sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

BRASIL: DEZ ANOS DESCENDO A LADEIRA



Dilma, minha cara "presidenta", que papo é esse de que estes últimos dez anos foram a "década da nossa autoestima"? Só se for a de você, do Lula dos demais companheiros, que querem se eternizar no poder.

Sei que os militantes do PT acreditam seriamente no "avanço" do Brasil. Na nossa política externa, colaborar para que Honduras ficasse à beira de uma guerra civil foi uma demonstração desse avanço. Os imperialistas americanos ficaram impressionados ... com tamanha falta de sensatez. Enquanto a Venezuela se torna protetorado de Cuba, a elite governista não vê o (nacional)socialismo bolivariano como uma ameça a nossa própria estabilidade. A Argentina caminha para um neoperonismo pleno, o que significa ditadura FASCISTA, mas para o governo da senhora, isso não tem nada demais.

Aliás, aí que está a questão: o que o seu governo defende para o futuro próximo da nossa nação? Esse papo de regulamentar a mídia e a falta de limites do Lula quando a critica, esquerdistas confundindo (será de propósito?) o conceito de estado laico com estado ateu, liberdade religiosa e de expressão ameaçadas sob a desculpa de se proteger uma certa minoria que se diz vítima de um genocídio que não está acontecendo (cadê as provas? Fulano que mata cicrano sendo os dois dessa mesma minoria não vale), "eliminação" da miséria mais sinistra com a ampliação dos gastos estatais (e o velho argumento de não se dar o peixe, mas ensinar o faminto a pescar?), classe média de araque, criada através de uma baita ampliação do crédito e pouco crescimento real da renda ....  melhor ficar só nisso.

Dilma, o que estou vendo é uma década perdida, na qual a senhora será tristemente lembrada. E antes que me esqueça, esse quadro é de inspiração maoísta.


Tag: Peruíbe


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O QUE É MAIS FÁCIL? DAR R$ 70 REAIS PARA OS MAIS MISERÁVEIS, OU CRIAR CONDIÇÕES PARA QUE ELES GEREM A PRÓPRIA RENDA?



Dilma anuncia ampliação do programa Brasil sem Miséria

Meta é tirar mais 2,5 milhões de pessoas da extrema pobreza 

A presidente Dilma Rousseff anuncia nesta terça-feira a ampliação do programa Brasil sem Miséria em R$ 800 milhões neste ano, para retirar da pobreza extrema mais 2,5 milhões de pessoas. O lema do programa é "O fim da miséria é só o começo".

A elevação da renda para R$ 70 mensais atingirá todas as pessoas do Cadastro Único para Programas Sociais, mas não alcançará cerca de 700 mil famílias que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), vivem na miséria e não têm acesso às transferências de renda porque não estão cadastradas. 

Com a ajuda das prefeituras, o governo federal vai tentar localizar as famílias que ainda estão fora do cadastro oficial da miséria, seja porque moram em locais de difícil acesso, como na floresta, em quilombos ou na beira dos rios, ou em bolsões de pobreza nos grandes centros urbanos do Sudeste. 

Pelos cálculos do governo, as ampliações dos instrumentos e dos repasses do Brasil Sem Miséria já retiraram da pobreza extrema 19,5 milhões de pessoas. Desses, pelo menos 8,1 milhões são crianças e adolescentes. 

O governo tem ampliado anualmente desde 2003 o orçamento do Bolsa Família, que é o braço de transferência de renda do Brasil Sem Miséria. 

Em 2011, o orçamento do Bolsa Família era de R$ 17,3 bilhões, segundo dados do balanço divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento Social no começo deste ano. A previsão orçamentária era de R$ 23,18 bilhões para este ano e deve subir a R$ 24 bilhões com esse novo anúncio. 

Essa nova ampliação dos repasses deve atender principalmente pessoas que não têm filhos, ou que têm filhos acima de 17 anos, e idosos que não se beneficiavam de repasses complementares de novos programas como Brasil Carinhoso o Bolsa Verde.


Fonte: JORNAL DO BRASIL



Tag: Peruíbe


COMPARANDO AS SUFRAGISTAS COM AS MOÇAS DA FEMEN


Olha só que comportadas, tem até um bebê na passeata apoiando a causa da mamãe


Como elas eram elegantes para a época, defendendo o direito feminino ao voto !!!



Moças da Femen: a evolução do feminismo



Vejam só o grito de indignação da cidadã acima .... sim, as sufragistas sonhavam com um futuro desses !


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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A TEMPORADA DE VERÃO 2012/2013 TERMINOU EM PERUÍBE. E AGORA?



