terça-feira, 21 de dezembro de 2010
domingo, 19 de dezembro de 2010
ALERTA AOS PAIS: KIT GAY NAS ESCOLAS PÚBLICAS ESTADUAIS
Material didático contra homofobia mostra adolescente que virou travesti
TRECHO DO VIDEO QUE SERÁ DISTRIBUÍDO NAS ESCOLAS PÚBLICAS ESTADUAIS, GRAÇAS AO MEC:
Caramba, seria legal o JAIR BOLSONARO como prefeito de Peruíbe. Mas que ele continue no congresso, denunciando essas abominações.
TRECHO DO VIDEO QUE SERÁ DISTRIBUÍDO NAS ESCOLAS PÚBLICAS ESTADUAIS, GRAÇAS AO MEC:
Caramba, seria legal o JAIR BOLSONARO como prefeito de Peruíbe. Mas que ele continue no congresso, denunciando essas abominações.
Segue o link de um abaixo-assinado contra o KIT GAY:
sábado, 18 de dezembro de 2010
CENSO 2010 EM PERUÍBE TEM OS NÚMEROS QUESTIONADOS
Soube que a prefeitura está questionando os números do censo 2010 em Peruíbe, pois considera que o crescimento populacional do município é maior do que o IBGE divulgou. Segundo esse instituto a nossa cidade possui 59.703 habitantes. Eu não acho que isso seja pouco e muito distante da nossa realidade, mas historicamente o raciocínio que predomina entre os peruibenses é de que uma população bem maior seria sinônimo de um desenvolvimento mais significativo. Em outras palavras, "apenas" 59.703 moradores demonstram o nosso atraso.
E também temos o fato de que quanto mais gente tiver por aqui, maiores serão os repasses de recursos federais e estaduais. Nenhuma prefeitura desta nação quer ver um aumento de população insignificante ou - pior ainda - até uma redução na quantidade de munícipes que governa. Portanto, é lógico o questionamento. Mas vai aqui a minha análise.
Trabalhei no censo de 1996 e 2000. Um problema que torna difícil o trabalho do recenseador é a ignorância de muitos por aí, tipos infelizes que acham que o coitado que vai até a casa dele entrevistá-lo merece a condição de bode expiatório do governo, seja este local, estadual ou federal. Ficam zangadinhos, são grosseiros e intratáveis. Em pouco ou nada colaboram e isso diminui a qualidade do serviço.
Se eu ( já fui recenseador e passei por isso ) vou até a casa de um cara que não colabora com o meu trabalho, pois mora com uns dez familiares mas que de safadeza mente, dizendo que lá só residem quatro, apresentarei ao meu supervisor um trabalho incompleto. Como eu não serei o único premiado em entrevistar um bronco, fica aqui uma das explicações para a contagem não ser exata.
Não nego que um recenseador não possa cometer erros. Ele pode se equivocar com uma casa QUE PARECE SER DE TEMPORADA e a registrar assim, a deixando de lado e portanto não contando quem lá habita. Acontece. Mas é um engano achar que uma revisão elevará muito os números divulgados.
Além de termos de considerar os óbitos - vários residentes idosos, sendo que dos que vão falecendo, diversos deles nem são enterrados em Peruíbe - existe a elevada migração. Cada vez mais raro é vermos peruibenses com idade média de vinte anos não planejando partir, cair fora deste nosso paraíso.
São muitos os que partiram e outros tantos ainda irão. Sei que o Paraná e o VALE DO ITAJAÍ estão na moda entre os que se mudam. Este blog recebe um bocado de visitas de algumas terras mais ao sul. Peruíbe exportou moradores que foram ser operários em São José dos Pinhais, comerciários em Curitiba e até funcionários públicos em cidades do Rio Grande do Sul. Essa gente - e todos os que se espalharam por outros cantos - que se foi para tão longe daqui também contribuiu para que os números fossem tão decepcionantes. Não tem como ser muito diferente.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
BARBÁRIE DO GOVERNADOR DO RJ: "QUEM AQUI NÃO TEVE UMA NAMORADINHA QUE NÃO TEVE DE ABORTAR ?"
