Hoje, neste sábado, dia 6 de setembro de 2014, tive a oportunidade de assistir ao início de um protesto pacífico contra o fechamento do antigo hospital municipal para reforma. Vi um número até que razoável de munícipes (calculei em uns 50), reunidos ao lado da câmara, se preparando para saírem em passeata até o hospital. Aproveitei para gravar esse interessante depoimento, de uma moradora da cidade:
Não pude assistir ao resto, mas os participantes - já em número maior, segundo relatos e fotos - caminharam até o hospital, onde deram um abraço simbólico ao redor do mesmo, e encerraram o ato com o hino nacional.
Pergunto agora se eventos como esse seriam uma tendência histórica em Peruíbe, algo que ocorrerá numa escala crescente, como resposta aos graves problemas do município. Ainda é cedo para dizer.
Digo isso porque é preciso entender a mentalidade do peruibense típico, alguém que não quer se indispor com os políticos, e que portanto evita participar de qualquer protesto contra o governo municipal. Também existem outros fatores, como a dúvida de que a manifestação possa criar algum resultado positivo e o simples - e mais do que respeitável - direito do munícipe de não participar e até ignorar o assunto.
Ah, sim, tem uma questão que precisa ser destacada: o que mais vi por ali foram pessoas da CLASSE MÉDIA local. Pois é, o grupo social tão criticado pela esquerda revolucionária foi o que predominou por lá.
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Quem acompanha este blog com certa regularidade, já sabe do meu pessimismo histórico para com Peruíbe. Eu tinha razão, a tendência era piorar. NUNCA FUI OTIMISTA. E então: o que fazer agora?
Vejamos .... acho que neste momento, é melhor tocar uma musiquinha:
Olha, não sou da turma que se importa com o que pensam de mim, ou se o vídeo acima tem ou não a ver com o período difícil pelo qual esta cidade está passando. Tudo o que sei É QUE VAI FICAR PIOR. Então, o que se deve fazer é aguardar por um futuro ainda mais difícil.
Que fique bem claro o meu ponto de vista: a grande crise peruibense não será política, mas ECONÔMICA, e essa ainda se aproxima. Os munícipes que entenderam meus constantes avisos e se refugiaram no santuário dos peruibenses livres estarão mais preparados para o que logo irá chegar. E digo mais: a classe dirigente municipal do futuro emergirá do funcionalismo público CONCURSADO (pois é) local.
Aguardem e observem. Grandes mudanças virão, e não estou me referindo ao que ocorre na câmara municipal e na prefeitura.
É a economia, estup, digo, peruibense !!!
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Profissionais serão transferidos para garantir atendimento na unidade.
Maternidade funcionava no mesmo prédio há mais de 30 anos.
Do G1 Santos
Os médicos que prestavam atendimento no Hospital Municipal e na maternidade de Peruíbe, no litoral de São Paulo, agora estarão disponíveis na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e na rede básica de Saúde do município. A medida foi acertada na noite desta terça-feira (2), após uma reunião entre a prefeita Ana Preto e os profissionais da área.
Isso porque o prédio onde funcionava, há mais de 30 anos, o Hospital e a Maternidade da cidade, não está mais recebendo internações desde sexta-feira (29). O local foi fechado após uma inspeção da Vigilância Sanitária do Estado, dando conta de que o espaço não estaria em condições básicas de atendimento.
Segundo a Prefeitura, o prazo para transferência dos pacientes para outras unidades é de 15 dias. Já a reforma do local pode levar até 120 dias, cerca de 4 meses. Enquanto isso, a administração informa que as grávidas que necessitarem de acompanhamento devem procurar a UPA, com remoção garantida pelo Estado.
