quarta-feira, 8 de junho de 2011

PERUÍBE: DEVEMOS ESPERAR POR TEMPOS MAIS DIFÍCEIS






Devemos esperar por tempos MAIS DIFÍCEIS? Enlouqueceu, blogueiro? Tem como ficar pior do que atualmente? Mas é claro que pode piorar. Basta analisarmos os fatos.

A questão PORTO BRASIL foi uma oportunidade perdida, do tipo que a história não nos dará novamente. Ah, mas tem o pré-sal. Alguém aí é capaz de dizer quando esse MANÁ NEGRO começará a dinamizar o nosso litoral? Por favor, não quero saber do escritório da PETROBRÁS em Santos e o aumento do número dos seus funcionários. Até agora, de resultados não se tem quase nada. Isso mesmo, quase nada. A exploração desse recurso mineral por aqui exigirá a redução dos custos de uma tecnologia nova e bem cara. Em 1961 - estou fazendo uma comparação - os EUA ainda estavam sem condições de enviar uma missão espacial tripulada para a Lua. Tiveram que gastar montanhas de dinheiro e quase uma década de trabalho para alcançar esse objetivo. Para o Brasil o desafio é igualmente gigantesco e cujo os resultados serão bem demorados.

"Ah, mas lá no litoral do Espírito Santo já estão explorando o pré-sal. Então, aqui não vai demorar tanto". Pois é. Lá já exploram, pois a camada de sal é apenas 200 metros, contra os mais de dois Kms da chamada Bacia de Santos, que também abrange Peruíbe. Pois então, que ninguém duvide: vai demorar, já que os custos são bem maiores.

Resta ao litoral paulista ir se beneficiando, com a realização de projetos que atendam as necessidades da futura atividade petrolífera, como aeroportos (Itanhaém já tem um), estaleiros (Bertioga quer um) e áreas para indústrias (Praia Grande está olho nisso), que gerarão muitos empregos se pensarmos apenas na construção civil. E onde entra Peruíbe em tudo isso? Será que eu esqueci da nossa cidade?

Acho que não esqueceria, se Taninguá tivesse garantida a condição de ser a nossa ÚLTIMA FRONTEIRA. Se falou até de um estaleiro lá para construção de petroleiros. Mas isso já é passado. Claro que vai piorar para nós, já que os investimentos que recebermos serão menores do que os nossos privilegiados vizinhos da baixada receberão. Em que outro ponto do nosso território poderíamos ter um estaleiro? Está simples de entender, né?

Concluindo: uma possível derrota eleitoral do governo municipal em 2012 melhorará bem pouco Peruíbe, pois não acabará com essa dificuldade intransponível de se atrair os recursos que resolveriam a nossa maior urgência, o desemprego, o qual nas atuais condições só diminuirá com a migração de grande parte dos peruibenses mais desesperados.

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