Do jeito que vai, Peruíbe se tornará uma "cidade fantasma" muito em breve.
Vejamos alguns fatos que favorecem esse argumento:
Epidemia de dengue, com "apenas" uns 500 casos oficiais. O antigo hospital fechou o ano passado e o UPA está saturado pela demanda;
frota de ônibus para transporte público municipal aquém das necessidades dos moradores;
muito mato nas calçadas, nunca vi tanto;
violência urbana em escala crescente;
e o desemprego sempre elevado, além de outras questões menores, mas significativas.
E tem um pouco mais do meu rotineiro ponto de vista (análise econômica/social), logo abaixo.
Milhares de empregos fabris que permitiriam o desenvolvimento de uma grande classe média (o velho sonho peruibense) jamais surgiram por aqui. O elevado nível de desemprego tem a décadas mantido os salários locais baixos, o que também contribui para a migração elevada de peruibenses, pois os empregos que permitem a formação de novas famílias são poucos, enquanto empregos temporários predominam, principalmente na temporada de verão.
Se a situação econômica deste município dificulta o planos de algum casal em morar junto, resta a opção de partir, fazendo com que procure em outra cidade por moradia, para a qual comprarão (nunca no comércio daqui) novos eletrodomésticos e móveis. Já os empregos temporários prejudicam a capacidade de qualquer morador em poupar e fazer compras a longo prazo.
Mas apesar de tudo e do ainda virá, sei que alguns peruibenses resistirão, e num futuro próximo serão os últimos habitantes de uma "cidade fantasma" muito diferente da atual, menos povoada e deslumbrante, porém mais viável.
MARCADORES: PERUÍBE, PERUIBENSE, PERUIBANO, PROBLEMAS MUNICIPAIS, "CIDADE FANTASMA", GHOSTTOWN
Um comentário:
Pois é, adoro peruibe, apesar de morar ai, e sim em mongagua, que é pior ainda. A cidade e suas belezas imutaveis, mas a politica nefasta do tudo meu, quero mais e o povo que se lasque, impera emtodas as cidades do brasil. E tem cidade pior ainda, que reelegeu o prefeito que fez merda nenhuma, vide mongagua e atibaia. Há de haver sim uma uniao dos comerciantes para que pressionem o executivo e legislativo fortemente, até com greve do comercio se for o caso, para que eles sintam que quem manda é o povo.
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