FONTE: G1
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Era uma vez um ponto de ônibus na Avenida Padre Leonardo Nunes, em Peruíbe, devido a queda de uma árvore, que por sua vez destruiu um muro. O vendaval foi rápido e surpreendente. Ah, sim. Meus agradecimentos aos funcionários da prefeitura, que já na segunda, dia 1 de setembro, inciaram trabalhos de reparos na área, mas do que necessários, após a atuação da Elektro e da Sabesp, que fechou vazamentos no encanamento local.
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A Prefeitura de Maringá, estado do Paraná, lançou edital n. 42/2014 informando da abertura de concurso público para admissão de pessoal em diversos cargos de nível médio/magistério e superior na administração. São 209 vagas abertas para atuação nas Secretarias de Saúde e Educação do município com salários de até R$ 3.998,19.
O concurso público será executado pela FADCT - Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Vale do Piquiri, e tem reserva de 5% das vagas para candidatos portadores de deficiência.
Os candidatos com formação de nível médio/magistério podem tentar cargo de Auxiliar Educacional feminino (150 vagas). Já para nível superior há vagas de Médico Clínico Geral (6), Nutricionista (1), Professor 20 hs (50), Professor de Educação Física (1) e Professor Prolibras (1).
Inscrição e prova
As inscrições devem ser feitas via internet, no endereço eletrônico www.fadct.org.br, no período entre 09 horas do dia 03 de setembro e 23 horas e 59 minutos do dia 25 de setembro de 2014. A taxa de inscrição será de R$ 28,25 para o cargo de Auxiliar Educacional, R$ 36,70 para Professores, R$ 102,00 para Nutricionista e R$ 119,90 para função de Médico Clínico Geral.
O concurso público terá exame de habilidades e conhecimentos, mediante aplicação de provas objetivas de caráter eliminatório e classificatório, além de avaliação de títulos, de caráter classificatório. As provas objetivas serão aplicadas na cidade de Maringá-PR, na data provável de 26 de outubro de 2014.
Os locais e o horário de realização das provas estarão disponíveis na internet, no endereço www.fadct.org.br, a partir da data provável de 21 de outubro de 2014. Os gabaritos oficiais preliminares saem a partir das 19 horas do primeiro dia útil subsequente a realização da mesma.
O prazo de validade do concurso esgotar-se-á após um ano, contado a partir da data de publicação da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado, uma única vez, por igual período.
FONTE: ACHE CONCURSOS
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Pois é, os três presidenciáveis acima são os favoritos. Qual desses candidatos merecerá o seu voto, eleitor peruibense ou de mais além?
Sei que aqui em Peruíbe esse é um assunto polêmico para alguns. Existem munícipes que ficam incrivelmente CALADOS quando se trata da eleição presidencial de 2014. Falam tanto da política municipal, dos problemas peruibenses, dizem que o transporte público isso, que a saúde pública aquilo, que a violência urbana aquilo outro, que a cidade está largada, abandonada, etc ..... MAS NUNCA FALAM AQUI NA INTERNET SOBRE EM QUEM VOTARÃO NAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS. Não entendo esse silêncio .... o que custa dizer?
Pois eu digo que votarei no Aécio Neves, o candidato do PSDB. Simples assim. Estou no meu direito democrático de dizer isso. E vocês? Dilma do PT, Marina do PSB, ou em algum candidato menos expressivo?
Se manifestem e simplesmente digam. É muito fácil.
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De A Tribuna On-line
A Prefeitura de Peruíbe determinou a desativação do Hospital Municipal de Peruíbe. Essa é a segunda vez que a unidade hospitalar é interditada em menos de dois anos. A decisão, em conjunto com a Vigilância Sanitária do Estado, foi tomada na noite desta sexta-feira (29 de agosto).
De acordo com informações da Administração Municipal, enquanto estiver de portas fechadas, os serviços prestados no hospital serão realizados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Segundo a Prefeitura, o quadro de enfermeiros, médicos e técnicos deverá ser remanejado para a unidade.
Apesar de realizar cerca de 110 partos por mês na maternidade, para continuar em funcionamento, o prédio, que tem mais de 30 anos, necessita de reforma.
