domingo, 11 de julho de 2010

Pernambuco e Alagoas se unem para pedir recursos para reconstrução pós-enchentes



Os governadores de Alagoas, Teotonio Vilela Filho, e de Pernambuco, Eduardo Campos, se reuniram nesta quinta-feira, em Recife, e definiram que vão se unir para cobrar recursos federais para a reconstrução do que foi destruído pelas enchentes nos dois Estados. Cinco secretários de Alagoas e o procurador-geral do Estado participaram do encontro, que resultou em uma "carta de Alagoas e Pernambuco", que será entregue à ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra.

"A carta apresenta propostas para reconstrução dos municípios. Tratamos de licenciamento, eletricidade, abastecimento e saneamento. Vamos somar esforços para superar a burocracia e dar crédito especial. Quem perdeu tudo, não pode ficar esperando para começar a vida", disse Vilela, logo após a reunião, por meio do microblog Twitter.

Ficou acertado na reunião que uma ação conjunta será feita restringir a burocracia e garantam celeridade nos investimentos para reconstrução das casas destruídas (através do programa Minha Casa, Minha Vida), liberação de crédito para o restabelecimento das economias locais, reconstrução da infra-estrutura pública entre prédios, pontes, estradas, escolas etc.,além de um mapeamento estratégico para os limites de construção em áreas ribeirinhas.

Segundo o governador Eduardo Campos, as atividades foram divididas em quatro grupos de trabalho. “A primeira coisa é agilizarmos as casas. O segundo ponto é como agilizar o crédito, já que é preciso fazer com que ele chegue à mão dos comerciantes, para que voltem a funcionar. A terceira é a questão da reconstrução de estradas, pontes, escolas e estamos fazendo uma proposta clara para desburocratização dos recursos. E a quarta é uma visão comum entre as duas equipes de um serviço para diagnóstico dos limites para a construção de casas em área ribeirinhas por meio de satélites. Com isso, esperamos que nos diga qual são as áreas que podem receber novas construções”, explicou.

A reunião definiu que será montado um escritório em conjunto entre os governos de Alagoas e Pernambuco e da Caixa Econômica Federal, com a presença dos órgãos de licenciamento e dos serviços públicos de eletricidade, abastecimento de água e esgotamento sanitário.

Casas serão prioridade
A prioridade da parceria seria a reconstrução das casas. Segundo a proposta, elas seriam feitas entre seis e oito meses. Os governos se comprometeram a assumir as parcelas de financiamento que seriam pagas pela população que teve as casas completamente destruídas. Alagoas estima a reconstrução de 19 mil residências, enquanto Pernambuco diz que a destruição foi de 14 mil.

A colaboração ainda pretende criar ferramentas de prevenção para que o projeto não se resuma apenas a combater os estragos. "É importante pensar o futuro, onde não poderá ser construídas casas, quais são os projetos de engenharia para a contenção de barragens, entre outros aspectos", explicou Eduardo Campos.


Fonte: Prefeitura de Branquinha

ESPAÇO CULTURAL CHICO LATIM E A SUA LONA IMUNDA / julho de 2010


A foto acima foi tirada por mim no ano passado. É do local denominado ESPAÇO CULTURAL CHICO LATIM. É nele que estão sendo realizados a maior parte dos eventos do Festival de Inverno. Reparem na lona, ela até que está apresentável, na sua cor natural, ou seja, BRANCA. Creio que nessa época ela era melhor cuidada.

Atualmente, ela está igualzinha a enorme lona que cobre a feira de artesanato lá da praça Flórida. A foto abaixo é uma cortesia do orkutnauta CQC Peruíbe . É a lona da feira, que é igual a do espaço cultural, seja na cor, no material - foram compradas por elevados valores do mesmo fornecedor - e na evidente falta de limpeza. Nem preciso tirar uma nova foto do Chico Latim, pois são bem similares:


Veja só a falta de cuidado. Ambas as coberturas estão assim, encardidas de tal forma que logo ganharão tons amarronzados. Claro que, como os eventos no Chico Latim são noturnos, será natural que muitas pessoas não reparem nisso, uma questão de iluminação e atenção no objeto que é tema desta postagem, mas durante o dia......quem tiver dúvida pois que olhe com interesse.

O Departamento de Turismo não deve ter verba para cuidar da lavagem da lona, aliás das duas, ambas em locais muito frequentados por turistas. Os gastos com artistas no rodeio foram muito elevados, não possibilitando o que um rapaz faz na imagem seguinte:


Acho que a prefeitura precisa dos serviços de uma firma como a Acqualona. Presta atenção na propaganda dela, senhora prefeita:

Limpeza muito mais eficaz.
Nossas equipes com profissionais altamente
qualificados vão deixar suas lonas como novas.

Veja bem, Milena, suas lonas como novas !!! Estou te dando uma sugestão. Claro que vai ficar um pouco carinho mas aí entra uma licitação, pra ver quem tem o melhor preço, e melhor isso do que continuar com essa falta de cuidado na qual muitos turistas reparam.

Estou fazendo aqui uma, digamos assim, crítica construtiva. Como eu sei que você só aprecia as críticas construtivas ( vou fazer uma diplomacia para ver se sai algum resultado prático disso, vai que ela concorda) as faço aqui, esperando uma solução da questão, e deixo as críticas destrutivas para os munícipes e visitantes que reparam em tamanha imundície.

Recomendo: Imagens da imunda lona da Praça Flórida

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Preconceito contra nordestinos no orkut: já vi isso no orkut peruibense



Orkut: preconceito contra nordestinos

Governo do estado, Ministério Público, OAB-PE pedem punição para internautas que postam comentários contra as vítimas das enchentes


O Brasil inteiro vem ajudando as vítimas das enchentes que devastaram mais de 90 cidades em Pernambuco e Alagoas no mês passado e que tiraram os sonhos de boa parte da população que perdeu tudo com a força das águas. A corrente de solidariedade é tão grande ao ponto de as defesas civis não terem locais para guardar o volume de comida e roupa que chegam até de fora do país. Em meio a toda essa mobilização, também há espaço para demonstrações de preconceito, racismo e perseguição aos nordestinos. Isso, no território livre da internet, por meio do Orkut. Comentários do tipo "nordestinos devem morrer nessa lama" ou "deviam ter se afogado nas águas sujas" chocam agora a população em intensidade semelhante à tragédia. O governo do estado chegou a garantir ontem, por meio da Procuradoria Geral, que não ficará de braços cruzados frente à demonstração preconceituosa e que tomará providências judiciais necessárias. O Ministério Público estadual deverá solicitar ainda hoje investigação da Polícia Federal para identificar os internautas. A Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco também se pronunciou ontem e garantiu que estará cobrando do MPPE posicionamento contra os membros da comunidade denominada Odeio nordestino.

