sexta-feira, 2 de abril de 2021

SEXTA-FEIRA SANTA EM PERUÍBE: REFLEXÕES EM TEMPOS DE PANDEMIA - ABRIL DE 2021





No próximo domingo de páscoa, muitas crianças só ganharão ovos de chocolate graças à doações. Falo de uma sobremesa que promoverá alegria em vários lares peruibenses, no dia depois de amanhã, mas que se encontra inalcançável para muita gente humilde desta cidade, nestes tempos de pandemia, considerando que dificuldades sociais locais só se agravaram de 2021 para cá.

Passo aqui uma simples mensagem: Jesus, o profeta que foi crucificado nesta data, jamais propôs uma reforma coletiva, mas sim uma mudança individual, também defendida por diferentes profetas citados no antigo testamento e pelos primeiros santos da igreja católica. Isso diz bastante para muito morador desta cidade, que prossegue acreditando em esforços coletivos que não frutificam, nas autoproclamadas "vozes do povo" que "lutam pela cidade" e "ficam à frente" (do que, francamente eu não sei), em vez de pensar por si mesmo. O fato é que se algumas pessoas de uma sociedade melhorarem a si mesmas, mesmo não formando uma maioria, elas poderão  influenciar o meio social em que vivem para melhor, mas esse é um assunto demasiado filosófico para ser sequer debatido aqui. E quando digo aqui, me refiro ao município em que moro, simples assim.

Como consequência, prossigo sendo um individualista cético político, que não acredita na política municipal como um meio pra que se alcance a tal Peruíbe "ideal", mera fantasia de novela das seis dos anos oitenta e noventa. E como seria essa cidade idealizada? Vejamos: teria uma juventude descolada surfando e se divertindo em praias sempre limpas; ausência de prédios altos; ruas arborizadas; indústrias "não-poluentes" (pois é); empregos formais e com carteira assinada para a maioria dos trabalhadores; fim das enchentes; inexistência de eventos barulhentos e ilegais como pancadões; um grande hospital (pois é, de novo); hotéis e pousadas movimentados mesmo fora da temporada, e o que mais qualquer classe média paulistano recém-chegado (e deslumbrado) quiser imaginar.

Encerro este artigo dizendo o óbvio: Peruíbe se recuperará após a conclusão da pandemia e o fim definitivo dos lockdowns, mas estará ainda mais distante dos sonhos da turma que se considera a elite intelectual municipal. E viva Jesus Cristo, defensor da maior minoria da humanidade: o indivíduo, que mesmo sozinho pode fazer a diferença.





MARCADORES: FERIADO DE PÁSCOA EM PERUÍBE, SEXTA-FEIRA SANTA, JESUS CRISTO, FILOSOFIA, PANDEMIA, COVID-19, LOCKDOWN, ABRIL, 2021

VERGONHA EM PERUÍBE: as meninas de 1,99 ( prostituição infantil tolerada)



Creio que a vergonha começa pelo fato de A MÍDIA DESTA CIDADE ESQUECIDA POR DEUS nunca falar deste assunto. Fiz um levantamento, procurei alguma referência....E NADA !!! SIMPLESMENTE NADA !!! Um fato conhecido pela população e visitantes.....e não se diz nada.

Quem conhece um mínimo da realidade de Peruíbe já sabe do que eu estou falando. Me refiro a prática da prostituição em trechos peruibenses da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega , a qual atravessa o município, ligando a Régis Bittencourtt ao litoral sul paulista. Não estou me referindo a presença de mulheres adultas lá, se vendendo para quem passa, mas a questão de menores de idade, se prostituindo. Pois é, se prostituindo. Como é rotina  neste blog, já em tantas postagens, novamente demonstro que esta terra não é estranha ao sofrimento extremo e esperanças desfeitas. Para quem ignora, as "meninas de 1,99" são chamadas assim por causa do hábito de muitas delas pedirem justamente esse valor, 1,99 reais, resultado trágico da toxicodependência. Coisas de Peruíbe, terra próspera, que trata tão bem aos seus filhos e, naturalmente, as suas filhas.

Nossos indicadores sociais continuam os menores da Baixada Santista, semelhantes a média do Vale do Ribeira. Aliás, o problema está intimamente ligado ao que ocorre de Miracatu até Barra do turvo,  lá na Br-116.  Trata-se de uma atividade que se estende até aqui ( consequência da proximidade e ligação com aquela rodovia ), conforme o pouco que pude pesquizar, lá no Vale (onde eu trabalho) e aqui em Peruíbe. Aliás, o texto abaixo diz muito a respeito do que ocorre aqui, na nossa cidade, em diferentes trechos da estrada. O drama é em uma localidade próxima, mas a realidade é a mesma. É A MESMA REALIDADE:


Meninas na rota da prostituição

A Tribuna Digital - Baixada Santista - 21 de junho de 2009

Enviada ao Vale do Ribeira

Os mais desavisados passam e nem percebem. Em alta velocidade, carros, ônibus e caminhões as transformam apenas em vultos. No entanto, basta tirar o pé do acelerador para perceber que essas imagens, antes borradas, ganham vida e viram protagonistas de uma história que traz como enredo principal a degradação.