Os pacientes internados deverão ser removidos da unidade hospitalar em até 15 dias. A expectativa é que a reforma seja executada em quatro meses.
Problemas
Essa não é a primeira vez que o Hospital Municipal fecha as portas. Em 2012, o prédio foi interditado após terem sido detectados diversos problemas de infraestrutura, higiene, além da falta de médicos. Enquanto esteve com o atendimento suspenso, pacientes que precisaram de internação foram encaminhados ao Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, ao Hospital Regional de Itanhaém e ao Hospital Guilherme Álvaro, em Santos.
A interdição durou dois meses e, em janeiro do ano passado, após passar por reforma e receber novos equipamentos, a prefeita Ana Maria Preto (PTB) reinaugurou a ala semi intensiva do hospital.
Oito meses depois, o prédio corria o risco de ser novamente fechado. Porém, o Departamento Regional de Saúde da Baixada Santista impediu a decisão, afirmando que iria enviar um aporte financeiro para que uma reforma de emergência fosse executada no local.
FONTE: A TRIBUNA
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Lembro que aqui em Peruíbe a Dilma não se saiu bem nas eleições presidenciais de 2010. Portanto, peço ao eleitorado daqui QUE MANTENHA A TRADIÇÃO.
Contribua para o fim da Era LULA/DILMA, eleitor peruibense. Que ela tenha até menos votos do que na eleição anterior. Use seu voto para que esse governo sofra uma mais do que merecida derrota histórica.
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Milhares de peruibenses pobres tiraram proveito das oportunidades criadas pelo crescimento econômico da cidade durante os anos oitenta e noventa do século passado (pois é, já estamos no século XXI) para ascender à classe média.
Mesmo assim, milhares de outros peruibenses não alcançaram a classe média.
Para este grupo, atolado na pobreza e desocupação, os caminhos que outros percorreram num passado recente estão bloqueados. Eles vivem em bairros com equipamentos públicos decadentes, que não lhes dão melhor qualidade de vida. Empregos seguros, com salários pelo menos razoáveis, são para alguns jovens felizardos, recrutados pela expansão das grandes redes varejistas. As tendências econômicas tradicionais significam que eles têm muito mais probabilidade de ficarem desempregados durante a maior parte do ano (ou seja, fora do período da temporada), do que peruibenses que ficam mais acima na pirâmide social.
Cada vez mais, estes munícipes que foram deixados para trás estão invisíveis. Seus bairros ou sofrem com especulação imobiliária — o que significa que vários deles em breve terão dificuldades para continuar a morar nos mesmos locais — ou são simplesmente evitados pelo desenvolvimento (grandes investimentos estatais e privados). O que acontece em bairros habitados por peruibenses pobres tem pouco a ver com a vida diária da classe média praiana desta cidade.
Me desculpem a redundância do título do texto - se é ilusão, ela só pode ser irrealista - mas ele serve para reforçar um fato: o de que muitos moradores só melhorarão suas respectivas condições sociais migrando. Na situação que descrevi não existe e jamais existirá uma administração pública municipal que dê jeito, de forma a beneficiar a todos, e quem pensa o contrário é adepto de uma ilusão irrealista.
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Quem diz que Peruíbe já chegou ao fundo do poço perde feio para mim em pessimismo. Aviso: AINDA ESTAMOS DESCENDO NO POÇO. Vamos do ruim para o pior.
Dá para ficar pior? Mas é claro. Tem uma recessão severa chegando ao Brasil, e esta cidade não está preparada. O modelo econômico local está esgotado, no seu limite. Essa dependência exagerada de turistas e veranistas não nos dá muito futuro, e já complica o nosso presente ( quantos hotéis novos foram inaugurados neste ano? Pensa nisso). A geração de empregos que ocorre graças a investimentos de grandes redes de comércio varejista e de alimentação é importante, mas só tem oferecido um número de vagas abaixo do necessário, o que favorece a migração, participação em concursos públicos (pois é), e a típica ideia aceita por muitos peruibenses de que na política municipal está a única fonte de sobrevivência do indivíduo.