O procurador geral do estado, Tadeu Alencar, disse que vai se reunir com representantes do governo para "avaliar os caminhos que serão tomados". O promotor do Ministério Público de Pernambuco José Lopes Filho, especialista em crimes cibernéticos, garantiu que há caminhos jurídicos a serem seguidos. "Identificamos na comunidade o crime de racismo, incitação à violência, incitação ao crime e vamos levar o caso à Polícia Federal. Há ainda a possibilidade de o estado de Pernambuco entrar com uma ação contra o Google que permitiu e permite que estas páginas estejam no ar", explicou. O presidente da OAB-PE, Henrique Mariano, afirmou que a entidade vai acompanhar as investigações e as denúncias contra os membros da comunidade Odeio nordestino por parte do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e também da Polícia Federal. Segundo ele, a OAB-PE já tinha, inclusive, preparado uma denúncia para ser encaminhada quando foi informada que o MPPE já estava tomando todas as providências.

Agressão - Demonstrando "preocupações" com uma possível aumento da migração para o Sudeste em virtude das enchentes, os usuários de diversas comunidades chegam a se referir aos nordestinos como merdestinos e animais. Em uma das comunidades - Lugar de nordestino é no Nordeste - um dos gestores, identificado como João Ribeiro Neto, escreveu:"No fundo, no fundo, tenho dó de nordestino, explico: Numa metade do ano morrem na seca e na outra metade morrem na enchente...rs, Obrigado, meu Deus, por não ser nordestino!", comemora. As frases postadas causam estarrecimento não só pelo preconceito com a região, mas igualmente pela falta de sensibilidade e respeito aos mais de 50 mortos e mais de 100 mil desabrigados e desalojados nos dois estados. As comunidades abrigam declarações do tipo: "Pessoal com essas enchentes no Nordeste acho que os cabeçudos vão vir em massa pra SP, tô muito preocupada com isso. Vai ter mais lixo do que já tem aqui", declarou a usuária Julia Shellman, membro da comunidade Eu odeio nordestino. No início da noite de ontem, a usuária e outros internautas que compartilhavam opiniões com ela haviam retirado os comentários do ar. No entanto, a Justiça já identificou o novo perfil e, de acordo com o promotor estadual José Lopes Filho, a investigação não será alterada.

"Já temos o novo nome da usuária e não vamos tolerar esse tipo de comportamento racista e discriminatório. Rastreamos o seu novo perfil e amanhã [hoje] mesmo vou formalizar o pedido de investigação à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, por isso que ainda não retiramos a página do ar. Não queremos assustar esses criminosos e vamos atuar fortemente para puni-los", justificou. (Elian Balbino)

FONTE: Diário de Pernanbuco

Comentário: cansei de ler comentários antinordestinos em comunidades peruibenses no orkut. É aquele tipo de gente que sonha com um paraíso exclusivo para a classe média paulistana no litoral sul.  Culpam a migração de nordestinos ocorrida nos anos setenta, oitenta e noventa pela pobreza local. Me espanto com tamanha babaquice, pois foram esses migrantes, os quais formam  a maior parte da população do Caraguava, somando os descendentes, que tornaram possível o espetacular crescimento da construção civil aqui.

Sem eles, seria impossível uma Peruíbe com tantas mansões, as quais fazem a alegria da elite importada. Dizem que os nordestinos são os grandes responsáveis pela violência nesta cidade. Para desmentir essa bobagem, basta refletir sobre os moleques bem-nascidos que não podem ficar sem aquela desgraça conhecida por maconha. O consumo de drogas é o grande responsável por mortes em Peruíbe e não são os nordestinos os principais consumidores. Pois é.

DJ Mayara, Profissão Repórter e as leis brasileiras sendo desrespeitadas



Como de praxe, a REDE GLOBO consegui estragar o que era provavelmente o único programa que prestava nessa emissora, o já célebre PROFISSÃO REPÓRTER. Na edição desta semana, os repórteres Eliane Scardovelli e Theo Ruprecht mostraram a diversão de adolescentes em uma matinê, da qual participou uma DJ de 15 anos. Até aí tudo bem, pois foi um evento diurno, mas o fato é que essa garota, chamada DJ Mayara, NÃO PODE PARTICIPAR DE EVENTOS NOTURNOS, sendo que a reportagem demonstrou que ela frequenta alguns deles. Quanta ingenuidade e desconhecimento da lei !!!! Parece que é isso...a mãe acompanha ela no trabalho...como se isso mudasse alguma coisa.

O trabalho noturno, definido como aquele prestado das 22 horas até as 05 horas do dia seguinte, é proibido pra trabalhadores menores, o que é o caso da Mayara. Ela não está acima da lei, e nem os proprietários dos locais em que são feitas as baladas noturnas que ela participa.

Trata-se de vedação expressa contida em nossa Constituição Federal e, ainda, no inciso I do artigo 404 da CLT.

Constituição Federal
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

Vejam o que diz a CLT:

Art. 404 - Ao menor de 18 (dezoito) anos é vedado o trabalho noturno, considerado este o que for executado no período compreendido entre as 22 (vinte e duas) e as 5 (cinco) horas.

Olhem agora o horário de um evento dela em Guarulhos, dia 9 de julho:

"Em Guarulhos
Clube Recreatiivo nº111
Rua Doutor Nilo Peçanha

Line Up :
- 20:00 Ilusion Project (Ilusion/Vibetronic)
- 20:30 Arthur e Napoli (Finish Year)
- 21:00 High Voltage (Eden/Psy Moon)
- 22:00 Vickleo vs. Bruno (FUNK)
- 23:00 Hiro & Maciel (Active Ingredient Records)
- 00:00 Daniel Kazuo ( Uk Club / Eden )
- 01:00 Mayara Leme ( Water Replubic / Galactika rec )
- 02:00 Victor Santiago (FUNK)
- 03:00 Leandro Sic (Psy Moon)
- 04:00-THE END"

Pois é, se apresenta a uma da manhã, algo ( ironia ativada) perfeitamente normal e de acordo com a lei. Claro, vai ter um monte de fã enfurecido comentando nesta postagem, me dizendo desaforos nada moderados, já que certas coisas não podem ser ditas, mesmo que se esteja apenas falando do respeito as leis. A presença de menores de idade é barrada em casas noturnas, e isso não pode ser diferente com ela.


