A magnífica INTERSUL, que monopoliza o transporte coletivo por aqui, iniciou suas atividades na cidade em fevereiro de 2005, quando a tarifa era de R$ 1,50. Um aumento de R$ 0,70 em cinco anos. Não é pouco.

Francamente, eu me pergunto que progresso tivemos desde a falência da ABAREBEBÊ .

Aliás eu questiono o sentido da prefeitura insistir na fórmula FRACASSADA, de permitir uma única empresa para transporte dentro da cidade. Veículos velhos, máquinas para leitura de cartões que costumam travar, atrasos nos horários, e uma crescente insatisfação dos usuários, os quais JÁ NÃO GANHAM MUITO EM SEUS EMPREGOS. Prefeita Milena, proponho a criação de um serviço alternativo, uma cooperativa formada por uma frota de VANS. A INTERSUL não irá falir por causa disso, e a população será beneficiada.

MUDANÇA POLÍTICA E DE ELEITORADO EM PERUÍBE - FEVEREIRO DE 2010



Em outro texto, critiquei a ideia "original" de um ongueiro, em priorizar os aposentados, como forma de promover desenvolvimento da cidade. Considero a PROPOSTA cheia de limitações, e vejo agora que Peruíbe com o tempo será vítima da condição de ser A TERRA DA ETERNA JUVENTUDE. Com a constante migração dos mais jovens para fora e a  vinda de aposentados para cá, teremos um desequilíbrio nas faixas etárias, com o surgimento de uma população desproporcionalmente idosa. Uma severa mudança demográfica, que provocará grande impacto em Peruíbe.

À medida que as crianças e adolescentes representem uma proporção cada vez menor da nossa população, ocorrerá  uma  inevitável redução no interesse em se atrair para esta cidade investimentos de porte, que possam gerar muitos empregos, enquanto uma crescente população idosa passará a exigir mais investimentos que a favoreçam.

Já na política, essa mudança demográfica irá mudar a representação política peruibense, com uma classe dirigente desinteressada em promover mudanças que possam ameaçar o "sossego" do grupo que se tornará a maioria. 

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Combate às enchentes na zona noroeste de Santos

30/08/2009
Cotidiano
Obras do projeto que acaba com enchentes na Zona Noroeste devem começar em 2010
Felipe Pupo



Imagine uma cidade livre de enchentes, em que o saneamento básico alcança todas as moradias, o transporte é adequado para atender à necessidade dos moradores e o desenvolvimento acontece sem causar danos ao meio ambiente. Parece um lugar no país das maravilhas, não? Porém, essa é a proposta do projeto "Santos Novos Tempos", que pretende solucionar os gargalos que se arrastam nas regiões carentes de Santos.

A proposta da Prefeitura está em fase de aprovação no Tesouro Nacional. Após o aval da instituição, o executivo santista vai buscar acertar os detalhes do financiamento com o Governo Federal e o Banco Interamericano de Desenvolvimento Econômico Mundial (BIRD). Em seguida, o projeto vai aguardar a autorização no Senado. Após percorrer a maratona da burocracia, a Prefeitura pretende dar inicio às obras em 2010.

O orçamento das obras está estimado em US$ 88 milhões. Desse valor, 50% será financiado pelo BIRD e a outra metade ficará por conta da Prefeitura. Caso essa iniciativa seja aprovada mais de 154 mil pessoas serão beneficiadas ao longo dos próximos anos. Esses munícipes representam 37% da população santista, que estão espalhadas entre a ZN e os morros.

Conforme o estudo detalhado por técnicos da Prefeitura, os bairros da ZN vão receber obras de macrodrenagem. Além disso, o projeto pretende criar um sistema de comportas automatizadas e de estações elevatórias para o controle das inundações.

O "Santos Novos Tempos" vai garantir também o desassoreamento dos rios e a limpeza dos canais. As atenções do poder público serão redobradas para as famílias que moram em áreas de risco. Por isso, será realizado o reassentamento de 941 famílias para conjuntos habitacionais.

