Apesar dos desafios e dificuldades, encerrei mais um ano, superei aos que tanto ficaram contra mim. Desejo um ótimo Réveillon, até para os que me destestam.
MARCADORES: JANTANDO ANTES DE MAIS UM RÉVEILLON EM PERUÍBE, ESTE PERUIBENSE LIVRE PROSSEGUE NA JORNADA, DEZEMBRO, 2024
No Brasil prossegue a romantização da pobreza brasileira, que tem entre os seus propagadores o medíocre clichê novelístico do pobre feliz (pois é, narrativa comum nas novelas da Globo), aquele incrível ser humano que sempre triunfa na luta contra os caras maus, encontrando contentamento em meio à escassez material, morando numa periferia distante e dando salve para os manos.
MARCADORES: BRASIL E A IDEALIZAÇÃO DOS POBRES, A ROMANTIZAÇÃO DA POBREZA BRASILEIRA, A IDEALIZAÇÃO DO POBRE COMO UM SER SUPOSTAMENTE FELIZ, LACRAÇÃO EM CIMA DA CONDIÇÃO DOS POBRES, POBREZA NÃO É ESCOLA DA VIDA, DEZEMBRO, 2024
Não há nada de bonito numa "cultura de periferia" que não demonstra respeito para com as outras pessoas. Quem não entende isso, bem que merecia ver um pancadão sendo realizado na rua da própria casa, e ver o quanto é bom o barulho e desordem provocado por essa diversão coletiva medíocre.
MARCADORES: TEMPORADA DE VERÃO EM PERUÍBE, POBRE E O BARULHO NOTURNO E DIURNO, SOU POBRE MAS PREFIRO O SILÊNCIO, O BOSTIL E SEUS PROBLEMAS, BOSTILEIROS SÃO BARULHENTOS, DEZEMBRO, 2024
MARCADORES: TEMPORADA DE VERÃO 2024/2025, TURISTAS DE SÃO PAULO (CAPITAL) NO LITORAL PAULISTA PARA O RÉVEILLON, DESCIDA PARA A BAIXADA SANTISTA, DEZEMBRO DE 2024
MARCADORES: TEMPORADA DE VERÃO 2024/2025, VIOLÊNCIA CONTRA MORADORES E TURISTAS NO GUARUJÁ, OPERAÇÃO VERÃO, LITORAL PAULISTA, BAIXADA SANTISTA, ARRASTÕES, ROUBOS, DEZEMBRO, 2024
MARCADORES: O PATÉTICO PRONUNCIAMENTO DE NATAL DE LULA, ECONOMIA BRASILEIRA SENDO DESTRUÍDA, O BRASIL SERÁ UM PESADELO ECONÔMICO E SOCIAL EM 2025, DEZEMBRO DE 2024
Pois é, caro internauta, você não leu errado. Estou torcendo para o próximo réveillon (passagem de ano) em Peruíbe seja com chuva. O motivo? Cara, até hoje estou traumatizado com a baixaria protagonizada por arruaceiros que praticamente invadiram a minha cidade, quase um ano atrás:
Quem pensa que o grande problema nos primeiros minutos do 1 de janeiro de 2024 foi o barulho dos fogos, vive numa Peruíbe de novela das seis produzida nos anos 80 ou 90, onde tudo é bonitinho, funciona direito e é politicamente correto (pois é). Olhem, ou melhor, escutem o vídeo acima. O som das motos era terrível, não dava pra conversar, com um bando de motoqueiros otários saídos sabe-se lá de onde fazendo um inferno nas ruas, estralando as motos. Sabem quando isso de fato acabou? Lá pelas quatro da manhã, com a polícia tendo de usar gás lacrimogêneo para dispersar os arruaceiros.
O vídeo acima foi gravado horas antes, portanto ainda no dia 31 de janeiro, durante o entardecer. A avenida da praia já estava uma bagunça, e eu nem me atrevi a filmar.
Este outro foi gravado uma e meia da manhã, do dia 30 para 31 de dezembro. Olha a loucura!
Conclusão? Entre uma virada de ano regada ao barulho de pancadões e motos ou os sons de uma chuvarada, eu prefiro o óbvio, uma agradável chuva, que trará muita água, uma queda na temperatura, e espantará quem não veio aqui pra se divertir, mas pra bagunçar, atrapalhando a paz de moradores e de turistas descentes, que respeitam esta cidade. Não vejo outra forma de minimizar o problema, simples assim.
Ah, como seria bom que todo turista/veranista fizesse como o Papai Noel aí de cima, o qual sem dúvida sabe curtir uma praia incomodando ninguém. Até mais, pessoal!
Eita, me esqueci dos pancadões do Ano Novo e música que o caracteriza, chamado de funk. Uma boa chuva forte também resolveria esse drama.
Após Peruíbe ter tido dois dias - 22 e 23 de dezembro - extremamentes chuvosos, ao ponto de ocorrerem diversos alagamentos na cidade (foram 230 milímetros de chuva em 48 horas), a chuva cessou, e ao amanhecer vimos o bem-vindo retorno do sol. O morro dos Itatins se mantêm encoberto, num claro aviso de que este cenário é temporário, mas podemos ter a certeza de que ninguém será prejudicado hoje - e talvez amanhã - por alguma intempérie imprevista, exelente alívio numa cidade onde as chuvas severas irrigam um temor coletivo conhecido por todos que vivem aqui. E após um ano lutando para manter a minha condição de peruibense livre (que eu sei que muitos odeiam), e com a ajuda de uma força que só posso agradecer a Deus (não discuto o sagrado, apenas o profano, mas é assim), vou adorar mais um tranquilo natal em família, com o conforto do qual tenho direito, numa Peruíbe que prossegue sendo a terra da prosperidade futura e eterna promessa, mas que neste momento, apesar dos pesares, é nela onde quero estar, com as pessoas que eu respeito e amo. E pela janela eu vejo ....
