Com a cidade já enfrentando um difícil cenário econômico pós-enchente, sou obrigado a dizer que para muitos jovens que em 2024 concluíram o ensino técnico ou universitário (nunca foram tantos), a tão desejada prosperidade (vulgo "vencer na vida"), tende a ser bem mais difícil de se alcançar por aqui, sem alguma riqueza herdada ou um paitrocínio escancarado, o que dá quase que na mesma. Num passado não tão distante, Peruíbe "exportava" mão-de-obra barata, e agora está se especializando em mandar pra outras terras trabalhadores mais qualificados. E o progresso peruibense prossegue aos trancos, barrancos e ruas alagadas.
O Governo de São Paulo iniciou o envio de equipamentos e equipe para a cidade de Peruíbe, na Baixada Santista para realizar o desassoreamento do Rio Preto. O procedimento, que consiste na retirada de sedimentos no curso d’água, melhora o escoamento das chuvas na cidade e contribui para minimizar o risco de novas enchentes e alagamentos. Duas obras de contenção de encostas na Estrada do Guaraú também serão liberadas.
A estimativa é que as máquinas cheguem à região nesta quarta-feira (15). Uma escavadeira, uma barcaça que será montada no local, uma prancha para transporte e caminhões serão disponibilizados para o procedimento de desassoreamento. A prefeitura de Peruíbe definirá as áreas provisórias para secagem do material e o local para destinação final dos sedimentos retirados.
O desassoreamento do Rio Preto é uma ação importante para melhorar o escoamento. Esse trabalho retira sedimentos como argila, areia e materiais diversos de dentro do rio, o que melhora o fluxo no leito, contribuindo para absorver as chuvas – ou seja, a capacidade de o curso d’água receber o volume trazido por temporais. Já as duas obras de contenção serão realizadas em pontos que sofreram deslizamentos causados pelo grande volume de chuva.
No último final de semana, integrantes da SP Águas já haviam feito uma visita técnica com a equipe do município para planejar ações de apoio no combate a enchentes. No dia 9 deste mês, o volume de chuvas chegou a 290 mm em Peruíbe, mais do que o esperado para o mês inteiro de janeiro. Durante o encontro, foram discutidas formas de o estado auxiliar a prefeitura, assim como a avaliação dos pontos de atuação, da logística de intervenção, dos equipamentos a serem utilizados e das liberações necessárias.
Ajuda humanitária
O Governo de São Paulo também encaminhou ajuda humanitária às famílias afetadas. Os desabrigados receberam materiais enviados pela Defesa Civil e pelo Fundo Social do Estado de SP. Ao todo, já foram destinadas mais de 30 toneladas em materiais, contendo cestas básicas, colchões, itens de higiene e limpeza, além de absorventes, toalhas, roupas e brinquedos. O governo também já homologou o decreto de situação de emergência publicado pelo município.
Durante as ações de salvamento, as equipes resgataram cerca de 100 animais, incluindo o “Caramelo de Peruíbe”, um cavalo que foi colocado sobre a laje de uma casa por sua tutora quando as águas subiram. Os animais receberam ração e água dos agentes.
COMENTÁRIO: finalmente o histórico problema das enchentes em Peruíbe será enfrentado com seriedade. Não me lembro de algum governo estadual fazer isso pela nossa cidade. Meus sinceros agradecimentos ao governo de SP.
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A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) atualizou na última quinta-feira (9) o boletim de qualidade das praias do litoral paulista. Segundo o relatório, 51 praias estão impróprias para banho. Praia Grande, na Baixada Santista, lidera com 11 praias impróprias. Altamente contagioso, o vírus é transmitido por via oral-fecal e provoca gastroenterite, com sintomas como diarreia intensa, vômitos e febre alta em alguns casos.
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Um peruibense e sua cidade, após o recuo das águas, pensando em seu futuro.
