domingo, 18 de dezembro de 2016

SÓ 3 CIDADES DA BAIXADA SANTISTA JÁ DEFINIRAM QUEIMA DE FOGOS








A duas semanas do Réveillon, municípios correm contra o tempo para definir a principal atração da festa

DA REDAÇÃO

Das noves cidades da Baixada Santista, apenas Itanhaém, Mongaguá e Praia Grande já anunciaram os detalhes da realização da queima de fogos na virada do ano. A duas semanas do Réveillon, as demais prefeituras ainda correm contra o tempo para definir a principal atração da festa.

Segundo as administrações municipais de Bertioga, Cubatão e Santos, o motivo para a indefinição é a crise econômica que deixou os cofres públicos sem dinheiro para investir no evento. As prefeituras de Guarujá, São Vicente e Peruíbe não responderam à Reportagem se vão realizar o evento.

Prefeitura de Santos informa que vai esperar até o início da próxima semana para anunciar a tradicional queima de fogos na orla, evento que já foi confirmado a A Tribuna pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa.

Na segunda-feira (19) termina o prazo do processo de chamamento público para empresas interessadas em patrocinar o show pirotécnico. A Secretaria de Comunicação e Resultados, entretanto, não adiantou se já recebeu alguma proposta.

Cubatão, por sua vez, também admite que ainda não tem uma programação definida para o Réveillon, já que depende de patrocínios. Segundo a Prefeitura, eles são “mais raros em épocas de crise econômica”.

O Município informa ainda que “todos os recursos financeiros disponíveis estão sendo destinados aos serviços mais essenciais e urgentes”.

Bertioga informou que o assunto ainda está sendo discutido e ainda não foi fechado.

Como será

Em Itanhaém, serão três pontos de queima de fogos: a Praia do Sonho, Gaivota e Suarão. Haverá shows de bandas nesses locais.

Em Mongaguá, o show pirotécnico será realizado em dois pontos da Cidade: um na Praia do Centro e o outro na Praia de Agenor de Campos, ambos com duração de 10 minutos. Também estão previstas apresentações musicais a partir das 22 horas.

Já em Praia Grande, turistas e moradores poderão assistir ao espetáculo, que terá cerca de 20 minutos de duração, em quatro pontos: Forte, Tupi, Caiçara e Real. Não haverá apresentações musicais nesses locais.

Iluminação

A iluminação de Natal também está mais modesta nas cidades da Baixada Santista, também pela crise econômica.

Em Santos, só foi concluída na sexta-feira (16). Foram decoradas 14 árvores de dez metros de altura cada uma na Zona Noroeste, Morros, Área Continental e em três pontos da orla.

Já em Mongaguá, a decoração ainda será montada. Em Itanhaém, a iluminação foi implantada, na Nova Orla do Centro e na Ponte Sertório Domiciano da Silva. O jambolão da Boca da Barra vai ganhar uma decoração, incluindo uma miniatura de carro de boi que remonta ao período áureo da produção e cultivo de banana.

Bertioga já está iluminada desde o último dia 9, informa a Prefeitura Cubatão, Guarujá, Peruíbe, Praia Grande e São Vicente não informaram sobre suas iluminações de Natal.



FONTE: A TRIBUNA



POSTAGEM RECOMENDADA: A ÚLTIMA GAROTA, O LOBO SOLITÁRIO E UMA CIDADE À BEIRA DO ABISMO



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PACOTE ECONÔMICO DO GOVERNO MICHEL TEMER - DEZEMBRO DE 2016



CHARGE PUBLICADA NO JORNAL CURITIBANO GAZETA DO POVO





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sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

VERÃO CHUVOSO E A TEMPORADA DE VERÃO - DEZEMBRO DE 2016



A temporada de verão em Peruíbe, a qual já sofre com a recessão brasileira, também tende a ser afetada por uma questão meteorológica: um verão chuvoso e com temperaturas menos altas, o que será um problema numa cidade tão dependente de veranistas.


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quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

BRASIL VIVE UMA RECESSÃO DENTRO DA RECESSÃO | DENISE CAMPOS DE TOLEDO - DEZEMBRO DE 2016



A economia brasileira leva um novo tombo no mês de outubro, e parece que o Brasil vive um recessão dentro da recessão.