É uma questão que o Ministério do Trabalho deve imediatamente investigar. Vai cuidar dos seus estudos, inclusive de ler as leis deste país, que VC ganha mais, Mayara. E o mesmo vale para os seus pais.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Enchentes no Nordeste: risco de violência na área atingida / julho de 2010

 

MP pede toque de recolher e lei seca em cidades atingidas por cheias em AL para garantir segurança

 Carlos Madeiro
Especial para o UOL Notícias
Em Maceió 

 

O MP (Ministério Público) de Alagoas expediu recomendação nesta segunda-feira (5) para que as cidades atingidas pelas enchentes adotem medidas especiais para garantir a segurança de vítimas e desabrigados. Ao todo, 15 municípios decretaram estado de calamidade pública desde o último dia 21 de junho.
Entre as sugestões está a implantação da lei seca, o toque de recolher a partir das 22h e a abertura das delegacias e grupamentos da Polícia Militar por 24 horas. Todas essas medidas valeriam por 90 dias. As enchentes deixaram 74.000 desabrigados ou desalojados.

Na recomendação, o MP pede ainda que os municípios "determinem, em caráter excepcional, o recolhimento compulsório da população às suas residências, abrigos ou alojamentos, das 22 horas até o amanhecer, e a proibição da venda de bebida alcoólica, durante a noite, em todos os municípios situados na área alcançada pelo decreto de calamidade, pelo prazo de 90 dias, como medidas destinadas a prevenir atos de violência”.

As medidas que sugerimos são, na verdade, para prevenir ações de violência. Nesses municípios em calamidade, teremos milhares de moradores em abrigos e em casas de lona e será necessário manter a ordem”, afirmou o procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares.

Procurado pelo UOL Notícias, o Conselho Estadual de Segurança Pública, Delson Lyra, informou que o órgão deliberativo para as ações da área de defesa social no Estado ainda não foi notificado da recomendação, mas afirmou que o assunto deverá ser discutido em uma reunião a ser marcada nos próximos dias. “Qualquer medida restritiva à liberdade tem que ser discutida com bastante cautela, por isso, prefiro não opinar sem ter conhecimento pleno das solicitações”, disse.

Mais medidas

Ainda na recomendação publicada no Diário Oficial do Estado, o MP pede que os municípios proíbam a “reocupação, recuperação ou reconstrução de edificações residenciais ou comerciais e prédios públicos, exceto equipamentos de lazer e esporte, nas áreas afetadas ou atingidas pela calamidade mencionada nesta recomendação e determinar, supletivamente, a demolição das edificações porventura existentes nessas áreas, como medidas de prevenção de novas calamidades”.

Na área social, o órgão pede também a criação de uma cadastro único de beneficiários e a fixação de horários para a distribuição de refeições. Outro ponto citado é a necessidade de garantir a participação da população desses locais na reconstrução das cidades, para gerar empregos.
   
FONTE:UOL Notícias

domingo, 4 de julho de 2010

Leptospirose ameaça flagelados da enchente no Nordeste / julho de 2010

  
Leptospirose precupa municípios do interior: 2 casos confirmados

A leptospirose, doença transmitida pela urina do rato, tem sido mais um motivo de preocupação nos municípios alagoanos afetados pelas enchentes do mês passado. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), segundo o último boletim com o resultado de exames de oito dos 15 casos notificados da doença, entre os dias 23 e 29 de junho, apenas dois casos foram confirmados, segundo a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Sandra Canuto.

A superintendente garante ainda que, para evitar este e outros problemas enfrentados por moradores de áreas atingidas, como diarreias e hepatite A, a Secretaria tem realizado ações preventivas, no sentido de melhor orientar a população acerca dos sintomas.

"Toda a nossa equipe está realizando um monitoramento diáriofazendo, indo às áreas atingidas, onde também ocorre a distribuição de hipoclorito de sódio para uso na água antes do consumo", reforça Canuto, acrescentando que outras doenças já foram registradas nas regiões atingidas.

Segundo a Sesau, foram notificados, até o momento, 129 casos de diarréia, 50 de picadas por animais peçonhentos, como cobra e escorpião, além de 58 casos de complicações respiratórias, sendo a maioria dos mesmos registrada no município de Quebrangulo, um dos mais atingidos.

A doença

A leptospirose é uma doença causada por uma bactéria presente na urina do rato. Em casos de enchentes e inundações, a urina dos ratos presente em esgotos e bueiros se mistura à enxurrada e à lama das enchentes. Por isso, o contato com a água ou lama contaminada pode causar a infecção.

Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas, podendo também ocorrer icterícia (coloração amarelada da pele e das mucosas).

Os primeiros sintomas podem aparecer de um a 30 dias depois do contato com a enchente. Na maioria dos casos, aparece 7 a 14 dias após o contato, ainda segundo o Ministério.

Fonte: Prefeitura de Branquinha

Deputado Samuel reúne mais de 600 lideranças do Vale e Litoral Sul para prestar contas do mandato



A prestação de contas do mandato, realizada pelo deputado estadual Samuel Moreira (PSDB) na noite de quinta-feira, 1º de julho, no Estoril Palace Hotel, em Registro, foi prestigiada por mais de 600 pessoas, incluindo 15 prefeitos, 58 vereadores, nove vice-prefeitos e nove ex-prefeitos do Vale do Ribeira e Litoral Sula (Peruíbe, Itanhaém e Mongaguá), de diferentes partidos políticos.

Durante a plenária, que contou, também, com a presença do deputado federal Arnaldo Madeira, Samuel Moreira falou sobre sua atuação parlamentar e as conquistas para cada município. Mostrou a relação de recursos liberados, as obras viabilizadas e as melhorias promovidas graças à sua atuação, em parceria com prefeitos, vereadores e demais lideranças: recurso para pavimentação, compra de máquinas e equipamentos, construção de praças e creches, reforma de escolas e cobertura de quadras, verba para as APAEs, ampliação do ensino técnico, entre outras. Samuel abordou, também, os desafios que precisam ser vencidos e ratificou seu compromisso de continuar lutando por mais investimentos na região.

Todos os prefeitos presentes e as várias lideranças regionais que se manifestaram destacaram a representatividade política que a região conquistou com a eleição do deputado estadual Samuel Moreira. Também ressaltaram o fato de Samuel ser um parlamentar presente e atuante.

Os discursos também observaram que o Vale do Ribeira tem duas fases: antes e depois do deputado Samuel Moreira e que são visíveis as mudanças que ocorreram na região, com investimentos do governo do Estado em todas as áreas do serviço público. Outro ponto bastante destacado foi justamente o objetivo do encontro: os presentes elogiaram o pioneirismo e o comprometimento do deputado, ao prestar contas de seu trabalho para a população.

 “Tive o privilégio e a felicidade de conviver diariamente com o Samuel. E o vi defender, como prefeito de Registro, os interesses da sua cidade. Depois, vê-lo como subprefeito de São Miguel Paulista, dedicando-se à cidade de São Paulo. O Samuel defende as duas funções com muita competência: gestão pública e o trabalho legislativo”, afirmou O deputado federal Arnaldo Madeira. “O trabalho do deputado Samuel Moreira é indispensável para o Vale do Ribeira e para o estado de São Paulo, pois é voltado para a vida pública, com enorme competência técnica e fantástica capacidade de reflexão política”.