Esta semana é bem diferente da passada, pois pode se dizer que a temporada de verão acabou. Esse período, que vai da véspera do natal ao final do carnaval se encerrou. O número de desempregados voltará a ser elevado, sendo que muitos correrão o risco de, quanto mais demorarem para arrumar novas ocupações, mais rápido caminharão para a miséria. Escrevo sobre gente que ficou "numa boa" por apenas uns dois ou três meses. Homens e mulheres nascidos na cidade ou que cresceram aqui, na sua maioria entre os vinte e os cinquenta anos, muitos com filhos pequenos, muitas contas para pagar, e cujas perspectivas de retorno ao mercado de trabalho fora da temporada serão escassas. Pessoas que cedo ou tarde precisarão trabalhar ganhando bem menos do que o necessário, se tiverem tal sorte, para não serem chamadas de vagabundas. Gente que precisará se ajustar a ociosidade - o que não significa aceitá-la - e a partir daí buscar um novo rumo.

Muitos jovens universitários só poderão iniciar suas carreiras profissionais lá fora. Aquela que é sem dúvida a mais bem qualificada geração peruibense (nunca teve tanto morador daqui em cursos de ensino superior e de nível técnico) tende a partir em massa, para não se sentir inútil, dispensável e parte de um grupo de gente que não se encaixa, forçada a ficar à margem, embora com melhor instrução. Essa migração só tende a contribuir para uma "desertificação de ideias" nesta cidade, podendo até mesmo estagnar o crescimento demográfico.

O que eu não entendo nesta cidade é a dificuldade em se aceitar o fato de que o grande problema de Peruíbe não é o SUS local com as suas conhecidas deficiências, mas o desemprego de longa duração ao qual toda uma massa de trabalhadores tende a ficar novamente submetida, agora que os turistas se foram. Para piorar, neste ano não falta por aí muito peruibense jovem deixando a adolescência, e que como adulto, corre o risco de demorar um bocado de tempo para ter a experiencia de um emprego, uma carreira, uma vida profissional, enfim, essas coisas normais que fazem (eu acho que fazem) parte da vida de qualquer ser humano capaz de trabalhar. Essa mão-de-obra farta e subaproveitada tende a ser muito barata para possíveis empregadores, o que (como já disse em outras postagens), contribui para os baixos níveis salariais locais.

Como consequência disso tudo, é apenas normal que qualquer descontente revoltado  troque um trabalho precário e bem pouco rentável por uma passagem de ônibus em algum veículo da Breda, Intersul ou Catarinense e simplesmente saia daqui. 

A temporada de verão 2012/2013 terminou, mas o drama de muita gente está apenas começando.




MARCADORES: PERUÍBE, PERUIBENSE, EMPREGO, DESEMPREGO, POBREZA, MISÉRIA, FALTA DE OPORTUNIDADES, TEMPORADA DE VERÃO, CARNAVAL EM PERUÍBE NO VERÃO DE 2015

domingo, 17 de fevereiro de 2013

PERUÍBE COMEMORA 54 ANOS NO DIA 18 DE FEVEREIRO DE 2013




Pois é, Peruíbe fará 54 anos de emancipação do município de Itanhaém na próxima segunda, dia 18 de fevereiro. Por mais boa vontade que se tenha com o novo governo municipal, até o momento não se pode ver um indicador que possa dar a esta cidade a esperança de um futuro que não corresponda a uma deterioração do que existe hoje. 

O fato é que os problemas são muitos, e demorarão para serem resolvidos ou minimizados, mesmo com grandes trabalhos. Este será um ano difícil, embora o mais difícil é explicar para um peruibense típico que para as nossas mazelas não existem soluções rápidas.

Me resta aqui postar um link que leva a um texto recente, o qual espero que seja apreciado (ou depreciado, sei lá) pelos munícipes.


TEORIZANDO SOBRE O FUTURO PRÓXIMO DE PERUÍBE


sábado, 16 de fevereiro de 2013

METEORO ATINGE A RUSSIA - EVENTO "NORMAL" OU O INÍCIO DE UM CICLO DE TRAGÉDIAS GLOBAIS DE NATUREZA ALIENÍGENA?


De acordo com os cientistas, o meteoro que caiu na até recentemente desconhecida cidade de Chelyabinsk, na Russia, nada tem a ver com o asteroide 2012 DA 14, que passou a 27.000 km da Terra no momento da sua aproximação máxima - um décimo da distância entre a Terra e a Lua -, por volta das 19h25 GMT (17h25 de Brasília), segundo a Nasa. Não tem nada a ver? Talvez .... existe tanta coisa que não nos contam.