Em relação aos morros, a Prefeitura selecionou uma série de obras prioritárias, que visam reduzir os problemas urbanísticos. Para garantir a permanência dos moradores nas encostas serão construídos muros de arrimo, escadas hidráulicas, obras de macrodrenagem e limpeza do lixo acumulado.

Outro aspecto importante é a regularização fundiária. Nos morros, serão atendidas 1.094 famílias que se encontram em situação irregular.
Com as obras de infraestrutura, a Prefeitura pretende atrair investimentos para a geração de emprego e renda. Apenas para a qualificação profissional dos moradores será liberado mais de R$ 1 milhão.

O projeto Santos Novos Tempos está em sintonia com o "Pacto de Gestão Territorial Integrada", que envolve os municípios diretamente ligados ao porto e sua área de expansão (Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão), os governos Federal, Estadual e a iniciativa privada.

Fonte JORNAL DA ORLA

Quero ver algo semelhante por aqui. Vamos ver.

Letra morta

Tirei o texto abaixo deste site da  PREFEITURA. Gosto de comparar a realidade com a teoria. E o que está aí tem um bocado de teoria:



Departamento de Turismo é órgão da Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Esportes responsável por organizar e estruturar a atividade turística, estabelecendo parcerias entre o governo municipal e os demais setores da sociedade no desenvolvimento da Política Municipal de Turismo da Estância Balneária de Peruíbe.



Ao Departamento de Turismo compete:

I - Promover a conscientização, sensibilização, estímulo e capacitação dos vários agentes de desenvolvimento do turismo no município;



II - Fortalecer a importância e a dimensão do turismo como gerador de emprego e renda no município;



III - Promover a visão do turismo como fato gerador de crescimento econômico em harmonia com a preservação e a manutenção do patrimônio ambiental, histórico e de herança cultural;



IV -Garantir a participação da comunidade na gestão do turismo, permitindo que ela seja a protagonista nas decisões sobre seus próprios recursos;



III - Buscar o desenvolvimento integrado do turismo, articulando-se com os municípios da Baixada Santista.



João Fioribelli Junior

Diretor de Turismo


Caramba, isso tudo é tão legal, mas na realidade, vejo bem pouco disso. Focarei no que mais me chamou a atenção, vejam o artigo IV:
"IV -Garantir a participação da comunidade na gestão do turismo, permitindo que ela seja a protagonista nas decisões sobre seus próprios recursos;"

Que eu saiba nós, pagadores do PEQUENINO IPTU de Peruíbe, não costumamos ser consultados sobre o uso dos recursos municipais no turismo. Não possuímos AUTORIDADE nisso. Pelo que eu sei, se moradores, ou mesmo MUITOS TURISTAS, pudessem se tornar de fato "protagonistas", na decisão no uso de dinheiro público municipal, discordariam de muita coisa.

Se fossem vizinhos de locais onde, habitualmente, costumam ser feitos shows, duvido seriam a favor dos mesmos. Ninguém tem a obrigação de escutar barulheira que agrada a visitantes bagunceiros, próximo da própria casa. Podendo "participar" das decisões, ou como é dito acima, DECIDIR, FICARIAM CONTRA

Esse artigo IV É LETRA MORTA !!!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Peruíbe 40 graus


Este fevereiro está me deixando esgotado, pois este virou um mês ardente. O consumo de eletricidade disparou e para dormir tenho de ficar em frente ao ventilador por toda a madrugada. O calor faz as pessoas suarem em bicas. As temperaturas batem recordes, estamos em uma estiagem, o que já faz a alguns  considerarem o risco de ENCHENTE um evento improvável, uma ficção se considerarmos as atuais condições climáticas.


Mesmo assim, a tensão se sente no ar, não só pela temperatura senão pelo temor do pior, que outros já comentam. Falo da teoria de que nós estamos apenas atravessando um intervalo entre um ciclo de chuvas rigoroso, que está para acabar. O jeito é esperar que o alívio para esse sol de deserto africano que enfrentamos diariamente, não chegue de uma forma radical.