A exploração sexual infantojuvenil não dá tréguas e deixa suas tristes marcas pelas rodovias do País. Na Régis Bittencourt, A BR-116, que liga São Paulo ao Paraná, não é diferente. Por míseros trocados, crianças e adolescentes vendem o corpo. Ficam paradas nos postos, entre os caminhões, ou no acostamento.

Como estava Fernanda (nome fictício), próximo ao Km 372, altura do município de Miracatu. Ao ver um carro parado do outro lado da pista, atravessou correndo. "Cobro R$ 10,00". O olhar parado, quase perdido, denunciava que a menina estava sob efeito de drogas. "Tenho 17 anos". Não aparentava mais do que 15.

Fazia muito frio naquela noite de quarta-feira. Magrinha e baixinha, usava minissaia, camiseta, uma jaqueta fina e uma touca. Nos pés, chinelos. Fernanda é nova de idade mas experiente quando o assunto é estrada. "Estou aqui desde os 12". A inocência perdida no dia a dia de uma vida sem perspectivas fica clara quando a jovem explica ao que o cliente terá direito se topar o programa. "Uma chupetinha e uma transada".

Fernanda podia ser sua irmã caçula, sua sobrinha, sua filha. Fernanda deveria ter direito a uma vida de sonhos. Só que não. Por razões tão diversas quanto injustas, tornou-se vítima de um crime. Porque quem paga para fazer sexo com ela está sujeito a sofrer punições, como prevê o artigo 244A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Pena de 4 a 10 anos de reclusão "a todo aquele que submeter a criança e o adolescente à prática sexual".

Um detalhe estarrecedor: Fernanda não se reconhece como vítima. "Não tem perigo, já estou acostumada".

Nesse universo repugnante ela está longe de ser a única. Mapeamento feito em 2007 pela Polícia Rodoviária Federal com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) nas rodovias federais e publicado no ano passado mostra um número impressionante: 1.819 pontos de vulnerabilidade relacionados à exploração sexual infanto-juvenil. Só no Estado de São Paulo são mais de 400.

No Vale do Ribeira, justamente às margens da Régis Bittencourt, foram destacados 44. São bares, postos de combustíveis, motéis, restaurantes, boates que ficam em áreas urbanas ou rurais, seja na beira da estrada ou dentro das comunidades de cidades como Miracatu, Juquiá, Registro, Jacupiranga, Cajati.



Acho que isso não basta. Segue um pouco mais do que a nossa mídia não comenta. É parte da mesma reportagem, algo que também ocorre aqui, só tendo espaço na nossa rádio peão:

PACTO DO SILÊNCIO

E foi em Jacupiranga, exata- mente num desses lugares apontados pelo levantamento, Km 479, que a equipe de A Tribuna flagrou, em dois momentos de um mesmo dia, ce- nas com indícios de comércio sexual infantil. Na primeira, à tarde, uma menina, ao ver três caminhões chegando, correu para o pátio. Depois de alguns minutos e uma rápida conversa, se encaminhou para a lanchonete com os motoristas. No início da madrugada, eram duas. Uma, parada em frente a um veículo. A outra, conversando com um caminhoneiro.

Ao contrário do que aconteceu com Fernanda, foi impossível qualquer tipo de aproximação com essas jovens. No posto de combustível desativado, existe um amplo espaço, que funciona como estacionamento para caminhões. Fica a uns 200 metros do restaurante, de uma farmácia e dos sanitários. Ao lado, existe uma espécie de oficina. Apesar disso, o movimento ali era fraco. De acordo com o balconista da farmácia, há pelo menos três anos o local deixou de vender combustível.

O fato de estarmos com um carro sem a identificação de imprensa não foi o suficiente para passarmos despercebidos nas duas vezes em que estivemos no posto.

Sob olhares desconfiados dos funcionários do tal restaurante e farmácia, era arriscado tocar no assunto com estranhos. Em muitas situações, como confirmouAnália Belisa Ribeiro, coordenadora do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo (Sejuc), o aliciador está por perto dessa adolescente. "O dinheiro que ela ganha é dividido, no mínimo, por três: para ela, família e aliciador".

Portanto, a máquina do repórter fotográfico Davi Ribeiro permaneceu dentro do veículo e, sem usar o flash, ele teve de recorrer à luz que saía do farol para capturar as imagens e contar com a habilidade do motorista Clineu Ferreira Júnior, que precisava ser rápido para não despertar (ainda) mais a atenção.