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), disse nesta terça-feira (14) que a atual legislação sobre aborto no país é uma “vergonha” e afirmou que há “hipocrisia” sobre o tema. Ele defendeu a ampliação dos casos em que a interrupção da gravidez é permitida. Atualmente, apenas mulheres vítimas de estupro e que correm risco de morte podem obter autorização judicial para fazer um aborto.
“O Brasil está dando certo, é aprofundar a democracia, vamos aprofundar a liberdade de imprensa, aprofundar a vida como ela é, discutir os temas que têm que ser discutidos. O aborto, por exemplo, foi muito mal abordado na campanha eleitoral. Será que está correto um milhão de mulheres todo ano fazerem o aborto, talvez mais, em que situação, de que maneira? Não vamos enfrentar, então está bom. Então o policial na esquina leva a graninha dele, o médico lá topa fazer o aborto, a gente engravida uma moça - eu não porque já fiz vasectomia e sou bem casado - mas engravidou… Quem é que aqui não teve uma namoradinha que teve que abortar?”, questionou o governador.
Cabral deu as declarações durante discurso em um seminário organizado pela revista “Exame”, em São Paulo, sobre oportunidades de negócios no Rio de Janeiro para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, e em uma entrevista logo após o evento.
Na entrevista, Cabral foi questionado sobre a frase. Disse que estava falando de homens que tiveram namoradas que engravidaram e foram abortar em clínicas clandestinas. “Isto é a vida como ela é. Só que o sujeito de classe alta, ele tem uma clínica clandestina de aborto, mas em melhores situações”, afirmou.
O governador do Rio de Janeiro defendeu discussões sobre mudanças na legislação.”Vamos encarar a vida como ela é. Acho que está faltando ao Brasil, neste momento, sem dispensar todo o acúmulo que tivemos nesses anos, aprofundar a democracia, os problemas, a legislação”, declarou.
Cabral disse que a dicussão sobre o tema deve ser ampliada com a sociedade. “Vamos discutir com a classe médica e as mulheres. Mas tem que ser ampliado [o debate]. Do jeito que está está errado, está falso, está mentiroso, hipócrita. É uma vergonha para o Brasil.”
Ele comparou as restrições da legislação brasileira sobre o aborto com a de países onde a religião tem uma influência maior na esfera política. “Vamos pegar países onde a religião tem um peso significativo: Espanha, Portugal, Itália, França, Estados Unidos, Grã Bretanha. Será que esses países gostam menos da vida do que nós? Será que o povo inglês, francês, italiano, povo português, gosta menos da vida do que o povo brasileiro? Esse é o ponto”, disse.
Segundo ele, entre 200 mil e 300 mil mulheres são atendidas anualmente em hospitais para reparar danos causados por abortos malfeitos.
“Ninguém é a favor do aborto, você é a favor do direito da mulher a recorrer a um serviço público de saúde para a interrupção de uma gravidez. Imagino que não tem nenhuma mulher no mundo a favor e nenhum homem. Mas uma coisa é uma mulher, por necessidade física, psicológica, orgânica, psiquiátrica, desejar interromper uma gravidez. Acho que o poder público tem que estar preparado para atender essa mulher. Isso é uma hipocrisia [não pemitir o atendimento]“, opinou.
“Fábrica de marginal”
Em 2007, em entrevista exclusiva ao G1 , Cabral havia defendido o aborto como forma de combater a violência no Rio de Janeiro. “Tem tudo a ver com violência. Você pega o número de filhos por mãe na Lagoa Rodrigo de Freitas, Tijuca, Méier e Copacabana, é padrão sueco. Agora, pega na Rocinha. É padrão Zâmbia, Gabão. Isso é uma fábrica de produzir marginal”, declarou na época.
Cabral usou como argumento teses do livro “Freakonomics”, dos norte-americanos Steven Levitt e Stephen J. Dubner, que estabelece relação entre a legalização do aborto e a redução da violência nos EUA.
“O Brasil está dando certo, é aprofundar a democracia, vamos aprofundar a liberdade de imprensa, aprofundar a vida como ela é, discutir os temas que têm que ser discutidos. O aborto, por exemplo, foi muito mal abordado na campanha eleitoral. Será que está correto um milhão de mulheres todo ano fazerem o aborto, talvez mais, em que situação, de que maneira? Não vamos enfrentar, então está bom. Então o policial na esquina leva a graninha dele, o médico lá topa fazer o aborto, a gente engravida uma moça - eu não porque já fiz vasectomia e sou bem casado - mas engravidou… Quem é que aqui não teve uma namoradinha que teve que abortar?”, questionou o governador.
