sábado, 27 de fevereiro de 2016

VINICIUS TORRES FREIRE / O PT ESTÁ ENTRE A CRUZ E A CALDEIRINHA - FEVEREIRO DE 2016





O PT está pra lançar um plano econômico. Um programa econômico de oposição. Oposição a quem? A Dilma Rousseff, presidente eleita pelo PT.

Para complicar a situação, o programa econômico do segundo governo de Dilma Rousseff ainda mal existe. No ano passado, a presidente tomou algumas medidas para desfazer as bobagens piores de seu primeiro mandato. Agora, sugere que talvez vá fazer algumas mudanças nas aposentadorias, a reforma da Previdência, e para limitar o crescimento do gasto do governo, que está no vermelho profundo faz quase três anos.

No limite, esse programa pode até fazer com que as aposentadorias não tenham reajuste além da inflação. Pode até cancelar qualquer reajuste de salários pros servidores federais.

Não sabe quase nada desse novo plano Dilma. É tudo muito vago. Mas o PT já estava irritado com o primeiro ano de Dilma 2. Agora, está furioso com essas ideias novas da presidente.

Pode ser que esteja jogando pra galera. No entanto, se nem o PT apoiar no Congresso essas mudanças que talvez a presidente proponha, porque os outros partidos apoiariam? Se não passar plano algum de mudança no Congresso, a crise não vai parar.

O PT está entre a cruz e a caldeirinha, portanto. Se apoiar as mudanças, briga com as bases do partido e com os movimentos sociais. Se não apoiar, pode enterrar de vez o governo Dilma.

A lerdeza do governo em fazer algo contra a crise, a oposição do PT e revelação de novos escândalos vão tornar ainda mais difícil a administração da economia. Não só neste ano, mas também nos anos seguintes.

Dada a confusão, este ano está infelizmente quase perdido. Os primeiros números confirmam as previsões mais tristes. Nos últimos 12 meses, o país perdeu quase 1,6 milhão de empregos formais, que desaparecem cada vez mais rápido. O salário médio, nas grandes metrópoles cai também cada vez mais rápido, 7,5% em um ano, já descontada a inflação. O crédito nos bancos desaparece também em ritmo maior que no ano passado.

Sem salário e sem crédito, a recessão vai bater mais forte no cidadão comum. Com mais confusão política, fica mais difícil ter esperança.




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CONVERSA: NANDO MOURA E BOLSONARO - FEVEREIRO DE 2016






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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

DENISE CAMPOS DE TOLEDO / O DESEMPREGO ESTÁ PIOR DO QUE SE PREVIA - FEVEREIRO DE 2016



O desemprego é o pior efeito, do ponto de vista social, de toda a crise que o País vem enfrentando. A expectativa já era de aumento no começo do ano, não só pela recessão, mas também por ser um período em que as empresas, normalmente, deixam de contratar, e por outro lado, muita gente, que está desempregada, retorna ao mercado. Mas o levantamento divulgado hoje pelo IBGE trouxe indicações de que a piora do mercado de trabalho pode ser mais acentuada do que se previa. O desemprego deu um salto muito forte no mês. Em algumas regiões subiu um ponto, como em São Paulo e Belo Horizonte. E o avanço veio mais do corte de vagas, o que não costuma acontecer em janeiro, do que do aumento da demanda. Pelo jeito, muitas empresas, diante da perspectiva de mais um ano de crise, resolveram cortar vagas que ainda vinham segurando. E a demanda por vagas não aumentou num ritmo proporcional por desalento. Todo mundo sabe das dificuldades de se encontrar um novo emprego com a economia como está. Mas essa situação não vai persistir. Diante do aperto financeiro, provocado também por outros fatores, como a inflação alta e os juros recordes, a procura por vagas deve aumentar bastante, reforçando o desemprego. Como as empresas dos vários setores ainda devem demitir mais, o desemprego ainda pode avançar muito. Não há no horizonte uma perspectiva de reversão da crise econômica. E o mercado de trabalho é sempre o último a reagir. As empresas só voltam a contratar quanto têm confiança em uma retomada pra valer da atividade. Muitos setores estão trabalhando com um nível muito alto de ociosidade, principalmente a indústria. Mesmo que a economia comece a se recuperar, que haja um movimento maior, têm como trabalhar sem ter de contratar. E o problema não é só o desemprego. O rendimento também está em queda. Caiu 7,4% na comparação anual. São trabalhadores fazendo acordos de redução dos salários pra preservar o emprego; desempregados que encontram nova colocação com ganho menor, ou que passam a trabalhar por conta própria, também com diminuição do rendimento. Enfim, não dá pra fazer previsões melhores para o mercado de trabalho e isso acaba pesando nas expectativas quanto ao desempenho da economia. A massa salarial menor compromete o consumo e toda a atividade. Eu volto na segunda. Até lá.


