domingo, 10 de dezembro de 2017
UM RENEGADO PERUIBENSE NO TEMPO DE RESISTÊNCIA, ESCREVENDO O QUE POUCOS QUEREM LER - DEZEMBRO DE 2017
Tenho insistido várias vezes que um renascimento peruibense (para a qual não basta apenas uma boa gestão na prefeitura municipal) exige a redescoberta, por parte dos peruibenses, da cultura local e de uma região bem próxima (VALE DO RIBEIRA), valorizando o que já é para nós um espaço vital, no qual Itariri e Pedro de Toledo se destacam, por proximidade geográfica. Para ser possível esse renascimento, é necessária uma estratégia para um verdadeiro e funcional desenvolvimento sustentável, que se baseará em questões geográficas, econômicas, culturais e ambientais, as quais pouco ou nada tem a ver com a baixada santista, da qual artificialmente Peruíbe faz parte.
Como já avisei, o radicalismo ecológico contribuirá involuntariamente para o que eu descrevi acima. Com grandes investimentos como o da Termoelétrica sendo barrados, sobrará para Peruíbe reforçar a condição não-oficial de pólo comercial que atualmente atrai vale-ribeirenses de dois municípios próximos. Soube que em breve mais filiais de redes de fast food serão abertas nesta cidade. Ora, esses novos empreendimentos não atenderão apenas aos moradores e veranistas. Itaririenses e pedro-toledenses (e um número crescente de miracatuenses) estarão entre os clientes habituais, contribuindo na integração com a região vizinha.
A emenda do projeto de lei para a proibição de indústrias poluentes em Peruíbe será reapresentada no próximo dia 13 de dezembro, mas acho que esse assunto precisará da realização de um PLEBISCITO. Esse é um assunto muito sério, que decidirá na prática de qual região a terra da eterna juventude fará parte no futuro, e portanto precisa de consulta popular. E sem essa de aqui se tornar a "zona de amortecimento" da baixada (ou seria zona de aborrecimento?). Se este município não se adequar à nova ordem econômica que a região metropolitana terá com a retomada da exploração do pré-sal e (pois é) gás natural, claro que o nosso futuro na RMBS será incerto, pois toda cidade que participa da mesma terá que fazer concessões e sacrifícios, para justificar os recursos que recebe.
E aos que dizem #usinanão, o meu muito obrigado, deste renegado peruibense no tempo de resistência, o qual escreve o que poucos querem ler.
MARCADORES: TERMOELÉTRICA / TERMELÉTRICA EM PERUÍBE, ECOLOGIA, AMBIENTALISMO, PROIBIÇÃO DE INDÚSTRIAS POLUENTES NA CIDADE, GRANDES INVESTIMENTOS, PROJETO DE LEI, PLEBISCITO, BAIXADA SANTISTA, VALE DO RIBEIRA, DEZEMBRO DE 2017
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