domingo, 26 de dezembro de 2010

A DENGUE DE VOLTA / JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO




Várias prefeituras paulistas retomaram os mutirões de limpeza e preparam planos de contingência para o combate à dengue neste verão, que, como indicam as estatísticas, pode bater recordes de números de casos em várias regiões do Estado. Sorocaba, por exemplo, já atingiu um volume de ocorrências 50 vezes maior do que o registrado em 2009. No litoral, vários são os municípios que consideram o risco iminente de epidemia. São Sebastião, que teve no ano passado 110 casos da doença, registrou já em novembro um total de 1.698. Em Taubaté, o número de pessoas contaminadas pulou de apenas três em 2009 para 3,9 mil neste ano.

Prefeitos e autoridades estaduais da área de saúde correm, agora, para organizar mutirões de limpeza nos bairros, manter a vigilância nos locais de maior incidência de casos, instalar sistemas de notificação e definir unidades de saúde como referência para diagnóstico e tratamento. Como, no passado, não elegeram como prioridade um programa de vigilância permanente, autoridades locais, mais uma vez, só reagiram diante de um novo surto da doença.

Há oito anos, o Brasil viveu sua pior epidemia de dengue, com 697.998 casos da doença e 151 mortes. Neste ano, os números são ainda piores - cerca de 1 milhão de casos, com mais de 592 mortes, um total 90% maior do que o registrado no ano passado. Nas primeiras semanas do ano, a doença colocou o País em alerta com o reaparecimento do tipo 1 da dengue no território nacional. O vírus é associado a aumento significativo do número de internações e as vítimas correm o risco de seguidas infecções. Ele não era detectado desde a década de 1980, o que deixou grande parcela da população sem imunidade.

Em 2010 a doença voltou a ameaçar seriamente o País e mesmo em São Paulo, o mais rico Estado da federação, o número de casos quadruplicou já em janeiro. Nos últimos três anos, o governo estadual investiu R$ 120 milhões no combate à dengue e megaoperações são organizadas sempre que aumenta o número de casos. Passado o perigo, há uma acomodação dos governos locais. Por causa da falta de continuidade no combate à doença, ela não demora a voltar.

Há pouco mais de um mês, levantamento da Secretaria de Estado da Saúde mostrou que a Baixada Santista voltou a ser recordista em número de casos de morte pela doença - das 120 vítimas registradas em São Paulo até então, 81 eram de cidades litorâneas. A região reunia 20% do total de casos de dengue no Estado.

Tão preocupante quanto a explosão de casos é o despreparo dos profissionais da rede de saúde pública para o atendimento aos pacientes. Em Santos, 70% das pessoas contaminadas que perderam a vida só tiveram a doença diagnosticada depois de passar por mais de um local de atendimento, ou então não receberam, no primeiro atendimento, o tratamento adequado.

Como sempre alertaram os sanitaristas, dengue não se combate apenas com o conhecido fumacê, os mutirões de limpeza nas periferias ou as advertências dos agentes de saúde às donas de casa que teimam em deixar água parada nos vasos de plantas. Um programa eficiente de combate à dengue tem de prever medidas que vão da vigilância permanente para evitar a formação de criadouros até a melhor qualificação das equipes de Saúde.

Nenhuma medida isolada é capaz de evitar a proliferação do mosquito transmissor. Basta que 1% dos domicílios de um bairro apresente larvas do Aedes aegypti para que haja risco de epidemia.

O governo federal tem mantido recursos à disposição dos municípios. Além disso, lançou em julho de 2009 as Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue, em parceria com Estados e Municípios, para padronizar as ações de vigilância e assistência em todo o País. Portanto, não há mais razões para a descontinuidade dos programas. Bom seria se o Ministério da Saúde e os governos estaduais fixassem metas para as prefeituras, o que permitiria um melhor controle sobre o uso das verbas e evitaria a inércia.

FONTE: http://www.estadao.com.br/



sábado, 25 de dezembro de 2010

NATAL DA TURMA DA MÔNICA, RARIDADE DOS ANOS SETENTA !!!

Este é um video histórico, que fez muito sucesso nos anos setenta e início dos anos oitenta. Uma boa lembrança.

NATAL DE 2010 EM PERUÍBE: LOTAÇÃO ESGOTADA



Caro internauta, não se engane com essa foto tão vazia: A CIDADE ESTÁ LOTADA !!! Não me lembro de um Natal tão movimentado em Peruíbe. Historicamente, nunca foi assim, pois os turistas preferiam passar esse feriado em suas residências.

Me recordo dos Natais antigos, nos quais jamais tive que aguentar filas intermináveis em supermercados no dia 23 ou mesmo no 24 de dezembro, trânsito chato nas principais vias, funk nas alturas e outros inconvenientes. O que era um tranquilo "intervalo" no início da temporada, virou mais um AGITO, para irritar quem não dá a mínima para tanto movimento e a sua falsa sensação de prosperidade.