Ao longo de mais de mil quilômetros que rodamos durante o final de semana e numa quarta-feira à noite, pela Régis Bittencourt em diferentes horários, estivemos em diversos desses pontos marcados. Não é fácil encontrar alguém disposto a falar ou a comentar a questão da exploração sexual infantil. Sob o pacto do silêncio, poucos se dispõem a conversar. "Eu sei que aqui não tem", desconversa um frentista de um posto de marca famosa.



SONHO INTERROMPIDO

Não é fácil retomar uma vida cuja base está longe de ser sólida. Por isso, muitas meninas, mesmo quando retiradas da prostituição, acabam voltando. "Essa menina não vê horizonte. Qual é o seu sonho? Muitas não têm sonho. A visão é limitada com o dia de amanhã", lamenta Yuri Giuseppe Castiglione, promotor de Justiça da Infância e Juventude e integrante do grupo de enfrentamento ao tráfico de seres humanos e exploração sexual de crianças e adolescentes do Ministério Público do Estado de São Paulo.

Conselheiro tutelar em Miracatu, João Batista Tosta conhece bem essa realidade. Tanto que ao ser informado sobre o caso de Fernanda, a jovem do início dessa matéria, contou sua lamentável história. A menina quando foi abordada pela equipe de A Tribuna revelou seu nome verdadeiro já foi retirada da beira da estrada dez vezes (isso mesmo). Seu último recolhimento aconteceu no dia 30 de maio, sendo encaminhada para a promotoria da infância e juventude de Registro, seu município de origem. "Ela é usuária de drogas e já fugiu de uma clínica. Possui um histórico bem complicado, não tem família e tinha um senhor que a ajudava. De vez em quando, pede ajuda, comida, roupas, porque chega em um estado lastimável", informa o conselheiro tutelar.

João confirma sua idade: 15 anos. "Ela nos relatou fazer programas por R$ 1,00 para comprar drogas. Certa vez, foi jogada, com o caminhão em movimento, para a estrada. Ficou toda machucada e precisou ser internada".

No caso dessas jovens, especificamente, o fato de ser vítima acaba atrapalhando e dificultando que ela receba ajuda. "Ela não é autora de um ato infracional. Se fosse, o juiz poderia determinar sua internação em um estabelecimento adequado. Na verdade ela é a vítima, e a forma de abordagem, as medidas legais existentes para o tratamento da vítima são aplicação de medidas protetivas. Acompanhamento psicológico e da família para buscar conscientizar. A grande dificuldade é situação de miserabilidade".

A lista de apoios a que essa adolescente teria de contar para não interromper sua juventude é grande: família, políticas públicas, educação, emprego, cursos. Não é somente fora de casa que os acessos são limitados. No núcleo familiar, a adolescente encontra sua primeira barreira. "Muitas mães não estão nem aí". É uma situação bem difícil de lidar, relata Ligiane Santana, conselheira Municipal de Jacupiranga.

A coordenadora do Sejuc, Anália Belisa Ribeiro, acredita que a prevenção seja o grande vetor, a grande alavanca para mudança. Claro que aliada à assistência e ao monitoramento dessas vítimas e das famílias. "As famílias são vulneráveis também. Quando a gente fala de família tem que entender que família é essa, que não tem uma estrutura como a que conhecemos".

"Muitas mães não estão nem aí", esse desabafo também vale para nosso lugarejo. Também existe o pensamento de que a filha pode conhecer um turista endinheirado e bonitão, uma fantasia do tipo filme "uma linda mulher". Pois é, Peruíbe é rota de turismo sexual já que, segundo a rádio peão, não só caminhoneiros e moradores são clientes das menores. Em uma temporada de verão, durante a qual a população cresce uns 200%, não faltam forasteiros desregrados que fazem aqui o que não costumam  fazer lá de onde vieram. Peruíbe recebe "muita gente boa", possui um nível muito ALTO de visitantes "decentes e respeitosos", que até ajudam as garotas mais necessitadas,  lhes dando uns trocados.

Pois é, e uns retardados (sem ironias agora) sempre repetindo que a prostituição VIRIA COM O PORTO. Me pergunto então o que é isso. Essa gente desconhece ou finge desconhecer  o que ocorre, e ongueiro peruibense que se preze tem mais o que fazer, do que cuidar de algo que considera tão banal e sem importância.

Se certo dia algum JORNALECO LOCAL resolver tratar disso (se já tratou, gostaria de ser avisado, e já me desculpo se ofendi  algum jornalista que citou a questão), por favor, postem a reportagem neste blog, para que eu possa elogiar esse ato descente.