Cabral deu as declarações durante discurso em um seminário organizado pela revista “Exame”, em São Paulo, sobre oportunidades de negócios no Rio de Janeiro para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, e em uma entrevista logo após o evento.
Na entrevista, Cabral foi questionado sobre a frase. Disse que estava falando de homens que tiveram namoradas que engravidaram e foram abortar em clínicas clandestinas. “Isto é a vida como ela é. Só que o sujeito de classe alta, ele tem uma clínica clandestina de aborto, mas em melhores situações”, afirmou.
O governador do Rio de Janeiro defendeu discussões sobre mudanças na legislação.”Vamos encarar a vida como ela é. Acho que está faltando ao Brasil, neste momento, sem dispensar todo o acúmulo que tivemos nesses anos, aprofundar a democracia, os problemas, a legislação”, declarou.
Cabral disse que a dicussão sobre o tema deve ser ampliada com a sociedade. “Vamos discutir com a classe médica e as mulheres. Mas tem que ser ampliado [o debate]. Do jeito que está está errado, está falso, está mentiroso, hipócrita. É uma vergonha para o Brasil.”
Ele comparou as restrições da legislação brasileira sobre o aborto com a de países onde a religião tem uma influência maior na esfera política. “Vamos pegar países onde a religião tem um peso significativo: Espanha, Portugal, Itália, França, Estados Unidos, Grã Bretanha. Será que esses países gostam menos da vida do que nós? Será que o povo inglês, francês, italiano, povo português, gosta menos da vida do que o povo brasileiro? Esse é o ponto”, disse.
Segundo ele, entre 200 mil e 300 mil mulheres são atendidas anualmente em hospitais para reparar danos causados por abortos malfeitos.
“Ninguém é a favor do aborto, você é a favor do direito da mulher a recorrer a um serviço público de saúde para a interrupção de uma gravidez. Imagino que não tem nenhuma mulher no mundo a favor e nenhum homem. Mas uma coisa é uma mulher, por necessidade física, psicológica, orgânica, psiquiátrica, desejar interromper uma gravidez. Acho que o poder público tem que estar preparado para atender essa mulher. Isso é uma hipocrisia [não pemitir o atendimento]“, opinou.
“Fábrica de marginal”
Em 2007, em entrevista exclusiva ao G1 , Cabral havia defendido o aborto como forma de combater a violência no Rio de Janeiro. “Tem tudo a ver com violência. Você pega o número de filhos por mãe na Lagoa Rodrigo de Freitas, Tijuca, Méier e Copacabana, é padrão sueco. Agora, pega na Rocinha. É padrão Zâmbia, Gabão. Isso é uma fábrica de produzir marginal”, declarou na época.
Cabral usou como argumento teses do livro “Freakonomics”, dos norte-americanos Steven Levitt e Stephen J. Dubner, que estabelece relação entre a legalização do aborto e a redução da violência nos EUA.
Fonte: http://www.r7.com/
COMENTÁRIO: Engraçado que todos os que são a favor do aborto estão vivos, fato que inclui o senhor Cabral e um bocado de gente do PT.
Mas eu não tenho muito o que me espantar com a fala do governador do RJ, cuja capital se parece cada vez mais com uma Babilônia tropical que caminha para a queda. Se uns certos privilegiados da zona sul preferem continuar a cheirar e dar "um tapa", é claro que as drogas continuarão a ser um problema grave por lá. Disso pouco se fala. E agora o Sérgio Cabral pôe a culpa da alta criminalidade no maior número de filhos dos cariocas humilhados pela vida. Cabral faz questão de ignorar que a baixa natalidade dos bairros chiques cariocas é uma questão do melhor nível educacional das mulheres que por lá habitam. E os ditos bairros que ele citou como dotados de um "padrão sueco" são importantes redutos de consumidores de entorpecentes. Pois é.
Francamente, acho que esterilizar os traficantes daria melhores resultados, já que esses são péssimos exemplos para os próprios filhos. E EU NUNCA PEDI PARA UMA NAMORADINHA ABORTAR !!!