Aos que hoje estão com seus empregos temporários, só resta aproveitar até o carnaval. Depois disso a carruagem voltará a virar abóbora.

EMTU VAI RECORRER À JUSTIÇA PARA GARANTIR A LICITAÇÃO E O INÍCIO DAS OBRAS DO VLT




23 de Dezembro de 2010

A Tribuna



Foi por pouco, mas não foi possível conhecer o nome da empresa com a melhor proposta para assumir a concessão patrocinada para exploração do Sistema IntegradoMetropolitano (SIM) da Região Metropolitana da Baixada Santista, cujo carro-chefe é o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).


A Viação Piracicabana - concessionária do transporte coletivo municipal em Santos e Praia Grande, além do transporte intermunicipal em toda a Baixada Santista - obteve liminar em Mandado de Segurança impetrado junto à 7ª Vara da Fazenda Pública do Estado, impedindo a entrega das propostas das empresas interessadas e, por consequência, a sessão pública de abertura dos envelopes.


Cerca de 20 pessoas compareceram pela manhã à sede da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) em São Bernardo do Campo, mas foram informadas de que a programação estava suspensa em razão da liminar.


O despacho do juiz Emílio Migliano Neto saiu ontem mesmo e foi entregue ao presidente da Comissão de Licitação que trata do SIM, Sílvio José Rosa, pelo próprio advogado da Piracicabana.

Alegações

A Piracicabana recorreu à Justiça alegando que o edital continha cláusulas ilegais e restritivas, apontando, por exemplo, as exigências de garantia de proposta no valor de R$ 7 milhões, de qualificações econômico-financeira e técnica, e de regularidade fiscal.

Outro ponto contestado foi a obrigatoriedade de apresentação de fiança bancária emitida pelos 30 maiores bancos, de acordo com o ranking do Banco Central.


O magistrado concordou com a tese da Piracicabana de que são vícios insanáveis. Para evitar danos maiores, caso a decisão final saísse somente após a adjudicação e assinatura do contrato de concessão, resolveu paralisar o processo ainda na fase de concorrência.

É um processo normal em toda licitação, contemporizou Sílvio José Rosa. Segundo ele, o departamento Jurídico da EMTU começaria ontem mesmo a trabalhar para derrubar a liminar e retomar o processo.

Caso isso ocorra, a empresa vai comunicar as empresas interessadas e remarcar as sessões de entrega e abertura dos envelopes com as propostas. Como o Judiciário já entrou em recesso de final de ano, a EMTU precisará recorrer aos plantões que os juízes prestam para atender os casos urgentes.

Antiga

A Piracicabana já havia tentado impedir o seguimento do processo de concorrência para o SIM no Tribunal de Contas do Estado (TCE) na última sexta-feira. Porém, o conselheiro Antônio Roque Citadini indeferiu o pedido, alegando que ele foi feito em data muito próxima ao do dia da abertura dos envelopes.

FONTE: http://www.railbuss.com.br/



SOBE NÚMERO DE CASOS DE DENGUE EM CURITIBA / 2010





Técnicos da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba estão abordando motoristas nos pedágios das rodovias BR-101 e BR-116 e distribuindo folhetos com orientações sobre as ações de combate à dengue, nesta sexta-feira (24). Na quinta-feira (23), eles falaram com passageiros que embarcavam e desembarcavam na rodoviária. As ações devem se repetir na semana que vem, nos dias 30 e 31, quando o número de viagens volta a subir.

Segundo a prefeitura, a mobilização tem o objetivo de reverter o crescimento no número de casos da doença no município. Em 2009, seis moradores da capital paranaense tiveram dengue. Neste ano, o número subiu para 73. Em todos os casos, a contaminação ocorreu fora de Curitiba, inclusive em outros países (Indonésia e Paraguai).

O número de focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti, que transmite a doença, também aumentou. No ano passado, foram identificados e eliminados 37 focos. Em 2010, já são 64.

Entre as recomendações, estão a aplicação de repelentes para evitar aproximação do mosquito, usar roupas que cubram o corpo e preferir locais onde há telas de proteção. Quem tiver sintomas semelhantes aos da dengue deve procurar um médico. São eles: dor de cabeça, febre alta, dor no fundo do olho, no corpo e nas articulações, prostração, manchas vermelhas e náuseas.


COMENTÁRIO: quem sabe um dia, verei uma faixa com a inscrição VAMOS MANTER PERUÍBE LIVRE DA DENGUE, como parte de uma campanha rigorosa de combate ao mosquito. O verão e a temporada chegaram, veremos o que as nossas autoridades farão.