Basta vermos o quanto cientistas têm falado do Apophis, um asteroide maior do que o DA 14 (o qual "errou o alvo" por milhares de quilômetros), e que passará bem próximo da terra no dia 13 de abril de 2029. Nossos sábios vivem dizendo que os riscos de impacto são mínimos, sendo que os mais graves e devastadores levam milhões de anos para ocorrer, mas está claro que existe um temor aí. ELES NÃO ESTÃO CONTANDO TUDO O QUE SABEM.





Em breve, veremos diversos governos e até a ONU defendendo a criação de um "sistema internacional de alerta" para detectar corpos celestes como o Apophis e até similares ao "pequeno" meteoro que assustou os russos e a muita gente pelo planeta, que também terá que ser "defendido". Armas nucleares serão levadas para o espaço, com a justificativa de "proteger a humanidade" de ameaças cósmicas, que até recentemente (pois é), eram bem raras.

Tem quem diga que o castigo divino não existe, e quando escrevo isso, não me refiro aos ateus (que pelo menos são francos ao negar a existência de uma divindade). O que me dá nojo são uns sujeitos por aí que afirmam acreditar numa inteligência superior e universal, mas que duvidam da sua onisciência. 

Esses tipos acreditam num Deus banana, que ignora ou finge ignorar o que de ruim o ser humano faz, e que portanto nunca intervém - e jamais irá intervir -para botar ordem nesta bagaça. Também existem aqueles babacas que afirmam acreditar na existência do Abraão, mas acham que ele inventou o monoteísmo hebraico enquanto pastoreava as cabras. Criou seu deus enquanto tomava sol. Francamente, ou se acredita OU NÃO SE ACREDITA. Sem essa de credo pela metade.

Façam as suas escolhas, antes que mais meteoros, asteroides e outras coisas incríveis nos proporcionem mais "espetáculos grátis". 

POSTAGEM RECOMENDADA: VULCÃO KATLA





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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

LASANHA DE CARNE DE CAVALO NA ALEMANHA




Tags: Peruíbe

FEMINISTAS COVARDES DO FEMEN COMEMORAM A RENÚNCIA DO PAPA NA CATEDRAL DE NOTRE-DAME, EM PARIS



Essa mulherada patética está se achando. Comemoram a renúncia do Papa Bento XVI ficando com as tetas de fora em um histórico templo católico da França. Olha só os dedinhos da loirinha com óculos. Nossa, a civilização cristã ocidental está tremendo!!!




Queria a ver essas feministas "machonas" fazendo esse espetáculo bizarro dentro da maior MESQUITA de Paris. Aí a coisa muda de figura. Ofender o cristianismo "misógino" é fácil, pois o liberalismo - confundido com libertinagem, com disse o poeta libanês Khalil Gibran - da sociedade francesa permite essa permissividade. Mas dentro dos templos islâmicos da capital francesa existe não apenas uma outra religião, mas outro modelo de civilização, contra o qual AS COVARDES do Femen mantém uma segura distância.




E quando a coisa aperta, essas extremistas se fazem de vítimas, recorrem a condição de mulheres (aí lembram que são do sexo feminino) e até citam o dia internacional da mulher, como estratégia de defesa. 

Será que era isso que as sufragistas do inocente início do século XX (antes da Primeira Guerra) defendiam para as suas descendentes? EU DUVIDO.

Pergunto se esse seria o feminismo em seu auge ou já em sua decadência. E tende a ficar pior, basta dizer que neste ano ocorrerão novas "marchas das vadias".

Desculpem pelo baixo nível da foto, mas não podia deixar passar esse assunto. Alguma mãe liberal gostaria de ver a própria filha na imagem? E pegaria a foto, a mostrando para os demais parentes e vizinhos, toda satisfeita? Tenho as minhas dúvidas.


Tags: Peruíbe, Brasil


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

MÉDICOS DO URUGUAI SE RECUSAM A REALIZAR ABORTOS LEGAIS



Descriminalização do aborto no Uruguai provoca resistência de profissionais de saúde 

  Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Após a descriminalização do aborto no Uruguai, há dois meses, as autoridades do país enfrentam a resistência dos profissionais de saúde. A estimativa é que 30% dos especialistas uruguaios da área se recusem a interromper a gestação, mesmo diante da legalização do processo. Em geral, as restrições ocorrem no interior do país. Em março, o Ministério da Saúde promove uma reunião com profissionais de saúde para debater o assunto. 

Pela lei, a gravidez poderá ser interrompida até a 12ª semana e até a 14ª semana, no caso de estupros. O texto não usa a palavra legalização, mas sim descriminalização. Pelo projeto, a decisão final cabe apenas à mulher, sem intermediários.