COMENTÁRIO: trinta segundos do vídeo acima valem mais do que todo o interminável programa eleitoral do PT, exibido na noite da última terça-feira, merecedor de barulhentos panelaços. Se você votou na eleição e reeleição tanto da Dilma, quanto do Lula, e acha "que não existe crise", já parou para pensar em como vai a sua racionalidade?

Pois é, sua racionalidade. Os fatos ESTÃO NA SUA FRENTE, SENDO ESFREGADOS EM SEU ROSTO, MAS VOCÊ RECUSA-SE A ENTENDER, A ACEITÁ-LOS. Zomba das "crendices"alheias, do que outros acreditam. "Ah, fulano acredita na existência dos sacis", "beltrano é evangélico, deixa a religião comandar a vida dele (e você deixa a política comandar a sua vida, mas ele é que está equivocado)", "sicrano (adivinhem quem) apóia o Bolsonaro", e por aí vai. Os outros não parecem ser racionais (sua opinião), mas você, que se considera um ser muito lógico, ACREDITA NA "PRESIDENTA" DILMA, e continuará acreditar, pois uma certa ideologia JUSTIFICA A SUA CRENÇA.

Para mim, faz mais sentido acreditar em sacis, e até em OVNIS, pois eu já os vi. Não gostou? Siga acreditando na Dilma e nas palavras do Lula, uai !!! Apesar dos fatos, o que te sobrou É ACREDITAR NELES. Tenha fé, companheiro, e sinta piedade pelo pecador reaça que escreve aqui.


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VINICIUS TORRES FREIRE / POLÍTICA AJUDA A PIORAR O TUMULTO NA ECONOMIA - FEVEREIRO DE 2016



Semana sim, semana não, digo aqui no Jornal da Gazeta que, enquanto não se der um jeito na pindaíba do governo, a crise não passa. O governo gastou demais e agora, com a recessão, arrecada pouco. A dívida do governo cresce sem parar. Agora, com a volta da confusão política, há ainda menos chances de dar um jeito nas contas do governo, de controlar o déficit.

Se a dívida cresce a perder de vista, os credores pedem juros mais altos para emprestar dinheiro para o governo, o que aumenta os juros na economia inteira.

Se a dívida cresce, cresce o medo de calote, o que faz o dólar subir, o que já fez a inflação subir.

Se a dívida cresce e causa toda essa confusão, o empresário não investe, pois não sabe o que vai ser do futuro do país.

A coisa já estava feia, até porque o governo não sabe o que fazer, nem quer mudar muito. Agora, a política vai ajudar a piorar o tumulto. Primeiro, voltaram a estourar os escândalos quinzenais, na Lava Jato.

Segundo, o PSDB, os tucanos, vão lançar uma campanha de rua e nacional pelo impeachment.

Terceiro, a parte do PMDB que é de oposição a Dilma Rousseff vai criar confusão e paralisia no Congresso. Eduardo Cunha outro dia sofreu uma derrota, por causa de Dilma. Vai se vingar ainda mais e ameaça colocar pra votar leis que estouram ainda mais as contas do governo.

Quarto, o próprio PT é contra as mudanças que a presidente quer fazer pra dar uma arrumadinha nas contas do governo, como a contenção de gastos e a reforma da Previdência. Se nem o PT vai votar com a presidente, difícil imaginar que o resto do Congresso vote a favor.

Quinto, o povo não vai ficar mais satisfeito neste ano, pois o desemprego está aumentando cada vez mais rápido e a inflação não está caindo. Com esse clima político, social, econômico, judicial e policial, vai ser difícil aprovar alguma coisa no Congresso para melhorar as contas do governo.



MARCADORES: OPERAÇÃO LAVA JATO, ESCÂNDALOS DE CORRUPÇÃO, IMPEACHMENT DA DILMA


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

A BOLHA PERUIBENSE E A VALE-RIBEIRALIZAÇÃO - FEVEREIRO DE 2016




Acabo de descobrir uma vantagem de Peruba city se encontrar dentro de uma "bolha". Ora, caso a VERTICALIZAÇÃO não se torne realidade em um futuro próximo, o panorama urbano / skyline desta cidade se manterá semelhante ao atual, contribuindo para que este município se diferencie ainda mais do restante da Baixada Santista. Até a pequena Mongaguá terá mais edifícios altos do que a nossa terra do cação, a qual se parecerá ainda mais com os nossos vizinhos VALE-RIBEIRENSES.