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
PERUÍBE COM CHUVA E FRIO EM DEZEMBRO
MSN AJUDA A FRUSTRAR ASSALTO EM PERUÍBE
Uma conversa entre parentes pelo MSN, um programa de troca de mensagens instantâneas via internet, evitou um assalto em Peruíbe, no litoral de São Paulo, no último final de semana.
Um menino de 10 anos, morador de Águas de Lindóia, a 160 km da capital paulista, conversava com o tio de Peruíbe, a 300 km de distância, quando viu dois homens invadirem a casa dele e amarraram o parente e a avó. Após assistir à cena, correu para chamar o pai.
Um menino de 10 anos, morador de Águas de Lindóia, a 160 km da capital paulista, conversava com o tio de Peruíbe, a 300 km de distância, quando viu dois homens invadirem a casa dele e amarraram o parente e a avó. Após assistir à cena, correu para chamar o pai.
“Meu filho começou a gritar dizendo que dois homens entraram na casa e estavam batendo no meu cunhado. Quando cheguei ao computador, vi ele e minha sogra apanhando e sendo amarrados”, conta Luís Fabiano Soares de Andrade, pai do garoto.
Andrade ligou para sua irmã em Peruíbe e pediu a ela que não voltasse para casa para não encontrar os criminosos, explicando que era preciso chamar a polícia. Os policiais chegaram a tempo de evitar o roubo.
Ao ser abordado, um dos assaltantes reagiu e trocou tiros com a PM. Ele foi atingido e morreu no local. O outro criminoso foi preso.
O dono da casa e a mãe dele foram encontrados amarrados em um dos quartos. “Se não fosse a internet, não poderíamos evitar o assalto”, diz Andrade.
Andrade ligou para sua irmã em Peruíbe e pediu a ela que não voltasse para casa para não encontrar os criminosos, explicando que era preciso chamar a polícia. Os policiais chegaram a tempo de evitar o roubo.
Ao ser abordado, um dos assaltantes reagiu e trocou tiros com a PM. Ele foi atingido e morreu no local. O outro criminoso foi preso.
O dono da casa e a mãe dele foram encontrados amarrados em um dos quartos. “Se não fosse a internet, não poderíamos evitar o assalto”, diz Andrade.
Comentário: o criminoso que morreu era de Mongaguá. Isso não é incomum, o vagabundo ir roubar em outro município. Nesta temporada teremos muitos visitantes desse tipo.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
A MENINA QUE CHOROU EM PIRAQUARA / DEZEMBRO DE 2010
A menina da foto era moradora de uma área de manancial invadida no município de Piraquara, região metropolitana de Curitiba. Eu digo era, pois no último dia 2 de dezembro ela, sua família e centenas de pessoas foram despejadas do local por determinação da justiça.
Tal notícia serve para demonstrar o quanto este continua a ser um país de graves carências, mesmo em regiões propagandeadas como prósperas, onde o choro de uma criança sintetiza um drama mais do que banal.
Esse acontecimento destoa da mídia, a qual vende Curitiba como uma METRÓPOLE IDEAL. Não é bem assim, e sou testemunha de que não faltam favelas por lá. Nesse caso, Piraquara é uma cidade vizinha que serve de dormitório para trabalhadores que ganham o pão lá na capital paranaense. A invasão estava em um local de preservação permanente, responsável por cerca de 70% da água potável de Curitiba.
Tal notícia serve para demonstrar o quanto este continua a ser um país de graves carências, mesmo em regiões propagandeadas como prósperas, onde o choro de uma criança sintetiza um drama mais do que banal.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
INFELIZMENTE TEMOS UMA NOVA TEMPORADA DE VERÃO EM PERUÍBE
A temporada de verão já começou, e com ela vemos o famigerado "agito", que me faz novamente pensar se a mudança para algum município valeriberense seria uma boa alternativa para mim. O fato é que muitos peruibenses por aí destestam uma cidade lotada de turistas tanto quanto eu, só que não assumem abertamente essa posição.