Porém, as interessadas na interrupção da gravidez devem ser submetidas a uma comissão de médicos e assistentes sociais para informar sobre as opções. Após cinco dias, a mulher decide se quer manter a gravidez ou interrompê-la.

O aborto não será penalizado, como determina o texto, desde que a mulher cumpra as exigências definidas no projeto. O procedimento será executado nos centros de saúde e supervisionado por autoridades. 

O subsecretário de Saúde, Leonel Briozzo, disse que "não descarta" mudanças na Lei de Interrupção da Gravidez para impedir que as rejeições aumentem ou permaneçam como estão. O deputado e médico Javier Garcia (Partido Nacional) condenou a iniciativa do governo, pois argumentou que cabe a cada profissional decidir o que fazer. 

"A objeção de consciência é pessoal. É uma questão individual. Ningúem pode impedir que cada um pense como quiser', ressaltou Garcia. "É como regulação de ideias pessoais.' 

O deputado Carlos Iafigliola (Sociedade Uruguaia), que é o coordenador-geral da comissão nacional que defende mudanças na lei de abortos, critica o governo. Segundo ele, há pressão para impedir que profissionais se recusem a interromper as gestações.


Fonte: Agência Brasil

Comentário: vejam a lógica dos abortistas logo abaixo.

Fetos não têm perfil em redes sociais. 
Fetos não fazem manifestações públicas mostrando faixas nem peitos. 
Fetos não contribuem para campanhas eleitorais nem votam. 
Fetos não dão entrevistas. Fetos não compram nada nem consomem nenhum produto do comércio nem da indústria. 
Fetos não são personagens de filmes de cinema que mostrem suas vidas nem seus problemas. 
Portanto, considerando as afirmações acima, os fetos não são seres humanos e não têm direito à vida.


Postagem recomendada: ABORTO E POBREZA DA MULHER



Tag: Peruíbe

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

SILAS MALAFAIA DERROTA MARÍLIA GABRIELA




A mídia politicamente correta até que tentou, mas é simplesmente impossível esconder um fato: a jornalista Marília Gabriela foi derrotada no confronto com o pastor Silas Malafaia.

Ficou mais do que claro que aquela não era apenas mais uma entrevista do programa "De Frente Com Gabi" do SBT. Ocorreu ali um confronto de forças. De um lado o pastor definido pelos politicamente corretos - seres dotados de uma autoproclamada "moral superior" - como "fascista", "homofóbico", e outros termos, digamos assim, feios. Já do outro lado a jornalista "ponderada", "tolerante", que aceita a "diversidade", ou seja, a "mocinha" politicamente correta, e que como toda feminista, se acha a dona da razão (que fique entre nós: TODA FEMINISTA SE ACHA).

Ela se considerava em condições de botar o Malafaia "em seu devido lugar", mas no mundo real, a ideologia do movimento gay só não é questionada com sucesso nas novelas globais. Eventos como esse me tentam a ser otimista, a acreditar que uma bem-sucedida contra-reação a essa onda de permissividade na sociedade começou. Basta lembrarmos de um grupo católico que, resistindo as provocações de agressores GLS, venceu uma batalha em Curitiba. Sim, talvez seja possível ser otimista.




Acho que a jornalista deveria ter assistido ao vídeo acima, para saber o que a aguardava.


Postagem recomendada: JOVENS CATÓLICOS DO IPCO FORAM OS GRANDES VENCEDORES DA "BATALHA DE CURITIBA"




Tags: Peruíbe, Vale do Ribeira, Barra do Turvo


PROJETO DE NAÇÃO X PROJETO DE PODER (2)



Sérgio Tasso Vásques de Aquino

Fernando Collor de Mello (foto), o “Caçador de Marajás”, foi uma personagem criada pela mídia televisiva e que entusiasmou a parcela boa do eleitorado brasileiro, com a imagem de guardião restaurador da moralidade que lhe foi atribuída. Além do mais, naqueles momentos de decisão, seu oponente na pugna presidencial era Lula da Silva, certeza então de desastre pela percepção do seu comprometimento com a esquerda radical e do seu envolvimento com os comissários stalinistas/castristas. 