Ao finalizar o encontro, o deputado Samuel Moreira disse que seu mandato serve a um projeto político do Vale do Ribeira e do Litoral Sul. “A nossa formação política é aquela que defende a ética, a liberdade, os direitos humanos, a vida e a democracia. Fazemos política sem tutela, com liberdade. E vamos continuar fazendo desse mandato um mandato a favor de cada um de vocês, a favor de cada um dos municípios da nossa região”, concluiu. As reivindicações feitas durante o encontro serão encaminhadas ao governo do Estado.

Prefeitos presentes: Emilson Couras (Apiaí), Alvino Marzeuski (Tapiraí), Sérgio Miyashiro (Pedro de Toledo), Dinamérico Peroni (Itariri e presidente do Codivar), Décio Ventura (Ilha Comprida e presidente do Consaúde), Rosângela Rosaria dos Santos (Barra do Turvo), Déa Moreira da Silva (Miracatu), João Carlos Forssell (Itanhaém), Lener Nascimento (São Lourenço da Serra), Aluízio Ribas (Itaóca), Merce Hojeije (Juquiá), Luiz Koga (Cajati), Nilce Miashita (Sete Barras), Milena Bargieri (Peruíbe) e Beth Negrão (Iguape). Nilton Otoboni (vice-prefeito de Registro), que representou os vice-prefeitos presentes.

Fonte: Blog do Camilo Aparecido

comentário: o senhor Samuel Moreira foi o deputado estadual eleito em 2006 que mais votos recebeu em Peruíbe, cerca de uns dez mil. Só em Registro, onde foi prefeito, que ele teve uma maior votação. Seria um páreo duro para o Gilson Bargieri nesta eleição, se nosso ex-prefeito pudesse se candidatar. Pois é....vai ser Samuel Moreira de novo na cabeça !!!! E a Milena esteve lá, não tinha como ser diferente, pois se trata de um importante representante da nossa região...não me refiro a baixada santista, naturalmente.

Peruíbe terá que fazer uma escolha no futuro, analizar as vantagens e DESVANTAGENS  de fazer parte da RMBS. Se os nossos "amigos" santistas nos tratam como inferiores, e ficam contra o nosso desenvolvimento, não vejo grande benefício em permanecermos nessa região metropolitana. Questões como um possível ressurgimento do projeto Porto Brasil e até a possibilidade de um estaleiro da Petrobrás aqui contarão com uma enorme oposição deles. Aliás, tais empreendimentos até favorecem a saída da zona de influência santista, rumo a uma outra que nos trate de forma bem menos desigual, onde este município poderá ser uma liderança. Para Santos a nossa Peruíbe é como um cachorro que só merece ossos, e ai do cachorro se aceitar um pedaço de carne de um estranho, de um forasteiro atrevido que ameaça a ordem local com as suas idéias inovadoras.

"Amigos" de Santos, EU QUERO É QUE VOCÊS SE EXPLODAM !!!!

Recomendo: Peruíbe: o maior engano da Baixada Santista

Notícias do Twitter: a Segunda Revolução Peruibense está chegando?



O tuiteiro - acho que é assim que se escreve - Marcelo Português me mandou uma mensagem que o Eike Batista  enviou para o  Douglas Fiorenza. Bem, críticos dirão que é uma argumento que não pode ser levado à sério, pois ele - o senhor Eike -  já foi DERROTADO. Claro que o que essas pessoas dizem ou ainda dirão não tem base, ainda mais neste momento em que o Brasil se prepara para explorar as riquezas do pré-sal. Novos portos serão necessários, independente da choradeira de qualquer ongueiro com tendências a insanidade, do tipo que não querer ver que ELE É O DERROTADO DA HISTÓRIA. Pois bem, vamos à postagem:


eikebatista
@douglasfiorenza o governo vao licitar novos portos na costa brasileira! Tenho certeza que peruibe vai estar entre os primeiros, gostou?

Essa chance para Peruíbe já foi citada em uma postagem anterior, algo que os ongueiros estão tendo uma dificuldade para engolir. Visitem o link abaixo:

Porto Brasil / Peruíbe, ano de 2010: NOTÍCIA HISTÓRICA

 Para quem não sabe, a primeira revolução peruibense foi a turística, a qual já se concluiu, pois não transformou Peruíbe em uma "segunda Guarujá", ou a colocou em um nível razoável de desenvolvimento. Esta cidade não possui uma estratégia inteligente para o turismo. Neste início de julho, que alguns chamam de baixa temporada, a situação está "bem baixa" mesmo. O festival de inverno basicamente servirá para que os frequentadores habituais tenham um motivo para nos visitar. Praia e frio não combinam, não é uma época que favorece a vinda de novos visitantes.


Bem, vamos ver no futuro se a "tuitada" do Eike terá alguma validade para nós.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Peruíbe, o Brasil perdeu a Copa de 2010, acabou essa bobagem !!!!


Estava dormindo, tratando de aproveitar a folga proporcionada por essa bobagem conhecida como COPA DO MUNDO, quando fui infelizmente despertado pelo som de fogos. Até em Peruíbe, tenho que aguentar isso. Não tem jeito, fica difícil cochilar assim !!!!

Como as prefeituras do Vale do Ribeira são um tanto,como eu posso dizer, "patrióticas" em relação a Copa, libera todos os funcionários, menos os de serviços essenciais. Então, tratei de aproveitar, dormindo !!! E foi acordado com um gol do Brasil no primeiro tempo. Entrei no orkut e resolvi acompanhar os acontecimentos.

Vendo as postagens em diferentes comunidades vi a insistência dos futebolistas, em tratar uma simples atividade esportiva como algo IMPORTANTE, fundamental,  um dever cívico, o que não é lógico. Copa do mundo é algo tão importante quanto congresso mundial dos fãs do desenho animado CAVERNA DO DRAGÃO. Não quero ofender os fãs do desenho, me desculpem, eles não merecem, comparando esse símbolo dos anos oitenta com algo tão baixo e ridículo chamado futebol.

Apenas lamento o fato de que na próxima semana não terei uma nova folga, pois é apenas para isso que os jogos do Brasil me interessavam. E acabou a praga das malditas Vuvuzelas.

Viva a Argentina !!!!! Vai que é tua, Maradona !!!!

A frase do dia

“Lamento não ter goleado. Poderíamos ter chegado tranquilamente aos 4 ou 5 a 1”
Bert van Marwijk, técnico da gloriosa Holanda

A manchete do dia

“Brasil, sin reacción, se fue del Mundial por la puerta de atrás
Clarín, principal jornal argentino

É só um jogo, Salomão:
Moleque otário se desesperando por isso, cliquem no link.

