Depois de nove horas de greve, ônibus voltam a circular em Peruíbe
Funcionários da Jundiá haviam cruzado os braços por conta do atraso no pagamento dos salários
DE A TRIBUNA ON-LINE
Depois de nove horas de paralisação, os motoristas e cobradores do transporte público voltaram às ruas por volta das 14h10 desta terça-feira (8). Eles haviam cruzados os braços por conta de atraso no pagamento do salário de agosto.
Mais cedo, o diretor da Jundiá Transportadora Turística, concessionária do transporte público, André Luís Abi Chedid, disse que a Prefeitura não havia depositado o valor necessário para arcar com os salários de todos os funcionários. Ficaram faltando R$ 72 mil dos R$ 498 mil previstos.
Como nem todos os funcionários tinham recebido, representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Santos e Região estiveram na garagem da empresa às 5h30 e impediram a saída dos ônibus. A frota em Peruíbe conta com 17 veículos. São de 6 mil a 7 mil passageiros transportados por dia.
Por outro lado, o sindicato afirma que nenhum dos cerca de 60 funcionários da empresa em Peruíbe havia recebido os salários.
O vice-presidente do sindicato, José Alberto Torres Simões, o Betinho, afirmou que os trabalhadores só retomariam as atividades quando os salários fossem depositados, o que aconteceu por volta das 14 horas. O sindicalista refutou o argumento de atraso no repasse para justificar o atraso salarial.
A Jundiá assumiu o transporte público em caráter emergencial em 15 de abril e passou a operar em definitivo a partir de 1º de agosto, com contrato de concessão por dez anos.
O diretor disse que, no total, a Prefeitura está devendo R$ 1.017.884,31 à empresa, correspondentes aos meses de junho, julho e agosto, tanto do contrato emergencial como do definitivo.
Entretanto, a Prefeitura alega que "não procede a informação de que a Prefeitura deve esse montante à empresa, visto que o contrato de concessão do serviço de transporte público está em vigor há apenas 30 dias".
A Administração Municipal considera que a concessão de dez anos em andamento "não tem nada a ver com o antigo contrato emergencial" e afirma ter repassado R$ 426 mil à empresa na sexta-feira. "O débito existente refere-se a um contrato emergencial já vencido".
FONTE: A TRIBUNA
COMENTÁRIO: imagina você, em algum ponto de ônibus, esperando por uma van que chegará já lotada, a qual você terá que encarar, por causa da chuva fria insuportável. Foi assim para muita gente nesta cidade hoje.
E assim segue o Perubanic, sabe-se lá para onde.
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