Uma vez no governo, Fernando Collor logo demonstrou imaturidade e despreparo para o cargo, sendo responsável pela segunda grande frustração dos concidadãos que buscavam melhores caminhos para o Brasil: a primeira trágica experiência, quase trinta anos antes, havia sido com Jânio Quadros! Acabou retirado da Presidência, em meio a rumoroso e inédito processo de “impeachment”, motivado por acusações de corrupção e comandado pela mesma mídia que o havia criado, responsável pela convocação dos “caras-pintadas” que, barulhenta e eficazmente, clamavam por seu afastamentos nas ruas e praças do Brasil inteiro. Diga-se, a bem da verdade, que suas agressões à ética e à moralidade, então levantadas de forma tão traumática para o equilíbrio político da Nação, embora graves, parece que são faltas pequenas, quando comparadas ao incrível elenco de corrupção generalizada e de crimes continuados e constantes contra o Erário e o patrimônio comum dos brasileiros que passaram a caracterizar o Brasil público e privado, nos anos e governos seguintes (com ressalva do período Itamar Franco), a ponto de passarem a ser considerados “normais” e assimilados pela opinião pública e as elites, crescentemente inertes ou alienadas. 

A despeito de tudo, porém, e em face da extrema expectativa positiva que cercava a figura do mais jovem Presidente que o Brasil já tivera, cuja luta contra a corrupção era ansiosamente esperada, Collor e seus seguidores imediatos deixavam claro, no seu início de gestão, que abrigavam um projeto de poder de “20 anos de duração”, em função do anunciado sucesso na luta contra a imoralidade que tanto agastava os brasileiros de então. 

 Fernando Henrique Cardoso, o primeiro Presidente de esquerda eleito no Brasil, sempre deslumbrado pelo Primeiro Mundo, tinha, também, vínculos acentuados com os centros mundiais do poder, basicamente capitalistas e de influência político-econômica totalizante. Seu governo caracterizou-se pela alienação de parcelas ponderáveis do patrimônio nacional, a preços e condições questionáveis, para grandes empresas estrangeiras, inclusive pertencentes aos respectivos governos, e empresários nacionais, no chamado processo de “privatização”, pelas restrições crescentes ao reaparelhamento e ao desenvolvimento científico e tecnológico das Forças Armadas e à remuneração condigna dos seus integrantes, fenômenos iniciados em 1990, em pleno governo Collor, e pelo alento e apoio concedidos às iniciativas e ações revanchistas à participação militar no Movimento de 31 de março de 1964, nas quais se insere a criação do Ministério da Defesa, de forte influência externa também, que só cresceram a partir de então. Abrigava, também, um projeto de poder, já que foi o responsável, diretamente interessado, pela introdução da reeleição no sistema político nacional, em todos os níveis administrativos, que se tem revelado prática ruinosa, política, econômica e moralmente, pelo facilitado tráfico de influência de quem esteja no poder. Ao fim do seu governo, por obra e graça de tudo o que havia feito, o País estava maduro para o acesso do PT ao governo, diante de um PSDB, a partir de então “oposição”, extremamente debilitado, enfraquecido, quando não aliado por baixo dos panos, haja vista a recente votação escandalosa para a presidência do senado… 

 No período governamental de Fernando Henrique Cardoso tiveram início os ataques oficiais à essência da Escola Superior de Guerra, “celula mater” do projeto brasileiro de nação, para retirar-lhe a característica de estudiosa e formuladora da Política e da Estratégia Nacionais e convertê-la em simples Escola de Defesa, com muito menores âmbito e repercussão de atuação. Tudo por influência externa, mas também de correntes revanchistas internas, cada vez mais fortes e articuladas. Em verdade, era a ESG celeiro de estadistas, civis e miltares, e o mais alto foro acadêmico de discussão sobre o Brasil, seu papel no mundo e seu futuro. Por isso, precisava ser amesquinhada em sua expressão e neutralizada. O desmonte prossegue, com idéias correntes de esvaziá-la do conteúdo militar, para ser transformada em mais uma “universidade”, com professores civis apenas. Noticia-se, também, que o governo teria um plano de reformular o ensino em todos os centros de formação e de altos estudos das Forças Armadas, para comunicar aos seus corpos de Oficiais, em todos os escalões hierárquicos, ideologia mais consentânea com seus propósitos, do governo (bolivarianismo?). 

 Depois de três derrotas consecutivas na disputa pela Presidência da República, finalmente Lula da Silva e seu PT chegaram ao topo. Há versões que atribuem ao “bruxo” Golbery do Couto e Silva a paternidade da criação de Lula como líder operário e do PT sob seu comando, como formas de BARREIRA ao movimento comunista.e seus líderes. Sendo verdade, foi um autêntico tiro no próprio pé de quem se julgava exímio manipulador político, de pessoas e de vontades, sem jamais o haver efetivamente provado, entretanto! 