LITORAL PLAZA SHOPPING E UM SONHO PERUIBENSE




Aproveitando as minhas férias, resolvi ir ontem (sábado) até Praia Grande, onde, com um amigo, visitei o Shopping LITORAL PLAZA.


O lugar estava lotado, sendo que até vimos outros peruibenses. O que eu quero dizer, é que aquele local não tinha apenas praiagrandenses, mas consumidores das cidades vizinhas. Aqui, na nossa "parte da baixada santista", algo similar ao LITORAL PLAZA simplemente não existe; parece ficção científica para a nossa realidade.

Durante anos, escutei o conto do SHOPPING PERUIBE, ou seja, de um sofisticado centro de consumo, serviços e lazer, que seria construído na Avenida Anchieta, em frente ao condomínio Praia do Arpoador, o que não aconteceu. Uma placa ficou durante durante anos em um terreno vazio, onde hoje existe....um outro condomínio.

Creio que o motivo de não temos um SHOPPING de verdade é simples: não temos consumidores de classe média, em quantidade suficiente, para justificar tal empreendimento. E não estou falando apenas de consumidores locais.

Vou dar um exemplo: Ubatuba, uma cidade MUITO MENOR DO QUE A NOSSA (pois é) possui um SHOPPING chamado PORTO ITAGUÁ (Itaguá é um bairro chique ubatubense), com direito a
MCDONALD'S, sorveteria ROCHA (aquela famosa do litoral norte, que tem filial aqui), cinema, café, loja de importados....e por aí vai. Como é que UBATUBA PODE E PERUIBE NÃO PODE?

Ubatuba atrai turistas paulistanos com melhor condição financeira, o que tornou viável o negócio, mesmo fora da temporada, já que os veranistas que tem casas na cidade também possuem mais recursos.

E Peruíbe? Pois é .... esta cidade segue apagada, perdendo ano após ano, o trem do futuro, sem um empreendimento como um SHOPPING CENTER, o qual poderia fazer a diferença.

POSTAGEM RECOMENDADA: PERUÍBE, A TERRA DO SOL POENTE


terça-feira, 30 de março de 2021

PAULO FIGUEIREDO: COMO GOVERNANTES DEVERIAM ESCOLHER LOCKDOWN OU TRATAMENTO PRECOCE - MARÇO DE 2021




POSTAGEM RECOMENDADA: MÉDICOS EUROPEUS PEDEM O USO DA IVERMECTINA! (TRATAMENTO PRECOCE CONTRA O COVID-19)


MARCADORES: CORONAVÍRUS, PANDEMIA, COVID-19, LOCKDOWN, ISOLAMENTO VERTICAL, QUARENTENTA, FECHAMENTO DO COMÉRCIO, IVERMECTINA, TRATAMENTO PRECOCE, MARÇO, 2021

SHINGEKI NO KYOJIN (ATTACK ON TITAN): ANIVERSÁRIO DE EREN JAEGER - 30 DE MARÇO DE 2021





"Quanto tempo uma pessoa pode viver com a saudade do que sonhou na infância? Quanto mais eu persigo a verdade as sombras desaparecem."

FONTE: GLOOMIKASA


MARCADORES: MANGÁ / ANIME SHINGEKI NO KYOJIN, ANIVERSÁRIO DE EREN JAEGER, 30 DE MARÇO, 2021

sábado, 27 de março de 2021

SHINGEKI NO KYOJIN (ATTACK ON TITAN): EREN JAEGER E MIKASA ACKERMAN NA MELHOR CENA ROMÂNTICA DE TODOS OS TEMPOS - MARÇO DE 2021

 




Até um titã parou para assistir

Faz muito tempo que planejo escrever este artigo, e hoje, dia de meu aniversário (27 de março), conclui que não dá mais pra adiar. Meu propósito será analisar a melhor cena romântica que já vi em um anime. Provavelmente a melhor já feita, em todos os tempos. Não estou exagerando. No mangá ficou bonita, mas animada, colorizada, com dubladores talentosos e um bom fundo sonoro e musical, ganhou uma popularidade surpreendente entre muitíssimos fãs de SNK, e com razão. Melhor eu começar.

No ápice do capítulo 12 da segunda temporada, predomina o caos. O famoso Hannes, que anos antes tinha prometido para a mãe do protagonista que protegeria a ele e a irmã adotiva, até que no início consegue defendê-los do mesmo monstro que vitimou Carla, mas termina derrotado e devorado. O tiozão que adorava bebericar vinho com a rapaziada em pleno horário de trabalho, e que considerava a muralha maria inexpugnável, foi mais uma vítima da "titã sorridente", a mesma que matou a segunda (pois é) esposa de Grisha. Mais um personagem simpático se foi, embora tenha feito um esforço heroico (em shingeki, os bons, os maus e neutros, todos estão sob a mira do autor). E os dois ficam sozinhos em meio às flores (sempre elas), enquanto a porrada corre solta ao redor.

