domingo, 22 de junho de 2025
#pco #STF #RelogioDoDomJoaoVI #CarlosBolsonaro #AbinParalela #RedesSociais #EstadoDemocraticoDeDireito - JUNHO DE 2025
O STF criou uma defesa paradoxal do Estado Democrático de Direito. Rui explica:
O glorioso Alexandre de Moraes resolveu investigar o juiz que concedeu liberdade condicional àquele cidadão doido que quebrou o relógio de Dom João VI. O juiz concedeu a liberdade condicional, mas Alexandre de Moraes, que é o imperador do Brasil, se sentiu ofendido — afinal, Dom João VI foi rei do Brasil. E ele, como imperador, não pode aceitar que a figura do único rei que o Brasil teve seja maculada dessa maneira.
Sem nenhuma cerimônia, cassou a decisão do juiz, porque o STF faz o que quer — inclusive anular decisões judiciais sem que o processo tenha sido remetido a eles, para que se pronunciassem. E mandou prender de novo o homem do relógio.
Seguindo nessa defesa do “Estado Democrático de Direito”, Bolsonaro indicou o filho, Carlos Bolsonaro, para concorrer a uma vaga no Senado. O bolsonarismo está fazendo toda uma operação para capturar o Senado Nacional. Imediatamente após o anúncio, ele foi incluído no caso da “Abin paralela”.
Para quem ainda acha que o julgamento é técnico, está aí mais uma demonstração de que é político. Um assessor de Bolsonaro foi preso por ter utilizado as redes sociais para se comunicar com outra pessoa. No Brasil, Alexandre de Moraes criou a pena de proibição do uso de redes sociais. Não se sabe se, em breve, haverá penas também para quem usar páginas de jornais ou compor músicas — mas essa já está valendo.
O cidadão, ao desafiar esse poder, foi preso por usar redes sociais. O crime, na prática, não existe. Mas, para defender o “Estado Democrático de Direito”, a melhor maneira é pisotear todos os direitos existentes. É uma defesa paradoxal do Estado de Direito.
FONTE: X.COM/PCO29
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