 Na oposição, o PT sempre se apresentou como o campeão da ética e da moral, criticando tudo e todos, pretensamente nacionalista e defensor da soberania e do patrimônio nacionais, a ponto de muitos eleitores de boa fé e esperançosos de que trouxesse melhores dias para o Brasil, com a aplicação racional dos recursos públicos, haverem sido cooptados pela legenda. Uma vez no governo, tratou de “aparelhar” o Estado e os seus diversos órgãos constituintes e empresas públicas associadas por “companheiros”, às dezenas de milhares, de idêntica orientação político-ideológica, substituindo critérios técnicos e de competência profissional pelos de mera militância política no preenchimento de cargos e funções, retirando-lhes eficácia, eficiência e aumentando os fatores de compadrio, troca de influências e corrupção, como logo e desde então se viu, em escala exponencialmente crescente.  

O PT é um partido diferente de todos os outros, já que profundamente orientado pela ideologia. Em essência, é um partido revolucionário de esquerda, com preponderante marca marxista-leninista e que visa à transformação do Brasil num país “socialista”. Por isso, tem um forte, determinado, consciente, permanente projeto de Poder: a progressiva transformação da consciência nacional, para os paulatinos reconhecimento e aceitação do “modelo socialista” de vida, totalizante em seus aspectos políticos, econômicos, psicossociais, militares e científico-tecnológicos. Nada do que faz é por acaso: a desmoralização dos políticos da “base aliada” e do Legislativo, para convencer o povo da inutilidade do parlamento, o fomento e a ampliação da luta de classes e das divisões na sociedade, a neutralização e a domesticação das Forças Armadas, as medidas tendentes à frouxidão dos costumes, a leniência com a corrupção desenfreada e o incentivo à desagregação das famílias e dos valores tradicionais da Nação, as ameaças à imprensa livre, as contestações ao Judiciário neste momento em que, pela sua mais alta corte, se renova e infunde justificada esperança, e tantas outras ações que visam à destruição de tudo o que somos e temos de bom nada mais são que aplicações práticas, muito eficazes e bem sucedidas, dos ensinamentos de Antonio Gramsci, o profeta diabólico do eurocomunismo, de tomada suave, consentida do poder. 

 Partido fundador e um dos integrantes principais do “Foro de São Paulo”, criado para promover e acelerar a União das Repúblicas Socialistas da América Latina, seus aliados privilegiados no continente são a Argentina de Kirschner, a Venezuela de Chavez, o Equador de Correa, a Bolívia de Morales, a Nicarágua de Ortega, e Cuba dos “hermanos” Castro, líderes admirados e incensados de todos os esquerdistas extremados. Como tem extravasado das suas reuniões de cúpula, o PT tem confiança absoluta em que “está tudo dominado”, o que tem levado seus integrantes e dirigentes mais conspícuos a declararem, com toda a tranquilidade, que seu projeto de poder se restringe ao fortalecimento do partido e ao atingimento dos seus fins. De forma alguma é um projeto de salvação nacional, mas completamente de supremacia partidária sem contestação! Os que se opõem a ele, inclusive, têm sido ameaçados: “Em 2013, o bicho vai pegar!”, “Mexeu com Lula, mexeu comigo!” O julgamento do mensalão pelo STF foi político, não pode ser aceito e tem de ser enfrentado e revertido!” 

Os “companheiros de viagem”, banqueiros e empresários que tanto têm lucrado das agruras do povo pelas facilidades concedidas pelos governos para serem aliados e colaboradores, políticos corruptos de todos os partidos que têm sido incensados e estimulados com cargos e vantagens para participarem do butim à Nação, militares que fingem não ver o que está acontecendo, buscando justificativa nos primados tão elevados e básicos da nobre carreira das armas da hierarquia e da disciplina para a acomodação, funcionários públicos dos Três Poderes, de todos os níveis e funções, que não cumprem seus deveres de servir com exação, beneficiários das “bolsas de tudo”, que preferem não trabalhar e viver da esmola oficial, paga por todos nós, povo que se compraz em comportar-se como bárbaros, sem respeitar a lei e os direitos dos concidadãos não percebem que estão cavando a própria ruína e que, no momento aprazado, serão os primeiros a ser sacrificados. ASSIM FOI, E TEM SIDO EM TODA A PARTE EM QUE O COMUNISMO TRIUNFOU. 

 Quem acompanhou a história da Revolução Comunista no mundo todo sabe que está tudo programado: é preciso haver miséria, atraso, ignorância, falta de saúde e de educação, corrupção, ódio de classes e de categorias sociais, desmoralização e desfibramento da sociedade, “condições objetivas”, enfim, para que a imposição da “nova ordem” seja facilitada e completada. O ideal deles é que, sob a liderança da “vanguarda do proletariado”, nos transformemos numa grande Cuba! 