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SANTA BÁRBARA D' OESTE E O EMPREGO EM TEMPOS DE CRISE - DEZEMBRO DE 2016




Em tempos de crise a situação anda difícil para quem está procurando emprego. A cidade de Santa Bárbara D’Oeste vive um cenário diferente em que as demissões aconteceram, mas tiveram várias contratações.


MARCADORES: CIDADE PAULISTA DE SANTA BÁRBARA D'OESTE, INTERIOR PAULISTA, ESTADO DE SÃO PAULO, EMPREGO, DESEMPREGO EM 2016, ECONOMIA

TEMPERATURA EM 17° NA MANHÃ DE 15 DE DEZEMBRO DE 2016 EM PERUÍBE





Nesta manhã nublada de 15 de dezembro de 2016, a temperatura está em inusitados 17°, bem abaixo da média, mas isso a mídia não fala pois contradiz o "aquecimento global".

Mais um verão chuvoso por aí, simples assim.

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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

FRAQUEZA DO COMÉRCIO CONFIRMA MOMENTO PIOR DA ECONOMIA | DENISE CAMPOS DE TOLEDO - DEZEMBRO DE 2016



O comércio confirma que estamos, novamente, em um momento de desaceleração da atividade econômica. As vendas ainda testam novos pisos com quedas históricas do movimento, o que repercute sobre o andamento geral da economia do País.



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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

MANIFESTANTES DEPREDAM ENTRADA DA FIESP DURANTE PEC DOS GASTOS - DEZEMBRO DE 2016



Clique na imagem acima para ler melhor. Texto original do site CETICISMO POLÍTICO






Só publiquei esta postagem para esquerdistas de plantão que estão extasiados por causa de ação de vandalismo anti-capitalista contra a entrada da FIESP. Claro, alguns dos culpados pela PEC 55 são engravatados que frequentam a Avenida Paulista, na lógica esquerdista. Recordar dos gastos absurdos de governos petistas recentes com a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 (contribuintes pagando a conta), e ver nisso um dos motivos para se criar um teto dos gastos, nem pensar, não é mesmo? Veja a imagem acima, LEIA O TEXTO, e vê se aprende alguma coisa, mortadela do FORA TEMER!

E quem fala em "congelamento de gastos", apenas pratica mais uma narrativa ideológica que não resista a uma simples análise de fundo. Não sacou? Leia o texto!



MARCADORES: PEC DOS GASTOS PÚBLICOS, TETO PARA GASTOS PÚBLICOS APROVADO PELO SENADO FEDERAL, CONGRESSO NACIONAL, PEC 55, AVENIDA PAULISTA, EDIFÍCIO DA FIESP / FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, CIDADE DE SÃO PAULO, PROTESTO, MANIFESTAÇÃO, FORA TEMER, VANDALISMO, DEPREDAÇÃO, ESQUERDISTAS DERROTADOS, BRASIL, BRASILEIROS, GASTOS GOVERNO FEDERAL, FORA TEMER, LEIAM O TEXTO NA IMAGEM DA POSTAGEM, ESQUERDISTAS!


segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

NATAL PERUIBENSE E O PALÁCIO AVENIDA EM CURITIBA - DEZEMBRO DE 2016



MARCADORES: NATAL EM PERUÍBE 2016, DEZEMBRO 2016, COMEMORAÇÕES NATALINAS, ENFEITES / DECORAÇÃO DE NATAL, PERUIBENSES, PERUIBANOS, NATAL EM CURITIBA 2016, CURITIBANOS, CORAL DE NATAL, PALÁCIO AVENIDA, APRESENTAÇÕES NATALINAS, CRIANÇAS CANTANDO, FESTA DE NATAL 2016


FRAGILIZADO, GOVERNO DEVE LANÇAR AGENDA POSITIVA | DENISE CAMPOS DE TOLEDO - DEZEMBRO DE 2016



Um dos principais motivos para a queda de popularidade do Governo é o fraco desempenho da economia brasileira. Segundo Denise Campos de Toledo, o Governo, fragilizado, deve lançar uma agenda positiva.


MARCADORES: BRASIL, BRASILEIROS, GOVERNO MICHEL TEMER, POPULARIDADE DO PRESIDENTE TEMER, FRACO DESEMPENHO DA ECONOMIA BRASILEIRA, IPCA, INFLAÇÃO EM QUEDA / 2017, RECESSÃO, REDUÇÃO NA TAXA BÁSICA DE JUROS, DÍVIDAS, AGENDA POSITIVA


sábado, 10 de dezembro de 2016

VINICIUS TORRES FREIRE / QUEDA DE JUROS DEVE LEVAR A LENTA MELHORA - DEZEMBRO DE 2016



A inflação enfim parece estar caindo, de um jeito que dê para notar. Os preços estão caindo? Um ou outro, em especial de comida. É preciso prestar atenção na diferença. Inflação em queda significa apenas que os preços estão subindo mais devagar, na média.