Mesmo sem querer, o movimento popular contrário à verticalização contribuirá para o processo de valeribeiralização  deste município, o que sem dúvida nos dará um melhor futuro, pois o que vejo na baixada hoje é apenas uma riqueza ilusória, que tende a ser demolida com o "fim" do PRÉ-SAL e de uma recessão gravíssima para a qual uma região muitíssimo dependente com o turismo de veraneio não está preparada. 

A integração de Peruíbe e os seus cerca de 60 mil habitantes ao Vale do Ribeira é lenta, e inconscientemente vários munícipes estão contribuindo para isso, embora não partilhem da minha visão.

Em outras palavras, obrigado por me ajudarem. Simples assim.







POSTAGEM RECOMENDADA: CIDADE SEM FUTURO



Adendo (escrito no dia 26 de fevereiro de 2016): até hoje esta postagem tem sido um sucesso em visitas. Aos que aparecem por aqui, e fingem que desconhecem a existência deste blog, ou que me reconhecem na rua, mas fingem não saber quem em sou (já vi isso), só posso dizer que me limito a acreditar no esforço pessoal do peruibense, mas jamais num coletivismo do tipo "bora lá" cujo os resultados se demonstram fracos ou pouco proveitosos. Entendam este adendo como quiserem.


MARCADORES: PERUÍBE, PERUIBENSE, PERUIBANO, VERTICALIZAÇÃO, MERCADO IMOBILIÁRIO, VALERIBEIRALIZAÇÃO, VALE DO RIBEIRA, PANORAMA URBANO, A BOLHA / REDOMA, UNDER THE DOME

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

CONCURSO PÚBLICO MUNICIPAL EM MONGAGUÁ, SP - FEVEREIRO DE 2016







MONGAGUÁ ABRE CONCURSO PARA 377 VAGAS EM 36 CARGOS

Há oportunidades para todos os níveis de escolaridade, até mesmo para o Fundamental incompleto. 
Salários variam de R$ 880,00 a R$ 2.495,24

Bruno Rios


A Prefeitura de Mongaguá abriu concurso público para contratar 377 pessoas em 36 cargos. O salário-base varia de R$ 880,00 a R$ 2.495,24, mais benefícios. Em sete funções, são oferecidos adicionais de insalubridade ou periculosidade e outros complementos salariais. Há oportunidades para todos os níveis de escolaridade, até mesmo para o Fundamental incompleto.

Além das 377 vagas, das quais 72 estão reservadas para deficientes, a Prefeitura formará cadastro de reserva com 92 profissionais.

A intenção é convocar os aprovados ainda este ano, mas se a homologação do resultado do concurso demorar para sair, eles só serão chamados em 2017, após o período eleitoral.

Como fazer

As inscrições serão recebidas a partir de segunda-feira e seguem abertas até 18 de março, no site www.rboconcursos.com.br (onde também é possível conferir a lista completa de cargos).

Moradores de Mongaguá sem computador em casa receberá podem ir à sede do programa Acessa São Paulo, na Rua Ubatuba, 944, esquina com a Rua Nossa Senhora de Fátima, em Agenor de Campos, de segunda a sexta, das 8 às 17 horas.

Isenção

As taxas de participação variam de R$ 23,00 a R$ 52,00. Quem está desempregado há pelo menos três meses ou ganha menos de dois salários mínimos (R$ 1.760,00) por mês pode pedir a isenção da taxa.

Para solicitar a isenção, é preciso se inscrever entre segunda-feira e 2 de março, imprimir e preencher o formulário específico e enviá-lo à empresa RBO, que organiza o processo seletivo, por Sedex ou Aviso de Recebimento (AR).

O endereço da empresa é Rua Itaipu, 439, bairro Mirandópolis, São Paulo (SP), com CEP 04052-010. Deve-se escrever do lado de fora do envelope: “Isenção do valor de inscrição - Concurso Público - Prefeitura da Estância Balneária de Mongaguá – 01/2016”.


