Renata Dias
O prefeito de Ourinhos, no interior de São Paulo, que foi catador de lixo antes de se eleger, cancela o Carnaval na cidade para investir o dinheiro da festa na área da saúde municipal.
Guilherme Gonçalves, que sempre reclamou do atendimento à população, tomou a decisão para comprar equipamentos de Raio-X, garantir a realização de 150 cirurgias eletivas e a ampliar a farmácia da UPA da cidade, que fica a 372 quilômetros da capital paulista.
“Ouvi muitas críticas, Carnaval só depois que a saúde estiver OK”, avisou o prefeito em vídeo nas redes sociais, informando que, sem a festa, cerca de R$ 90 milhões deverão ser reduzidos nas despesas.
Sem Carnaval
A decisão foi comunicada menos de uma semana após a Secretaria de Cultura divulgar a programação do evento, que teria shows gratuitos de artistas locais e como atração principal o grupo Revelação.
Em nota, a prefeitura afirmou reconhecer a importância das manifestações culturais, mas alegou necessidade de contenção de despesas.
O comunicado informou que outras festas já tradicionais também poderão ter canceladas, caso seja necessário.
Mais ações
Ex-catador de lixo, Guilherme Gonçalves assumiu a prefeitura da cidade, que tem 114 mil habitantes e decidiu ser diferente dos políticos tradicionais.
Recentemente, o prefeito anunciou ter emprestado o carro oficial, que tem direito, para uso da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) para transporte dos pacientes.
“A gente está aqui para servir e não para ser servido”, avisou ele, que reúne 613 mil seguidores.
FONTE: SÓ NOTÍCIA BOA
COMENTÁRIO: o incrível é ter gente achando que o prefeito não tem razão. Desde quando carnaval precisa de financiamento do governo, nesse caso, da prefeitura? Este peruibense entende que entretenimento de rua não precisa de dinheiro do contribuinte para existir, o povo precisa ter suas prioridades atendidas. Aliás, Peruíbe precisa de carnaval?
MARCADORES: PREFEITO DE OURINHOS (INTERIOR PAULISTA) CANCELA DO CARNAVAL DA CIDADE PARA INVESTIR EM SAÚDE PÚBLICA, CARNAVALESCOS NÃO GOSTARAM, CARNAVAL PRECISA DE DINHEIRO PÚBLICO?, FEVEREIRO, 2025
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