O comandante Erwin, que no mesmo dia disse para a tropa "que a humanidade não tem futuro se Eren for perdido", luta sem um braço. Armin tenta manter um titã afastado com uma espada, enquanto ampara Jean, que está desacordado. Todos parecem estar adiando as próprias mortes, enfrentando uma enorme manada de irracionais. E o jovem Jaeger chora e lamenta. Sua mão não está se cicatrizando, o que o impede de se transformar. Logo após a morte de Hannes, chega a "rir" de desespero. Ele quer lutar e também se vingar da "sorridente", mas considera inútil, pois não consegue a transformação.

Nesse momento, a prima distante do Levi mostra para o que veio. Certa vez, vi um youtuber chato e lacrador dizer que ela "nem é uma personagem". Quem diz isso, ignora a importância dela, que mesmo ferida, fará a diferença. E tem início, num cenário de horror, ao o que chamo de a grande cena.

Em meio a tanta tragédia, ela sorri, e pede para que o rapaz a escute, e lhe diz: "Eren ... não é verdade."

Ao redor deles, tudo prossegue, mas em "câmera lenta". O mundo muda de ritmo, como que para lhes dar o tempo necessário de se "entenderem". A hora da verdade chegou, a moça sabe que essa será a última chance, para que, mesmo que por alguns instantes, tenha um pouco de felicidade, algo que já teve com os pais que tanto adorou, e espera ter de novo agora. Com um olhar de espanto, ele para de chorar e a olha com atenção ... enquanto a porrada prossegue ao redor (pois é, de novo).

Mikasa, ferida e incapaz de lutar, está contente, comportamento destoa de tudo o que está acontecendo, mas isso não se demonstra absurdo ou bizarro. Os dois parecem estar isolados do caos reinante, e a moça prossegue sua emocionante narrativa. "Eren. Escute. Preciso te dizer uma coisa". Sim, ela está se declarando pra ele.

Em Shingeki no Kyojin o conceito de declaração amorosa foi subvertido, pela genialidade do atrevido Isayama. Num mangá ou anime mainstrean, uma cena romântica tradicional onde a garota (coadjuvante ou protagonista) se confessa para o cara "denso" (o tonto que ignora os sentimentos dela), costuma ser formada por elementos clichês, como um ambiente alegre (não necessariamente uma festa cheia de figurantes) e um local onde o casal possa ficar um pouco a sós, com uma bela paisagem para admirarem. Se for tudo durante à noite, melhor. Aqui, o mangaká escolheu o pior dos cenários, o mais anti-climático possível, mas que funciona extraordinariamente bem, em parte graças às belíssimas palavras de uma garota (estou me emocionando aqui, sério!), que naquele momento demonstra ter dentro de si um amor que não pode ser mais ocultado. Melhor prosseguir com esse incrível momento da personagem, frase por frase:

_ "Você sempre esteve ao meu lado. Obrigada (destaque para as flores roxas no chão). Você me mostrou como viver com um propósito. Obrigada (e o pau comendo ao redor). E você ... você enrolou o cachecol em mim. Obrigada." (ela se recorda do momento que ganhou o cachecol, chora e sorri, as flores reaparecem, e voltam para onde começaram).




Para ela,  foi aqui onde o amor por ele começou


Um Eren abalado e até então sem esperanças a escutou com um olhar de surpresa, assombro e lágrimas. "Como assim, Mikasa, você me ama?", é o que só falta perguntar. Concluída esse momento tão lindo e inesperado, ela se aproxima para beijá-lo. Se todos vão morrer, pelo menos morrerá sem o arrependimento de tornar conhecido o seu amor. A incrível música de Sawano sugere que, finalmente, o beijo entre os dois ocorrerá. Tragédia? Desastre? Derrota? Nada mais importa pra Mikasa, pois terminará junto ao amado, num triste porém belo fim, a conclusão trágica do seu ideal romântico.



Calma, Mikasa, você está quase lá

Mas Eren é o protagonista, e daqueles com o P maiúsculo. Sem se dar conta, Mikasa o motiva, dando tempo para que recupere a mão, e finalmente, mostre pra todo mundo o que é protagonizar um anime/mangá de ação. Por um triz, evita o beijo (como é que pode?), se levanta, e se prepara para enfrentar no braço (sim, isso mesmo) a titã sorridente. Sem choro e tristeza, seu olhar é o de um homem determinado, que pretende - e vai - virar o jogo. Olha para ela, e diz as seguintes palavras, as de um homem de verdade:

