quarta-feira, 8 de junho de 2016
VINICIUS TORRES FREIRE / POBRES ESTÃO PADECENDO AINDA MAIS COM A CRISE - JUNHO DE 2016
Você lembra quando teve a "inflação do tomate", faz uns anos, em 2013, logo antes de começarem os protestos de junho? A gente falava do tomate, mas a inflação da comida em geral é que estava muito alta.
Pois então, faz alguns meses, os preços da comida e da bebida estão subindo quase no mesmo ritmo daquele começo de 2013, quando as pessoas começaram a ficar irritadas com o governo de Dilma Rousseff.
A inflação média de alimentos e bebidas aumentou 12,3% nos doze meses contados até maio. Chegou a passar de 13% em março e abril. Na média geral, a inflação está na casa dos 9%, ainda.
A inflação da comida, no supermercado ou no restaurante por quilo, é a que percebemos mais, pois é o nosso gasto quase diário. Os mais pobres também percebem mais: quando menor a renda, mais a comida pesa no bolso. Logo, os pobres estão padecendo ainda mais com a crise.
Cai a renda média, que está perdendo da inflação. Há menos emprego e tão cedo a taxa de desemprego não vai ceder. Temos mais de 11 milhões de desempregados agora; no final do ano, devem ser quase 13 milhões.
Para piorar, serviços públicos como o de saúde pública estão ficando mais escassos, por causa da penúria dos governos. Até mesmo a merenda das escolas está piorando ou faltando. A vida popular está entre difícil e horrorosa.
Pelo menos a inflação vai cair? É o que está se prevendo desde meados do ano passado. Tem caído, mas tão pouco que mal se percebe. Apenas vamos notar mesmo que os preços estão subindo menos com a inflação caindo da casa dos 10% ao ano para uns 5% ao ano.
Quando isso deve acontecer? Se nada mais der errado, lá pela metade do ano que vem.
Espera-se que, no final deste ano, a inflação esteja rodando por volta de 7% ao ano. Ainda é muito, pois estamos em recessão, o nível de consumo caiu muito: sem procura, os preços deveriam cair. Por que ainda sobem? Porque governos reajustam tarifas, porque a inflação da comida deu um salto, com preços internacionais, e porque, enfim, a inflação ficou alta por tempo demais. Quando se acostuma a reajustar preços, fica mais difícil derrubar a inflação. Já vimos essa história antes.
MARCADORES: POBREZA EM, MISÉRIA EM, POBRES EM / DE, INFLAÇÃO, DESEMPREGO, PERUÍBE, PERUIBENSE, VALE DO RIBEIRA, VALERIBEIRENSE, ANA DIAS, ITARIRI, ITARIRIENSE, PEDRO DE TOLEDO, PEDRO-TOLEDENSE, MIRACATU, MIRACATUENSE, JUQUIÁ, JUQUIAENSE, REGISTRO, REGISTRENSE, IGUAPE, IGUAPENSE, ILHA COMPRIDA, ILHACOMPRIDENSE, SETE BARRAS, SETE-BARRENSE, PARIQUERA-AÇU, PARIQUERENSE, JACUPIRANGA, JACUPIRANGUENSE, CANANÉIA, CANANIENSE, BARRA DO TURVO, BARRA-TURVENSE, CAJATI, CAJATIENSE, IPORANGA, IPORANGUENSE, ELDORADO, ELDORAENSE, BARRA DO CHAPÉU, BARRENSE, SANTOS, BAIXADA SANTISTA, LITORAL PAULISTA, ESTADO DE SÃO PAULO, CURITIBA, PARANÁ, LITORAL PARANAENSE, BRASIL, BRALEIROS
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