quarta-feira, 24 de julho de 2013

BAIXADA SANTISTA (O QUE INCLUI PERUÍBE, POIS É) PERDEU VAGAS DE EMPREGO NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2013



Região perde mais de 2 mil vagas de emprego no primeiro semestre 

 Carolina Iglesias 

O mercado de trabalho na Baixada Santista sofre um grande revés. De janeiro a junho, a região perdeu 2.459 vagas, sendo que somente em abril conseguiu fechar o mês com saldo positivo (diferença entre admissões e demissões com carteira). No primeiro semestre do ano passado, apesar do baixo desempenho da economia brasileira, foram criados 1.512 postos. 

Assim como em 2012, em junho deste ano, foram fechadas 252 vagas de emprego formais. O resultado regional só não foi pior porque três cidades conseguiram fechar o mês com saldo positivo: Cubatão (6), Guarujá (14) e Itanhaém (94). 

 Na Baixada Santista, o pior desempenho foi registrado em São Vicente. A Cidade teve um saldo negativo de 119 postos. Na sequência estão Praia Grande (-74), Bertioga (-72), Mongaguá (-38), Santos (-34) e Peruíbe (-29)

 Pré-sal 

 Para o economista Marcio Colmenero, professor da Unibr, os números mostram que além do baixo desempenho na economia brasileira ter refletido na região, a expectativa criada em cima do pré-sal também contribuiu para o resultado negativo registrado no primeiro semestre. ”

A Baixada Santista está tendo uma grande oscilação na economia. E essa sazonalidade é reflexo dessa frustrante expectativa com relação ao pré-sal. Foi criada uma expectativa que a geração de empregos cresceria na região por conta do pré-sal, mas isso não se confirmou”. 

 Ainda conforme Colmenero, o revés do mercado de trabalho também é sentido fortemente na região porque a economia brasileira, historicamente, é instável. “Não é culpa do País, mas sim do mercado externo”, comenta. 

 Apesar do comportamento do mercado de trabalho no último semestre, o economista espera que a Copa do Mundo consiga alavancar a geração de empregos na Baixada Santista. ”

"Há um otimismo com relação à geração de empregos na região, principalmente nas cidades de Santos e Guarujá, que poderão atrair muitos turistas neste período”.


FONTE: A TRIBUNA


COMENTÁRIO: agora que a expectativa do pré-sal perde força na Baixada Santista, o negócio é "jogar a bola" para a Copa do Mundo de 2014.

Ora, empregos podem até ser gerados com a vinda de turistas para a região, mas aí eu pergunto: ESSES EMPREGOS SERÃO MANTIDOS APÓS O FIM DA COPA?


MARCADORES: PERUÍBE, PERUIBENSE, BAIXADA SANTISTA, EMPREGO, DESEMPREGO, ECONOMIA, PRÉ-SAL


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