_"Vou enrolar em você quantas vezes quiser (está falando do cachecol). Agora e sempre! Quanto você quiser!" (finalmente, o prota cresceu!). A titã aproxima uma das mãos para pega-lo, e após um grito de fúria, ele a soca, e tudo muda, pois ao fazer isso, ativou o poder da coordenada, já que a "sorridente", quando uma humana normal, foi a primeira esposa do pai dele, dotada do sangue da família real, o que permitiu o despertar desse poder. Aparentemente de forma inconsciente (ou influenciado pelo Eren do futuro?), ele ordena com um gesto que outro titã a ataque, no que é acompanhado por outros monstros, os quais deixam o restante da tropa de lado. Até Reiner e Bertolt sentem esse despertar, mas como são racionais, não seguem a ordem. A infeliz titã é derrubada e destroçada pelos demais, naquilo que ao mesmo tempo é uma vingança do rapaz pela morte da mãe, é uma libertação para Dina Fritz (o nome verdadeiro da "sorridente", e mãe de Zeke Jaeger).



Eren põe Mikasa nas costas e corre para longe, enquanto os titãs devoram um monstro que muitas vítimas causou, embora fosse esse uma vítima também (mais uma, na conta de um certo povo, que habita do outro lado do mar). Sua raiva é tanta, que consegue fazer a manada atacar Reiner em sua forma de couraçado, o que bota Bertolt (na forma humana), em risco. Ymir opta por se juntar a eles, após se despedir de Historia. Para os membros da missão Paradis, essa foi mais uma derrota. O episódio se conclui com todos cavalgando, e o protagonista que finalmente demonstrou ser macho se recordando dos bons tempos em que convivia com o agora falecido Hannes, que a deusa Ymir o guarde. Ah, sim: Mikasa vai no mesmo cavalo que ele, e aproveita pra abraçá-lo. Foi salva pelo amado, e é isso o que lhe importa.

Encerro este capítulo para dizer que ainda acredito, mesmo após o espantoso capítulo 138 do mangá, que Eren e Mikasa podem ter uma conclusão satisfatória para a maioria dos fãs. Como já disse outras vezes, só quero ver essa personagem tão incrível - uma mulher de verdade, que não se envergonha de amar - ter um final feliz.


POSTAGEM RECOMENDADA: SHINGEKI NO KYOJIN (ATTACK ON TITAN): MINHA TEORIA DE COMO EREN DARÁ A LIBERDADE AO POVO ELDIANO


MARCADORES: MARCADORES: MANGÁ / ANIME SHINGEKI NO KYOJIN, ATTACK ON TITÃ, TITÃ DE ATAQUE, EREN JAEGER, MIKASA ACKERMAN, SEGUNDA TEMPORADA, CAPÍTULO 12, MIKASA SE DECLARA, AMOR, ROMANCE, MARÇO, 2021

sexta-feira, 26 de março de 2021

LOCKDOWN EM PERUÍBE: EU NUM SUPERMERCADO, SEXTA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2021




POSTAGEM RECOMENDADA: DROPS: UMA PERGUNTA DESTE MORADOR DE PERUÍBE (EM TEMPOS DE CORONAVÍRUS)


MARCADORES: PERUÍBE, PERUIBENSES, PANDEMIA, CORONAVÍRUS, COVID-19, QUARENTENA, SUPERMERCADO, RESTRIÇÕES, SUPERMERCADOS FECHADOS NO SÁBADO E DOMINGO, MARÇO, 2021

quarta-feira, 24 de março de 2021

JOVEM PAN NEWS: CHAMAR BOLSONARO DE 'GENOCIDA' É CRIME? THAMÉA DANELON EXPLICA - MARÇO DE 2021






POSTAGEM RECOMENDADA:MÉDICOS EUROPEUS PEDEM O USO DA IVERMECTINA! (TRATAMENTO PRECOCE CONTRA O COVID-19)


MARCADORES: BRASIL, POVO BRASILEIRO, CHAMAR BOLSONARO DE GENOCIDA É CRIME DE CALÚNIA (ENTENDEU, ESQUERDISTA OTÁRIO? QUER QUE EU DESENHE?), PROCURADORA DA REPÚBLICA, JOVEM PAN NEWS, PROGRAMA DIRETO AO PONTO, MARÇO, 2021


PERUÍBE, PRAIA DO CENTRO, PRIMEIRO DIA DE LOCKDOWN - MARÇO DE 2021




POSTAGEM RECOMENDADA: UMA NOITE IMAGINÁRIA EM PERUÍBE (EM TEMPOS DE CORONAVÍRUS)


MARCADORES: PERUÍBE, PERUIBENSE, PRAIA, PRAIAS, LOCKDOWN, PANDEMIA, CORONAVÍRUS, COVID-19, QUARENTENA, MARÇO, 2021

terça-feira, 23 de março de 2021

DROPS: UMA PERGUNTA DESTE MORADOR DE PERUÍBE (EM TEMPOS DE CORONAVÍRUS) - MARÇO DE 2021





Uma pergunta deste peruibense para qualquer um que por acaso visite esta postagem: você defenderia o lockdown se soubesse que perderia emprego e renda em decorrência dele?




