segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

BAIXADA SANTISTA FECHA MAIS DE 4 MIL VAGAS DE EMPREGO EM 2014 - JANEIRO DE 2015


Santos e Cubatão amargaram fortes perdas em 2014 

Lucas krempel

 Setores de destaque da economia da Baixada Santista, serviços e indústria foram os responsáveis pelo fraco desempenho na geração de empregos em 2014. Entre janeiro e dezembro do ano passado, foram 4.548 vagas fechadas na região, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). 

O resultado ficou abaixo do acumulado de 2013, quando a Baixada Santista encerrou o ano com a criação de 2.171 postos de trabalho. 


Somente em dezembro, a região perdeu 634 empregos, novamente com forte influência de serviços (Santos) e indústria (Cubatão). No mesmo período em 2013, a Baixada Santista ficou com menos 205 postos de trabalho. 


Na pesquisa, chama a atenção o bom desempenho dos municípios do Litoral Sul: Itanhaém, Mongaguá e Peruíbe encerram, pelo segundo ano consecutivo, o acumulado no positivo. Juntos, os três municípios geraram 561 empregos. No anterior, a balança ficou em 637 no positivo. 


Santos e Cubatão amargaram fortes perdas em 2014, contrastando com o cenário positivo em 2013. O primeiro ficou com saldo negativo de 2.419 no ano passado, muito em função do desempenho de serviços e comércio. O segundo, influenciado pelo setor industrial, fechou a conta com 1.927 empregos a menos. 


Em 2013, Santos encerrou o ano com 1.104 novos postos de trabalho. Cubatão, também no azul, fechou o balanço com 579 empregos gerados. 


São Vicente e Praia Grande decepcionaram pelo segundo ano consecutivo e o acumulado ficou no vermelho mais uma vez. Em dois anos, os municípios acumulam o fechamento de 1.048 postos de trabalho. Comércio e serviços representam as maiores perdas nas duas cidades.



FONTE: A TRIBUNA


COMENTÁRIO: o saldo positivo em Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe se deve a expansão das grandes rede de comércio varejista e atacadista nas três cidades. 

Tem gente que reclama desse tipo de investimento de fora, dizendo que se trata de concorrência pesada contra o comércio local, que "tira dinheiro da cidade", mas essas grandes lojas geram muitos empregos, que é que o interessa, principalmente para a população mais jovem. No caso de Peruíbe, o problema é que os postos de trabalho gerados são insuficientes para reduzir de forma satisfatória o desemprego local, o que resulta na continuidade de um forte migração, que antes tinha seu maior foco em São Paulo e agora se dirige mais para o sul do Brasil.



POSTAGEM RECOMENDADA: REDES VAREJISTAS EM PERUÍBE



MARCADORES: PERUÍBE, PERUIBENSE, EMPREGO, DESEMPREGO, BAIXADA SANTISTA

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