Efeitos da enchente em Alagoas e Pernambuco são sentidos no litoral potiguar


Sandro José da Rocha mostra o aparelho de TV encontrado boiando em Barra de Tabatinga, município de Nísia Floresta
Foto: Ana Amaral/DN/D.A Press 


Objetos aparecem em praias do Litoral Sul potiguar

Destroços da tragédia provocada pelas chuvas em Alagoas e Pernambuco nos últimos dias foram encontrados no litoral do Rio Grande do Norte. Roupas, sapatos, brinquedos, documentos e até um aparelho de televisão chegaram às praias de Búzios e Tabatinga, no Litoral Sul do estado. Dentre os documentos encontrados havia uma conta de energia em nome de Vania Maria da Silva, com endereço de Barreiros, município há 91km da capital pernambucana e que foi fortemente atingido pelas chuvas.

Essa conta e outros documentos como carteira de habilitação, carnê de IPTU e cartas pessoais estavam dentro de uma pasta encontrada no domingo por um cliente de um restaurante em Búzios. "Ele foi tomar um banho de mar, achou a pasta e trouxe para a gente ver", contou o gerente do estabelecimento Eudson Nascimento, de 29 anos. Segundo ele, todos os documentos tinham endereços de Barreiros. "A carteira de motorista o cliente levou para fazer um boletim de ocorrência e a pasta com o restante agente entregou para a equipe de televisão que esteve aqui ontem", disse.

Depois disso foi a vez do autônomo Sandro José da Rocha, de 35 anos, encontrar um aparelho de televisão no mar. Morador de Tabatinga "praticamente desde que nasceu" ele disse que esse foi o objeto mais estranho que já encontrou no mar. "Eu estava catando latinhas e vi a TV boiando, fiquei espantado mas fui lá e peguei", disse. Ele contou à reportagem que nos últimos dias moradores da região encontraram fardos de refrigerante e cerveja fechados, roupas, brinquedos e até uma mesa. "Eu soube que a mesa já até foi vendida", disse.

Além disso, pescadores da região dizem que a água do mar está mais barrenta, cheia de entulhos, com pedaços de pau, que provavlemente também seriam provenientes de Pernambuco e Alagoas. Na semana passada foi noticiado que alguns objetos foram encontrados na praia de Cabedelo, na Paraíba.

Correntes marítimas 

O capitão dos portos Alan Kardec Mota disse que é grande a probabilidade do material encontrado na praia ter vindo de Pernambuco e Alagoas. Ele explicou que a corrente marítima da região tem sentido Noroeste e por isso os objetos que ficam à deriva em AL e PE são trazidos para o litoral da Paraíba e Rio Grande do Norte. "Esses objetos foram lançados ao mar próximo à costa e, levados pelas correntes marítimas, encontram logo o litoral, por isso muita coisa não deve chegar até o Rio Grande do Norte", disse o capitão.

  
Pedaços de fatura de energia do interior de Pernambuco também foram achados
Foto: Ana Amaral/DN/D.A Press 

Fonte: Diário de Natal

Ilhados em Braquinha há uma semana comem barro para sobreviver


Soldados do Corpo de Bombeiros de São Paulo, enviados para auxiliar na busca de vítimas das cheias em Alagoas, resgataram cerca de 150 sem-terra, a maioria crianças, isoladas há mais de uma semana em um vilarejo na cidade de Branquinha, um dos 15 municípios do estado em situação de calamidade. A suspeita dos bombeiros é que mais pessoas estejam ilhadas na área rural dos municípios banhados pelos rios Mundaú e Paraíba, região mais afetada pelas enchentes. As buscas serão intensificadas hoje.

" Acho que só a pobreza e o costume de enfrentar tanta dificuldade explicam a resistência deles "

- Eles comiam barro para sobreviver. Era um lugar muito, muito pobre, as casas eram de barro e com teto de palha. Acho que só a pobreza e o costume de enfrentar tanta dificuldade explicam a resistência deles - contou o gerente médico do Samu, Maxwell Padilha, que atendeu o grupo, depois do resgate.

Apenas uma mulher precisou de atendimento médico, com hipertensão. O grupo pôde ser resgatado somente por helicóptero, que pousou perto do vilarejo com mantimentos. O aparelho quase afundou na lama ao aterrissar.

Com a demora dos governos para estabelecer as regras para a reconstrução de casas para os atingidos pelas enchentes em Alagoas, a população começa a agir por conta própria. E, mais uma vez, reconstrói as casas nos locais onde ocorreu a tragédia. Além disso, muitos voltam para residências parcialmente destruídas e condenadas pela Defesa Civil. Como a chuva continua na região, há mais risco de novos problemas.

- A casa do meu vizinho caiu, e uma parede da minha ficou trincada. Estou preocupado, mas não tenho para onde ir - afirma Romival Soares de Souza, aposentado de 76 anos, morador de Paulo Jacinto, a cerca de 100 quilômetros de Maceió.

Na cidade, alguns moradores estão inclusive refazendo as ligações de energia elétrica que as autoridades ainda não fizeram, pelo risco de choques, curtos-circuitos e incêndios.

- Liguei a minha geladeira e ela voltou. Agora, vou pagar R$ 40 para um menino que lava e seca os sofás ao mesmo tempo. A televisão é o que sinto mais falta, mas ainda vou esperar para ligar. Não tenho muita ilusão, mas vá que ela volte a funcionar? - conta outra aposentada, Francisca Natalice da Silva.

A situação mais grave é em Quebrangulo, onde as águas do Rio Paraíba destruíram as principais vias. Moradores limpam os restos de suas casas por conta própria, em ruas onde a lama é dominante. Chamava a atenção a obra tocada pelo comerciante Genivaldo Vilela da Silva, de 58 anos, que resolveu reconstruir o mercadinho que possuía na principal esquina de Quebrangulo, e hoje está em ruínas. Para a obra, ele contratou oito homens por R$ 300 por dia e gastou R$ 2 mil para os materiais da primeira semana de serviço.

- Dizem que vão transferir a gente, mas sabemos como essas coisas demoram. Não posso ficar seu meu negócio até lá - explica Genivaldo.

O engenheiro Adilson Lessa, da Secretaria Estadual de Infraestrutura de Alagoas, se espantou com a obra:

- Estamos concluindo a avaliação de danos, mas temos dificuldades. Não consigo falar com o prefeito, o único engenheiro da cidade nunca está aqui. Mas é claro que indicaremos que o ideal é refazer as casas em local distante do rio - afirmou.

