MARCADORES: MINISTÉRIO DA DEFESA, MILITARES, STF, ELEIÇÕES NO BRASIL, SISTEMA ELEITORAL, FALA DO MINISTRO BARROSO, RESPOSTA DAS FORÇAS ARMADAS, ABRIL, 2022
Pela ótica esquerdista, a Inconfidência Mineira foi um movimento político essencialmente burguês, cujo o único participante executado pelos colonialistas lusos foi o proletário (pois é) Tiradentes. Os caras queriam redução de impostos, não aguentavam a tributação (derrama) imposta pelo governo português na colônia. Na prática, os inconfidentes eram quase que proto-capitalistas, numa sociedade agro-mineradora escravista. Digam os patriotas que até hoje lamentam pelo fracasso deles o que quiserem: essa revolta não tinha como dar certo, mesmo que não houvesse traição, pois tentariam promover a separação de um país cujo povo - disperso em um imenso território, escassamente povoado - não entenderia a proposta dos revolucionários mineiros. Pois é.
MARCADORES: BRASIL COLÔNIA, COLONIALISMO PORTUGUÊS, IMPOSTOS, DERRAMA, INCONFIDÊNCIA MINEIRA, TIRADENTES, SEPARATISMO, 21 DE ABRIL DE 2022
CONCURSO PÚBLICO PARA A PREFEITURA DE PRAIA GRANDE
A Prefeitura de Praia Grande, no litoral de São Paulo, abriu no último dia 11, as inscrições para o concurso público nº 002/2022 para o preenchimento de 87 vagas em 17 cargos da administração municipal. As inscrições poderão ser feitas pela internet até 11 de maio.
Os salários variam entre R$1.660,79 a R$ 8.561,24. De acordo com o município, os boletos da taxa de inscrição podem ser pagos até dia 12 de maio, respeitando o sistema de compensação bancária. As provas estão previstas para serem aplicadas no dia 29 de maio e/ou 05 de junho.
As vagas estão distribuídas entre os seguintes cargos:
Agente comunitário de saúde;
Assistente social;
Auxiliar de consultório odontológico;
Auxiliar de enfermagem;
Enfermeiro;
Farmacêutico;
Inspetor de alunos;
Médico (de várias especialidades);
Psicólogo;
Recepcionista;
Servente (limpeza geral);
Servente I (auxiliar de merendeira);
Servente II (merendeira);
Técnico de enfermagem;
Terapeuta ocupacional;
Trabalhador.
Inscrições
As inscrições são feitas apenas pela internet e o candidato é responsável por imprimir e pagar o boleto referente à taxa de inscrição. O edital de convocação com os nomes e locais onde os candidatos farão a prova deve ser divulgado no dia 20 de maio.
Os editais com todas as informações dos concursos estão disponíveis no botão “Serviços Online” do site do município ou ainda no site cujo link está abaixo:
No estado de São Paulo, a Câmara Municipal da Estância Balneária de Praia Grande anunciou a abertura de um novo Concurso Público, com o objetivo de preenchimento de 27 cargos públicos vagos e dos que vagarem dentro do prazo de validade do Concurso, sendo eles de níveis fundamental, médio e superior.
Segundo o edital, há oportunidades para os seguintes cargos: Zelador I (1); Agente Administrativo (4); Controlador de Acesso (2); Oficial Legislativo (11); Tradutor de Intérprete de Libras (2); Analista Financeiro (2); Analista Jurídico (2); Analista Técnico de Informações (1); Contador (1); Jornalista (1).
Caso sejam contratados, os profissionais devem cumprir suas funções em jornadas de 30 a 40 horas semanais, referente a remuneração mensal que varia entre R$1.966,42 a R$5.881,96, além de benefícios como auxílio-alimentação e auxílio-transporte.
Para participar
Os interessados em participar podem se inscrever por meio eletrônico, no período das 10h do dia 7 de abril às 17h do dia 5 de maio de 2022, levando em conta o horário de Brasília, no site da organizadora Instituto Mais. As inscrições só serão validadas mediante pagamento de taxa no valor de R$46,50 a R$70,50.
Como forma de classificação, os candidatos serão avaliados mediante prova objetiva, no período previsto de 5 de junho de 2022. A prova consistirá em questões com as seguintes disciplinas: Língua Portuguesa; Raciocínio Lógico; Noções de Informática; Legislação Municipal; e Conhecimentos Específicos.
O cargo de Analista Jurídico fará, além de prova objetiva com outras disciplinas citadas no Edital, prova dissertativa.
Vigência
O Concurso Público tem a validade de dois anos, prorrogável por mais dois anos a critério da Câmara Municipal da Estância Balneária de Praia Grande.
Faz cerca de um ano atrás, escrevi um artigo intitulado SEXTA-FEIRA SANTA EM PERUÍBE: REFLEXÕES EM TEMPOS DE PANDEMIA, o qual francamente, parece ter sido elaborado numa época muito distante, considerando o quanto Peruíbe mudou. Eu mesmo também mudei, basta dizer que hoje resido em outra casa (pois é).
De uma cidade que enfrentou a distopia quase que apocalíptica dos lockdowns, com muita gente desempregada e dependente de cesta básica e auxílio emergencial, vejo hoje uma realidade menos dura para a maioria dos moradores. Novas lojas foram abertas, e os turistas e veranistas têm retornado, embora com menos dinheiro pra gastar. Existe uma recuperação, motivada por uma melhora real das condições do país, governado por um cara que a nossa 'elite intelectual' chama de "genocida", sem apresentar qualquer prova disso. Atualmente, quando caminho pelas ruas (que em 2020 ficaram quase que desertas), vejo a maioria dos transeuntes sem máscaras. Só a turminha lacradora pra achar que ainda não estamos próximos do fim da pandemia. A transição do covid-19 de um vírus pandêmico para endêmico está aí pra quem quiser ver, só faltando esse fato ser reconhecido e anunciado pelas autoridades competentes, nas próximas semanas ou meses (deste ano não passa). Ah, sim: o "fascista" prossegue sendo um campeão de popularidade por aqui.