E os preços dos imóveis estão nas alturas. Me pergunto até quando será assim.
Acredito que 2015 será um ano terrível para Peruíbe. Fala-se muito sobre um governo municipal que até agora "não disse para o que veio" (serei moderado aqui), mas a grande crise peruibense - que só está começando - tem sua raiz na economia.
POSTAGEM RECOMENDADA: TEORIZANDO SOBRE O FUTURO PRÓXIMO DE PERUÍBE
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De A Tribuna On-line
Patrimônio histórico e cultural do Município, a Estação Ferroviária de Peruíbe completa 100 anos de fundação neste domingo*. Para valorizar e preservar a memória deste importante equipamento histórico, que teve um papel fundamental no desenvolvimento econômico e social do Município, a Prefeitura prepara uma programação especial para celebrar a data. Entre os dias 28 e 31 estão previstas homenagens, exposições, gincanas, oficinas e apresentações musicais.
A programação será aberta com uma solenidade na Estação Ferroviária, na próxima quinta-feira, às 9 horas. Na ocasião estão presentes autoridades e moradores do Município. Durante o dia, haverá gincana com escolas do bairro no mesmo local. Às 14h, a estação receberá uma apresentação musical do Projeto Guri.
Na mesma data, moradores mais antigos do bairro, ex-funcionários da Estação e pessoas que contribuíram no processo de preservação do patrimônio histórico receberão uma homenagem na Câmara de Vereadores. A solenidade terá início às 19 horas.
Já na sexta-feira, será ministrada uma palestra e oficina sobre patrimônio histórico no prédio da Estação, em dois horários: 9h30 e 14h.
A programação contará ainda com boas atrações para quem gosta de ferreomodelismo. No sábado, das 9 às 17h, e no domingo, das 9 às 14h, ficará aberta ao público uma exposição com modelos e fotos, também na Estação Ferroviária.
No último dia, haverá uma grande festa com o “Forró no Asfalto”, que será realizado a partir das 19h, na Avenida 24 de Dezembro (em frente à rodoviária).
Histórico
A Estação Ferroviária foi construída pela empresa inglesa Southern São Paulo Railway para integrar a linha Santos-Juquiá. Desde a sua inauguração, em 24 de agosto de 1914, o prédio contribuiu para trazer o progresso e aumentar a população local. Em pouco tempo, a economia deixou de estar concentrada na pesca de subsistência e passou a receber investimentos com o comércio e o turismo.
A estação também serviu para “reduzir” os espaços entre uma região e outra no litoral paulista. Antes de sua inauguração, o deslocamento era feito de um ponto a outro pela praia, com longas caminhadas ou cavalgadas. Tudo mudou, porém, com a chegada do trem, que era um dos meios de transporte mais rápidos e evoluídos no início do século XX.
A produção agrícola e a pesca também sentiram os efeitos desse novo sistema de transporte, com a comercialização em larga escala desses produtos para outras regiões, revertendo lucros rápidos não só aos produtores, mas, também aos pescadores e pequenos agricultores.
Até a década de 1990, o transporte ferroviário não só de carga, mas também de passageiros, teve grande desenvolvimento e movimento na região, gerando empregos e sustentando uma base sólida da economia local.
O transporte de passageiros entre Santos e Juquiá foi suspenso em 1997, depois de 84 anos. A linha seguiu ativa para trens de carga que passavam quase diariamente, transportando enxofre do porto para Cajati, até o início de 2003, quando barreiras caíram sobre a linha na região do Ribeira. O transporte foi suspenso e a concessionária Ferroban desativou a linha.
*24 de agosto de 2014
FONTE:A TRIBUNA
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