quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

VIOLÊNCIA EM PERUÍBE DURANTE A TEMPORADA DE VERÃO / 2012



Roubo e perseguição em Peruíbe terminam com criança ferida


Fernando Diegues

O roubo a uma casa em Peruíbe causou momentos de terror e perseguição policial. O crime começou na Rua Barão de Rio Branco, no Bairro Nova Peruíbe, por volta das 15 horas de terça-feira. Uma mulher de 54 anos estava em casa, com a família, quando todos foram surpreendidos por quatro homens armados e encapuzados.

A família foi rendida e levada para um cômodo, onde ficou sob a mira de um revólver. Os marginais disseram que o plano era invadir a residência ao lado.

Em seguida, a quadrilha foi para o imóvel vizinho, de um comerciante de 49 anos. Ele estava acompanhado da mulher e foi amarrado.

O bando pegou alguns bens e colocou um revólver engatilhado na boca da vítima para que ela indicasse onde havia mais objetos de valor.

Para fugir, o grupo pegou a Montana prata do comerciante. Logo depois, a polícia foi avisada sobre o assalto e uma equipe encontrou a Montana abandonada.

Perseguição

Populares contaram que os ocupantes do automóvel tinham entrado em um Palio verde, que foi visto pelos policiais. Na sequência, começou a perseguição, que aconteceu por várias ruas da Cidade. No trajeto, o Palio colidiu primeiro contra um Corolla. Quando estava na Avenida Mário Covas, o homem do banco do passageiro sacou um revólver e fez menção de atirar.

Na esquina com a Rua Alabastro, no Belmira Novaes, o grupo atingiu uma Montana. Nela, estavam sete pessoas, sendo seis delas na caçamba. Entre as vítimas estavam um garoto de 5 anos e uma menina de 12 anos.

Com o choque, os passageiros da caçamba foram arremessados para fora do carro. Segundo informações, a jovem de 12 anos sofreu traumatismo craniano e perdeu um dos dedos.

Os suspeitos desceram do Palio e se dividiram. Um foi para o mato e pelo menos outros três correram para o outro lado da rua.


Capturados

O homem que foi para o mato foi detido e identificado como o técnico em processamento de dados Alexandre Galvão Gauche, de 33 anos. Ele não estava armado.

Os demais acusados deram a volta no quarteirão e acabaram encontrando o PM que detia Alexandre. Um deles, o pintor Luiz Carlos Batista Miranda, de 25 anos, disparou contra o policial e houve troca de tiros.

Outro suspeito, o ajudante Leandro Henrique do Nascimento, de 30 anos, teria sido visto com uma arma, mas não atirou. Os dois homens continuaram a fuga e mais viaturas chegaram para fazer buscas.

Leandro foi encontrado escondido em um mato. Ele obedeceu a ordem para largar a arma, um revólver calibre 38, e foi detido.

As buscas contaram com apoio do helicóptero Águia e da Polícia Civil. Em seguida, o suspeito Luiz Carlos largou a pistola que carregava e foi detido, pulando do sótão onde havia se escondido.

O quarto homem detido, identificado como o pedreiro Renildo Freitas de Oliveira, de 21 anos, ficou no local do acidente com a cabeça machucada. Ele alegou ser vítima.

O homem disse que estava entregando panfletos quando foi detido por criminosos e obrigado a dirigir o carro. De acordo com a polícia, a versão dele é diferente da contada por populares.

Após toda a confusão, foi apurado que o grupo estava com um radiocomunicador na frequência da PM. O caso foi registrado na Delegacia Sede de Peruíbe.


Fonte: http://www.atribuna.com.br/ 



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