Neste fim de semana, voltou a chover e várias cidades voltaram a alagar. Em Murici, os moradores diziam que a enchente "foi normal", por não ter derrubado casas. A rua da residência da família do senador Renan Calheiros (PMDB) está alagada e seu irmão e prefeito, Remi, está morando na prefeitura. Na cidade, parte dos 2.500 desabrigados estão em galpões às margens de uma rodovia. O Exército doou iogurtes e outros alimentos entregues por empresas, e muitas mulheres e crianças chegaram a se animar:

- Nunca tinha comido iogurte dessa marca, isso é coisa de rico -- afirmou Josefa Feliciano da Silva.

Em Recife, uma criança de 2 anos, Renata Bezerra da Silva, morreu na madrugada desta segunda, no deslizamento de uma barreira que aterrou a casa onde ela estava, no bairro de Linha do Tiro. Além disso, o corpo de Leonilson Ferreira da Silva foi encontrado na cidade de Gameleira, aumentando para 20 o número de pessoas mortas pela chuva em Pernambuco. Ontem, voltou a chover, e, em Palmares, o nível do rio subiu e alagou diversas ruas.

As chuvas começaram na região há cerca de dez dias, atingindo principalmente Pernambuco e Alagoas. No total, mais de 50 pessoas morreram nos dois estados, onde ainda há milhares de desabrigados e desalojados. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou Alagoas e Pernambuco semana passada e prometeu ajuda do governo federal.

Notícia Postada em 29/06/2010
Fonte: prefeitura de Branquinha 

terça-feira, 29 de junho de 2010

Enchentes no nordeste: o desespero se espalha entre os flagelados



Tentativas de suicídio em cidades afetadas pelas enchentes aumentam

O desalento começa a ocupar o espaço da urgência pela sobrevivência nas cidades mais atingidas pelas chuvas em Alagoas. Após o choque inicial da tragédia, as pessoas estão se dando conta de que suas vidas não voltarão ao normal. Começam a surgir casos de tentativas de suicídio e mortes por doenças agravadas pelo estresse, como infartes. Desavenças com as autoridades se intensificam.

Em Santana do Mandaú, foram duas tentativas de suicídio nos últimos dois dias. Na semana passada, houve um infarto fulminante, e duas grávidas pariram filhos mortos. Em Branquinha, a população perdeu não só as casas, mas sua noção de cidade. O centro comercial, instituições e os prédios públicos foram levados pelas águas.

— Como vou fazer pra receber o Bolsa Família? Minha vida não tem mais sentido — gritava, aos prantos, a moradora Zumira dos Santos, inconformada com a destruição do prédio federal que realizava o pagamento do benefício.

— A cidade está com os nervos a flor da pele. Já pedi para contratar dez psicólogos, para ficar por aí, conversando com a população — afirmou a prefeita Renata Moraes.

Em União dos Palmares, começa a ficar tenso o clima com as autoridades. O estopim foi o início das discussões para a transferência das vítimas, alojadas em escolas, para acampamentos em locais distantes. Os desalojados, porém, temem que o acampamento se torne uma solução permanente.

— Não podemos ir pra outro lugar, sem garantia de que haverá reconstrução das casas — disse Gilvan Alessandro, umas das 800 pessoas que dormem na escola Clóvis de Barros.

Quando há sol, as pessoas colocam suas fotos para secar, na tentativa de resgatar suas histórias. A vontade de ter um lar faz com que muitos abandonem abrigos e voltem para casas comprometidas.

Em Santana do Mandaú, não é incomum ouvir pessoas dizendo que não existem mais, que perderam RG e título de eleitor. O cartório local foi destruído, e as certidões de nascimento da cidade, levadas pelas águas.


 Fonte:Prefeitura de Branquinha


Comentário: a foto da postagem é de voluntários trazendo para a cidade de Branquinha doações arrecadadas pelo SOS ALAGOAS. Formam um grupo esforçado, corajoso, que demonstra um esforço legítimo em ajudar o próximo. Existem tipos por aí, que dizem seguir "grandes princípios", que consideram um horror a prática da caridade, pois enxergam nela uma forma de humilhar os necessitados. Para eles o problema está no "sistema" (leia-se capitalismo), e com o fim desse "sistema", não existiriam mais esses necessitados, pois todos estariam protegidos pelo grande provedor chamado GOVERNO.

Na história do século XX não faltam governos que se diziam "progressistas", mas que pisaram violentamente na bola com as massas.  Na URSS dos anos trinta morreram milhões de fome, bem ao contrário dos EUA, afundado na depressão (mas na URSS sem capitalismo foi muito pior...vai entender !!!); outros milhões foram vítimas de inanição na China maoísta e mais recentemente, a Coréia do Norte, com o seu regime político que "libertou os trabalhadores da opressão imperialista",  perdeu população devido a falta grave de alimentos. 

Claro, caridade é coisa de burguês com dor na consciência, de cristão querendo pontos no céu. O que se necessista é de um ESTADO PROVEDOR, que cuide das necessidades de todos. Sei que tem quem ache que a ajuda aos flagelados no nordeste deveria se condicionar a ação governamental. Então tá, quem está acompanhando mais essa tragédia brasileira sabe da demora e da ineficiência das autoridades, sejam essas municipais, estaduais e FEDERAIS. Vamos cruzar os braços e deixar que os governantes CUIDEM DE TUDO. Aquele povo que se vire, pela lógica de pessoas que adoram falar de "bons princípios".

Basta ver a notícia desta postagem, que cita o sofrimento emocional de milhares, os quais já não enxergam um futuro. Já passei por isso, sem precisar de enchente. A perda de esperança, impotência, a humilhação, é tudo muito duro. Viver em um ambiente tão trágico alimenta o ressentimento e a prática da violência. Não dá para esperar pelas decisões de políticos que se acham salvacionistas, é preciso se agir, de acordo com as nossas possibilidades.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Festival Gastronômico Show & Sabor em Peruíbe / 2010




A Prefeitura de Peruíbe, por meio do Departamento de Turismo está organizando o Festival de Inverno, com a abertura oficial do Festival Gastronômico Show & Sabor, que inicia no dia 2 de julho. Este ano a gastronomia peruibense traz uma surpresa aos munícipes e turistas, pois além de conhecerem os diversos restaurantes a la carte do município, será apresentado o prato turístico de Peruíbe, que terá seu lançamento junto a abertura do evento.