FONTE: A TRIBUNA


COMENTÁRIO: caros peruibenses, sejam aqueles cheios de simpatia por mim (sei que não são muitos), ou os que fingem que não visitam este blog, esta postagem é recomendada aos desempregados locais, que já sabem o quanto é difícil se recolocar no mercado de trabalho. E vejam só, Mongaguá é tão perto daqui, a CIDADE SORRISO, pequena e simpática. Como disse antes, as oportunidades não estão onde o peruibense típico quer, ou seja, a pelo menos um quarteirão da casa dele. Ah, mas os empregos estão em outra cidade? E daí? É PARA SITUAÇÕES ASSIM QUE OS ÔNIBUS SERVEM !!!

Está esperando o quê, peruibano concurseiro? Vá lá e enfrente. MOSTRE AOS SEUS CRÍTICOS DO QUE VOCÊ É CAPAZ.






POSTAGEM MAIS DO QUE RECOMENDADA: O CONCURSEIRO DE AÇO - A ESCOLHA DE JOR-EL


MARCADORES : MONGAGUÁ, MOGAGUAENSE, CONCURSO PÚBLICO MUNICIPAL, LITORAL PAULISTA, BAIXADA SANTISTA, OPORTUNIDADES DE EMPREGOS, PERUÍBE, PERUIBENSE

DENISE CAMPOS DE TOLEDO / O MERCADO OSCILA NO RITMO DA OPERAÇÃO LAVA JATO - FEVEREIRO DE 2016




O mercado financeiro continua piorando as projeções para a economia e deve piorar mais, principalmente agora que a equipe econômica admitiu a incapacidade de reverter a crise, reequilibrar as finanças e controlar a inflação. Foi o que ficou do anúncio do corte de gastos feito na sexta passada. O governo, mesmo com os cortes, prevê um déficit de mais de 60 bilhões de reais nas contas deste ano; espera que a recessão fique em 2,9% e projeta a inflação em 7,1% acima do teto da meta de 6,5%. Apesar dessas projeções estarem abaixo das do mercado, o governo pintou um cenário muito ruim para a economia o que mexe com as expectativas e expectativas podem influenciar, negativamente, a evolução da economia. Imagina como fica um empresário que está pensando em investir e, de repente, vê o próprio governo admitindo que vamos ter mais um ano de recessão? Por mais que o governo ressalte a importância da transparência, não é a transparência que vai salvar a imagem do País ou melhorar a confiança. O País se mostra mais arriscado e a equipe menos capaz de cumprir metas. Não temos mais meta fiscal nem de inflação. E a inflação pode subir mais diante dessa sinalização de estouro da meta. Se já havia dúvida quanto à possibilidade de o Banco Central fazer alguma coisa em relação aos juros pra produzir resultado melhor, a dúvida só aumentou. Não pode aumentar os juros porque reforçaria o tombo da economia. Mas também não tem muita margem pra cortar, dando mais fôlego ao consumo e a atividade, porque isso teria repercussão negativa sobre a inflação. É muito complicado. A inflação pode até ceder, mais à frente, como consequência da própria recessão, que tende a frear os aumentos de preços. Aí o Banco Central poderia cortar os juros. Mas isso mais para o ano que vem. É por toda essa situação que o mercado teve uma reação tão positiva hoje, com dólar em queda e bolsa em alta. Houve, claro, a influência do cenário externo, com as medidas de estímulo ao crescimento chinês e a recuperação dos preços de commodities, inclusive petróleo. Tanto que as ações da Vale e da Petrobrás dispararam. Só que boa parte da animação veio da nova etapa da Lava Jato, que na visão do mercado pode comprometer mais a presidente Dilma no processo de impeachment via TSE, que vai julgar a possível relação das doações da campanha de 2014 com o dinheiro da corrupção. O marqueteiro João Santana, que teve decretado o pedido de prisão, foi responsável pela campanha. Para o mercado só uma mudança de governo abre espaço para alguma reação da economia antes de 2018. Eu volto na quinta. Até lá.


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domingo, 21 de fevereiro de 2016

NESTE INÍCIO DE ANO, O DESEMPREGO NO BRASIL JÁ AFETA MAIS DE 9 MILHÕES DE PESSOAS (A "QUINTA PRAGA") - FEVEREIRO DE 2016









EM UM ANO, BRASIL FECHA MEIO MILHÃO DE EMPREGOS, DIZ IBGE 

População ocupada passou de 92,706 milhões de pessoas para 92,173 milhões

Da Agência Brasil



O Brasil perdeu 533 mil postos de trabalho entre novembro de 2015 e novembro de 2014. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população ocupada passou de 92,706 milhões de pessoas no trimestre encerrado em novembro de 2014 para 92,173 milhões de pessoas no mesmo período do ano seguinte.