É pelo menos uma pequena boa notícia nesse mundão de coisa ruim que virou a economia brasileira.

Desde 1998 que os preços não subiam tão pouco em um mês de novembro. Desde essa época que os preços não subiam tão pouco no trimestre. E daí? As coisas continuam caras. Mas a boa notícia, miudinha, é que, com inflação menor, as taxas de juros podem cair mais rápido.

Quais taxas de juros? Do crediário, do cheque especial? Essas também. Mas, no começo, vão cair as taxas de juros que o Banco Central mais ou menos regula, que são as dos empréstimos entre bancos, basicamente.

Mas esses juros são o piso do mercado, são os juros do atacadão do mercado de dinheiro. No varejo, onde nós pegamos empréstimos, as taxas são muitíssimo maiores e vão cair no começo de um modo que não dá muito para perceber. Mas vão.

Qual a diferença? Com juros menores, as empresas têm menos custos para produzir, talvez até investir, mais adiante.

Com juros menores para consumo e para empresas, é possível que a economia brasileira comece pelo menos a sair do buraco onde está, ainda se arrastando.

Essa queda de juros vai resolver logo esta nossa crise pavorosa? Nem de longe. Vai ser uma melhora lenta. Primeiro, isso afeta as empresas. É possível que elas voltem a produzir mais.

O problema é que há tanta capacidade ociosa nas empresas que elas não vão precisar contratar muito mais gente ou comprar mais máquinas para produzir mais. Mas, mais adiante, pelo menos podem deixar de demitir.

É pouco? É. Mas é o que temos. Esta recessão é a pior desde que se tem notícia no Brasil, faz pelo menos 115 anos.



MARCADORES: DESEMPREGO, QUEDA NOS ÍNDICES DE INFLAÇÃO, PREÇOS DOS ALIMENTOS  EM, DESINFLAÇÃO, DEFLAÇÃO, RECESSÃO, DEPRESSÃO ECONÔMICA, PERUÍBE, PERUIBENSE, VALE DO RIBEIRA, VALE-RIBEIRENSE, ANA DIAS, ITARIRI, ITARIRIENSE, PEDRO DE TOLEDO, PEDRO-TOLEDENSE, MIRACATU, MIRACATUENSE, JUQUIÁ, JUQUIAENSE, REGISTRO, REGISTRENSE, IGUAPE, IGUAPENSE, ILHA COMPRIDA, ILHA COMPRIDENSE, SETE BARRAS, SETE-BARRENSE, PARIQUERA-AÇU, PARIQUERENSE, JACUPIRANGA, JACUPIRANGUENSE, CANANÉIA, CANANIENSE, BARRA DO TURVO, BARRA-TURVENSE, CAJATI, CAJATIENSE, IPORANGA, IPORANGUENSE, ELDORADO, ELDORAENSE, BARRA DO CHAPÉU, BARRENSE, SANTOS, BAIXADA SANTISTA, LITORAL PAULISTA, ESTADO DE SÃO PAULO, CURITIBA, PARANÁ, LITORAL PARANAENSE, BRASIL, BRASILEIROS

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

JUIZ SERGIO MORO É OVACIONADO E APLAUDIDO EM EVENTO DE HOMENAGEM AO 'BRASILEIRO DO ANO' - DEZEMBRO DE 2016




MARCADORES: MÍDIA, IMPRENSA, REVISTA ISTOÉ, PREMIAÇÃO BRASILEIROS DO ANO 2016, JUIZ SERGIO MORO PREMIADO "BRASILEIRO DO ANO NA JUSTIÇA", BRASIL, OPERAÇÃO LAVA JATO, REPÚBLICA DE CURITIBA