Na quarta edição do festival gastronômico de Peruíbe doze restaurantes estão participando, entre eles:


  • Restaurante A Toka do Lula - É a kara do kara
  • Restaurante Beer Uta - Cada um no seu quadrado
  • Restaurante Beira Mar - Abadejo ao Camarão
  • Restaurante Bolinho de Bacalhau - Bacalhoada
  • Restaurante Brisamar - Catupiranga de Camarão
  • Restaurante Escondidinho´s - Chapa de Picanha
  • Restaurante Leblon - Alcatra à Leblon
  • Mamma Lina (Pizza na Pedra) - Meca à moda
  • Pão de Maçã Pães e Gastronomia - Capeline ao limone com tiras de pescada
  • Restaurante do Epa - Tilápia à moda do Epa
  • Restaurante Pier Gaivotas - Tainha ao Pier
  • Restaurante Turístico - Picanha Brasileira
No sábado (3) haverá show do cantor sertanejo Renny Ribeiro e no dia 4 a apresentação do Coral do Servidor Municipal de Peruíbe, em comemoração ao segundo aniversário. Isso é apenas o começo da programação do Festival de Inverno que ainda contará com a Festa do morango, a Festa Reggae e muitas outras atrações culturais.

O Festival Gastronômico se encerrará juntamente com a programação de inverno. Então, não perca as dicas de culinária que este evento oferece a você. Assim, poderá traçar um roteiro gastronômico para toda a família. O Festival de Inverno acontecerá durante todos os finais de semana de julho até o dia 1 de agosto, no Espaço Cultural Chico Latim, localizado na Avenida São João s/n, no centro da cidade, com apresentação a partir das 20 horas.

Peruíbe se prepara para o lançamento de prato que irá representar a cidade

O Departamento de Turismo, convidou o chef João Carlos Demarco, diretor da Associação Brasileira de Gastronomia, Hospitalidade e Turismo e do Departamento de Qualidade no Atendimento ao Turista da AMITur (Associação dos Municípios de Interesse Turístico), ambas do Estado de São Paulo, para desenvolver um prato, utilizando ingredientes típicos da cidade para ser símbolo da gastronomia de Peruíbe.

Para o lançamento do prato o chef ministrou um curso em cinco dias, em abril, para restaurantes que se inscreveram. Para a escolha dos ingredientes que compõem o prato representante da cidade, foi realizado um trabalho de pesquisa, com estudo sobre a cultura local. A viabilidade, o acesso a cada um deles durante todo o ano e o custo também foram levados em conta.

Durante curso chef destacou que funcionários bem preparados são fundamentais para a qualidade do atendimento e faz parte da gastronomia, que é tudo aquilo que leva ao prazer da boa comida.
 
Fonte: MOGIANO.COM

Comentário: é uma boa iniciativa para o nosso turismo esse Festival Gastronômico. Mas não basta criar um prato que seja, digamos assim, a cara da gastronomia peruibense, se esse não for divulgado em outros eventos, não apenas naqueles realizados em regiões metropolitanas, como a Baixada Santista.

Pode ser algo que Peruíbe poderia apresentar em uma futura EXPOVALE, a qual cresce em importância. Peruíbe precisa deixar de dar as costas a eventos que, embora pareçam de pouca expressão, podem contribuir em muito para que este município conquiste um maior espaço, de acordo com as suas características.

EXPOVALE sem Peruíbe

Existe prefeito que, se ficar de quatro num pasto e sentir o gosto da grama, não levanta nunca mais...




Destruída em 1969, São José da Laje (AL) ignora proibição de construir à beira do rio e revive tragédia

Carlos Madeiro
Especial para o UOL Notícias
Em São José da Laje (AL)
 

Quando o nível do rio Canhoto começou a subir no fim da tarde da sexta-feira, 18 de junho, os moradores de São José da Laje inevitavelmente lembraram da enchente de 1969, maior tragédia – em número de mortos – já registrada em Alagoas.

No dia 14 de março daquele ano, após a festa do padroeiro da cidade, São José, o nível do rio Canhoto subiu de forma rápida e silenciosa. Eram por volta das 2h da manhã quando os cerca de 12 mil moradores à época se depararam com uma cidade completamente inundada.

Segundo dados da prefeitura, 1.264 casas foram destruídas e cerca de 1.200 pessoas morreram naquele ano. O número de vítimas nunca pôde ser precisado, já que boa parte dos corpos nunca foi encontrada. O motivo daquela tragédia foi o mesmo de 2010: chuva em excesso na cabeceira dos rios, no agreste setentrional de Pernambuco.

A diferença é que, apesar dos 5.200 desabrigados ou desalojados, ninguém morreu. Mesmo assim, duas pessos desapareceram e 386 casas foram destruídas e mais de mil ficaram danificadas. Os moradores afirmam que o nível da água este ano superou a marca de 41 anos atrás.

Ex-prefeito proibiu construções  

Vice-prefeito em 1969, Osvaldo Timóteo, 80 anos, contou ao UOL Notícias que a tragédia trouxe lições. Eleito prefeito seis meses após a enchente, ele foi o responsável pela reconstrução da cidade e conta que tomou medidas para melhorar a área urbana e oferecer segurança aos moradores.

“Eu baixei um decreto em 1970 e proibi qualquer construção naqueles locais onde o rio alcançou. Fiz o novo centro em uma parte alta, pensando no futuro, com ruas largas. Dividi a cidade em três centros: o comercial, o administrativo e o residencial”, explicou.

Mas segundo ele, a lei não foi levada a sério pelos governantes seguintes e as construções foram voltando. “Só aconteceu destruição aqui este ano porque prefeitos que me sucederam deixaram construir de novo na área que proibi. Se tivessem respeitado o decreto, ninguém tinha perdido nada, como foi o nosso centro aqui em cima, que não teve nenhum prejuízo. Mesmo assim, salvei muitas vidas em 2010 com aquele decreto”, disse Osvaldo.

O ex-prefeito explica que, ao contrário daquela tragédia, a enchente dos rios em Alagoas desta vez aconteceu durante o dia. “Em 1969 a cidade dormia depois de uma festa. Estava escuro, não deu para ver. Eu perdi tudo, tive o terceiro maior patrimônio destruído entre todos da Laje”, explicou.

Segundo ele, apesar da desolação que atingiu municípios como Branquinha, Santana do Mundaú e Quebrangulo, que tiveram mais de 60% das áreas urbanas destruídas pelas águas, é possível reconstruir uma cidade e aproveitar o momento para planejar um município melhor. “Dou sempre o exemplo de que é possível reconstruir para aprimorar. A Laje até hoje é uma cidade moderna para os padrões da região”, gaba-se o ex-prefeito.

Relatos da tragédia


Em 1969, segundo relatam os jornais da época, 10% da população morreu e mais de 50% ficou desabrigada com a cheia. “Quando acordamos às 2h da manhã, a água estava com quase um metro dentro de casa. Não teve como salvar nada. Nós sobrevivemos porque tinha um caminhão parado na frente e subimos nele”, relatou Núbia Cardoso, que tinha oito anos à época da tragédia.

Ela conta que das 11 pessoas que moravam na casa ao lado, apenas uma escapou com a vida. “Seu Juvenal ficou preso a um portão e conseguiu sobreviver por isso, mas ele perdeu os 10 filhos. Ele morreu pouco depois por cachaça. Ele não parava de chorar lembrando”, contou.