Após uma trágica enchente, resultado de 280 milímetros de chuvas que desabaram sobre nós em apenas três dias, o Day Afhter na terra da eterna juventude tem sido muito severo, numa cidade já tão problemática. Novamente (pois é), ruas e bairros inteiros foram severamente alagados, até aqui no centro, algo que testemunhei filmando o meu próprio quintal:
Subiu um pouco mais, depois disso
De acordo com o último boletim da Defesa Civil, divulgado hoje (11 de janeiro), 465 pessoas estão desabrigadas, dispersas em três abrigos. O estado de emergência foi declarado na quinta-feira (9), com nove bairros muito prejudicados, alguns com áreas alagadas ainda hoje. E é preciso considerar que nem todos saíram das casas, mas os prejuízos (tal como em outras enchentes), foram grandes para muitos moradores. A solidariedade se repete, com pessoas daqui e de fora ajudando, e Peruíbe se parecendo com uma versão menor da Porto Alegre de 2024, onde felizmente ajuda não faltou. Aliás, meu muito obrigado à Defesa Civil, pelos quatro caminhões com cestas básicas, produtos de higiene e limpeza.
Mas o grande problema virá após os primeiros dias do período pós-enchente. Nem todos poderão recorrer ao "saque calamidade" do FGTS. O evento climático adverso ocorreu no auge da temporada de verão, o que impactou negativamente o turismo de veraneio, com prejuízos para o comércio, hotéis e pousadas, e o mercado imobiliário, devido a queda na vinda de visitantes. E o carnaval só ocorrerá no início de março. Para vários jovens de bairros como o Caraguava, Caraminguava,Vila Erminda, Veneza, Vila Romar e mesmo do centro e bairros praianos, migrar será uma resposta contra o desemprego e precarização laboral que se agravarão, muito mais do que em outros anos. A migração aumentará como meio para muitos escaparem de tristes dramas que não se concluem, de tragédias que sempre se repetem.
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Temporal em Peruíbe, SP, deixa cidade alagada e mais de 200 desabrigados
Defesa Civil emitiu um alarme sonoro pelo celular alertando sobre a chuva intensa e risco de alagamentos e deslizamentos. Governo estadual enviou caminhões carregados com ajuda humanitária para atender as vítimas na cidade.
Por G1 Santos
A cidade de Peruíbe, no litoral de São Paulo, amanheceu alagada devido ao forte temporal que mobilizou as autoridades entre quarta-feira (8) e esta quinta-feira (9). Segundo a Defesa Civil estadual, 250 pessoas estão desabrigadas devido os 244 mm de chuva registrados em 24h, volume superior aos 230 mm esperados para o mês.
Imagens aéreas da Defesa Civil obtidas pelo g1, mostram a cidade debaixo d'água. É possível ver vias públicas alagadas e as moradias invadidas pela água.
Em conjunto com o Fundo Social, o órgão entregou toalhas, colchões e água potável para os atingidos que foram abrigados temporariamente na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Professora Delcélia Joselita Machado Bezerra e na EMEF Professora Maria Amélia Ribas Campilongo.
Na tarde de quarta-feira, a Defesa Civil estadual informou que o Governo de São Paulo mandou ajuda humanitária para atender as vítimas atingidas pelas chuvas na cidade com o envio de caminhões carregados com cestas básicas e kits de higiene pessoal, além de kits dormitório e limpeza.
O órgão estadual informou que o litoral paulista continua em estado de atenção para fortes chuvas nesta quinta-feira. Às 6h30, a defesa civil explicou que voltou a chover de forma consistente com intensidade moderada no município durante a manhã. Entre 5h30 e 6h30, houve registro de mais 33 mm de chuva.
A Defesa Civil enviou, na quarta-feira, um alerta sonoro via celular com uso da tecnologia Cell Broadcast para alertar os moradores sobre a situação. O recurso permite o envio rápido e abrangente de mensagens diretamente aos aparelhos, sem necessidade de internet ou aplicativos específicos. A ferramenta entrou em operação em 4 de dezembro do ano passado.
O objetivo do alerta é informar a população sobre o risco iminente, garantindo tempo à adoção de medidas preventivas e, consequentemente, redução de possíveis danos. O sistema também contribui para o alinhamento entre a Defesa Civil, autoridades locais e comunidade.