MARCADORES: PANDEMIA DE CORONAVÍRUS, COVID-19, LOCKDOWN, QUARENTENA, ISOLAMENTO, MARÇO, 2021

segunda-feira, 22 de março de 2021

domingo, 21 de março de 2021

SHINGEKI NO KYOJIN (ATTACK ON TITAN): CAPÍTULO 138, MIKASA, EREN E O "PRESENTE ALTERNATIVO" - MARÇO DE 2021



O recente e incrivelmente polêmico penúltimo capítulo (138) é complexo demais para ser analisado num único artigo. Então aqui eu vou focar em Mikasa, e o momento em que, no auge do que parece ser - finalmente - o confronto decisivo contra Eren, ela vê uma realidade alternativa, daquilo que ela gostaria de ter vivido.

No capítulo 123, num momento em que ela e o amado estão sozinhos em Libério, o mesmo faz a famosa pergunta: "Mikasa... porque você se importa tanto comigo? É porque eu te salvei aquela vez ou ... é porque eu sou família? O que eu sou pra você?"

Envergonhada e sem jeito, a garota diz que ele é "família", ou seja, mente. Mas após o início do estrondo, ela reflete se tudo seria diferente se a resposta tivesse sido o tão aguardado (pelos fãs) "te amo". E no capítulo 138 (intitulado "um longo sonho") essa dúvida é analisada por ela mesma, de uma forma muito surreal, mesmo para o surrealismo de Shingeki.

Sofrendo de fortes dores de cabeça, e cheia de angústia e questionamentos ("... por que? Porque ... as coisas devem acabar assim?), Mikasa vê membros da aliança e civis eldianos serem transformados em titãs irracionais, por causa do gás expelido pelo verme gigante. A vitória foi uma ilusão, embora os colossais tenham parado de se movimentar, tudo parece perdido, e fica claro que o filho de Grisha prossegue vivo. Ela e Levi estão montados no Titã Falco, e ele diz que os dois são os únicos "que podem matar o Eren." As dores de cabeça prosseguem insuportáveis ... e ela "acorda" em um outro lugar, como se numa outra realidade.

Ela se vê vestindo roupas civis e o inseparável cachecol, e sendo acordada por Eren. Ambos estão no que parece ser um local isolado, uma simples cabana numa região montanhosa de Paradis. A moça chora, e indaga se deveria estar ali, e o rapaz responde, lhe explicando (de forma bem conveniente para os leitores, pois é) o motivo de estarem ali: os dois fugiram de tudo e todos, após ela ter dado a "outra resposta". Como consequência, o famigerado plano de Willy Taybur (que está vivo, nesse "presente alternativo"), é posto em prática. Marley e o resto do planeta se preparam para invadir e dominar a ilha, o que significará na melhor das hipóteses, a escravização e guetização dos habitantes, ou seja, a submissão de todos os eldianos. Mas o protagonista está conformado, só quer viver os quatro anos que lhe restam em paz com a amada. Nem o provável destino de Historia (de se tornar portadora do Titã de Zeke), o incomoda. E diz que após sua morte, ela deve jogar o cachecol fora e "ser livre".

A moça percebe que tudo isso é ilusório, irreal, um sonho idealizado. Basta dizer que ela conhece o jovem Jaeger o suficiente para saber que o mesmo jamais desistiria do seu ideal de "destruir os inimigos, para que todos nós sejamos livres". Aliás, esse drama onírico lembra uma das três ova's de SNK (a trilogia Lost Girls), na qual Mikasa é a protagonista, onde cria um passado alternativo, após acreditar que o futuro tatakae teria morrido. O Isayama não roteirizou essa Ova, mas curiosamente ele a aprovou (canônica?). O aparente delírio se conclui, com ela dizendo "até logo, Eren", para o rapaz, que adormece - com as marcas da "transformação titã" no rosto - no mesmo lugar em que ela anteriormente "acordou". Essa cena com se conecta com a página 19 do capítulo 1 (Para você daqui há 2000 anos), no qual, antes de acordar de "um longo sonho", do qual chora sem motivo aparente, a vê "com os cabelos curtos", a mesma aparência e roupas e que dela escuta a então misteriosa frase: “Te vejo mais tarde, Eren.”

Prosseguirei com a análise do penúltimo capítulo mais adiante. Até mais, até para a turma que ainda acredita num final "ruim" ... para esses dois.





não me decepcione, Isayama!