 O PT não é um partido comum, igual aos outros. Fiel aos ditames da perversa ideologia pela qual é orientado, despreza as restrições éticas da “moral burguesa” e acredita no princípio de que os fins justificam os meios, que aplica com raro sucesso. Utiliza, com maestria, a mentira como arma política e a cara propaganda enganosa para veicular suas idéias, seu programa e seus pretensos feitos e preocupações pelo bem comum.. Adota, como os congêneres, o culto à personalidade, tendo transformado seu candidato a ditador e chefe supremo, apesar das suas evidentes mazelas e notórias falhas, em figura idolatrada pela maioria do povo, conquistado, na sua ignorância propositalmente estimulada, pela versão oficial dos fatos, que o bombardeia a cada passo, diuturnamente, em caríssima ação de marketing e propaganda, historicamente tão ao gosto dos extremistas de direita e de esquerda. 

 Em tudo, porém, não deixa de ocorrer um toque acentuado da demagogia populista, tão cara aos salvadores da pátria latino-americanos. Assim, para entender o Partido dos Trabalhadores, nos seus propósitos e projeto de alcançar o poder total, é preciso ter em vista a história do PCUS- Partido Comunista da União Soviética, mesclada com a do PRI – Partido Revolucionário Institucional, do México. Ambos estiveram no poder por setenta anos… 

 DEUS NOS AMPARE! AMÉM! 

 Rio de Janeiro, RJ, 07 de fevereiro de 2013.

Fonte:  DEBATES CULTURAIS



Postagem recomendada: PROJETO DE NAÇÃO X PROJETO DE PODER

TEORIZANDO SOBRE O FUTURO PRÓXIMO DE PERUÍBE




Fazer previsões de curto prazo (próximos meses de 2013) sobre Peruíbe é impossível. Muitas mudanças imprevisíveis e sobressaltos ocorrerão nesse período de onze meses, tanto na política, economia e até na cultura daqui. Mas posso tentar fazer alguma afirmação para o médio prazo (2014 e 2015), me baseando apenas em tendências históricas, questões do passado e da atualidade.

O que sabemos sobre o sistema econômico da cidade em que vivemos? Sabemos que Peruíbe possui uma economia baseada na tríade turismo/comércio/construção civil, muito dependente da vinda de turistas/veranistas, oriundos principalmente da Grande São Paulo, o quais formam uma enorme população temporária principalmente durante o verão, o que acabou gerando até mesmo um movimento migratório de aposentados de classe média (principalmente paulistanos) para cá. Esses migrantes possuem condições sociais superiores a maioria dos "nativos" (caiçaras), que além de terem se tornado minoritários no município (menos na Barra do Una), perderam o sotaque característico, similar ao modo de falar dos Iguapenses. Também ocorreu um considerável movimento migratório de nordestinos, devido a demanda de trabalhadores para a construção civil. A pesca artesanal e a agricultura de subsistência perderam a importância.

É preciso dizer que esse sistema(tríade), mesmo tendo trazido progresso para a cidade, não beneficiou a todos, a começar por vários caiçaras, que simplesmente deixaram bairros praianos para irem viver nos futuros subúrbios (o que francamente, não significou "progresso" para essas pessoas). O declínio das atividades pesqueiras e agrícolas gerou oferta de mão-de-obra barata para o crescimento da tríade econômica, que também contou com trabalhadores forasteiros para se desenvolver. O desemprego sempre foi uma realidade, pois o mercado de trabalho local nunca foi capaz de oferecer as vagas de trabalho necessárias para a maioria (taxa de desocupação zero, nem na Suíça), um dos fatores que contribuíram para que esta fosse uma cidade onde até hoje predominam salários baixos. Para muitos dos que nasceram aqui, a alternativa passou a ser partir. Os funcionários públicos (sejam eles municipais, estaduais ou federais), formam castas invejadas pelos desprestigiados e até por vários indivíduos que garantem um bom padrão de vida integrados na tríade.

Mas um futuro problema - inclusive para a parcela da população que detêm riqueza e privilégios - é que esse sistema possui um "tempo de vida". Ele nasceu nos primeiros anos da emancipação, e tem vivido uma existência “normal”, de acordo com as regras que os seus "pais" criaram, mas que em algum momento entrará em crise. O aparentemente finado projeto do Porto Brasil e o Pré-sal (cadê ele?) contribuíram para uma considerável elevação de preços no mercado imobiliário, tornando esta cidade bem mais cara para se morar, empurrando o modelo econômico local ao seu limite de sustentação. Como atrair mais paulistanos aposentados - e importantes consumidores para o bom funcionamento da tríade - de classe média para residirem aqui, com custos de moradia maiores do que os da década passada? 