ESTÁ NA HORA DE PLANEJAR A CEIA DE NATAL - DEZEMBRO DE 2016






MARCADORES: COMEMORAÇÃO CRISTÃ, 25 DE DEZEMBRO DE 2016, FERIADO NATALINO, CEIA DE NATAL, FESTA DE NATAL EM, PERUÍBE, PERUIBENSE, VALE DO RIBEIRA, VALERIBEIRENSE, ANA DIAS, ITARIRI, ITARIRIENSE, PEDRO DE TOLEDO, PEDRO-TOLEDENSE, MIRACATU, MIRACATUENSE, JUQUIÁ, JUQUIAENSE, REGISTRO, REGISTRENSE, IGUAPE, IGUAPENSE, ILHA COMPRIDA, ILHA COMPRIDENSE, SETE BARRAS, SETE-BARRENSE, PARIQUERA-AÇU, PARIQUERENSE, JACUPIRANGA, JACUPIRANGUENSE, CANANÉIA, CANANIENSE, BARRA DO TURVO, BARRA-TURVENSE, CAJATI, CAJATIENSE, IPORANGA, IPORANGUENSE, ELDORADO, ELDORAENSE, BARRA DO CHAPÉU, BARRENSE, SANTOS, BAIXADA SANTISTA, LITORAL PAULISTA, ESTADO DE SÃO PAULO, CURITIBA, PARANÁ, LITORAL PARANAENSE, BRASIL, BRASILEIROS

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

É HORA DE CONSERTAR O PAÍS | DENISE CAMPOS DE TOLEDO - DEZEMBRO DE 2016



Vivemos uma das piores crises institucionais que o País já viu combinada com uma das piores crises na área econômica, e as duas estão atreladas. "É hora de consertar o País", diz Denise Campos de Toledo.




MARCADORES: CRISE INSTITUCIONAL, RECESSÃO 2016, INVESTIMENTOS, INDÚSTRIA, CONGRESSO NACIONAL, SENADO FEDERAL, STF, AJUSTE CONTAS PÚBLICAS, GOVERNO MICHEL TEMER

DENISE CAMPOS DE TOLEDO / QUADRO ATUAL DA ECONOMIA GERA INSATISFAÇÃO - DEZEMBRO DE 2016



A pressão ou cobrança em cima de Henrique Meirelles ganhou força na medida em que a economia perdeu ritmo. O ministro fala em paciente saindo da UTI. Mas é um paciente que apresentou piora e inspira cuidados, com previsão de recuperação bem mais lenta que se previa. O ajuste fiscal é fundamental pra garantir uma retomada mais consistente do crescimento, em bases mais sólidas, que inspirem credibilidade. Agora, não dá pra focar a política econômica só na PEC dos Gastos e agora na Reforma da Previdência também. São medidas impopulares que, na prática, têm um efeito contracionista. Significam mais aperto. Não se vê a adoção de medidas que dêem mais fôlego à atividade econômica. Não falo de medidas populistas como as que eram lançadas no governo anterior, apenas pra garantir resultados de curto prazo, como isenções tributárias, aumento de programas sociais, corte irresponsável dos juros ou a gastança sem limite, que está na base da atual crise. Nada disso. O governo poderia ter acelerado as concessões de infraestrutura, transportes, estabelecido condições para facilitar a renegociação das dívidas de empresas e consumidores com o sistema financeiro, lançado alguma política pra estimular exportações. Ações de maior efeito e visibilidade. Não adianta alterar as regras para a compra de imóveis, se os interessados estão sem condições ou com receio de assumir dívidas. Até a política de juros do Banco Central está sendo cada vez mais questionada. Com a recessão do jeito que está, desemprego em alta, consumo em baixa e inflação caminhando para o centro da meta em 2017, talvez fosse o momento de um corte maior da taxa básica. Claro que houve surpresas, que não estavam na agenda, como a grave situação financeira dos Estados, que vai exigir medidas urgentes de contenção de despesas e outros ajustes, o que pesa na atividade, assim como a eleição de Trump nos Estados Unidos, que trouxe mais incertezas em relação ao cenário global, impondo maior cautela. Mas o fato é que o quadro atual da economia gera insatisfação na população, faz com que a pressão política também aumente, até de aliados, que não querem ficar associados a uma situação de crise, e ainda mexe com a confiança. Confiança que é importante pra retomada da economia, e retomada que parece mais distante. O mercado, na média, já prevê uma expansão do PIB de apenas 0,8% em 2017. Muito pouco diante do tombo dos últimos dois anos. No sufoco, o governo agora, fala em medidas microeconômicas de estímulo à economia. Vamos ver o que vai sair. Eu volto na quinta. Até lá.


MARCADORES: PEC 241 / 55, ECONOMIA EM 2017, GOVERNO MICHEL TEMER