Iguape ao amanhecer, Festa do bom Jesus do Iguape em 2017 (arquivo pessoal)
Como já se sabe, no dia 31 de janeiro ocorrerá na câmara dos vereadores, a segunda votação da emenda à lei orgânica para impedir empresas poluentes na cidade. Acho que ela vai ser aprovada, e com isso ocorrendo, acontecerá o que já avisei: a vale-ribeiralização como o único caminho para o progresso desta cidade. Ou isso, ou o atraso.
Sim, o atraso, pois Peruíbe romperá com a dinâmica econômica da baixada santista, que atualmente pende para uma industrialização / pré-sal /gás natural, fazendo que se afaste da já enfraquecida influência santista, e a obrigando a integrar-se aos municípios vale-ribeirenses mais próximos. Essa integração será necessária para evitar que Peruba City não caia no seguinte círculo vicioso: menos emprego, migração, menos população, redução da população economicamente ativa, menos gente para trabalhar, menos consumo (retração no comércio), menos investimentos de fora (sem novas filiais de grandes redes varejistas), queda na qualidade dos serviços públicos (por causa da inevitável queda na arrecadação de impostos), menos atividade econômica e novamente menos empregos para os peruibenses.
O próximo dia 31 de janeiro provavelmente será o dia em que, a despeito de quem acha que não conheço a dinâmica sócio-econômica peruibense, esta cidade começará uma ruptura com a RMBS (região metropolitana da baixada santista), caminhando para se tornar um município do Vale do Ribeira. "Ah, mas Peruíbe não faz parte da bacia hidrográfica do rio ribeira de iguape", dizem os que não entendem a importância dos blocos econômicos serem bem integrados, sem favorecimentos ou desfavorecimentos (e a baixada santista é, de certa forma, um bloco econômico), o que obrigará esta cidade a fazer escolhas inusitadas, que este blogueiro previu, simples assim.
Ainda não entendeu? Por favor, visite o link abaixo.
POSTAGEM RECOMENDADA: "DESGLOBALIZAÇÃO" PERUIBENSE PARTE 2: O SENTIDO DA HISTÓRIA E AS INEVITÁVEIS DISCORDÂNCIAS
MARCADORES: BAIXADA SANTISTA, VALE DO RIBEIRA, ECOLOGIA, USINA NÃO EM PERUÍBE, CÂMARA DOS VEREADORES, VOTAÇÃO, 31 DE JANEIRO DE 2018
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