POSTAGEM RECOMENDADA: SHINGEKI NO KYOJIN (ATTACK ON TITAN): MIKASA ACKERMAN, UMA "BREVE" ANÁLISE


MARCADORES: MANGÁ / ANIME SHINGEKI NO KYOJIN, ATTACK ON TITÃ, TITÃ DE ATAQUE, MIKASA ACKERMAN, EREN JAEGER, CAPÍTULO 138, SONHO DE MIKASA, REALIDADE ALTERNATIVA, MARÇO, 2021

sábado, 20 de março de 2021

O ESTRANHO SONHO DE UM PERUIBENSE (EM TEMPOS DE CORONAVÍRUS) - MARÇO DE 2021



Certa vez, durante o segundo ano da pandemia, um peruibense teve um estranho sonho, o qual lhe pareceu ser uma distante recordação de um passado distante.

Ele estava numa terra em princípio desconhecida, com uma paisagem bem diferente da habitual. A vegetação local não se parecia com a da mata atlântica, mas de um país na distante Europa. Aliás, de forma intuitiva, ele sabia que se tratava da Europa, só que numa outra época. Caminhava sozinho por uma estrada poeirenta, e por onde quer que olhasse, não via uma viva alma humana. Mas não se sentia solitário, mas até que seguro mesmo estando sozinho. De certa forma, conhecida aquele lugar e seus perigos.

Compreendeu que estava sonhando, e que não se tratava de um evento onírico comum. Não tinha comando sobre o que fazia, era um passageiro de si mesmo, protagonista e espectador dos acontecimentos.

Ele percebeu estar trajando um casaco, calças presas às botas e luvas de couro. Mas o que mais chamava a atenção em si mesmo era a estranha máscara com "bico de pássaro", que quase lhe cobria os olhos, protegidos por óculos fixados na mesma. Um chapéu também de couro completava o estranho traje. Ao se ver assim, deu-se conta que esse era um uniforme típico dos médicos medievais, que costumavam usar durante os surtos de peste negra.

Estaria revivendo uma cena do passado, lembrança de uma outra vida? Concluiu que sim.

Intuitivamente, sabia que estava nas distantes highlands. Embora não pudesse ver o próprio rosto, conseguia recordar dos olhos azuis, da pele muito clara e cabelos ruivos. Parecia um homem com cerca de quarenta anos, que se sentia cansado, não do que parecia ser uma longa caminhada para um lugar ignorado, mas de tudo que já tinha passado e que prosseguia passando.

Não entendia o porquê de estar sem um cavalo, essencial para se deslocar ali (e de certa forma, mais seguro do que um busão lotado em tempos de Covid), e então teve um insight sobre o motivo de não ter uma montaria: no inverno anterior, tinha ocorrido uma grande fome na região, a qual fez com que a maior parte dos cavalos fossem sacrificados para servirem de alimento. A peste matou tantos camponeses, que a comida escasseou por falta de gente o suficiente para manter os cultivos e criações, os famosos e tão necessários "serviços essenciais" daquela época. Por isso, seguia a pé.

Em certo trecho da estrada, tudo pareceu mais sombrio. Árvores mortas predominavam, nenhum animal visível ou canto de pássaro, embora fosse a primavera. Era como se toda a natureza ao redor estivesse morta. Mas isso não incomodava o solitário viajante, embora impressionasse o passageiro nele contido, que se sentia em um mundo pós-apocalíptico, numa distopia medievalista.

E então, após o que pareceram algumas horas de jornada (teve outro insight, segundo o qual tinha saído de um castelo, logo ao amanhecer, com companheiros dos quais foi se separando, ao pegarem outros caminhos), percebeu que entrou em uma fazenda, ao ver uns campos cultivados. Um homem com uma espada, e que parecia estar vigiando os arredores o cumprimentou, e abriu a porteira de uma área cercada para que passasse. Ali viu uma casa grande que se destacava entre outras construções, e novamente intuiu que era ali que morava com a família (médico? fazendeiro? quem ele era?), mas nela não entrou de imediato. Foi até uma cabana menor, onde se despiu das roupas de trabalho e tratou de se lavar numa grande banheira de madeira, que um empregado encheu com água quente. Se secou, pôs roupas limpas e caminhou até a casa principal. E foi aí que despertou.

Acordou de um curto cochilo dentro de um ônibus vermelho no qual embarcou, após sair de um longo e cansativo plantão num importante hospital, de uma cidade sulista para a qual se mudou dois anos antes. Enfermeiro padrão formado numa faculdade da baixada santista, acordou com a plena certeza que de uma forma distorcida, o presente repetia o passado, pelo menos para ele. Ao ver que se aproximava da própria casa, se levantou, deu o sinal para descer, ajeitou a máscara (até que bonita, se comparada com a do sonho) e desembarcou, e pensando no lento ritual de limpeza que faria em si mesmo até poder ir dormir, e torcendo para poder prosseguir na experiência, onde a mesma tinha parado.





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