Claro que o encarecimento de imóveis não é o único motivo para o futuro esgotamento do sistema. O turismo popularesco, já estereotipado por visitantes com carros tunados tocando funk, rende menos do que o necessário para gerar a ainda sonhada prosperidade. Cadê os turistas endinheirados, com os seus iates? Prefiro eles (preconceito meu? Então tá), do que a uns cinquenta funkeiros alugando uma única casa, e enchendo o saco da vizinhança com uma música altíssima (tocada de dia e de noite), de baixo nível e simplesmente horrorosa. Compram um frango que será dividido entre dez "duristas", e tratam 10 R$ como se fossem 100 R$. Assim, a tríade não aguenta. É fato histórico que um dos motivos de tantos aposentados paulistanos terem se mudado para cá é o sossego, mas cadê esse sossego quando a porcaria do "ELA NÃO ANDA, ELA DESFILA", fica tocando na casa que um vizinho costuma por para alugar, fazendo mais barulho do que um casal de rinocerontes no cio?

Peruíbe se tornou uma cidade que muito pouco produz. De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Pólis em 2012 (link aqui), a atividade agropecuária correspondeu a apenas 2,3% da riqueza produzida em 2009.  O LEITE DE BÚFALA virou lenda de um passado não tão distante. 






A taxa de desocupação é de 10,3% da população (cerca de seis mil pessoas, em uma cidade com pouco mais de 60.000 moradores), maior do que a média brasileira. De acordo com a pesquisa, "quase um terço da população de Peruíbe, 16 mil pessoas (27,3%), vive abaixo da linha da pobreza, ou seja, têm renda per capita menor do que ½ salário mínimo. Desse total, 17,7% (10,4 mil pessoas) ganham entre ½ e ¼ salário-mínimo, e 9,6% (5,6 mil pessoas) vivem abaixo da linha da indigência (com renda abaixo de ¼ de SM). Metade da população residente (49,97%) contava com renda de até 2 salários."

E ainda tem quem diga que pouco temos a ver com o Vale do Ribeira. Ora, esses indicadores sociais são valeribeirenses, o que nos coloca em uma posição bem desfavorável nesta Baixada Santista, na qual Peruíbe é a última cidade, tanto na localização geográfica quanto no próprio desenvolvimento. Em que outro lugar da Baixada 55% da população economicamente ativa trabalha na informalidade, ou seja, desconhecendo as regras da CLT? 

Por aqui continua a predominar a mão-de-obra barata e sem qualificação, a qual não tem sido devidamente absorvida pela principal fonte de empregos formais, o comércio (38,7% do total). A construção civil emprega bem menos do que se imagina (6,1%), e o setor de serviços - que inclui o turismo - oferece 29,2% dos empregos no município. Já a administração pública (pois é, o funcionalismo público), reúne 22,7% dos moradores com empregos. 


O fato é que Peruíbe precisa urgentemente promover o crescimento de outros setores da economia para que o desemprego possa se reduzir para níveis confortáveis. Claro que de acordo com a pesquisa, no ano 2000 existiam 26,5% de desempregados (eu era um deles), o que faz com que o atual índice de 10,3% pareça bom, o que até cria a ilusão de que muitas vagas de trabalho surgiram na década passada, mas esse índice só caiu devido a um movimento migratório em massa de jovens, impossibilitados de melhorarem de vida e encararem o futuro com confiança aqui mesmo em Peruíbe.

Então, agora que a postagem se aproxima do fim, e considerando os fatos aqui mencionados, concluo o que é lógico: se a administração pública não for capaz de tirar a agropecuária, a pesca e a indústria ( a eterna promessa !!!) da letargia, incentivando um ambiente de empreendedorismo para um crescimento real dessas atividades, a migração continuará a ser um caminho.  É uma afirmação que já fiz várias vezes, em muitos outros textos, reforçada pelos dados aqui apresentados. Sem medidas que possam dar resultados em pelo menos um ou dois anos (2014 e 2015, os anos futuros que citei no início da postagem), a terra da eterna juventude poderá sofrer até redução demográfica.

Exagero catastrofista? Ora, se apenas metade desses cerca de 16 mil peruibenses que vivem - ou tentam viver - abaixo da linha da pobreza resolvessem ir embora daqui, no mesmo ano, após concluírem que esta terra jamais lhes dará oportunidades, ocorreria um verdadeiro êxodo, com um inevitável - e desagradável - destaque na mídia. Distopia minha? Talvez.