A tal da "mulher moderna" tornou-se tão hipergâmica, que a famosa intuição feminina ficou imprestável, pois pouquíssimas mulheres a levam à sério, obcecadas em encontrar homens que satisfaçam seus instintos mais baixos, que lhes dêm muitos prazeres, emoções e aventuras. O resultado disso todos já conhecemos, e não existe discurso vitimista que esconda um fato: nenhuma mulher pode "consertar" um homem que a sociedade inteira sabe que não tem conserto, insistir numa fantasia romântica hibristofilica de perifeira tende a ser trágico.
Na minha humilde opinião, muitos peruibenses que fizeram o L ou já se arrependeram dessa escolha ridícula, ou em breve se arrependerão. Com o imposto sobre alugueis, ficará mais caro para qualquer um alugar uma casa em Peruíbe, o que também prejudicará proprietários que precisam ganhar dinheiro com seus imóveis, para a própria subsistência e também pra pagar o IPTU (pois é). O Brasil passa por um aumento do "buraco" nas contas públicas federais, um rombo gigantesco, que não tem imposto que cubra, pois os gastos sempre aumentam, que o diga o prejuízo bilionário dos Correios. De acordo com a ideologia da petezada, o ESTADO FORTE é capaz de garantir tudo pro povo, mas isso exige mais grana empilhada que a altura do Pico dos Itatins, ou seja, pra desgraça do Brasil, essa história não vai ter final feliz, nanodesu!
Do jeito que está, Peruíbe não é, nunca foi e jamais será uma cidade com um grandioso futuro. Peruíbe é uma cidade aprisionada no futuro do pretérito, tornou-se o lugar do poderia, seria, ganharia, melhoraria, e por aí vai. Nos anos 80 a Terra da Eterna Juventude parecia (pois é) ter um glorioso destino, mas foi apenas uma ilusão, nanodesu.
Em plena primavera, quando as temperaturas já deveriam estar nos motivando a guardar os cobertores e tirar a poeira dos ventiladores, nos deparamos com um frio fora de época, um invernico úmido que contribui para caracterizar Peruíbe como a 'Terra do Moletom" nesses inusitados dias mais gelados, já que estamos no mês de outubro. Neste momento o termômetro está em 18 graus, com sensação térmica para bem menos do que isso, num domingo com chuvas intermitentes. E assim segue esta cidade, como uma moça andando por um beco chuvoso, seguindo por um difícil caminho que combina mistério e esperança.
Projeto prevê ligação entre litoral e interior de SP com trem passando por 13 cidades; entenda
Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) afirma que o projeto funcional Santos-Cajati terá 223 quilômetros de extensão.
Por g1 Santos
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) estuda a criação de uma linha ferroviária que liga Santos, no litoral de São Paulo, a Cajati, no interior paulista. Segundo a empresa, o projeto funcional tem 223 quilômetros de extensão, está em fase final de elaboração e prevê parada em 13 cidades.
A CPTM informou que em dezembro será iniciado o anteprojeto de engenharia, ou seja, o documento produzido na fase de planejamento de contratações de obras e serviços de engenharia. A companhia, porém, não divulgou detalhes sobre esta e outras etapas.
A companhia disse que o tempo de percurso, no serviço expresso, será de aproximadamente duas horas e 16 minutos, mas, além dessa opção, haverá dois trajetos com trens paradores: um saindo de Santos com destino a Peruíbe - com tempo médio de 48 minutos. O outro será de Peruíbe até Cajati, com tempo médio de uma hora e 54 minutos.
Ainda de acordo com a CPTM, o projeto Santos-Cajati prevê benefícios sociais, econômicos e ambientais, como a inclusão e mobilidade justa ao Vale do Ribeira, a redução de congestionamentos e acidentes em rodovias, além da diminuição de emissões e da indução ao desenvolvimento urbano e territorial sustentável.
A reconstrução da linha férrea Santos/Cajati é uma exelente notícia para duas regiões distintas (baixada santista e o vale do ribeira), algo que sem dúvida trará grande progresso para Peruíbe, pois ganhará por estar na divisa entre elas. Falo de uma evolução real, pois surgirão empregos locais, e será mais fácil muito para que peruibenses possam trabalhar em outras cidades, mesmo que mais distantes daqui. E pra encerrar: trem não paga pedágio. Pois é.
Peruíbe é a cidade das 'polêmicas' desimportantes para as massas. Ontem, na câmara dos vereadores, alguns gritavam 'rodeio sim', outros gritavam 'rodeio não', enquanto a maioria dos munícipes simplesmente ignoravam a questão. Eu mesmo, mais preocupado em questões familiares sérias, dei a mínima pra isso, e manteria o que digo, independente do resultado da votação do PL 184/2025, rejeitado por 9x5. Mesmo se tivesse sido aprovado, diria um "tanto faz", pois quando não considero uma questão pública importante, não "milito" contra ou a favor dela, jamais se preocupando com o que dirão. O fato é que a maioria do povo peruibense sequer se importou com esse assunto. Vou ficar gritando pra quê? Irei repetir: pra mim tanto faz.
Não foram poucas as vezes que este paulistano de nascimento, peruibense por naturalização e vale-ribeirense por opção já pensou em jogar tudo pro alto, embarcar num ônibus da viação Catarinense, e trocar Peruíbe por Curitiba, após uma bela viagem pela minha rota 66, a Régis Bittencourt, ou tirar uma velha ideia da gaveta, a de pedir remoção do meu cargo para alguma cidade próxima da divisa do Paraná, como Barra do Turvo, o que me deixaria mais perto da 'Terra de muito pinhão'. Admiro aos que fizeram ou pretendem fazer essa escolha.
Algumas vezes vejo Peruíbe como uma daquelas cidadezinhas idealizadas de antigas novelas globais da seis dos anos 80 e 90 d0 século passado, onde os problemas locais eram tão mixurucas que dava vontade de morar em locais assim. A Terra da Eterna Juventude parece tão carente de mazelas que a nova polêmica local é um Decreto Legislativo da Câmara Municipal, que instituiu o 'Dia do CAC' (colecionador, atirador e caçador) que será comemorado a cada dia 10 de agosto. Ambientalistas reclamam que essa nova lei municipal contradiz a tradição ecológica de uma cidade que tem a reserva da Juréia ocupando parte considerável do próprio território, e recente ganhou o título de 'Cidade das Aves'. Minha franca opinião? Sou indiferente a tudo isso, estou mais preocupado é com o desassoreamento do rio preto, em como ele minimizará futuras enchentes, já que a do dia 8 de janeiro nos prejudicou muito, isso é o que de fato me interessa.