No mesmo período, a população desocupada cresceu em 2,68 milhões de pessoas, chegando a 9,13 milhões. Além da perda de postos de trabalho, houve um crescimento no número de pessoas que antes não trabalhavam e passaram a procurar emprego. A força de trabalho brasileira (soma de pessoas ocupadas e desocupadas) cresceu de 99,2 milhões para 101,3 milhões em um ano.

Baixas

A maior perda absoluta de postos de trabalho ocorreu na indústria. Em novembro de 2015, havia 12,6 milhões de pessoas empregadas no setor, 821 mil a menos do que em novembro do ano anterior, ou seja, uma queda de 6,1%.

Já a maior queda percentual da população ocupada foi observada no segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (-6,3%). O setor teve um recuo de 668 mil postos de trabalho, passando a empregar 9,9 milhões de pessoas.

Também tiveram perdas de postos de trabalho os segmentos da agricultura e pecuária (menos 179 mil pessoas) e outros serviços (menos 140 mil).

Ao mesmo tempo, seis setores tiveram aumento da população ocupada e, em parte, compensaram as perdas naqueles quatro segmentos. Os maiores aumentos foram observados na administração pública, educação, saúde humana e serviços sociais (com mais 332 mil pessoas) e serviços domésticos (mais 315 mil). 



FONTE: A TRIBUNA

Sei que sobram esquerdistas frequentando este blog, os quais já leram aqui várias notícias desfavoráveis ao seu amado governo Dilma. Alguns, no desespero, escrevem comentários ofensivos, apelando para chantagens emocionais bem patéticas, ignoradas solenemente por mim. O que posso fazer, caros eleitores da dupla dinâmica Lula/Dilma, se as mazelas econômicas e sociais apenas crescem? Eu as divulgo, para o bem do país, e se não gostam do que publico, não faz o menor sentido INSISTIREM EM ME VISITAR.


Digo que posto essas informações PARA O BEM DO PAÍS, pois é através da informação, que a crescente massa de desempregados (11.000 a mais, a cada dia útil da semana), entenderão quem são os grandes (ir)responsáveis por essa recessão medonha. Será assim, noticiando os fatos, que muitos (não todos, é claro, alguns tem dificuldade para entender fatos óbvios) dos milhões de ELEITORES desempregados futuramente darão seus votos aos partidos de oposição. E é por isso que péssimos governantes (e os simpatizantes dos mesmos, pois é) odeiam tanto a mídia quando ela simplesmente passa adiante os fatos.





Brasil perde 1,5 milhão de empregos em 2015, o pior resultado desde 1992.

O vídeo acima pode parecer um pouco otimista, ao falar sobre o surgimento de vagas de trabalho em setores como a agricultura, saúde e tecnologia de informação, mas o fato é que os empregadores que atuam nessas áreas que serão os grandes beneficiados, pois o desemprego elevado reduz os custos de mão-de-obra para eles, ao não dar margem para maiores salários. Quem conseguir emprego nesta época, terá que se contentar em ganhar bem menos do que gostaria, simples assim. 

E me aproximando do final desta postagem, novamente lembro aos descontentes, já tão numerosos, que o prosseguimento da Dilma na presidência só tende a resultar nisso: a recessão se tornando uma autêntica DEPRESSÃO, com agravamento da miséria e ÊXODO CRESCENTE de brasileiros para o exterior. Se alguém por aí AINDA É CONTRA O IMPEACHMENT, mesmo sendo contra tanta incompetência, só é por simples teimosia, pois a realidade está aí, e jamais dentro da propaganda do PT. E vem aí mais uma praga, meu povo !!!






QUINTA PRAGA - A MORTE DOS ANIMAIS


Liberta meu povo, Dilma. Nos deixe livre de ti. 


POSTAGEM RECOMENDADA: O TARDIO PACOTE DO GOVERNO DILMA E O ZICA VÍRUS (A "QUARTA PRAGA"


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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

A BOLHA IMOBILIÁRIA BRASILEIRA JÁ AFETA SERIAMENTE A ECONOMIA - FEVEREIRO DE 2016






VINICIUS TORRES FREIRE / A CRISE ESTÁ FEIA NO MERCADO IMOBILIÁRIO

"Em um ano, o preço dos alugueis novos caiu mais de 3% em São Paulo, segundo dados do Secovi. Essa é média do valor do aluguel de contratos assinados em janeiro, comparados com janeiro do ano passado.