Nem todos os moradores concordam com a permissividade tolerada em nome da grana dos visitantes. Retardados tocando FUNK até altas horas da noite em festas suspeitas, pouco se importando se os vizinhos têm o direito ao descanso, serão comuns e pouco ou nada se fará contra, já que esses visitantes gastam um bocado no comércio e é isso o que importa. Sossego é coisa para velho chato e a diversão - mesmo a de um baixo nível - merece ser priorizada.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
DIREITO DE RESPOSTA / DEZEMBRO DE 2010
O Advogado Rodrigo Corrêa da Costa Oliveira, OAB/MT 10.673, após conhecer as notícias a seu respeito no presente site, conquistou, na justiça, o direito de explicar os fatos.
Diferente do que, injustamente, disse o autor, o cidadão Rodrigo Corrêa da Costa Oliveira é advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso, desde 2006, com o número 10.673.
Ademais, o nome de referido profissional não consta no Cadastro Nacional de Advogados pelo simples fato da OAB do Mato Grosso não cadastrar todos os Advogados automaticamente, sendo necessário um procedimento demorado.
Portanto, fica aqui explicado que os fatos antes aqui colocados são inverídicos, ou seja, Rodrigo Corrêa da Costa Oliveira é sim advogado inscrito na OAB do Mato Grosso, podendo exercer legitimamente a profissão.
Diferente do que, injustamente, disse o autor, o cidadão Rodrigo Corrêa da Costa Oliveira é advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso, desde 2006, com o número 10.673.
Ademais, o nome de referido profissional não consta no Cadastro Nacional de Advogados pelo simples fato da OAB do Mato Grosso não cadastrar todos os Advogados automaticamente, sendo necessário um procedimento demorado.
Portanto, fica aqui explicado que os fatos antes aqui colocados são inverídicos, ou seja, Rodrigo Corrêa da Costa Oliveira é sim advogado inscrito na OAB do Mato Grosso, podendo exercer legitimamente a profissão.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
VI FESTA CAIÇARA EM PERUÍBE ESNOBADA PELA MÍDIA
Não pude visitar a VI FESTA CAIÇARA, mas parentes meus foram lá e afirmaram que foi um sucesso, apesar da falta de divulgação e das condições difíceis em que foi realizada. O espaço era insuficiente para tanta gente, tal como em 2009. E a mídia não demonstrou estar interessada, o que me espanta.
Basta dizer que até a prefeita Milena ESTEVE LÁ, ao contrário do ano passado. Mas isso é algo que NEM NO BLOG DELA FOI CITADO, e duvido que algum jornal trate disso, inclusive com fotos, a não ser que seja para me desmentir. Tamanho desprezo para um evento tão importante para esta cidade não se justifica.
Deve ser aquele raciocínio tosco de que a CULTURA CAIÇARA NÃO ATRAI TURISTAS. Portanto não merece atenção. Elogio a escola municipal Barão de Mauá em prosseguir com esse trabalho muito benéfico para os caiçaras, já que divulga a sua cultura.
Recomendado: http://peruibenastrevas.blogspot.com/2009/11/v-festa-caicara-em-peruibe-dificil.html
Ah, sim. Se eu conseguir alguma foto da festa ( não pude ir lá ) a colocarei no texto depois.
O RIO DE JANEIRO E O VELHO OESTE
Como o Rio lida com assassinos. Como o Velho Oeste lidava com eles.
Julio Severo
Apesar do título, a cidade do Rio de Janeiro nada tem a ver com o Velho Oeste americano. Não que não houvesse violência no Velho Oeste. Havia, mas não tanto quanto se vê no Rio em pleno século XXI.
A injustiça que abunda no Rio não abundava no Velho Oeste. Tal qual no Rio, todos os criminosos do Velho Oeste portavam armas para seus crimes. Mas, muito diferente do Rio, no Velho Oeste TODOS portavam armas, de modo que para atacar o inocente, o criminoso precisava ser bastante astuto para não acabar liquidado.
Os criminosos do Rio atacam suas vítimas na confiança de que o Estado tenha feito seu trabalho sujo de desarmar a população, garantindo assim total insegurança para as vítimas e total segurança para os assassinos.
No Rio moderno, o assassino escapa muitas vezes impune. Para o criminoso do Velho Oeste, o Rio seria um lugar verdadeiramente maravilhoso, pois a impunidade que reina no Rio não reinava no Velho Oeste. O assassino americano era rapidamente julgado e enforcado. Quando fugia, era perseguido pelo xerife e cidadãos prontos para garantir que o assassino pagasse com sua vida a vida que ele tirou. Quando o criminoso fugia para lugar desconhecido, sua cabeça era colocada a prêmio, que significava que qualquer pessoa que o achasse ou matasse receberia um prêmio em dinheiro.