Segundo as testemunhas, o nível do rio atingiu o auge por volta das 3h da manhã. “Não teve bombeiro, polícia, nada que veio nos ajudar naquela hora. A cidade apagou e ninguém conseguiu salvar nada”, contou o aposentado Joaquim Lopes, 66.

A jornalista Eliane Aquino era criança quando a tragédia aconteceu, mas não esquece as imagens da tragédia. Ao lembrar daquele dia, ela comparou as cenas da Laje com as do filme Titanic. “Os corpos boiavam, todos estavam desesperados, gritavam com a força da água. Foi uma coisa horrorosa, só mesmo um filme para retratar aquela história”, afirmou.

Na sexta-feira 18, a lembrança da tragédia foi inevitável para quem teve a casa inundada novamente. “Meu filho de 13 anos perguntou: ‘mãe, nós vamos morrer’. Foi o pior momento. Ficamos ilhados na varanda por várias horas”, afirmou Núbia Cardoso, assegurando que a enchente de 2010 foi maior que a de 1969.
Ao menos 28 municípios foram atingidos, dos quais 15 decretaram estado de calamidade pública e quatro estão em situação de emergência. Permanecem sem abastecimento de água as cidades de Branquinha, Murici, Paulo Jacinto, Capela e Jacuípe.

Fonte: UOL Notícias

 Vou repetir aqui o título da postagem, em letras maiores:

Tem prefeito que, se ficar de quatro num pasto e sentir o gosto da grama, não levanta nunca mais....

Não estou me referindo, é claro, ao ex-prefeito de São José da Laje, o senhor Osvaldo Timóteo, mas aos que vieram depois dele. Vejam só, eles subestimaram o perigo de UMA NOVA GRANDE ENCHENTE naquela cidade. Não deram a mínima pois o que lhes importava era a demagogia, agradar os moradores, tolerando a repetição de um antigo erro.

Se esse ex-prefeito não tivesse mudado o centro do município para uma área mais alta, a catástrofe poderia ser pior que a de Branquinha....e até com mais mortos. Ele proibiu novas construções, mas certos prefeitos...pois é. A notícia diz tudo por si mesma.

domingo, 27 de junho de 2010

Enchentes no Nordeste aumentam a miséria na área atingida / junho de 2010



Enchentes aprofundam pobreza e minam desenvolvimento em Alagoas e Pernambuco

Carlos Madeiro
Especial para o UOL Notícias
Em Maceió  


As chuvas que atingiram 87 municípios de Alagoas e Pernambuco castigaram uma região marcada pela pobreza acima da média do Nordeste e que, por conta da destruição, passa a se caracterizar por um quadro de completa miséria. Ao todo, 51 pessoas morreram dos dois Estados e mais de 150 mil tiveram que deixar suas casas.

Segundo o economista e professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Cícero Péricles, os municípios atingidos pelas chuvas e enchentes possuem alguns dos menores IDHs (Índices de Desenvolvimento Humano) e rendas per capita do país.

“Essa região atingida é caracterizada por sua pobreza econômica e concentração de terras. A própria localização das casas, em áreas não indicadas para construção, reflete isso. O prejuízo maior chega pela redução de seus estoques de residências, pela diminuição de sua rede comercial e destruição de seus equipamentos públicos”, afirmou.

Para ele, a destruição vai além e freia, nessas cidades, uma retomada de crescimento econômico que acontece o Nordeste graças às políticas federais e de transferência de renda, como o Bolsa Família e aumento real do salário mínimo nos últimos anos.

“Aquele morador que ampliou a casa, ou que aumentou o ponto comercial, ou que investiu em um negócio, perdeu tudo. Essas pessoas deixam a situação de classe média baixa ou pobreza e passam a ingressar a miséria”, disse o economista.

Pobreza extrema
Mesmo localizados em Estados pobres, as cidades atingidas pelas cheias possuem por índices sociais e econômicos ainda mais baixos que o restante dos Estados. Em Pernambuco, que tem IDH de 0,705, os municípios de Cortês (0,582), São Benedito do Sul (0,549) e Barra de Guabiraba (0,554), que decretaram calamidade pública, são exemplos de pobreza extrenma e possuem índices bem menores que a média estadual.

Em Alagoas, a situação é ainda pior. Com o segundo pior IDH do país (0,649), os dois municípios que perderam praticamente toda sua área urbana possuem IDH bem abaixo da média estadual e no final da lista nacional: Branquinha (0,513) e Quebrangulo (0,574).

Para Péricles, enquanto os demais municípios desses Estados vão seguir na recuperação dos índices, as cidades atingidas vão recomeçar praticamente do zero. “Essa tragédia deixa a região ainda mais pobre e dependente de recursos públicos. Todos os esforços nos próximos meses e anos serão dedicados não ao desenvolvimento de sua economia e superação de seus indicadores sociais, mas a reconstrução desse patrimônio perdido”, afirmou Péricles.

Com os comércios destruídos na maioria dos casos, as cidades perderam praticamente toda a renda que circulava no município, o que agrava ainda mais a pobreza. “A renda per capita dessas localidades reflete essa pobreza extrema: enquanto o Nordeste, a região mais pobre do país, apresentava, em 2007, uma renda per capita [anual] de R$ 6.748,81, Barra de Guabiraba tinha apenas R$ 2.997, São Benedito do Sul R$ 3.221; Quebrangulo com R$ 3.039 e Branquinha apenas R$ 2.844. Esses índices tendem a diminuir ainda mais”, disse.
 
O economista lembra que as regiões sul de Pernambuco e norte de Alagoas já possuíam infra-estrutura deficiente. “Neste sentido, o impacto das enchentes é muito grande, decorrente da destruição de trechos de estradas e pontes, queda de linhas de transmissão de energia elétrica e de torres de telefonia, assim como de partes da ferrovia, que liga Recife a Maceió, em processo recente de recuperação, já que está paralisada desde 2000”, afirmou o economista.

Péricles cita ainda que, apesar da grande destruição das áreas urbanas, o setor rural não foi atingido pelas enchentes, o que é um fato importante. “A produção agrícola, principal atividade econômica local, é beneficiada pelas chuvas dos meses de inverno. As unidades industriais da área são da cana-de-açúcar --usinas e destilarias-- que, à exceção de algumas localizadas no vale do Paraíba e Mundaú, não sofreram prejuízos e estavam com as atividades paralisadas devido à entressafra”, disse.

Ao menos 28 municípios foram atingidos, dos quais 15 decretaram estado de calamidade pública e quatro estão em situação de emergência. Permanecem sem abastecimento de água as cidades de Branquinha, Murici, Paulo Jacinto, Capela e Jacuípe.

Fonte: UOL Notícias