Aqui reproduzo dois bons comentários do Daniel, que costuma visitar o Blog. Agradeço a ele por essa colaboração:
"Todas as cidades brigam para que haja desenvolvimento, criação de novos empregos e geração de renda.
Sou casado com uma peruibense que se continuasse a viver aí ficaria trabalhando no compre bem, na pizzaria, ou nas pernanbucanas, e ganharia R$ 600,00 por mês.
Foi OBRIGADA, à mais de 10 anos, a sair de Peruibe, tentar vencer na vida.
Qual o futuro de um mulher de 18 anos, que residia no Guaraú em 2000 de conseguir emprego.
Lá só se for trabalhar na padaria do Juarez ou no mercado da vovó.
Peruíbe parou no tempo, não cresce, estagnou.
Tanto se fala de turismo, mas qual a politica de turismo que se tem em Peruíbe. Nem os "remanescentes indígenas", abrem suas aldeias para divulgar sua cultura e artesanato. A Jureia, cuja maior parte do parque na verdade fica em Iguape, mas só se fala em Peruíbe, quando este é o assunto, é divulgada.
Aquela pirâmide com posto de informação na entrada nunca tem ninguém que informe nada.
A praia não precisa de divulgação, todos lá já sabem dela, a cidade precisa se conscientizar que ela não é só praia. Veja o abarebebe, uma das primeiras igrejas do Brasil jogadas ao nada.
O porto geraria empregos, renda PARA OS MORADORES DA CIDADE, garantiria que filhos da cidade ai permaneçam sem precisarem migrar de cidade ou da região. Para ver miséria não precisa ir ao Caraguava, o Guaraú em Junho, Julho e Agosto é um nada, o dinheiro acaba, não circula, e infelizmente a droga é algo presente na vida de muitos jovens de lá. Hoje temos condições de fazer o uso de novas tecnologias com o mínimo de impacto ambiental, tendo com exemplo, a nova imigrantes em relação as outras pistas da serra.
Concordo com o Breno, Peruibe é muito mais ligado ao vale do que a baixada, nasci e resido em Santos, mas muitos olham torto para qualquer outra cidade da baixada, como se aqui fosse o centro do Terra.
Governantes, criem politicas publicas, promovam o desenvolvimento de suas cidades, em conjunto. E ONG's, se vocês não concordam com um posicionamento, um projeto, discutam sobre isso, apresentem propostas alternativas, manifestem-se em audiências publicas, mas não sejam da turma do NÃO. Não permitam que Peruíbe vire uma cidade só de aposentados com uma praia para ser desfrutada. Poucos não devem atrapalhar o progresso de muitos. Esta é uma visão de alguém que vê como as coisas de fora, sem a passividade de quem lá reside, sem paixões ou qualquer interesse."
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