Nesse mesmo ano, a inflação medida pelo IGP-M subiu quase 11%. Esse é o índice de inflação que em geral reajusta os alugueis velhos.

Quer dizer, se o seu aluguel foi reajustado pela inflação, ficou mais de 14% mais caro que a média do preço dos alugueis novos.

É isso que está acontecendo em São Paulo. Com a crise, o preço dos contratos novos está caindo. No entanto, na média dos velhos e novos, o preço dos alugueis em geral está subindo. Segundo o IBGE, os preços dos alugueis estão subindo 7% em média ao ano.

E daí? Daí que há espaço para negociação do aluguel velho. Se não tiver, é o caso de procurar alternativas. A crise está feia no mercado imobiliário. A venda de imóveis residenciais em São Paulo está caindo em torno de 18% ao ano. No Brasil, caiu 15% em 2015.

Então vale a pena negociar. Um exemplo. Suponha que você pague 2 mil reais por mês de aluguel. Suponha que você consiga reduzir mais ou menos pela metade o reajuste seguido pela inflação. Em um ano, são mais de 1.300 reais poupados.

Todos os aluguéis novos estão com preço menor? Não é isso. É bom lembrar aqui que a gente está falando de uma média. Como a gente sabe, preço de imóvel por vezes varia de rua para rua.

Mas no ano passado, o preço dos imóveis para venda em São Paulo caiu também, quase 8%. Isso é claro,sinal de que está sobrando casa, apartamento e ainda mais loja e escritório.

A situação não deve melhorar este ano. Como a gente soube hoje, o desemprego começou a crescer mais rápido no final do ano passado e vai assim até o final do ano.

Ainda há imóvel encalhando, ainda há pessoas fazendo distrato, cancelando uma compra. Ainda por cima, os bancos estão dizendo que a quantidade de dinheiro emprestada na economia vai cair.

Logo, não há motivos para acreditar em recuperação do mercado em 2016. Logo, o negócio é pechinchar. Boa noite."


No vídeo abaixo, feito em junho de 2015, eu e um amigo tratamos um pouco sobre a BOLHA IMOBILIÁRIA, além de outros assuntos:




A retração no mercado imobiliário já provoca uma considerável queda nas atividades da construção civil, levando centenas de milhares de empregos a desaparecerem. Os efeitos desse círculo descendente afetarão seriamente o padrão de vida de MILHÕES DE BRASILEIROS.

Um novo ciclo de proletarização da classe média (principalmente a que vive em metrópoles como São Paulo) e o empobrecimento de um proletariado que melhorou os próprios ganhos erguendo imóveis residenciais e comerciais serão apenas alguns dos problemas que já são vistos e sentidos (pois é), por muitos.

Enquanto isso, a Dilma segue nos desgovernando, e o Lula não prestou aquele tão aguardado depoimento, o que não facilita para ele, apesar da ilusão dos seus fãs, de que a má fase em breve irá passar.




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DENISE CAMPOS DE TOLEDO / NOVOS INDICADORES DE UMA TEMPESTADE PERFEITA - FEVEREIRO DE 2016




O IBC Br, a prévia do Banco Central, indicou que a retração da economia brasileira no ano passado pode ter sido mais pesada que se previa. O mercado, na média, ainda conta com uma queda do PIB em 3,8%. O dado oficial só sai no começo de março, mas vai ser um retrato do que ficou de 2015. A preocupação, agora, é com o que pode acontecer neste ano. E as perspectivas estão piorando. Pra não ficar só no que espera o mercado financeiro, temos o FMI prevendo que a retração do PIB, em 2016, chegue a 3,5%. Com isso só a Venezuela, que vive uma situação caótica, estaria melhor que o Brasil. Já a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) estima que tombo seja de 4%. Teríamos a confirmação da pior crise da história, com uma recessão inédita, por dois anos consecutivos, que já começa a contaminar, também, as previsões pra 2017. Principalmente porque não se vê o governo com qualquer estratégia pra colocar a economia num rumo melhor. Ontem, após o anúncio do novo rebaixamento da nota de avaliação de risco País, pela agência Standard & Poor's, o Ministério da Fazenda, tentando minimizar, disse que isso pode se revertido quando as medidas tomadas começarem a produzir efeito. Resta saber .... que medidas? As liberações pontuais de recursos anunciadas no Conselhão pra fazer um agrado para o empresariado? A volta da CPMF? A reforma da Previdência, que nem tem um projeto fechado e já enfrenta resistência do próprio partido do governo? Essa é a estratégia pra tirar o País da crise? O que temos é uma piora histórica da atividade dos vários setores, combinada com inflação elevada, o que terá um custo social dos mais pesados. A população, ao mesmo tempo em que enfrenta a perda do poder de compra, convive com a ameaça de um desemprego maior. Hoje mesmo a Fiesp, a Federação da Indústrias de São Paulo, anunciou a redução de mais 14 mil e 500 empregos em janeiro, prevendo que o corte, no ano, possa chegar a 150 mil vagas. Só no Estado. Vai ser o quinto ano de demissões na indústria brasileira. E outros setores também estão demitindo, se ajustando á retração da economia.O País continua numa tempestade perfeita, que combina crise econômica, com crise política, de confiança e perda de credibilidade. E não se trata de pessimismo. A realidade, os indicadores têm superado as projeções mais negativas. Eu volto na segunda. Até lá.


