quinta-feira, 28 de abril de 2016
VINICIUS TORRES FREIRE / O QUE PODE MUDAR NA ECONOMIA SE TEMER ASSUMIR -ABRIL DE 2016
Daqui a uns 15 dias, o Brasil pode ter um novo governo. O que pode mudar na economia? O que pode mudar logo na sua vida?
O que a gente sabe, por enquanto, é meio vago, embora a mudança deva ser importante.
Qual mudança? Deve ser uma administração dedicada a consertar o principal problema do governo: a pindaíba. Além de o governo por ora não ter dinheiro para nada, a dívida cresce rapidamente, o que prejudica todo o resto da economia.
Governos na pindaíba não têm alternativa: cortam gastos ou aumentam impostos. Ou fazem um pouco de cada coisa. Muito de cada coisa, dado o estado lamentável das contas públicas.
O que muda de imediato no dia a dia? A discussão maior é se vai haver ou não aumento de imposto. Se vier aumento, deve ser algo como uma CPMF, mas há gente na equipe virtual de Michel Temer que é totalmente contra imposto.
Segunda mudança prática, que pode afetar o cotidiano: vai haver um plano de mudar a Previdência, principalmente as aposentadorias do INSS. Vai haver mudança para quem já está aposentado? A princípio, não. Mas pode mudar o modo de reajustar o valor das aposentadorias.
Para quem ainda vai se aposentar, pode haver mais mudança. Deve haver uma idade mínima para se aposentar, que deve subir aos poucos, para 65 anos, também para mulheres.
Terceira mudança: no começo, vai haver corte de despesa em saúde e educação. Onde a coisa vai pegar, não se sabe. Mas vai pegar. Quarta coisa para se prestar atenção: pode haver mudanças em reajustes de salários de servidores federais.
Vai haver corte em benefícios sociais para os mais pobres, como Bolsa Família? Não. Talvez venha algum reajuste no benefício. Mas o governo vai rever todos os programas sociais.
Quem vai ser o ministro da Fazenda? Por ora, o boato mais forte é Henrique Meirelles, que foi presidente do Banco Central nos oito anos do governo Lula.
Mas é bom prestar muita atenção no nome que está sendo cotado para o ministério do Planejamento, o senador Romero Jucá, que já foi líder parlamentar dos governos FHC, Lula e Dilma, atualmente presidente interino do PMDB, partido de Temer. Jucá vai ter voz muito importante no governo, na economia também.
MARCADORES: GOVERNO MICHAEL TEMER, FIM DO GOVERNO DILMA
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