Moradores de apartamentos inundados esperam por informações da CDHU
De A Tribuna On-line
Um dia após terem seus apartamentos inundados com o rompimento de uma caixa d'água de fibra de vidro, moradores do Condomínio Recanto dos Pássaros, em Peruíbe, continuam sem informações por parte da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU).
O acidente ocorreu na tarde desta quarta-feira, por volta das 15 horas, quando a caixa d’água, com capacidade para 10 mil litros, alagou oito apartamentos do Bloco E, causando não apenas estragos, como muita tristeza aos que viram o sonho da casa própria acabar.
O condomínio está situado na Rua Tancredo Neves, no Bairro Caraguava, e foi construído pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). O equipamento ficava no teto do prédio, que possui quatro andares.
Os estragos provocados pela enxurrada atingiram, principalmente o quarto andar, pavimento que fica abaixo do equipamento. A força da água chegou a arrombar a porta de um dos imóveis e o batente também foi estourado. O local havia sido inaugurado há poucas semanas. Muitos moradores perderam mobílias, eletrodomésticos e equipamentos eletrônicos.
Todos os proprietários afirmaram que, desde o dia 26, há vazamentos no teto do 4º andar e o fornecimento de água estava paralisado. Segundo eles, os problemas de infiltração nos apartamentos também já haviam sido constatados.
Sem uma solução imediata, os inquilinos precisaram desocupar o imóvel, sob a orientação da Defesa Civil, e se abrigar em casa de parentes e amigos. Diferentemente da informação passada pela gerência regional da CDHU, de que seriam encaminhados para hotéis na Cidade.
Em entrevista nesta quinta-feira, o gerente da CDHU, José Ferreira Marques, garantiu que não sabia dos problemas de infiltração enfrentados pelo condomínio, já que o edifício foi adquirido da Caixa Econômica Federal.
“Não houve uma vistoria e o defeito na caixa d’água não era aparente. Nossa maior preocupação é desocupar os imóveis, fazer os reparos no equipamento e atender estas famílias”.
Segundo Marques, uma vistoria estava prevista para esta quinta-feira por técnicos da companhia em caixas d'água de todos os blocos do Condomínio.
“Queremos verificar o porquê não fomos notificados sobre o vazamento e todas essas pessoas serão ressarcidas. Hoje já acionamos a seguradora. Dentro do contrato de financiamento que eles têm com a CDHU, vamos ver se cobre esse tipo de sinistro. Mas de uma forma ou de outra, eles serão ressarcidos”.
Substituição de caixa d'água em apartamentos do CDHU pode demorar uma semana
A substituição da caixa d'água que rompeu em um conjunto habitacional da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (CDHU) em Peruíbe poderá demorar até 8 dias. Esta foi a constatação de técnicos que realizaram perícia nesta quinta-feira nos reservatórios de água do Condomínio Recanto dos Pássaros.
Na tarde desta quarta-feira, uma caixa d'água rompeu e inundou cerca de oito apartamentos do Bloco E. O conjunto habitacional foi entregue há poucas semanas. Nem todos os 39 apartamentos estavam ocupados. A maior parte dos moradores foi para a casa de familiares. Pelo menos 12 famílias tiveram que ser retiradas do prédio. Apenas uma família foi encaminhada para um hotel na cidade.
Até o fim desta tarde, mais de 24 horas após o acidente, que estragou móveis e outros utensílios das famílias recém instaladas, principalmente no quarto andar do Bloco E, onde houve o vazamento, ainda permaneciam desalojadas.
Num dos apartamentos atingidos, de Edson Viana Souza, que havia se mudado na última sexta-feira, a água chegou até a maçaneta da porta. O condomínio começou a ser ocupado no último dia 26.
A despeito das promessas, os moradores do Bloco E ainda aguardavam a transferência, na tarde desta quarta-feira, para um hotel, conforme prometido pela CDHU. Desde quarta-feira à tarde, quando o problema foi detectado, eles tiveram que procurar abrigo em casas de amigos e parentes.
O condomínio, no bairro Caraguava, foi construído por duas empreiteiras, segundo a CDHU para a Caixa Econômica Federa. Os imóveis foram comprados pela companhia recentemente e teriam passado por um processo de reforma por causa de danos causados pelo longo tempo de espera para a ocupação.
Desde que foram entregues, as unidades do Jardim dos Pássaros só trouxeram transtornos aos moradores do Bloco E, que estavam sem água e se viram numa inundação assim que a caixa, que será substituída, começou a ser enchida.
FONTE: jornal A TRIBUNA
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