CARTA DO LULA PARA O PAPAI NOEL / 2010


sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

FILME OS DEZ MANDAMENTOS (1956) COM CHARLTON RESTON / 23 DE DEZEMBRO DE 2010



Acho que o feriado natalino bem que merece a divulgação de um filme desses, que trata da história de MOISÉS, um hebreu que mudou o mundo, promovendo o que alguns chamam de a maior aventura da história da humanidade : O ÊXODO.


quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

NATAL DE 2010 NO PALÁCIO AVENIDA, EM CURITIBA




" Localizado no centro da capital paranaense, o Palácio Avenida é um dos mais importantes edifícios históricos de Curitiba. Inaugurado em 1929, foi erguido pelo imigrante e comerciante sírio-libanês Feres Merhy, com projeto arquitetônico original de Valentim Freitas, Bernardino Assumpção Oliveira e Bortolo Bergonse.

São cerca de 18 mil metros quadrados, que abrigaram cafés, como o folclórico Bar Guairacá, e o Cine Avenida, uma das primeiras salas de cinema da capital. A construção, quase que inteiramente degradada, foi recuperada e reaberta em 1991 pelo banco Bamerindus. Atualmente, sedia a principal agência curitibana do banco HSBC.

O endereço também abriga o Teatro Avenida, com capacidade para 250 espectadores. Desde 1991, é tradicionalmente realizado nas janelas do Palácio Avenida um espetáculo natalino com coral de crianças e músicas típicas. "


FONTE: http://www.guiadasemana.com.br/


Não tenho como no dia de hoje, deixar de comentar o Natal do Palácio Avenida, em Curitiba. Tem cidade onde a estratégia para promover cultura e turismo não é permissiva, tolerante aos execessos de qualquer turista desregrado. Peruíbe bem que podia estudar o modelo curitibano.







quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

domingo, 19 de dezembro de 2010

ALERTA AOS PAIS: KIT GAY NAS ESCOLAS PÚBLICAS ESTADUAIS





Material didático contra homofobia mostra adolescente que virou travesti








TRECHO DO VIDEO QUE SERÁ DISTRIBUÍDO NAS ESCOLAS PÚBLICAS ESTADUAIS, GRAÇAS AO MEC:







Caramba, seria legal o JAIR BOLSONARO como prefeito de Peruíbe. Mas que ele continue no congresso, denunciando essas abominações.
Segue o link de um abaixo-assinado contra o KIT GAY:

sábado, 18 de dezembro de 2010

CENSO 2010 EM PERUÍBE TEM OS NÚMEROS QUESTIONADOS


Soube que a prefeitura está questionando os números do censo 2010 em Peruíbe, pois considera que o crescimento populacional do município é maior do que o IBGE divulgou. Segundo esse instituto a nossa cidade possui 59.703 habitantes. Eu não acho que isso seja pouco e muito distante da nossa realidade, mas historicamente o raciocínio que predomina entre os peruibenses é de que uma população bem maior seria sinônimo de um desenvolvimento mais significativo. Em outras palavras, "apenas" 59.703 moradores demonstram o nosso atraso.


E também temos o fato de que quanto mais gente tiver por aqui, maiores serão os repasses de recursos federais e estaduais. Nenhuma prefeitura desta nação quer ver um aumento de população insignificante ou - pior ainda - até uma redução na quantidade de munícipes que governa. Portanto, é lógico o questionamento. Mas vai aqui a minha análise.


Trabalhei no censo de 1996 e 2000. Um problema que torna difícil o trabalho do recenseador é a ignorância de muitos por aí, tipos infelizes que acham que o coitado que vai até a casa dele entrevistá-lo merece a condição de bode expiatório do governo, seja este local, estadual ou federal. Ficam zangadinhos, são grosseiros e intratáveis. Em pouco ou nada colaboram e isso diminui a qualidade do serviço.


Se eu ( já fui recenseador e passei por isso ) vou até a casa de um cara que não colabora com o meu trabalho, pois mora com uns dez familiares mas que de safadeza mente, dizendo que lá só residem quatro, apresentarei ao meu supervisor um trabalho incompleto. Como eu não serei o único premiado em entrevistar um bronco, fica aqui uma das explicações para a contagem não ser exata.


Não nego que um recenseador não possa cometer erros. Ele pode se equivocar com uma casa QUE PARECE SER DE TEMPORADA e a registrar assim, a deixando de lado e portanto não contando quem lá habita. Acontece. Mas é um engano achar que uma revisão elevará muito os números divulgados.
Além de termos de considerar os óbitos - vários residentes idosos, sendo que dos que vão falecendo, diversos deles nem são enterrados em Peruíbe - existe a elevada migração. Cada vez mais raro é vermos peruibenses com idade média de vinte anos não planejando partir, cair fora deste nosso paraíso.


São muitos os que partiram e outros tantos ainda irão. Sei que o Paraná e o VALE DO ITAJAÍ estão na moda entre os que se mudam. Este blog recebe um bocado de visitas de algumas terras mais ao sul. Peruíbe exportou moradores que foram ser operários em São José dos Pinhais, comerciários em Curitiba e até funcionários públicos em cidades do Rio Grande do Sul. Essa gente - e todos os que se espalharam por outros cantos - que se foi para tão longe daqui também contribuiu para que os números fossem tão decepcionantes. Não tem como ser muito diferente.