Não digo que a esperança predomina, mas sem dúvida a desesperança diminuiu, fato saudável para qualquer sociedade. Vejo um pessimismo mais focado em questões municipais do que nacionais, tipo mais munícipes querendo pra ontem um novo hospital, e reclamando menos do desemprego. E sim, mais crianças nesta cidade comeram ovos de chocolate hoje, se compararmos esta data cristã com a do ano passado.
E concluo este artigo, com um trecho do que escrevi um ano atrás. Lá vai: "Jesus, o profeta que foi crucificado nesta data, jamais propôs uma reforma coletiva, mas sim uma mudança individual, também defendida por diferentes profetas citados no antigo testamento e pelos primeiros santos da igreja católica. Isso diz bastante para muito morador desta cidade, que prossegue acreditando em esforços coletivos que não frutificam, nas autoproclamadas "vozes do povo" que "lutam pela cidade" e "ficam à frente" (do que, francamente eu não sei), em vez de pensar por si mesmo. O fato é que se algumas pessoas de uma sociedade melhorarem a si mesmas, mesmo não formando uma maioria, elas poderão influenciar o meio social em que vivem para melhor, mas esse é um assunto demasiado filosófico para ser sequer debatido aqui. E quando digo aqui, me refiro ao município em que moro, simples assim (...). E viva Jesus Cristo, defensor da maior minoria da humanidade: o indivíduo, que mesmo sozinho pode fazer a diferença."
Pouco meses atrás, a garota do sonho tinha se mudado para Pinhais, onde passou a morar com uma amiga, a garota da scooter. Após visitar a cidade, onde ficou por alguns dias, decidiu se mudar para lá, pois para ela Peruíbe prosseguia como uma cidade grande em beleza, mas feia em perspectivas. Já o distante município paranaense, lhe chamou atenção pelo belo panorama urbano, e naquilo que mais a interessava: a chance real de ter um emprego de verdade.
A "nova pinhaense" se acostumou com a rotina, de segunda à sábado, ir até Curitiba para trabalhar em uma loja de um Shopping em um bairro no centro, onde conheceu uma moça da mesma cidade de origem, a qual desde o ano passado passou a morar ali perto com o namorado, agora convertido em marido não-oficial. Durante a primeira conversa que tiveram, ambas se deram conta, que tinham se tornado trabalhadoras as quais, em busca de melhores condições de vida, migraram de uma terra distante e geradora de saudade.
Ah, a saudade! Como não se esquecer, de um lugar tão repleto de beleza! Peruíbe é um lugar muito difícil (para se viver), mas também é um lugar maravilhoso, e todo aquele que dele parte sabe bem disso. E para quem sai resta a esperança, de para a bela terra peruibana retornar ... para ficar. Desde que se mudou, a garota do sonho manteve isso em mente, da que sua mudança ser provisória. Mas para à amiga, a última garota, a admiração por Curitiba sepultou qualquer desejo de retorno.
No sábado de páscoa (no qual não foram obrigadas ao uso de máscaras, após dois anos de pandemia), enquanto trabalhavam em um quiosque no corredor do shopping, conversaram sobre isso:
"Quando a situação ficar melhor por lá, vou voltar", disse a pinhaense temporária.
"Ou seja, nunca irá voltar", rebateu a curitibana de coração. "Peruíbe deu tudo o que tinha que dar, supera, pô!"
"Vai dizer que não sente falta? Você morava perto da praia do centro, tinha tudo perto de casa. E então?", replicou com um argumento que a outra, logo de cara, considerou fraco.
"Então digo eu!", e começou a enumerar as próprias razões, com os dedos da mão esquerda. "Era uma sem emprego, sustentada pelos pais, com um diploma universitário de enfeite na parede, e que vendia bijuteria pra tirar uns trocos. E me sentia uma inútil. Nem meu namorado me segurou, quando quis vir para cá."
"E ele mora contigo, agora. É aí, pretende me largar aqui, pra ir dar aula?"
"Claro, estudei pra isso", e fazendo uma expressão pensativa, perguntou: "acha que vai fazer muito frio neste ano?"
"Tá querendo ver a neve de novo? Ele te disse que se mudaria também, na última vez que nevou, né?
"Sim", respondeu. "Ah, já te contei disso. Sabe, foi como se tivesse me pedido em namoro uma segunda vez. Na 'primeira', o figura perdeu a BV comigo, lá no ponto I. Era tão bobinho, dava até dó!", disse, enquanto sorria e balançava a cabeça.
"Tem que nevar, vai que neva só depois que eu voltar? Aí me lasco, né?", disse a outra, antes de atender uma cliente, que pegou toda a conversa, e pensou: "caramba, até aqui tem peruibense?"
Oras depois, a peruibana saudosa já estava num ônibus da linha curitiba/pinhais, para voltar pra casa, sua nova casa, cujo aluguel repartia com a garota da scooter. Chegou na rodoviária próximo ao entardecer, que admirou. "Tapou" o sol com os dedos, e sabia que tinha feito a escolha certa. Seria a primeira páscoa fora da cidade natal e longe da família, mas sabia que esse era o caminho, se quisesse viver com um mínimo de independência.