Casarão iguapense (arquivo pessoal)
Este texto é uma sequência do SE A USINA JÁ ERA MESMO (...). Já que num município em que belos discursos se destacam mais do um necessário debate de ideias, sobra para o peruibense aqui insistir num fato óbvio, que nada tem de belo: recusar todo grande investimento que visa esta cidade contribui PARA TIRAR PERUÍBE DA BAIXADA SANTISTA, simples assim.
Creio que não seja tão difícil de se entender isso. Vamos supor que num futuro próximo, saísse a notícia de um grande investidor planejasse construir nesta cidade UM ESTALEIRO. Sim, isso mesmo que você leu, um ESTALEIRO (escrevi com letras maiúsculas para que entenda melhor), tipo o que aparece no vídeo abaixo:
PERGUNTAS: numa situação hipotética como essa, um empreendimento desse porte SERIA RECEBIDO DE QUAL FORMA? Novamente polemizaríamos nas redes sociais? A hastag #EstaleiroNão ganharia adeptos? Como vários peruibenses reagiriam?
Isso é sério, pois trata-se de uma possibilidade futura (pequena, eu diria), que caso se tornasse concreta, seria A ÚLTIMA CHANCE para Peruba City se manter integrada ao restante da Baixada Santista, usufruindo da mesma.
Eu digo isso, pois toda a região tende a receber grandes empreendimentos, com a retomada dos projetos que visam explorar o pré-sal e gás natural no litoral paulista, e cada cidade terá que arcar (pois é), com os inevitáveis sacrifícios, para usufruir dessa riqueza. Não tem como ser diferente com Peruíbe, se quiser de fato se beneficiar: ou faz concessões, ou se alienará cada vez mais da região metropolitana, a ponto de se tornar vale-ribeirense, menos por escolha e mais por necessidade.
Do jeito que vai, a DESGLOBALIZAÇÃO PERUIBENSE vem aí, ou melhor, já está em andamento. E agradeçam ao radicalismo ecológico, se mais adiante, ficar evidente que acertei isso. O Vale do Ribeira está ao lado, e nele estará o nosso futuro.
MARCADORES: TERMOELÉTRICA EM PERUÍBE JÁ ERA (ACHO QUE SIM), USINA NÃO, NAVIOS, INDÚSTRIA NAVAL, ESTALEIROS NO LITORAL PAULISTA, VALE DO RIBEIRA E O FUTURO, GLOBALIZAÇÃO, NOVEMBRO DE 2017
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