A ética de defesa pessoal para o cidadão e pena capital para os assassinos era no Velho Oeste sustentada nos princípios da Bíblia. A ética protestante (ou evangélica) governava majoritariamente a sociedade americana no século XIX. Os inocentes tinham a Bíblia numa mão e o revólver na outra.
No Rio, embora o número de evangélicos e cristãos seja enorme, não existe ética que influencie as leis a dar aos cidadãos o direito de se defender nem tire do criminoso sua existência de atividades assassinas. No Brasil em geral e no Rio em particular, na mão os inocentes só podem ter a Bíblia, ficando nas mãos de todos os assassinos os revólveres, fuzis, metralhadoras, etc.
No Velho Oeste, os criminosos eram enfrentados a bala pelos próprios cidadãos, que tinham seus rifles prontos para fazer feroz resistência ao crime.
No Rio, os cidadãos se escondem das balas quando conseguem. Quando não conseguem, são atingidos, até mesmo por balas perdidas.
No Velho Oeste, bastava apenas um assassinato para o criminoso — fosse adulto ou adolescente — ganhar forca. Não havia ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) nem defensores dos direitos dos bandidos.
No Rio, os criminosos disputam quem mata mais, e assassinos adolescentes nunca ganham cadeia, tendo garantidos seus direitos pelo ECA de matarem quantos cidadãos quiserem. Aos 18 anos, o ECA lhes garante soltura da instituição de reabilitação, com ficha totalmente limpa, como se eles nunca tivessem matado uma mosca em toda a vida. É de estranhar então que no Rio haja muitos defensores dos direitos dos bandidos, fartamente pagos com dinheiro de impostos?
No Velho Oeste, o bandido tinha de pensar duas vezes antes de atacar um inocente, para não acabar ele próprio com uma bala no meio da testa.
No Rio, o bandido não precisa pensar, pois só suas vítimas acabam com uma bala no meio da testa.
No Velho Oeste, a forca era o destino certo do assassino.
No Rio, a morte é o destino das vítimas dos assassinos, que podem optar por forca, torturas e quaisquer outros sadismos que desejem aplicar às vítimas.
Entre o Velho Oeste e o Rio, eu preferiria o Velho Oeste. Lá pelo menos eu poderia me defender.
E tenho certeza de que ninguém do Velho Oeste escolheria o Rio, uma cidade verdadeiramente maravilhosa para todos os tipos de crimes.
O americano do Velho Oeste no Rio perderia automaticamente sua arma e seu direito de se defender e defender sua família, ficando completamente exposto aos criminosos muito bem armados. Se num caso de agressão criminosa contra sua vida ele por “infelicidade” conseguisse tirar do criminoso sua arma e o executasse, ele seria automaticamente condenado pelos grupos de direitos humanos, sempre prontos a castigar qualquer ação dos cidadãos que conseguem despachar um criminoso.
Há também as redes de televisão, que denunciam qualquer atitude indelicada contra os criminosos, garantindo assim a segurança e os “direitos humanos” deles.
No Velho Oeste, havia igualdade. O bandido andava armado e atirava. Mas todos os cidadãos também andavam armados. Eram criminosos armados contra cidadãos armados.
No Rio, a desigualdade é total. Para imensa alegria dos bandidos, só eles andam armados. São criminosos fortemente armados contra uma população fortemente desarmada, onde o assassino se sente como raposa a solta no galinheiro. Esse galinheiro se chama Rio. Esse galinheiro também se chama Brasil.
Enquanto os assassinos do Rio torturam e matam inocentes, a vítima que consegue retribuir dez por cento ao criminoso é condenada como violadora de direitos humanos. O Rio assim virou um inferno.
Se o Velho Oeste fosse como o Rio, seria um inferno para os inocentes, e um lugar maravilhoso para os assassinos.
Contudo, o Velho Oeste não era como o Rio, de modo que os caubóis diriam: Ainda bem que não estamos no Rio!
Por amor à justiça e aos inocentes, eu diria: Que pena que o Rio não é como o Velho Oeste!
Fonte: http://juliosevero.blogspot.com/
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