MARCADORES: AGRAVAMENTO DA RECESSÃO NO BRASIL EM 2016, AUMENTO NO NÚMERO DE BRASILEIROS DESEMPREGADOS NESTE ANO, DEPRESSÃO, O FRACASSO DO GOVERNO DILMA / PT PARA QUEM QUISER VER


ANIVERSÁRIO DE PERUÍBE / 57 ANOS, E UM VÍDEO PARA SE REFLETIR SOBRE O PRESENTE E O FUTURO DESTA CIDADE - FEVEREIRO DE 2016



Do feriado municipal no dia 18 de fevereiro não posso falar muita coisa, pois trabalho em Itariri, e vi ruas semi-desertas quando retornei. Obviamente, o povo aproveitou para descansar. Soube que teve distribuição de bolo no centro, ou seja, um pouco da rotina típica do aniversário da emancipação. Mas o propósito aqui é outro.

Um dos motivos do meu tradicional pessimismo tem a ver com os debates sobre "como Peruíbe jamais poderá ser no futuro" (VERTICALIZAÇÃO nos bairros praianos) e a falta de debates sobre "como Peruíbe deveria ser no futuro". Falar contra os prédios altos é simples, difícil é discutir sobre a alternativa a essa transformação no panorama urbano daqui.

Então, sugiro que assistam ao vídeo abaixo, que trata de ideias para a recuperação econômica e social da cidade estadunidense de Detroit, célebre por sua falência a alguns anos. Considerando a tendência histórica peruibense ao agravamento dos problemas locais, sugiro que se iniciem discussões para o desenvolvimento de Peruba City. Esperar que um novo prefeito o prefeita "salve" este município é muita ingenuidade. O povo tem que propor ideias, debater e exigir soluções minimamente aplicáveis.

Vejam o vídeo, e entenderão o que penso. Assim espero.





MARCADORES: PERUÍBE, PERUIBENSE, PERUIBANO, ANIVERSÁRIO DE PERUÍBE, EMANCIPAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DA CIDADE, 18 DE FEVEREIRO DE 2016, 57 ANOS, COMEMORAÇÕES, FERIADO MUNICIPAL


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

UMA BOM DIA PARA OS PERUIBENSES, NESTES 57 ANOS DE PERUÍBE - FEVEREIRO DE 2016







Que todos os peruibenses desfrutem um um bom feriado municipal, neste belo amanhecer. E agora o blogueiro aqui tem que ir até a rodoviária, pois precisa ir para o trabalho, em outra cidade. Aproveitem.


MARCADORES: PERUÍBE, PERUIBENSE, PERUIBANO, AMANHECER, COMEMORAÇÕES, ANIVERSÁRIO DA EMANCIPAÇÃO DE PERUÍBE, 57 ANOS, QUE NÃO CHOVA HOJE


VINICIUS TORRES FREIRE / NOVO REBAIXAMENTO REFORÇA QUE ESTAMOS MUITO MAL - FEVEREIRO DE 2016



O Brasil está com menos crédito na praça. Como a gente acabou de ver, o governo do Brasil foi rebaixado por uma dessas empresas que avalia o risco de um país ou firma dar calote.

O governo do Brasil já era classificado como de risco desde o final do ano passado, por essas empresas. Mas antes disso, já era classificado como de alto risco pelos credores, pelos donos do dinheiro grosso, pelos investidores. Quanto mais arriscado é um país, mais caro fica pro governo, pra empresas e até para nós mesmos tomarmos empréstimos.

O que mudou? Não muito, agora, de imediato. Esse novo rebaixamento apenas confirma e espalha ainda mais pelo mundo a ideia de que a recuperação da economia do Brasil vai ser lenta.

Por que o Brasil foi ainda mais rebaixado? Porque, segundo essa empresa, a S&P, o governo tem apenas planos de corrigir problemas, tais como a sua pindaíba, e não mais que isso, não mais do que planos. Mesmo que fossem projetos concretos, o risco de não serem aprovados é grande, dado o tumulto na política, piorado, entre outros motivos, pelos escândalos de corrupção.

Além do mais, arrumar as coisas fica especialmente difícil em um ano que será de recessão profunda. A economia deve encolher quase tanto quanto no ano passado. Com a economia encolhendo, a receita de impostos do governo cai. Como é difícil cortar gastos, a pindaíba do governo continua. A pindaíba do governo é um dos principais motivos dos juros altos e da desconfiança no futuro do Brasil.

Na prática, o rebaixamento vai piorar nossa vida, neste ano, por exemplo? Não. É apenas mais um sintoma de que estamos muito mal. No entanto, essa baixa do crédito significa que a recuperação vai ser um pouco mais demorada.

Alguns economistas começavam a dizer que o país para de piorar entre meados e o final deste ano. 2017 seria um ano de estagnação. Não pioraria, nem melhoraria. Começaríamos a sair do fundo do poço apenas em 2018. Começaríamos. Boa noite.



MARCADORES: BRASIL VIROU PAÍS DE ALTO RISCO PARA INVESTIDORES, RECESSÃO BRASILEIRA SÓ TENDE A PIORAR, GOVERNO DILMA (RUIM COM A "PRESIDENTA", MELHOR SEM ELA)

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

AOS IRMÃOS E IRMÃS QUE SE VÃO OU QUE FICAM - FEVEREIRO DE 2016



A temporada de verão 2015 / 2016 acabou, e com isso muitos empregos temporários também foram encerrados. Estamos no período em vários jovens sem perspectivas nesta terra tendem a partir. Eu não os reprovo, até os encorajo. Se a luta se demonstra infrutífera, encerre com ela, e repudie os conselhos "motivadores" de quem acha que ainda dá para insistir em algo que não tem futuro.

Depois de amanhã, uma quinta-feira, dia 18 de fevereiro, será feriado municipal em Peruíbe, pois foi nessa data, em 1959, que este município, então um distrito, foi separado da agora vizinha Itanhaém. Para muitos, não será um momento para comemorações. Pais pensarão nos filhos que nestes últimos dias já partiram, enquanto irmãos sentem saudades dos manos que agora se aventuram em outros recantos, e talvez alimentem projetos similares.

No passado, dizia que o futuro desta cidade tendia a ser pior do que o momento presente, e acertei. Esperávamos pela UTOPIA e agora vivemos na DISTOPIA. E quanto mais eu examino a situação atual, menos aprecio a próxima etapa histórica que o povo peruibense enfrentará. Portanto, recomendo aos irmãos e irmãs que hoje se encontram separados, que terminem com suas saudades, se reunindo sãos e salvos, em algum lugar mais favorável, mesmo que este seja longe daqui. 



E aproveitem bem o feriado.


POSTAGEM RECOMENDADA: "PARA FORA DO EGITO CHAMEI O MEU FILHO"


MARCADORES: PERUÍBE, PERUIBENSE, FERIADO DO DIA 18 DE FEVEREIRO, 57 ANOS DO ANIVERSÁRIO DE PERUÍBE, EMANCIPAÇÃO MUNICIPAL, COMEMORAÇÕES

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

AS CHUVAS E O PERUBANIC, 15 DE FEVEREIRO DE 2016











Mais uma tarde com chuvas fortes em Peruíbe, as quais NOVAMENTE demonstram o despreparo desta cidade para com essa condição climática adversa. Os alagamentos proliferaram pela cidade, e uma nova enchente prossegue como uma ameaça.

E se o PERUBANIC? ainda não afundou, está para naufragar !!! E são em dias como este, que mais descontentes se cansam e decidem cair fora. Pois é.





E na próxima quinta, dia 18 de fevereiro, é ANIVERSÁRIO DA EMANCIPAÇÃO DE PERUÍBE. Não sei o quê comemorar. No meu caso, nem feriado vai ser pois trabalho em outra cidade. Só espero que não chova de novo quando estiver voltando.


POSTAGEM RECOMENDADA: CIDADE FANTASMA


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